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Tubulaesindustriaissenairj 120117073859 Phpapp02
Tubulaesindustriaissenairj 120117073859 Phpapp02
CIRJ
SESI
SENAI
IEL
TUBULAÇÕES
INDUSTRIAIS
CONTROLE DIMENSIONAL
Caldeiraria e tubulação
versão preliminar
SENAI-RJ • Metrologia
TUBULAÇÕES
INDUSTRIAIS
CONTROLE DIMENSIONAL
Caldeiraria e tubulação
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
TUBULAÇÕES
INDUSTRIAIS
CONTROLE DIMENSIONAL
Caldeiraria e tubulação
SENAI-RJ
2004
Tubulações Industriais
2004
Ficha Técnica
Edição revista do material Desenho para Curso Técnico de Instrumentação, publicado pelo
SENAI-DN, 1988.
Tubos............................................................................................................................. 19
Válvula .......................................................................................................................... 66
Praticando .................................................................................................................... 79
Isométricos.................................................................................................................. 83
Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momento
em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país: o SENAI. Há
mais de sessenta anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o desenvolvimento
tecnológico da indústria brasileira e da formação profissional de jovens e adultos.
Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar com uma
visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdo
técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade,
capacidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças no
processo do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes,
assim como para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os
resultados.
Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de você a
atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a necessidade de uma formação
consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-aprendizagem.
Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação se
organizem de forma flexível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a criar uma estrutura
educacional, com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma
formação flexível e modularizada.
Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua
educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-estrutura necessária ao seu
desenvolvimento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação dessa
escola do SENAI para orientá-lo em seu trajeto.
Seja bem-vindo!
Diretora de Educação
Tubulações Industriais – Apresentação
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante. Mesmo
as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo desafios
renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de encontrar novas
e rápidas respostas.
Nesse cenário, impõe-se a educação continuada, exigindo que os profissionais busquem atualização
constante durante toda a sua vida - e os docentes e alunos do SENAI/-RJ incluem-se nessas novas
demandas sociais.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional, as
condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo o
trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas
possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
A partir dessa perspectiva é que também elaboramos mais este material didático do conjunto
especialmente destinado a você, aluno do Curso de Controle Dimensional. Assim como os demais, ele
tem o objetivo primordial de apoiar seus estudos e favorecer a sua participação nas aulas.
O estudo dos conteúdos tratados no primeiro bloco do material e a realização dos exercícios propostos
vão capacitar você para classificar e interpretar corretamente tubos, acessórios e válvulas. E os
assuntos abordados no segundo bloco irão prepará-lo para elaborar esboços de planta baixa e fazer
desenhos isométricos de tubulações.
Esperamos, desse modo, que o material contribua efetivamente para o enriquecimento de sua formação
profissional, tornando-o mais capacitado para enfrentar o seu dia-a-dia de trabalho com desembaraço e
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Tubulações Industriais – Uma Palavra Inicial
Meio ambiente...
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre
retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de volta ao ambiente
natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se o equilíbrio
dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são renováveis
ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior à capacidade
da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para diminuir os
impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam se preocupar
com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da população que
vive ao redor delas.
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha básica
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Tubulações Industriais – Uma Palavra Inicial
de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de processos
de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos de utilidade
limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumir e dispensar bens
dessa forma, obviamente, não é sustentável.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) são absorvidos
e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem aproveitamento
para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio ambiente pode
absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra possui uma
capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos também é
restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que considerem
a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isso quer dizer que se devem adotar
práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de matérias-primas
e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de recursos
é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade de
conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição, como também buscar novas formas
de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas.
Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o público,
as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais desejáveis e trabalhar
com elas.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de pessoas
bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições que melhorem a
capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos
à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os
empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando a todos.
A redução do número de acidentes só será possível à medida que cada um - trabalhador, patrão e governo
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Tubulações Industriais – Uma Palavra Inicial
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto, é
necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente,
sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas
que possam levar à melhoria de condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas e
indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo ações que
contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas isso ainda não é suficiente...
faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e deve ser usado em tal
direção. Assim, iniciamos este material conversando com você sobre meio ambiente, saúde e segurança
no trabalho, lembrando que, no seu exercício profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa
com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, saúde e segurança no trabalho - o
que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é responsável.
Vamos fazer a nossa parte?
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Tubos, acessórios e
válvulas
Nesta Seção...
Tubos
Acessórios de tubulações
Válvula
Praticando
1
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Tubulação
É o nome dado ao conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que participam de um
processo em uma área ou unidade, constituindo uma de suas partes mais importantes. Eles compõem,
juntamente com os equipamentos como torres, permutadores, tanques e bombas, um complexo
necessário ao funcionamento de uma unidade de processo.
Este é, pois, o assunto de que trataremos neste primeiro bloco de estudos. Lembramos que, devido
à grande variedade dos acessórios, aqui apresentaremos apenas aqueles necessários para você ter
uma visão geral desses elementos, tanto de modo isolado como em conjunto com o restante dos
equipamentos.
Tubos
Os tubos são elementos vazados, normalmente de forma cilíndrica e seção constante, utilizados no
transporte de fluidos, os quais podem ser líquidos, gasosos ou mistos.
Observe.
Fig. 1
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Para auxiliar o deslocamento dos fluidos entre os equipamentos (vasos, torres, permutadores etc.) e
para os tanques de armazenamento, ao final do processo, são utilizadas máquinas como bombas e
compressores.
Entidades normalizadoras
Os métodos e o processo de fabricação de tubos, assim como os materiais empregados, as dimensões
a serem observadas e as possíveis aplicações estão normalizados por entidades como as seguintes:
Os tubos mais usados são os de materiais ferrosos como o aço-carbono, o aço-liga e o aço inoxidável.
Os tubos de ferro fundido são restritos às instalações de utilidade como de água, de esgoto etc.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
O aço-carbono é uma liga de ferro de carbono. A percentagem de carbono, que pode variar de 0,15
a 0,5%, determina o grau de dureza do aço. Quanto maior a percentagem de carbono na liga, maior
será a dureza e também maior a dificuldade de soldagem do aço. E a soldagem é um dos processos de
maior utilização na união de tubos a acessórios.
Mas o aço-carbono também apresenta algumas restrições. Em temperaturas abaixo de -30°C, ele
se torna quebradiço. E, acima de 500°C, está sujeito a deformações lentas. Outras desvantagens são
a baixa resistência a fluidos e à corrosão, quando exposto a ambiente úmido. Quando é necessária a
utilização de tubulações nessas situações, o projeto estabelece a utilização de aços-ligas ou inoxidáveis.
- alumínio;
- chumbo;
- borracha.
O cobre e suas ligas trabalham numa faixa de temperatura de 180°C até 200°C, sendo materiais de
ótima resistência à oxidação e a inúmeros fluidos corrosivos. Os tubos fabricados com esses materiais
são empregados na indústria em feixes tubulares, serpentinas para refrigeração e serpentinas para
aquecimento a vapor de baixa pressão.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
instrumento
tubulação de processo
Fig. 2
No caso do alumínio, os tubos produzidos com esse material são empregados para troca de calor e
os tubos de chumbo são utilizados em tubulações de esgoto sem pressão.
Já os tubos de plástico têm utilização em casos de baixa temperatura e pressão, uma vez que
apresentam a vantagem de serem de baixo peso, baixo custo e de grande resistência a muitos produtos
corrosivos, quando comparados a materiais metálicos. Dizemos que, em geral, os plásticos substituem
os metais onde eles são fortemente atacados.
Os ácidos diluídos, por exemplo, não atacam os plásticos, mas afetam fortemente os metais. Já os
álcalis concentrados, no entanto, atacam os plásticos mas não afetam muitos os metais. No caso dos
componentes de produtos do petróleo, por exemplo, eles podem ser conduzidos por tubos metálicos,
mas nem todos por tubos plásticos.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Os processos industriais de fabricação dos tubos sem costura são em número de quatro: fundição,
forjamento, extrusão e laminação, que descreveremos a seguir. Por meio desses processos, os
tubos tomam-se de qualidade superior e próprios para juntarem pressões elevadas.
• Fundição
• Forjamento
É um processo de pouca aplicação, em que um lingote de aço aquecido ao rubro é martelado contra
um mandril central, até que a forma e a espessura desejada sejam obtidas. Durante a martelagem, o
lingote vai aumentando o comprimento.
• Extrusão
O material em estado pastoso é pressionado por êmbolo através de um furo de uma matriz e por
fora do mandril. Ao sair, ele já tem a forma de tubo. Após essa operação o tubo, ainda curto, passa por
laminadores que vão dando as formas e dimensões definitivas. Por extrusão fabricam-se tubos de
pequenos diâmetros, como os de alumínio, cobre, chumbo e plástico.
• Laminação
É o processo de fabricação mais importante dos tubos sem costura, que consiste em passar um
lingote de aço aquecido a 1200°C num laminador. O lingote, ao passar entre os rolos do laminador, é
prensado fortemente, ao mesmo tempo que um mandril abre um furo, transformando-o em tubo.
Por meio da soldagem os tubos podem ser fabricados de dois modos distintos:
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Dentre os processos de fabricação dos tubos soldados, a soldagem a arco elétrico é a mais
utilizada. Por esse processo, o calor para produzir a fusão do metal de base (tubo) é gerado por arco
elétrico produzido entre dois eletrodos, ou entre um eletrodo e a peça que está sendo soldada.
Vamos entender o que significa cada elemento que aparece na especificação de uma norma,
analisando esses dois exemplos:
Os elementos que aparecem nessas duas especificações e seus respectivos significados são os
seguintes:
• ASTM
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• A ou B
Essas são as letras que aparecem nos exemplos, logo depois das iniciais da entidade, e que indicam
o tipo de material. São quatro letras possíveis, sendo cada uma para um material diferente, como
especificado a seguir:
A → indica material aço (aço-carbono baixo ou alto, aço-liga, aço forjado, inox ou outros);
• 161 ou 247
Esses são os números que, nos exemplos dados, vêm logo depois da letra que indica o tipo de
material. Os números sinalizam as características de construção (por exemplo: se é com costura ou
sem costura), as faixas de temperaturas de trabalho e ainda, em alguns casos, a indicação específica
para determinada espécie de trabalho (por exemplo: para caldeiras, para produtos petrolíferos etc.).
Nos exemplos dados, os números significam o seguinte:
161 → significa tubos de aço-carbono e molibdênio sem costura para emprego em refinarias, nas
instalações do cracking;
• gr. A ou gr. B
Essa anotação que aparece em seguida ao número caracteriza pequenas variações nas aplicações
para um mesmo material.
Dimensões de tubos
De acordo com a Normas ANSI B.36.10, todo tubo de aço, qualquer que seja seu processo de
fabricação, é designado por um número denominado diâmetro nominal. Esse diâmetro nominal não
tem dimensões físicas assinaladas no tubo, sendo usado somente como indicação.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
de
di
e
Fig. 3
onde:
di → diâmetro interno
de → diâmetro externo
e → espessura da parede
Na especificação dos tubos, é muito importante que a sua espessura seja indicada porque essa
indicação, aliada ao tipo de material empregado na fabricação, permite que o profissional calcule a
dimensão adequada para resistir às cargas mecânicas previstas em projeto.
A espessura dos tubos, segundo a Norma ANSI B.36.10, é estabelecida em séries denominadas
schedule, que é abreviado por SCH. A série de schedules é apresentada pelos seguintes números:
SCH - 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160.
Para um mesmo diâmetro nominal existem várias schedules diferentes. No exemplo ilustrado nessa
figura, em que o diâmetro (Ø) nominal é de 10" (dez polegadas), observamos que quanto maior o
número do SCH, maior é a espessura do tubo.
de=273
Fig. 4
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Tabela 1
• Extremidade lisa
Fig. 5
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Extremidade biselada
Fig. 6
• Extremidade rosqueada
É muito usada em tubos galvanizados de ferro forjado e de aço. É limitada até o diâmetro nominal
de 4", nos schedules 80 a 160. As roscas utilizadas são normalmente cônicas NPT (National Pipe
Thead) ou roscas de gás BS (Whitworh). Esses tipos de extremidades não são recomendadas para
temperaturas elevadas.
Fig. 7
É restrita a condutos de água, esgoto e alguns produtos corrosivos, sendo raramente utilizada em
processo.
Fig. 8
A escolha de uma dessas extremidades é feita de acordo com o tipo de ligação estabelecida no
projeto e é determinada em função das dimensões dos tubos, da pressão de trabalho, da temperatura
etc. Maiores detalhes sobre os tipos de uniões citados aqui você encontrará no item relativo aos
acessórios.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
No caso das tubulações, elas são identificadas por siglas que englobam:
- a abreviatura do tipo de fluido que circula na linha (água, vapor, gás etc.);
- o número da linha;
tipo de fluido
especificação do material
Vamos agora comentar sobre cada um desses elementos que compõem a identificação da tubulação
no projeto.
• Diâmetro nominal
• Tipo de fluido
A letra indicativa dos fluidos é estabelecida pela empresa executora dos projetos. Essa letra pode
vir sozinha ou acompanhada de outra, para melhor definição do tipo de fluido.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Dentre as várias letras utilizadas e os fluidos que elas indicam, destacamos alguns exemplos:
C - combustível
G - gases
V - vapor
O - óleo
SW - água salgada
H - ácido
N - cáustico
W - água
Ai - ar de instrumentos
HW - água quente
• Número da linha
Nesse número, o primeiro ou os primeiros algarismos indicam a área em que a tubulação se encontra.
E os últimos indicam o número de ordem da linha. Por exemplo: o número 243 indica área 2 e tubulações
no 043.
• Especificação do material
Essa especificação é feita de acordo com as normas, sendo apresentada no projeto executado
exclusivamente para cada classe de serviço e para cada projeto ou instalação. A letra especifica o
material, como vimos no exemplo anterior.
Finalmente vale lembrar que, assim como ocorre com as tubulações, os equipamentos também são
indicados por siglas, como podemos ver nesses exemplos:
B – 304 T – 401
↓ ↓
Bomba Torre
P - 405 V - 302
↓ ↓
Permutador Vaso
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Observe, nas figuras que seguem, a vista frontal e a vista de perfil, respectivamente, da representação
de um tubo de processo.
sinal de interrupção
Fig. 9
Nesse caso, a representação é feita com linha dupla, num pequeno trecho somente, como vemos
na figura 10. Veja os sinais que aparecem nas extremidades das linhas e que indicam a interrupção no
desenho.
Fig. 10
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Sinal pneumático
• Sinal hidráulico
• Linha de vapor
É importante lembrar que, no desenho, a espessura das linhas dos tubos para instrumentação deve
ser mais fina do que a utilizada para os tubos de processo.
Na parte inferior do tubo é anotada a altura ou elevação (EL.) em que está localizado o tubo em relação
ao grade da planta. Essa altura pode ser expressa em unidades do sistema métrico ou do sistema inglês.
A figura 11 mostra as anotações de identificação que são feitas nas linhas do desenho. Observe com
atenção.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
2” O 415 – A
EL 104.000
4” O 401 – BV
EL 104.000
EL 10.000
Fig. 11
Agora analise alguns exemplos de anotações que são feitas para identificação da tubulação em
planta, isométrico e fluxograma.
• Representação em planta
4” – A – 302 – B
EL 102.000
3” – A – 302 – A
EL 101.000
B32
Fig. 12
• Representação em isométrico
–B
302
– 00 A
” –A 02.0 02
–
4 1 3
EL A
–
.00
0
” – 101
3 EL
2
B3
Fig. 13
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Representação em fluxograma
3” O 304 - B
3” O 305 - B
4” O 302 - B
4” O 303 - B
2” 302 - B
B - 31 - B
B - 31 - A
4”- V301 - BV
4” - F301 - A
Fig. 14
Acessórios de tubulações
Acessórios de tubulações são peças utilizadas nas tubulações de modo a permitir mudanças de
direção, de nível, derivações, redução ou ampliação do diâmetro da tubulação.
Os materiais das conexões são os mesmos utilizados na fabricação dos tubos. E as normas que
regulam a fabricação desses acessórios são as seguintes:
- para especificação de materiais → Norma ASTM P.B 15, PB 15, PB.PB 157
- para símbolos gráficos para desenho de tubulação → Norma N-59 rev.C - set.99
Tipos de conexões
As conexões das tubulações são de diferentes tipos, com diferentes finalidades, como podemos ver
a seguir.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Curvas e joelhos
• Tês, cruzetas e Y
• Reduções
• Flanges
• Válvulas
Todos esses acessórios são fabricados de acordo com o tipo de ligação empregada, ou seja, com o
procedimento adotado para unir tubos entre si, ou tubos com algum acessório ou algum equipamento.
- rosqueada;
- flangeada;
- ponta e bolsa;
- compressão.
Vamos analisar, com mais detalhes, cada uma das conexões aqui apresentadas.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Curvas e joelhos
As finalidades das conexões do tipo curva e joelho, como já vimos anteriormente, é propiciar
mudanças de direção da linha. Esses acessórios podem ser dos seguintes tipos:
- joelhos;
- curva em gomos.
Fig. 15
- rosqueadas;
- flangeadas.
As curvas e joelhos rosqueados, que vemos nas figuras a seguir, são utilizados para instalações de
água e ar condensado de baixa pressão até 4".
rosca
joelho
tubos
Fig. 16
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
- ferro fundido, latão ou aço-carbono forjado, como determina a Norma ASTM A.105 a 181, nas
classes de pressão de 125, 150, 300, 2000, 3000 e 6000, com variações de diâmetro de 1/4 a 4".
As dimensões das roscas das curvas e joelhos são normatizados pela Norma API B.2.1 e Norma
API 6A.
Nos desenhos de tubulação, a representação gráfica das curvas e joelhos rosqueados é feita de
acordo com a simbologia do sistema ASA. Vejamos como é feita essa representação em diferentes
vistas e, depois, um exemplo de como ela é aplicada em desenhos de tubulação.
VISTAS
a - vista frontal (elevação)
b e c - vistas laterais (perfil)
b d - vista superior (planta)
a c
Fig. 17
Fig. 18
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Esses acessórios são utilizados para tubulações que variam de 1/8" a 4", nas classes 200, 3000,
4000 e 6000. Observe as duas figuras.
encaixe
Fig. 19
joelho ou curva
solda de encaixe
Fig. 20
Os materiais empregados nos joelhos e curvas para solda de encaixe são normalizados pela Norma
ASTM A.105 e A-181 (referente a aços-liga, inox e aço-carbono forjado).
As curvas e joelhos flangeados são acessórios bem mais raros do que os de outros tipos, sendo
fabricados com diâmetro de 1" a 24" em ferro fundido e em aço fundido. As duas figuras exemplificam
esse tipo de acessório.
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
flange
Fig. 21
tubo
Fig. 22
De acordo com a simbologia da Norma N-59 rev.C - set.99 da Petrobras, a representação gráfica
das curvas e joelhos flangeados é feita como ilustramos a seguir. Veja depois um exemplo de desenho
de tubulação, em que essa representação é empregada.
VISTAS
a - vista frontal (elevação)
b a c
b e c - vistas laterais (perfil)
d - vista superior (planta)
Fig. 23
SENAI/RJ - 39
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Aplicação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos flangeados para desenho de tubulações
Fig. 24
Esses acessórios são empregados em tubulações acima de 2" e fabricadas em aço-carbono, aço-
liga e aço inox forjado, sendo de 30°, 45°, 180°.
A Norma ANSI B.16.9 identifica esse tipo de acessório. E os materiais com que eles são fabricados
são normalizados pela Norma ASTM. A-234, no caso do aço-carbono.
biséis tubo
Fig. 25
solda tubo
joelho
tubo solda
Fig. 26
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Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Como você pode ver, as extremidades dessas conexões já são preparadas com um chanfro próprio
para solda de topo, como também a extremidade dos tubos.
Veja agora a representação gráfica das curvas e joelhos para solda de topo e respectiva aplicação em
desenhos de tubulações.
• Representação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos para solda de topo para desenho
de tubulações
VISTAS
a - vista frontal (elevação)
b e c - vistas laterais (perfil)
(b) (a) (c)
d - vista superior (planta)
(d)
Fig. 27
• Aplicação dos símbolos de curvas e joelhos para solda de topo em desenho de tubulações
Fig. 28
Tês, cruzetas e Y
Observe as figuras que mostram, respectivamente, um tê, uma cruzeta e um Y em 45º, acessórios
de tubulações que têm a finalidade de fazer derivações, vínculos e mudar direções.
SENAI/RJ - 41
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fig. 29
Fig. 30
Fig. 31
Os tês, cruzetas e Y admitem diferentes tipos de ligações, que podem ser rosqueadas, solda de
topo, solda de soquete e flangeada. Veja exemplos desses tipos de ligações nas figuras que seguem.
• Tê rosqueado
tubo tubo
Fig. 32
tubo solda
solda tubo
Fig. 33
42 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• Tê ou Y 45º flangeado
flange tubo
tubo
Fig. 34
As normas para cada um desses acessórios e de seus tipos de ligações são as mesmas dos acessórios
já trabalhados até aqui.
A representação gráfica dos tês, cruzetas e Y, de acordo com a simbologia da norma N-59
rev.C - set.99 da Petrobras, é mostrada nas figuras que seguem.
Fig. 35
SENAI/RJ - 43
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fig. 36
• Luva rosqueada
tubo
luva
tubo
Fig. 37
44 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
tubo
solda luva
tubo
Fig. 38
• Meia-luva
Fig. 39
• Niple
tubo
niple
tubo
Fig. 40
SENAI/RJ - 45
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
• União montada
tubo tubo
união
Fig. 41
• União desmontada
tubo
união
tubo
Fig. 42
Agora observe alguns exemplos de montagem de instrumentos com o emprego de luvas, niples e
uniões, entre outros acessórios.
niple φ 2” x 50mm
tubo tê φ 2”
tubo φ 2” x 100mm
Fig. 43
46 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
redução concêntrica ou
excêntrica conforme
luva φ 3/4 x 300 conveniência da tubulação
curva φ 3”
Fig. 44
tubo φ 4”
redução concêntrica ou
excêntrica conforme
conveniência da tubulação
Fig. 45
Também no caso das luvas e das uniões, a representação gráfica a ser empregada nos desenhos de
tubulações é feita de acordo com a simbologia da norma N-59 rev.C de set.99 da Petrobras.
Lembramos que não há uma representação isolada para os niples, mas somente em planta.
Então vejamos a representação gráfica das luvas e das uniões e, também, alguns exemplos em que
essa representação é aplicada.
SENAI/RJ - 47
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
luva união
tubo
rosqueado
e solda de
encaixe
tubo
planta e elevação
solda de
topo não é aplicável
planta e elevação
Fig. 46
tubo
Fig. 47
plug
união
luva
Fig. 48
48 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
união
Fig. 49
Fig. 50
bujão
tubo
tubo
Fig. 51
Os bujões podem ser de diferentes tipos, de acordo com o tipo de cabeça, como mostrado nesta
outra figura.
SENAI/RJ - 49
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fig. 52
A representação dos tampões e dos bujões, em conformidade com a norma N-59 rev.C da
Petrobras, bem como a sua aplicação em desenhos de tubulações é o que veremos a seguir.
• Representação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações
plugs
solda de topo
não é aplicável
Fig. 53
• Aplicação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações
tampão
plug
redução – 4” x 3”
3 – 0 – 32
luva soldada
niple
válvula
plug
Fig. 54
50 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
instrumento (P1)
niple união
luva niple
tê
p/instr.
tubo
niple
p/tub
válvula
bujão
p/tub p/instr.
Fig. 55
Reduções
As reduções têm a finalidade de mudar, para maior ou para menor, o diâmetro de uma tubulação,
podendo utilizar os seguintes tipos de ligações: rosqueadas, soldas de encaixe, solda de topo e flangeada.
São vários os tipos de redução, dentre os quais destacamos: tês, curvas ou joelhos de 90°e de 45°,
luvas, reduções concêntricas e excêntricas, niples e buchas.
Tê de redução
Essas reduções são fabricadas para ligações com rosca, com solda de topo, solda de encaixe e
flange. Os materiais mais utilizados nos tês de redução são o aço-carbono ASTM A.234 e o aço
forjado. A Norma ANSI B.16.9 e a Norma ANSI B.31 estabelecem a faixa de pressão até 2000.
Na figura que segue podemos ver alguns tês de redução, cada qual com um tipo distinto de ligação.
Observe com atenção.
SENAI/RJ - 51
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
rosqueado flangeado
Fig. 56
solda φ maior
tubo φ maior
Fig. 57
52 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Luvas de redução
Esse tipo de redução é empregado em ligações rosqueadas e nas ligações com solda de encaixe.
São fabricadas com diâmetro de 1/4" a 6" em ferro maleável e em aço forjado, de acordo com as
determinações da Norma ASTM A. 197, Norma ASTM A - 105 e Norma ANSI B 16.11.
Fig. 58
E agora, nessa outra figura, temos uma luva de redução para solda de encaixe.
luva de redução
tubo φ maior
tubo φ menor
Fig. 59
As reduções flangeadas, quando fabricadas em aço fundido de diâmetros compreendidos entre 2"
e 24", a pressões de 150° a 1500°, obedecem à Norma ANSI 13.16.5. Quando elas são de ferro
fundido, com diâmetro a partir de 1" até 24", a pressões de 125° a 250°, são normatizadas pela Norma
ABNT P.PB. 15.
SENAI/RJ - 53
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Vamos ver, então, alguns tipos de reduções concêntricas e excêntricas. Nessa primeira figura temos
uma redução côncava para solda de topo.
Fig. 60
E nessa outra, podemos observar uma redução excêntrica para solda de topo.
tubo φ maior
redução excêntrica
tubo φ menor
Fig. 61
Finalmente, nas duas figuras que seguem temos, respectivamente, uma redução flangeada excêntrica
e, depois, uma redução flangeada concêntrica.
Fig. 62
Fig. 63
54 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
rosqueado e flangeado
solda de topo
solda de encaixe
concêntricas
reduções
Fig. 64
redução concêntrica
6”x 4”
4”– A – 405
redução
redução excêntrica redução excêntrica
6”x 6”x 4”
6”x 4” 6”x 4”
Fig. 65
SENAI/RJ - 55
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Niples de redução
A aplicação mais comum dos niples de redução é para diâmetro de até 4", rosqueados ou com solda
de encaixe.
Fig. 66
Fig. 67
Fig. 68
56 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fig. 69
Nesta outra figura, você pode observar um exemplo de aplicação de niples de redução e de tê de
redução.
3"
niple
normal
3" niple 3"
união 3" válvula 2" válvula
união 3"
retenção
Fig. 70
Os tês, luvas e niples de redução não têm uma simbologia específica para representação gráfica
em desenhos de tubulações. Por isso, são utilizados os símbolos normais, porém escrevendo-se as
especificações de reduções próximas aos diâmetros nominais.
Veja os símbolos gráficos de tês e luvas de redução para desenhos de tubulação, de acordo com a
norma N-59 rev.C set.99 da Petrobras.
luva de redução
4" x 3"
Fig. 71
SENAI/RJ - 57
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Buchas de redução
As buchas de redução são geralmente rosqueadas, com dimensões de 1/2" a 4", e de aço forjado,
segundo a Norma ASTM A. 105, com classe de pressão de 2000, 3000 a 6000.
tubo φ menor
tubo φ maior
bucha de redução
Fig. 72
Flanges
Os flanges são acessórios destinados a fixar tubos entre si ou tubos com válvulas ou, ainda, com
bocais de equipamentos como bombas, compressores, permutadores, torres e outros. Eles possibilitam
maior facilidade de desmontagem que os demais tipos de ligações.
As normas ANSI B.16.5 (American National Standard Institute) padronizam dimensões nominais
de flanges de 1/2" até 24’ de diâmetro. As normas também estabelecem faixas de temperatura, que
variam de 100oC a 1000oC, a pressões de serviço que variam de 1000 a 2500PSI. As pressões são
agrupadas em 7 classes que são: 150, 300, 400, 600, 1500 e 2500PSI.
porca
parafusos
tubo
flange
equipamento
flange
tubo
flanges
Fig. 73
58 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
- integral;
- de pescoço;
- rosqueado;
- sobreposto;
- de encaixe;
- solto;
- cego;
Flange integral
Esse tipo de flange é antigo, bastante resistente, e restrito ao tubo de ferro fundido. Veja um flange
integral na figura.
furos para
parafusos e porcas
tubo
Fig. 74
SENAI/RJ - 59
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
pescoço
pescoço tubo
solda
Fig. 75
flange A flange B
tubo A
tubo B
parafusos
porcas
Fig. 76
Nas duas figuras que seguem observe, primeiramente, um flange rosqueado. E, logo depois, um
exemplo de aplicação desse tipo de flange.
flange tubo
Fig. 77
60 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
flange A flange B
tubo A tubo B
Fig. 78
solda em ângulo
tubo
Fig. 79
flanges
tubo A tubo B
solda solda
Fig. 80
SENAI/RJ - 61
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Flange cego
É o flange que tem a finalidade de fechar extremidades de tubos. É necessário que haja na
extremidade do tubo um flange qualquer, para que possa haver a fixação do flange cego.
Fig. 81
tubo
junta
solda
Fig. 82
Vejamos agora como é feita a representação gráfica de flanges, de acordo com a simbologia do
sistema ASA; depois observe três exemplos de aplicação dessa representação em desenhos de
tubulações.
62 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
rosqueado ou
sobreposto pescoço virola cego
solda de encaixe
flange
de
pescoço
flange cego
Fig. 83
flange cego
suporte
8” – AJ – 513 – 12 – A
360
8” – AJ – 513 – 12 – A
700
400
Fig. 84
flange
sobreposto
flange de
pescoço
Fig. 85
SENAI/RJ - 63
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fazer medição com placas de orifício é o meio mais sensível, barato e mais utilizado em planta de
processo. A placa com um orifício é inserida na linha, de forma que restringe a seção do fluxo,
causando uma variação de pressão que está em relação com o fluxo que circula. O tubo Venturi ou o
tubo de Pilot são similares em princípio, sendo utilizados quando são especificados pela engenharia de
instrumentação.
As placas de orifício são colocadas entre dois flanges apropriados, denominados flanges de orifício,
e utilizadas em linha de processo de 2" a 12" de diâmetro. As normas ANSI B 16.20 regulam as
dimensões dos diversos tipos de flanges de orifício. A maioria dos materiais de fabricação dos flanges
é da norma ASTM A.105 gr.2. Os parafusos e porcas são ASTM A.307 gr.B, com dimensões e tipos
das normas ANSI 13.2.1. As juntas são idênticas às dos flanges comuns.
placa de orifício
flange
flange tubo
tubulação de impulso
(tubing)
tubo
Fig. 86
A seguir você verá como os flanges com placa de orifício são representados graficamente e, logo
depois, vai analisar o exemplo de aplicação dessa simbologia.
64 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Fig. 87
A norma ISA S 5.1 – Instrumentation Symbols and Identification é aplicada para simbologia e
identificação dos símbolos para instrumentação.
parafuso
bujão
porca
arruela juntas
tubo
tubo
placa
de orifício
Fig. 88
SENAI/RJ - 65
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
válvula globo
Fig. 89
0 – 215 – 3" – 2B
0 – 212 – 2" – 3BA
0 – 212 – 2" – 3BA
1 ½"
FE - Elemento primário do fluxo
2" FT - Transmissor ou fluxo
Fig. 90
Válvulas
As válvulas são dispositivos que permitem controlar ou interromper o fluxo em uma tubulação,
sendo um dos acessórios mais importantes. Neste item vamos mostrar as diversas válvulas e seus
respectivos símbolos gráficos para o desenho de tubulações e fluxogramas, sem entrar em detalhes
sobre seu funcionamento ou aplicação.
66 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Cada uma dessas válvulas, por sua vez, podem ser de tipos variados, como vemos neste esquema.
de gaveta
de bloqueio de macho
de esfera
de retenção de levantamento e de pé
2. válvulas que permitem fluxo de retenção de “portinhola”
em uma só direção de retenção de “esfera”
de retenção e fechamento
redutiva de pressão
a jusante
reguladora de pressão
3. válvulas controladoras de
pressão
de segurança e alívio
a montante
de contrapressão
SENAI/RJ - 67
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Extremidade rosqueada
É aplicada em válvulas de 4" ou menos, sendo empregada em tubulações em que as ligações
rosqueadas são permitidas.
Extremidade flangeada
Esse tipo de extremidade é aplicada em quase todas as válvulas, de qualquer material, e empregada
em tubulações industriais de 2" ou maiores.
68 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
gaveta
tubo tubo
gaveta
Fig. 91
alavanca
flange
flange
macho
orifício de passagem
macho
orifício de passagem
Fig. 93
SENAI/RJ - 69
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
planta / elevação
esfera
Fig. 95
70 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
globo
Fig. 97
agulha
Fig. 99
SENAI/RJ - 71
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
rosqueado ou
solda de topo flangeada
solda de encaixe
planta/elevação
Fig. 101
rosqueada ou
solda de topo flangeada
solda de encaixe
planta/elevação
72 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
diafragma
fechado
aberto
Fig. 103
rosqueada ou
solda de topo flangeada
solda de encaixe
planta /elevação
• Válvula de controle (de regulagem) - Norma ISA RP41 (para dimensões); norma S.51
(para simbologia)
diafragma
de ar
haste
Fig. 105
SENAI/RJ - 73
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
rosqueado ou
solda de topo flangeada
solda de encaixe
planta/elevação
Ainda em relação às válvulas de controle, observe, nesta outra figura, os símbolos empregados
para a sua representação gráfica em fluxogramas.
operada por operada por motor operada por solenóide válvula auto atuada
êmbolo hidráulico de diafragma
74 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
entrada saída
tampão
Fig. 108
entrada saída
sede tampão
Fig. 109
entrada
saída
esfera
Fig. 110
SENAI/RJ - 75
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
haste rosqueada
Fig. 111
rosqueado ou
solda de topo flangeada
solda soquete
elevação
planta e
retenção e
fechamento
elevação
planta e
somente
retenção
Fig. 113
76 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Dentre os diferentes tipos de válvula que compõem esse grupo, apresentamos aqui, a título de
exemplo, apenas a válvula reguladora de pressão, que você vê nesta figura.
porca de regulagem
mola
bocal de saída
tampão
sede
bocal de entrada
Fig. 114
rosqueada ou
solda de encaixe solda de topo flangeada
Já neste outro quadro que segue, você poderá analisar a simbologia empregada para representar
graficamente as válvulas de segurança e alívio, que também são do tipo controladoras de pressão.
SENAI/RJ - 77
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
angular (para pressão e vácuo) angular atuada pela disco de rutura para
solenóide integral pressão e para vácuo
78 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas
Praticando
4. Quais são os dois processos empregados para enrolar as chapas para serem soldadas?
6. Cite alguns fatores que influenciam na escolha do material da tubulação, em uma unidade de
processo.
b) o seu interno.
a) as linhas de processo.
SENAI/RJ - 79
Desenho isométrico
de tubulações
Nesta seção...
Isométricos
Praticando
2
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Projetos
O projeto de uma rede ou de um sistema de tubulações pode ser um projeto isolado ou, como é
mais freqüente, fazer parte de um projeto integrado de uma instalação industrial de processo completo,
que inclui também várias outras especialidades de engenharia.
Nos casos de um projeto global de uma instalação industrial, é prática corrente subdividi-lo em
partes que são, por exemplo: projetos de processamento, de construção civil, de elétrica, de
instrumentação e de tubulações, aí incluindo os fluxogramas, as plantas de locação, as plantas de
tubulações propriamente ditas e os desenhos isométricos.
É desses desenhos que trataremos neste segundo bloco de estudos, de modo que você possa
esboçar planta baixa e fazer desenhos isométricos das tubulações corretamente.
Isométricos
Chamamos de isométricos os desenhos feitos em perspectiva isométrica, segundo os princípios
técnicos apresentados no material didático referente a desenho técnico e a partir da planta baixa.
No desenho isométrico não são usadas escalas, embora seja mantida uma determinada proporção
entre as dimensões. Geralmente, faz-se um isométrico para cada tubulação individual de um grupo de
tubulações próximas. Os tubos e as curvas, quaisquer que sejam seus diâmetros, são representados
por um traço único, na posição de sua linha de centro.
SENAI/RJ - 83
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Desenho de spools
São desenhos fabricados a partir dos desenhos isométricos, sendo, portanto, trechos da tubulação
contida num isométrico. Cada spool representa a ligação de um certo número de acessórios e de
trechos de tubos em tubulação soldada.
Dentre outros desenhos auxiliares de montagem, o spool permite que todos os trechos da tubulação
que contêm pedaços pequenos de tubos e de conexões sejam pré-fabricados, isto é, ligados fora do
local de montagem.
Isométrico simplificado
Essa é outra aplicação do isométrico, empregado para montagem de instrumentos.
84 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Fig. 2
SENAI/RJ - 85
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Veja um exemplo reduzido de uma folha típica para desenhos isométricos, com linhas traçadas na
horizontal e na vertical.
Fig. 3
Como você deve ter observado, a folha para isométrico possui um espaço para a legenda e também
um espaço para a lista de componentes, tubos, conexões, flanges etc., contidos no trecho de tubulação
ali representado.
86 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
LISTA DO MATERIAL
POS. N O . ESPECIFICAÇÃO QUANT.
TUBOS
CONEXÕES
FLANGES
OUTROS
CARIMBO
ESPECIFICAÇÃO . ___
NO. REQUERIDO . ___
3 NO. PROJETO LINHA NO. ESCALA FOLHA
REVISÃO
2
1 PROJETO VERIF. APROV. DATA
Fig. 4
Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que aparece
em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n° 42 corresponde à série de isométricos
começada pelo n° 4.202. Já a planta n° 52 corresponde à série começada pelo n° 5.201, e assim por
diante.
As folhas de desenhos isométricos (assim como as plantas) também devem apresentar a indicação
da orientação, isto é, o Norte de Projeto (NP), para possibilitar a localização dos tubos e equipamentos
no terreno. Torne a observar o exemplo de folha de isométrico mostrada anteriormente e veja que o
NP está assinalado em seu canto superior direito.
SENAI/RJ - 87
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Há símbolos especiais para indicar o Norte do Projeto – NP ou N. Nas figuras que seguem você
pode observar a simbologia empregada em plantas e em isométricos.
E agora veja os símbolos empregados para indicar o NP, quando se trata de desenhos isométricos.
88 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Agora veja, nas seis figuras que seguem, exemplos de isométricos acompanhados da planta
correspondente. Observe as cotas.
Fig. 7
Fig. 8
Fig. 9
SENAI/RJ - 89
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Fig. 10
Fig. 11
Fig. 12
90 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Vamos analisar o exemplo ilustrado a seguir, em que vemos o tubo com mudança de direção, porém
dentro do plano vertical. Observe que na anotação 45º V, a letra V significa vertical.
Fig. 13
Agora, nesta outra figura, veja o tubo com mudança de direção dentro do plano horizontal. Na
anotação 45º H, a letra H significa horizontal. Em qualquer dos dois planos, então, é necessário cotar
os dois catetos e o ângulo seguido das letras V ou H, de acordo com o caso.
Fig. 14
SENAI/RJ - 91
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Quando um trecho do tubo muda de direção e de plano, ficando também fora das direções ortogonais,
a representação é feita envolvendo-se a linha por um polígono, como mostrado neste exemplo.
Fig. 15
Nesse caso, deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra H e um dos catetos. Tanto o
ângulo como o cateto podem ser cotados em qualquer lado.
Observe este exemplo que ilustra tubos com mudança de direção 45° na horizontal.
Fig. 16
92 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Quando o trecho está no plano vertical deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra V e um
dos catetos.
Fig. 17
Se o trecho estiver no plano horizontal ou vertical, então é preciso cotar os dois catetos e o ângulo
de 60º, seguido das letras H ou V, de acordo com o caso.
Veja o exemplo da figura que mostra tubos com mudança de direção de 60º, horizontal e vertical.
Fig. 18
SENAI/RJ - 93
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Nesse outro caso devem ser indicados os ângulos α e β, além das dimensões A, B e C, como
vemos nessa figura, em que o tubo está inclinado.
Fig. 19
Fig. 20
Essas curvas, quando os desenhos isométricos são pequenos, são feitas à mão livre ou, então, com
gabaritos.
Vale lembrar que os tubos curvados, curvas ou joelhos também podem ser representados por
ângulos retos. Observe.
94 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Fig. 21
Nos isométricos, assim como nas plantas de tubulações, as conexões são representadas pela mesma
simbologia. Analise esses exemplos de simbologia para conexões soldadas, rosqueados e flangeadas.
Fig. 22
Reduções
Observe as duas figuras que mostram a representação de reduções em desenhos isométricos.
Fig. 23
SENAI/RJ - 95
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Flanges
Agora vejamos como diferentes tipos de flange são representados em desenhos isométricos.
Fig. 24
Outros acessórios
Vários outros acessórios também são representados de modo especial em desenhos isométricos,
como mostramos a seguir. Observe cada um com atenção.
Fig. 25
96 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
se
nti
do
do
flu
xo
Fig. 26
haste
vertical
tubo
horizontal
Fig. 27
SENAI/RJ - 97
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
tubo horizontal
haste
horizontal
Fig. 28
tubo vertical
tubo vertical
hastes
horizontais
haste inclinada
Fig. 29
Ainda em relação às hastes das válvulas, vale observar que, quando elas são pequenas, como as
válvulas de drenos ou ventes, por exemplo, as hastes não devem ser desenhadas, como mostram esses
dois exemplos.
Fig. 30
98 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Nos desenhos isométricos também devem aparecer todas as válvulas e todos os acessórios de
tubulação, tais como flanges, reduções etc., bem como a localização de todas as emendas soldadas,
rosqueadas ou flangeadas.
Veja isso no exemplo ilustrado a seguir, que mostra, primeiramente, um isométrico de uma linha
com válvulas em diversas posições. E depois uma planta correspondente a esse isométrico.
Fig. 31 – Isométrico
Fig. 32 – Planta
SENAI/RJ - 99
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
sentido do fluxo
isométrico planta
Fig. 33
100 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Fig. 34 –
SENAI/RJ - 101
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Fig. 35
Fig. 36
102 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
As válvulas são usualmente designadas por siglas convencionais, como, por exemplo, 2" VGA 4"
VGA. Essa identificação é a mesma empregada em plantas de tubulação.
Nos desenhos que aparecem a seguir podemos identificar algumas dessas informações. Observe.
• Exemplo 1
Fig. 37
SENAI/RJ - 103
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
• Exemplo 2
Fig. 38
104 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
Praticando
1. Desenhe o isométrico correspondente às plantas apresentadas em cada caso a seguir. Represente
as conexões conforme as indicações.
• Caso 1
planta
(solda de encaixe)
Fig. 39
• Caso 2
planta
(rosqueada)
Fig. 40
SENAI/RJ - 105
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
• Caso 3
planta
Fig. 41
2. Observe o desenho e depois escreva as denominações e o tipo de ligação dos acessórios nele
indicados.
1. _______________________
2. _______________________
3. _______________________
4. _______________________
5. _______________________
6. _______________________
7. _______________________
8. _______________________
9. _______________________
10. ______________________
11. ______________________
Fig. 42 12. ______________________
106 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
• Planta 1
Fig. 43
• Planta 2
NP
Fig. 44
SENAI/RJ - 107
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
• Planta 3
Fig. 45
4. Represente em planta, num só desenho, o isométrico apresentado para as tubulações do VASO 310.
Fig. 46
108 - SENAI/RJ
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações
5. Execute as plantas das linhas 3" 0 306 B e 3" 0334-B do isométrico apresentado.
Fig. 47
Fig. 48
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Fig. 50
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Anexos
3
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Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que
aparece em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n°42 corresponde à
série de isométricos começada pelo n° 4.202. Já a planta n°52 corresponde à série começada
pelo n° 5.201, e assim por diante.
Fig. 50
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Referências bibliográficas
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para condução de água sob pressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
• ABNT. Norma NBR8190 - SB124 10: Simbologia de instrumentação. Rio de Janeiro: ABNT,
1983.
• ABNT. Norma NBR9964 - SB88 08: Linhas e símbolos em desenhos de estruturas navais. Rio de
Janeiro: ABNT, 1987.
• _____________. Norma N-1745: Folha para isométrico de tubulação. Rio de Janeiro: Petrobras,
1999.
• TELES, Pedro C. Silva. Tubulações industriais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1970.
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FIRJAN
CIRJ
SESI
SENAI
IEL