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1.

INTRODUÇÃO
2. COESÃO TEXTUAL
3. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE COESÃO TEXTUAL
4. RECURSOS COESIVOS INTRA E INTERPARÁGRAFOS
5. APLICAÇÃO DE RECURSOS COESIVOS INTRA E INTERPARÁGRAFOS
6. ACÚMULO E FALTA DE RECURSOS COESIVOS
7. PERÍODOS SIMPLES E COMPOSTOS
8. A PONTUAÇÃO É AVALIADA NA COMPETÊNCIA 1 OU NA 4?
9. TEXTO DE PARÁGRAFO ÚNICO
10. NÍVEIS DE DESEMPENHO SEGUNDO A CARTILHA DO PARTICIPANTE ENEM
11. CONCLUSÃO

1. INTRODUÇÃO
Os mecanismos de coesão são responsáveis pela boa construção textual – a palavra texto (do latim tecitu)
significa “tecido”. Nesse sentido, o emprego correto dos recursos coesivos tem a finalidade de alinhavar as
palavras aos períodos, os períodos aos parágrafos, perfazendo um tecido.

Este capítulo aborda a Competência 4 da Matriz de Referência para Redação do Enem, cujo alvo é a coesão
textual, responsável pelas relações semânticas construídas ao longo do texto, bem como pelo encadeamento
lógico, conciso e coerente da argumentação. Nessa competência, portanto, o candidato será avaliado ao

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para


a construção da argumentação.

2. COESÃO TEXTUAL
A coesão textual, ou seja, a articulação entre períodos, frases e parágrafos, dá-se, entre outros recursos, por
meio do uso dos conectivos (pronomes, preposição, conjunções, operadores argumentativos, entre outros).
Importa esclarecer que os operadores argumentativos são elementos que fazem parte do repertório
linguístico e são responsáveis pelo encadeamento dos enunciados, estruturando o texto e determinando a
orientação argumentativa. Portanto, esses elementos linguísticos devem estar entre os principais
componentes da articulação do texto dissertativo-argumentativo, o que justifica o fato de as notas mais altas
exigirem operadores argumentativos. Quando adequadamente aplicados, esses mecanismos são
responsáveis pela organização, pela coerência e pela concisão textuais; quando inadequadamente aplicados
ou mesmo quando ausentes, podem acarretar a repetição, o texto descuidado e prolixo – aspectos
penalizados na nota da Competência 4.
3. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE COESÃO TEXTUAL
É preciso verificarmos se o aluno mobiliza adequadamente estratégias para promover a coesão textual – em
especial, os elementos tendentes a evitar repetições. Abordamos aqui alguns recursos coesivos, entre os
quais a anáfora, a catáfora, a elipse, a sinonímia, a hiperonímia e os nomes genéricos.

• Anáfora é a pronominalização que retoma um termo anteriormente mencionado.


Exemplo:
Desse modo, para ratificar a construção social do idioma, é preciso erradicar o preconceito linguístico no
Brasil do século 21. Isso será alcançado por meio da interferência do MEC
(O pronome “isso” retoma a ideia de “erradicar o preconceito”.)

• Catáfora é a pronominalização que adianta um termo que ainda será mencionado.


Exemplo:
Nunca vivemos tal situação: o preconceito linguístico tem se infiltrado nas escolas.
(O pronome “tal” adianta/anuncia “o preconceito linguístico tem se infiltrado...”.)

 Elipse é a omissão de um termo integrante da frase.


Exemplo:
Com efeito, desde a colonização, os nativos foram europeizados; não fosse o bastante, assentou-se a ideia
de elitizar-se um dialeto, em detrimento de tantos outros Ø que passaram a compor o idioma pátrio.
(A palavra “dialetos” foi omitida.)

 Sinonímia é a substituição de um vocábulo por outro, de igual significado.


Exemplo:
Assim, é preciso levar à sociedade a noção de que a língua é uma construção social, e não um artefato
particular.
(Nesse contexto, “construção” e “artefato” são expressões sinônimas.)

 Hiperonímia é a relação estabelecida entre um vocábulo de sentido mais genérico e outro de sentido mais
específico.
Exemplo:
Não se pode negar a subserviência do nativo tupiniquim à espoliação dos europeus. Com efeito, Oswald
de Andrade, relendo criticamente as cartas dos cronistas do Descobrimento, anotou que os portugueses
“vestiram o índio”.
(“Europeus” é hiperônimo de “portugueses”.)

 Nomes genéricos são palavras que não especificam, mas retomam ou antecipam um ou vários elementos
de um mesmo valor ou segmento.
Exemplo:
O índio foi espoliado à época da colonização: tomaram dele o ouro, a crença, o idioma, a terra, a cultura.
Passados mais de 500 anos, esses itens não foram recuperados. Nem serão.
(O nome genérico “itens” recupera “o ouro, a crença, o idioma, a terra, a cultura”. Outros nomes genéricos
comumente usados, no singular ou no plural, são: ferramenta, elemento, evento, mecanismo, recurso,
fenômeno, estratégia, aspecto, problema, questão, desafio etc.)

4. RECURSOS COESIVOS INTRA E INTERPARÁGRAFOS


Na listagem abaixo, destacamos os principais organizadores textuais/recursos coesivos, os quais respondem
pela coesão textual.
Prioridade:
em primeiro lugar, antes de tudo, em princípio, primeiramente, principalmente, sobretudo.
Adição, continuação:
além disso, ademais, outrossim, ainda mais, por outro lado, também, e, nem, não só … mas também, a
princípio... em seguida; antes..., depois... agora.
Dúvida:
talvez, provavelmente, possivelmente, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
Certeza, ênfase:
certamente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, é certo que, com efeito.
Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, cronologia):
então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes,
pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente,
hoje, frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre,
raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto,
quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, cada vez que, apenas, já, mal,
nem bem.
Semelhança, comparação, conformidade:
igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, semelhantemente, analogamente, por
analogia, de maneira idêntica, em conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo
ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
Condição, hipótese, eventualidade:
se, caso, eventualmente, na hipótese de.
Surpresa, imprevisto:
inesperadamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
Ilustração, esclarecimento:
por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou seja, aliás.
Propósito, intenção, finalidade:
com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que,
para.
Lugar, proximidade, distância:
perto de, próximo a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso,
aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Contraste, oposição, restrição, ressalva:
pelo contrário, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de,
ainda que, mesmo que, posto que, posto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que.
Alternativas:
Ou, ou… ou, quer… quer, ora… ora, seja... seja.
Proporcionalidade:
à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto menos... menos.
Causa e consequência, explicação:
por consequência, como resultado, por isso, por causa de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho)
… que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (=
porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
Resumo, recapitulação, conclusão:
em síntese, em suma, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo,
pois (entre vírgulas), assim sendo.

É importante notarmos que muitos recursos coesivos, por serem versáteis, podem ser facilmente utilizados
em qualquer parte do texto. Sabemos que alguns deles funcionam melhor no início do parágrafo introdutório,
outros nos parágrafos intermediários (desenvolvimento) e outros no parágrafo conclusivo dos textos
dissertativos.
5. APLICAÇÃO DE RECURSOS COESIVOS INTRAPARÁGRAFO E INTERPARÁGRAFOS
O aluno, por vezes, tem pouca habilidade em estabelecer a coesão intraparágrafo, ou seja, a coesão que se
refere aos recursos empregados dentro do parágrafo – para conectar palavras, frases e períodos.

Exemplo de coesão intraparágrafos:


(...) Ora, é consenso entre os estudiosos que a Gramática hoje aplicada é segregacionista, vez que adota como
formal e correto um estilo bem distante do falar do povo brasileiro; para agravar a situação, até mesmo as
mídias televisivas assimilaram esse preconceito. Assim, é preciso levar à sociedade a noção de que a língua é
uma construção social, e não um artefato particular.

Por sua vez, a coesão interparágrafos, como sabemos, refere-se ao emprego dos recursos coesivos tendentes
a ligarem um parágrafo a outro. Ela é mais facilmente estabelecida, e podemos identificá-la até mesmo na
superfície do texto (geralmente nos começos do 2º, 3º e 4º parágrafos).

Exemplo de dissertação argumentativa sobre o tema: “A questão do preconceito linguístico no Brasil do


século 21.”.

INTRODUÇÃO: Inicialmente, para discorrer sobre a questão do preconceito linguístico no Brasil do século 21,
vem à tona Oswald de Andrade, modernista do verde-amarelismo. O poeta, na coletânea Pau-Brasil, relê o
Brasil pré-cabralino, ocasião em que o nativo, falante do Tupi-Guarani, sujeitou-se ao europeu, rendendo-se
à Língua Portuguesa. Todavia, mal sabia Oswald que, com o correr do tempo, a língua seria assimilada por
todas as regiões, despontando-se o prestígio de um dialeto em detrimento de tantos outros que passariam a
compor o idioma pátrio. Nesse sentido, é consenso entre os estudiosos que a Gramática hoje aplicada é
segregacionista, vez que adota como formal e correto um estilo bem distante do falar do povo brasileiro; para
agravar a situação, até mesmo as mídias televisivas assimilaram esse preconceito. Assim, é preciso levar à
sociedade a noção de que a língua é uma construção social, e não um artefato particular.

DESENVOLVIMENTO: Com efeito, não se pode negar a subserviência do nativo tupiniquim diante da
espoliação dos europeus. Tanto é assim que Oswald de Andrade, relendo criticamente as cartas do
Descobrimento, anotou que os portugueses “vestiram o índio”. Sem dúvida, o poeta, naquela primeira metade
do século 20, lamentava a europeização que obrigava os nativos a adotarem a Língua Portuguesa. A partir
daí, nova língua, dinâmica que é, chegou aos mais distantes lugares do Brasil, país de dimensões continentais,
com sotaques e dialetos os mais diversos. Coroou-se, por óbvio, os praticados no Sudeste, ou seja, no quintal
dos portugueses que aqui se arrancharam. Desse modo, os falares das regiões distantes foram preteridos, e
surgiu o que hoje se convencionou chamar de “preconceito linguístico”.

DESENVOLVIMENTO: Outrossim, é lamentável o fato de a Gramática ainda privilegiar uma variante


linguística, coroando-a formal, ou, em outras palavras, correta – o que é, antes de preconceito, mostra da
ignorância daqueles que ainda acreditam na falsa noção de hierarquia vocabular. Soma-se a isso o fato de
que até mesmo as grandes emissoras de TV, em pleno século 21, reforçam o preconceito, ao atribuírem
dialetos e sotaques adotados por regiões, que não a Sudeste, apenas em representação de papéis
secundários. É preciso pontuar que, ao longo do dia, é possível (e até preciso) que um único falante adote
tantas variantes quantas forem necessárias para efetivar-se a comunicação, a depender do assunto, da
situação e do perfil do interlocutor.

CONCLUSÃO: Desse modo, para ratificar a construção social do idioma, é preciso erradicar o
preconceito linguístico no Brasil do século 21. Isso será alcançado a partir da interferência do MEC, no que diz
respeito à manutenção de uma única perspectiva gramatical aplicada em sala de aula, para salvaguardar a
diversidade de sotaques e de dialetos praticados no Brasil, isto é, para desconstruir a hierarquia que ainda
paira sobre eles. Até que os ajustes sejam enfrentados, cabe também ao MEC indicar, como obrigatória aos
ensinos Fundamental e Médio, a leitura de autores de todas as regiões do país. No mais, as mídias televisivas
devem incorporar ao elenco atores, de fato, regionalistas, por meio de inclusões que representem os diversos
falares em papéis de protagonistas, e não apenas como figurantes e secundários. Como efeito dessas ações,
o verde-amarelismo de Oswald de Andrade será reavivado.
Por Gislaine Buosi

Análise da dissertação:
Apresentação do tema, com repertório sociocultural reconhecido e pertinente ao tema.
Antecipação do primeiro argumento;
Antecipação do segundo argumento;
Tese;
Conectivo interparágrafo + Desenvolvimento do primeiro argumento, com retomada de repertório,
tornando-o produtivo;
Conectivo interparágrafo + Desenvolvimento do segundo argumento;
Conectivo de conclusão + Proposta de intervenção, com retomada da tese, ação, agente, modo/meio,
detalhamento e efeito;
Tom de fechamento, com recuperação de repertório literário.

IMPORTANTE: Sabemos que, quando mal aplicados, os recursos coesivos causam inadequações, entre as
quais a incoerência; isso é muito comum ao longo das dissertações, conforme veremos a seguir:

Exemplos em que o conectivo foi empregado inadequadamente:

Não se pode negar: o país tupiniquim obrigou-se a adotar a Língua Portuguesa. A fim de maior perplexidade,
custa verificar que, com o correr do tempo, houve a elitização entre os diversos falares da língua portuguesa
no Brasil (...).
(Cabe aqui um conjunção de continuidade/adição – “além disso, causa maior perplexidade verificar” –, e não
de finalidade – “a fim de”.)

Para isso, é recomendável não só a leitura de escritores regionalistas, e portanto a incorporação, nas mídias
televisivas, de personagens representativas de outros estados (...).
(Cabe o par correlativo aditivo “não só... mas também”, e não a conjunção conclusiva “portanto”.)

O padrão, o qual se convencionou chamar “formal”, não é superior aos demais, onde o falante deve ser
sensível e adotar essa ou aquela variante de acordo com a situação e com o perfil do interlocutor.
(Não cabe aqui o pronome relativo “onde”, que só pode ser usado quando indicar “lugar físico”.)

Por óbvio, penalizaremos ocorrências dessa natureza, vez que o emprego inadequado dos recursos coesivos,
entre outros efeitos, fere a coerência textual.

6. ACÚMULO E FALTA DE RECURSOS COESIVOS


O acúmulo ou a falta dos recursos coesivos, obviamente, não colaboram para a coesão textual desejada –
pelo contrário, não só marcam demais o texto, como também quebram a fluência da leitura. Os conectivos,
quando correta e suficientemente aplicados, são responsáveis pela articulação e pela conexão dos
argumentos para a boa construção do texto.

Exemplo de acúmulo dos conectivos, o que produz um parágrafo labiríntico:


O Brasil, o país do futebol, quer porque, exatamente aqui, nasceu o maior ídolo de todos os tempos, a saber,
Pelé, ou, mais precisamente, Edson Arantes do Nascimento, quer porque o Brasil tenha, até hoje, em sua
coleção, diga-se, invejável, o posto de pentacampeão mundial, e o ídolo, mais de setecentos gols em sua
carreira, o que o consagrou, merecidamente, um dos maiores artilheiros do mundo.

Exemplo de falta dos conectivos, o que sugere uma construção frásica precária e repetitiva:
O desemprego no Brasil atingiu números alarmantes. Estatísticas apontam 14 milhões de desempregados no
Brasil. O desemprego no Brasil só vai acabar quando houver redução dos encargos trabalhistas. É preciso
votar a Reforma Tributária no Brasil.

7. PERÍODOS SIMPLES E COMPOSTOS


É importante anotarmos ainda que, para que a Competência 4 leve os 200 pontos, é necessário que o
candidato construa, ao longo do texto, não só períodos simples, como também compostos.

Período simples é formado por uma única oração, que é chamada absoluta.
Exemplos:
As situações de preconceito linguístico são comuns.
O preconceito linguístico precisa ser erradicado.

Período composto é formado por mais de uma oração, intercaladas ou não, ligadas por conectivos.
Exemplos:
As situações de preconceito linguístico, ou seja, de segregação por conta do sotaque ou do dialeto adotado
por alguém, são comuns.
Situações de preconceito linguístico são comuns, ainda que existam punições severas previstas na legislação.

8. A PONTUAÇÃO E A ORTOGRAFIA SÃO AVALIADAS NA COMPETÊNCIA 1 OU NA 4?


É preciso destacarmos, ainda, a diferença da avaliação das Competências 1 e 4, em especial no que diz
respeito ao emprego da pontuação – avaliá-la em qual competência?

A correta pontuação, da qual dependem as construções frásicas, é item a avaliarmos na Competência 1, vez
que obedece às regras gramaticais (e não, exatamente, às convenções da coesão).

A mesma orientação vale para avaliarmos os erros de ortografia, como “oque”, “menas”, “eceto”, “por
tanto”, “sobre tudo”, “com o propózito” – isso penalizamos na Competência 1.

Grifamos: a ortografia é conferida na Competência 1; o emprego da conjunção, na Competência 4.

Exemplos de ortografia incorreta (parágrafo conclusivo):


Em sínteze, para erradicar o preconceito linguístico, é preciso...
... a demais, a comunidade escolar deve...
(O conectivo conclusivo “em síntese” foi corretamente aplicado, e, assim, satisfez a Competência 4, embora
tenha sido grafado incorretamente: “sínteze”, o que será cobrado na Competência 1; o mesmo se pode dizer
em relação ao conectivo de continuidade “ademais”.)

9. TEXTO DE PARÁGRAFO ÚNICO


Devemos penalizar texto de um único parágrafo – até porque, entre outros elementos, a coesão
interparágrafos é avaliada na superfície do texto.
10. NÍVEIS DE DESEMPENHO, SEGUNDO A CARTILHA DO PARTICIPANTE ENEM

11. CONCLUSÃO
Conforme pudemos perceber, um texto não é um apanhado de ideias espalhadas na folha de prova. É preciso,
em primeiro lugar, organizar o raciocínio, para, então, corporificá-lo, ou seja, estruturá-lo de modo claro e
coerente em um texto. Os conectivos são responsáveis por essa organização e pelo entrelaçamento de
palavras, períodos e parágrafos. Em outras palavras, é impossível produzirmos um texto Nota 1000, sem
mobilizarmos adequadamente os recursos coesivos.

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