Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.0. OBJETIVO
Este procedimento objetiva o atendimento as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e na ausência e omissão dessas com as normas internacionais aplicáveis.
Aplica-se o disposto neste procedimento, a todos os serviços em altura acima de 2m, realizados por
colaboradores internos ou terceiros.
Este documento é aplicável em todos os locais onde empresas do Grupo Marlin Navegação vier a
desenvolve trabalho em altura. Também é aplicável a todos os prestadores de serviço.
· Plataforma Aérea Tipo Lança Articulada - é uma elevadora hidráulico-elétrica que funciona com
autopropulsor e é equipada com uma plataforma de trabalho. É utilizada para posicionar o pessoal com
suas ferramentas acima do nível do solo e pode ser usada para alcançar áreas de trabalho localizadas
acima da maquinaria ou equipamento.
· Trabalhadores envolvidos indiretamente - aqueles que, não atuando com diferença de níveis,
estão no entorno das atividades, sujeitos aos riscos relativos ao trabalho em altura.
· Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao
trabalhador pela dissipação da energia cinética.
· Acesso por cordas: técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para
ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de
trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um como
forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
· Acreditação: é uma ferramenta estabelecida em escala internacional para gerar confiança na
atuação de organizações que executam atividades de avaliação da conformidade.
· Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de
controle.
· Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo
de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
· Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do
processo de trabalho da empresa.
· Autorresgate: capacidade do profissional de acesso por corda, adquirida através do treinamento,
para sair de situações de emergência ou adversas por conta própria sem intervenções externas (definição
extraída da NBR-15.595).
· Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados em norma técnica
relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos.
· Certificação: atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos,
processos, sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos especificados em norma técnica foi
demonstrado.
· Certificado: que foi submetido à certificação.
· Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para
trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima
dos ombros e envolta nas coxas.
· Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
· Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como
parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de
ancoragem fixos ou móveis.
· Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de energia,
normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda.
· Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início da retenção. É
a distância vertical compreendida entre a posição do centro de gravidade do trabalhador no início da queda
e a posição do centro de gravidade do trabalhador no início da retenção da queda (não inclui a distância de
frenagem). Ver Figura. Se a posição inicial do trabalhador for em pé, a distância de queda livre coincide com
a distância vertical compreendida entre a posição do elemento de engate no início da queda e a posição do
elemento de engate no início da retenção da queda.
No caso de talabarte em ponto de ancoragem fixo, o fator de queda varia de 0 a 2. Em outros casos, pode
ser até maior do que dois. Se, antes da queda, o trabalhador estiver na postura agachado ou deitado, será
necessário acrescentar a variação da altura do centro de gravidade entre a postura antes e depois da
queda.
· Força de impacto: força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a retenção de
uma queda.
· Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema de
ancoragem.
· Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das medidas
de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de forma antecipada.
· Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou
neutralizar tais riscos.
· Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle,
visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.
· Ponto de ancoragem: parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de
proteção individual é conectado.
· Profissional de Acesso por Corda: profissional devidamente treinado e qualificado em acesso por
corda, capaz de executar tarefas requeridas (definição extraída da ABNT NBR-15.595).
NOTA: A Marlin Navegação utiliza como base para demais definições o Glossário da NR-35.
4.0. RESPONSABILIDADES
COMANDANTE
O Comandante será o responsável a bordo de sua embarcação perante a Autoridade Marítima pelo
cumprimento dos requisitos previstos neste procedimento.
IMEDIATO
FUNCIONÁRIOS E CONTRATADOS
São responsáveis por cumprir todas as etapas deste procedimento.
GERENTES
São responsáveis por facilitar e incentivar os funcionários a executarem a operação de acordo com esta
instrução e recorrerem a Segurança quando houver dúvidas referentes a operações que envolvam riscos de
acidentes.
DEPARTAMENTO DE QSMS
É responsável por fazer cumprir esta instrução, treinando os envolvidos em trabalhos em altura e
fornecendo a Autorização de Trabalho em Altura.
SOLICITANTE DO SERVIÇO
Cabe a área e/ou setores envolvidos na atividade a fiel observância das recomendações contidas no
presente procedimento e outras que vierem a ser adotada, zelando pelo cumprimento das mesmas junto a
seus subordinados e terceiros.
EMPREGADOR
É responsabilidade do empregador:
A. garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste procedimento;
C. desenvolver e constantemente atualizar este procedimento e divulgar este para a força de trabalho
envolvida;
D. assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e medidas complementares de segurança aplicáveis;
b. Identificar e alertar acerca de possíveis riscos, não previstos na Análise de Risco e nos
procedimentos;
G. garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas neste procedimento;
H. assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
J. assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
EMPREGADO
6.0. DESCRIÇÃO
· O trabalho em altura deve ser evitado sempre que existir meio alternativo de execução;
· Adotar medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução
do trabalho de outra forma e;
· Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
· As Regras de Ouro do Cliente e da Marlin Navegações devem ser consideradas para realização do
trabalho em altura.
Pontos de atenção:
É obrigatório a realização da APR, assim como, a realização de inspeções prévias antes do inícios das
tarefas / serviços.
É necessário que seja realizada a identificação dos tipos de isolamentos de energias necessárias para a
realização da tarefa / serviços.
É necessário a realização das medições e monitoramentos necessários para a liberação das tarefas /
serviços.
Caso aplicável, deverão ser checadas e implementadas as recomendações oriundas das FISPQs.
Deverão ser identificadas e planejadas as medidas de resgate, assim como, a implementação do plano de
emergência / contingência.
É necessário que seja realizada isolamento e sinalização de toda a área sob o serviço antes do início das
atividades;
É necessário que seja realizada adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas e materiais,
inclusive no caso de paralisação dos trabalhos;
É necessário que seja realizada desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda instalação elétrica aérea
nas proximidades do serviço;
É necessário que seja realizada interrupção imediata do trabalho em altura em caso de iluminação
insuficiente ou condições meteorológicas adversas, como chuva e ventos, dentre outras.
Para a realização de uma operação simultânea deve-se consultar a Matriz de Operações Simultâneas –
SIMOPS (MNV-ANX-QSMS-0015) para verificação da permissão sem restrições, a necessidade de
avaliação ou não permissão da operação. Confirmando a necessidade de avaliação, deverá então ser
preenchido o Check List para Realização de Operação Simultânea (MNV-FRM-OPS-0012).
Todos os Pontos de Ancoragem são formados por estrutura fixa e sólida no qual o dispositivo de segurança
será acoplado, podendo ser: vigas, olhais, cabos de aço e tubos metálicos. Tais pontos de ancoragem,
devem minimamente suportar uma força com impacto de 1000 kg. Todos os pontos de ancoragem, deverão
ser identificados através de TAGs, facilitando assim, a identificação da sua capacidade de resistência e o
número máximo de pessoas que podem ser ancoradas neste ponto. Os olhais de ancoragem deverão ser
inspecionados quanto sua resistência e confiabilidade anualmente, ou quando julgado necessário pela
tripulação de bordo. Para o caso de tubos e vigas metálicas em virtude das condições operacionais, pontos
de ancoragem temporários poderão ser utilizados desde que estes sejam devidamente testados, aprovados
e identificados. (realizar a análise do ponto de ancoragem temporários e teste de resistência do ponto de
ancoragem temporário com auxílio de um dinamômetro ou peso especificado por pessoa qualificada).
Nota: Todos pontos de ancoragem temporários, não poderão ser reutilizados (usados novamente), sem que
o teste seja novamente realizado por profissional qualificado ou competente.
É necessário que para a capacitação específica em NR 35, seja emitido um certificado contendo, o nome do
trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.
É necessário que seja entregue ao trabalhador uma cópia do certificado de capacitação específica em NR e
uma cópia seja arquivada na empresa em arquivo eletrônico ou digital.
O programa de capacitação em altura deve ser estruturado com treinamentos inicial, periódico e eventual
conforme procedimento MNV-PRO-RH-0001- PROCEDIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.
O Grupo Marlin Navegação deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
d) mudança de empresa.
A comprovada proficiência no assunto não significa formação em curso específico, mas habilidades,
experiência e conhecimentos capazes de ministrar os ensinamentos referentes aos tópicos abordados nos
treinamentos, porém o treinamento deve estar sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho.
Para que sejam realizados trabalhos em altura, os envolvidos com a atividade, além de possuir treinamento
específico neste procedimento, deverão possuir capacitação específica e aptidão para trabalho em altura
assinalado no atestado de segurança ocupacional (ASO).
Os colaboradores que possuirão Anuência Formal da empresa (Capacitação Específica + Aptidão no ASO
para Trabalho em Altura) estarão cadastrados em prontuário individual, indicando assim, a sua autorização
para trabalho em altura.
A realização dos exames e a sistemática de avaliação periódicas devem ser partes integrantes do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
A avaliação deve ser efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação
conforme orientação do médico coordenador do PCMSO;
Deve ser realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais conforme estabelecido pelo médico coordenador do
programa.
Todo trabalho em altura será planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado
para o trabalho em altura, ou seja, somente por aqueles que possuírem anuência formal da empresa
(Capacitação Específica + Aptidão no ASO para Trabalho em Altura).
No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho
de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de
acordo com as peculiaridades da atividade.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de
trabalho já previstas na análise de risco.
A análise de risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
m) a forma de supervisão.
O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), constando aptidão para o trabalho em
Altura e certificado com capacitação específica para trabalho em altura;
Antes de iniciar um serviço que exija a abertura de PT, deve-se preencher o formulário MNV-FRM-QSMS-
0006 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR), seguindo as orientações, constantes no procedimento
MNV-PRO-QSMS-0016 – PROCEDIMENTO DE PERMISSÃO DE TRABALHO.
Nenhum serviço deve ser executado sem que tenha sido objeto de planejamento, devendo ser previstos
antecedência e tempo adequados.
Caso já haja uma APR para a atividade a ser realizada, ainda assim essa APR deve ser revisitada para
checar se houve qualquer mudança que deva gerar mudanças nos riscos e nos controles. Caso não haja
uma APR para a atividade a ser realizada, esta deve ser criada em conjunto pelo máximo possível de
trabalhadores executantes da tarefa e de forma a contemplar ao máximo dos riscos inerentes da tarefa e
específicos do local.
Nesta APR poderão ser incluídas medidas adicionais ou até mesmo perigos / riscos não identificados a
critério dos integrantes, utilizando o formulário para preenchimento das referidas informações adicionais, o
MNV-FRM-QSMS-0006 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO. Estas atualizações servirão de insumos para
a atualização da LAIPR.
Os trabalhos em altura só poderão ser executados por pessoas devidamente treinadas e orientadas pelas
chefias responsáveis pelo serviço, o registro do treinamento deve ser mantido arquivado.
Os colaboradores deverão utilizar cinto porta-ferramenta com ou bolsa própria para guardar e transportar
ferramentas manuais.
O local deverá ser sinalizado através de placas indicativas e/ou cones, deverá ser feito um isolamento para
prevenir acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando embaixo.
É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, para trabalhos em altura
superior a 2 (dois) metros.
O cinto de segurança, deverá ser conectado, sempre acima da cabeça e nunca abaixo da cintura e deverá
possuir duplo talabarte, de modo que durante a escalada o trabalhador sempre esteja fixo a um ponto. Onde
existir a possibilidade de queda livre acima de 4 metros, o uso do absorvedor de energia ou dispositivo
retrátil poderá ser utilizado.
É obrigatório o uso de absorvedor de energia quando o fator de queda for maior que 1 ou o comprimento do
talabarte for maior que 0,9 m, conforme NR-35.
O transporte de materiais para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo Comandante (atividades offshore) e a
segurança do trabalho caso o serviço seja em terra ou a embarcação atracada através da emissão de
Autorização para Trabalho em Altura.
Somente poderão trabalhar em altura os empregados que possuírem a Autorização para Trabalho para o
referido trabalho.
A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do
impacto e dos fatores de queda;
Todos os dispositivos de trabalho em altura devem ser inspecionados pelo usuário antes de cada uso, para
identificar cortes, trincas, quebras, conectores soltos, desgaste excessivo. Equipamentos de proteção contra
quedas que apresentem evidências de desgaste excessivo, mal funcionamento mecânico, e que foram
expostos a uma queda, devem ser avaliados por profissional qualificado que decidirá pelo seu descarte ou
não.
Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos devem ser identificados e medidas de controle
deverão ser adotadas a fim de reduzir ou eliminar o risco.
Para trabalhos em altura o Médico do Trabalho, contratado ou terceirizado, será responsável em indicar os
exames médicos complementares para os trabalhos em altura.
A aptidão para trabalho em altura deve ser conferida para os funcionários e contratados da Marlin
Navegação apenas se estiverem presentes os seguintes itens obrigatórios:
Existência de atestado de saúde ocupacional – ASO – do trabalhador também mantido em dia e com
indicação explícita de aptidão para trabalho em altura.
OBS: Ambos os registros acima devem ser mantidos pelo trabalhador em seu local de trabalho,
independentemente dos controles da Marlin Navegação.
Como boa prática (não obrigatória), é sugerido que se faça uma checagem da pressão arterial dos
trabalhadores e da equipe de resgate escalados para trabalho em altura sempre no início do dia de
trabalho.
A supervisão de acesso por corda deve ser responsável por verificar se todo o pessoal designado para o
trabalho em altura está apto, conforme acima indicado e se compreendem os riscos envolvidos e as
exigências deste procedimento na realização de seus trabalhos.
É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível evitar o
trabalho em altura.
B. Ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
C. Ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
D. Ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
E. Atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis;
F. Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao desempenho dos
equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e
equipamentos).
O SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de proteção individual
deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista. Este quando utilizado em retenção de queda, deve
estar conectado pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado pelo fabricante.
A. quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do equipamento
de proteção individual;
C. de forma a assegurar que em caso de ocorrência de queda o trabalhador não colida com estrutura
inferior.
Quando for feita a utilização do sistema de retenção de queda por trava-quedas deslizante guiado, este
deve atender às recomendações do fabricante, em particular no que se refere:
O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações de uso, não pode
ser utilizado:
Além disto, estes elementos são inspecionados na aquisição e antes da realização das atividades.
Além disto, os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem
impactos de queda devem ser inutilizados e descartados.
O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de no
máximo 6 kn quando de uma eventual queda.
Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser dimensionados para resistir
às forças que possam vir a ser aplicadas.
Trabalhos em altura devem ser realizados sob supervisão, cuja forma deve ser definida na análise de risco
do trabalho de acordo com as peculiaridades da atividade.
Os trabalhos em altura devem ser interrompidos em velocidade de vento superior a 21,6 nós (40 km/h).
No planejamento do trabalho deve ser avaliada utilização de dispositivos para comunicação entre as
equipes de trabalho, supervisão e emergência.
Os trabalhos em altura devem ser executados por no mínimo 3 pessoas, podendo um deles ser supervisor e
um outro o observador.
A área abaixo do local de realização do trabalho com possibilidade de queda e projeção de objetos e
ferramentas deve ser isolada e sinalizada. Além disto, o acesso a esta área deverá ser restrito e controlado.
Ferramentas, peças e acessórios devem ser acondicionados em cestas apropriadas, içados por meio de
sistemas específicos e mantidos amarrados ou no porta ferramentas durante a execução do trabalho.
Materiais líquidos (por ex. tintas, lubrificantes e solventes) devem ser transportados para o local de
execução do trabalho em recipientes fechados e em quantidade mínima, suficiente para o uso.
Deve ser verificado o estado de conservação das plataformas e escadas de acesso, bem como se as suas
superfícies não estão escorregadias.
Antes de subir ou descer de um local elevado, deve-se remover do solado do calçado de segurança os
resíduos de óleo ou graxa.
Não é permitido utilizar equipamentos ou tubulações como meio de acesso a locais elevados.
Sobre o piso de trabalho do local elevado provisório não é permitida a utilização de escadas portáteis ou de
outros meios para prover ganho em altura.
Para utilizar escadas portáteis, deve ser observada a sua capacidade de carga. Os pontos de apoio devem
ser escolhidos de modo a evitar escorregamento, devendo ser amarradas se necessário.
Caso não seja possível fazer o apoio ou a fixação adequada da escada, outro trabalhador deve segurar a
escada para dar estabilidade ao conjunto.
O ponto de ancoragem do cabo de segurança na estrutura deve ser inspecionado antes do início da
atividade, devendo estar com seus componentes e acessórios em perfeito estado de conservação.
O dimensionamento da carga máxima do ponto de ancoragem definitivo deve ser realizado por trabalhador
habilitado.
Para instalações marítimas, nos casos de trabalhos de construção e reparo naval, havendo impossibilidade
técnica de utilização de cabo de segurança (linha de vida), deve ser realizada análise de risco, aprovada
pelo profissional de segurança, para estabelecer meio alternativo de proteção contra queda de altura,
conforme NR-35.
O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição
ao risco de queda.
Para trabalho em altura próximo à rede elétrica deve ser avaliado e em caso de necessidade o circuito
elétrico deverá ser desenergizado e procedimento de MNV-PRO-QSMS-0021- Procedimento de Trabalho
Com Eletricidade deverá ser cumprido, garantindo que sejam instaladas proteções ou barreiras que evitem
contato acidental com instalações elétricas aéreas, caso aplicável, deve-se consultar também procedimento
da concessionária local, na inviabilidade técnica de sua desenergização;
A técnica de Acesso por Corda não é apropriada para: Levantamento repetitivo de cargas; Movimentação
contínua de pessoas a um local de difícil acesso. Nesses casos, outros meios devem ser utilizados.
Em função dos riscos específicos identificados, considerar-se-á ou não a adoção da técnica de Acesso por
Corda nos trabalhos em planos inclinados, como trabalhos em taludes, telhados, silos, etc.
Nas atividades que se encontrem nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade de
energização, estes devem ser desenergizados conforme procedimento MNV-PRO-QSMS-0021 -
PROCEDIMENTO DE TRABALHO COM ELETRICIDADE
O trabalho em altura de acesso por cordas deve ser realizado sob supervisão, cuja forma deve ser definida
no planejamento do trabalho de acordo com as peculiaridades da atividade e as definições constantes neste
procedimento.
Para o trabalho em altura com acesso por cordas, o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas
cordas em pontos de ancoragem independentes. Com exceção nos casos em que for evidenciado na
análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior, assim então, será necessário a
implementação de medidas de controle suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um
desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.
A corda de trabalho e a corda de segurança devem estar ancoradas em pontos de ancoragem distintos.
Entretanto, as duas ancoragens podem ser ligadas uma à outra para segurança adicional. Os supervisores
são responsáveis por verificar se as cordas estão corretamente instaladas e protegidas (ver Figura abaixo).
Deve ser evitada a possibilidade de o profissional descer inadvertidamente para além do limite final da
corda de trabalho ou de segurança. Isto pode ser alcançado, por exemplo, mediante o uso de um nó de
retenção em cada uma das cordas.
Após a conclusão do nó, este deve estar ajustado e permanecer no mínimo 30 cm da ponta
da corda
Todo equipamento de trabalho a ser utilizado para a tarefa de trabalho em altura deve ser devidamente
montado e submetido a uma inspeção visual por pessoa com qualificação, sempre que adquirido e antes
do início de qualquer trabalho.
Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos conforme
recomendação do fabricante ou fornecedor.
As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais: Resistência da corda,
desgaste, abrasão, reação a produtos químicos, radiação UV, sujeira e contaminantes; Desempenho da
corda em condições de umidade, temperatura, condições climáticas e sujidades; Resistência à torção e
rigidez; Facilidade para a realização de nós; Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que
precisam interagir com ela, em especial seu diâmetro.
Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou,
na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais e se ainda assim na inexistência de
normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras poderá ser aceita desde que
atendidos aos requisitos previstos na norma europeia (EN).
Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade das cordas
ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as
recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos identificados
com as cordas e equipamentos.
A tabela abaixo é apenas ilustrativa quanto às propriedades em função do material com que são fabricadas
as cordas. O fabricante deve fornecer os dados específicos da corda produzida.
Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser
recusado, inutilizado e descartado.
É expressamente proibido:
• O uso de cintos de segurança tipo paraquedista frouxos no corpo (devem estar bem ajustados ao corpo
por meio dos seus tirantes, cintas, engates, etc.);
• O uso de qualquer um dos talabartes soltos (devem ser usados sempre presos às estruturas, durante a
movimentação).
Cinto de Segurança
Deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de ancoragem de modo
que o trabalhador possa permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda.
Devem estar fixados preferencialmente em fator de queda zero (acima do nível da cintura do trabalhador),
ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as
chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.
Outros equipamentos de proteção devem ser estabelecidos para todos os trabalhos em altura, como
capacetes com jugular específicos para trabalho em altura, mosquetões, cordas, etc. Há ainda os
equipamentos específicos para a tarefa a ser realizada e para proteção contra riscos nas cercanias, como
por exemplo, as luvas de vaqueta, vestimentas de proteção contra produtos químicos, óculos especiais, etc.
Esses equipamentos de proteção individual ou coletiva devem estar estabelecidos na análise preliminar de
riscos e/ou na PT.
No planejamento do trabalho de acesso por cordas sobre o mar devem ser consideradas as condições de
vento e mar para a descida do bote de resgate, realização do resgate e retorno à instalação.
Trabalhos em que o executante manuseie hidrojatos, oxicortes ou outros equipamentos que possam
oferecer danos a sua linha de vida somente devem ser realizados quando outra alternativa não for
tecnicamente viável, mediante análise de risco aprovada pelo comandante.
Na execução das atividades com acesso por cordas devem ser utilizados procedimentos técnicos de
escalada industrial, conforme estabelecido em norma técnica nacional ou, na sua ausência, em normas
internacionais.
A empresa responsável pelo serviço e a equipe de trabalhadores devem ser certificadas em conformidade
com norma técnica nacional ou, na sua ausência, com normas internacionais.
A equipe de trabalho deve ser composta por, no mínimo, 3 (Três) pessoas, sendo um deles o supervisor.
Recomenda-se, quando possível, que a equipe de trabalho deve seja capacitada para resgate em altura e
composta por, no mínimo, 4 (quatro) pessoas, sendo 1 (um) escalador - supervisor de acesso com
qualificação IRATA nível 3; 1 (um) escalador - supervisor de equipe; 2 (dois) escaladores - inspetores.
A equipe de trabalho de acesso por cordas deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria
equipe, sendo que o conhecimento sobre esses procedimentos cresce conforme ascendem na categoria de
certificação profissional (Níveis 1, 2 e 3).Ou seja, a equipe de resgate pode ser composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura.
Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores, preenchendo o formulário
MNV-FRM-QSMS-0046 - PLANO DE RESGATE.
É necessário que os colaboradores que façam o acesso por corda, possuam qualificação IRATA ou
ABENDI.
por corda, sob a supervisão de um nível 2 ou nível 3. Deve estar capacitado para exercer trabalhos
limitados sob supervisão. Não requer experiência anterior e deve ter ao menos o 5º ano do ensino
fundamental. As suas atribuições são: Realizar trabalhos sob supervisão; Ser responsável pela inspeção de
todo o seu equipamento pessoal; Ser capaz de executar autorresgate e participar de resgates sob
supervisão; Conhecer sistemas de redução mecânica; No trabalho sobre a água, deve ser exigida a
supervisão in loco do profissional de nível 3;
ii) Profissional de Acesso por Corda Nível 2 - N2 - possui qualificação intermediária. Além das
habilidades do nível 1 deve possuir habilidades necessárias para planejar os trabalhos. Deve estar
capacitado para realizar montagens de sistema de acesso, executar resgates sob supervisão e possuir
treinamentos de primeiros socorros. Deve ter ao menos 12 meses de qualificação profissional N1, 1000
horas de experiência e ainda ensino médio completo. Se tiver apenas o ensino fundamental será exigido ao
menos 24 meses de experiência. As suas atribuições são: Supervisionar trabalhos verticais simples de
acesso por corda somente em ambientes urbanos, no caso de trabalho sobre a terra; para trabalho sobre a
água, deve ser exigida supervisão in loco por um profissional de nível 3;
iii) Profissionais de Acesso por Corda Nível 3 - N3 - um profissional certificado como nível 3 deve ser
capaz de assumir total responsabilidade por projetos de acesso por corda. Deve ter as habilidades e
conhecimentos requeridos nos níveis 1 e 2. Deve ter ao menos 36 meses como N2, 3000 horas de
experiência e, ainda, ter ao menos o ensino médio completo. As suas atribuições são: Supervisionar as
Equipes; Capacidade de assumir responsabilidade por projetos de acesso por corda; Planejar as ações de
acesso por corda; Possuir experiência em técnicas de trabalho por acesso por corda e conhecimentos sobre
análise de risco e legislação; Possuir conhecimento avançado em primeiros socorros; Possuir conhecimento
avançado de técnicas de resgate.
Todos os Pontos de Ancoragem são formados por estrutura fixa e sólida no qual o dispositivo de segurança
será acoplado, podendo ser: vigas, olhais, cabos de aço e tubos metálicos.
A resistência dos sistemas de ancoragem, onde as cordas são redirecionadas nos desvios, tem valor
aproximado conforme os ângulos mostrados na Figura abaixo.
O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela equipe de trabalho em altura com qualificação NR 35
ou IRATA/ABENDI, formalizado na análise de risco e deve ser montado nos pontos de ancoragem
estabelecidos por profissional habilitado ou, na ausência desse, nos pontos da estrutura primária de
sustentação da unidade. Esses pontos de ancoragem devem ser inventariados e possuir suas inspeções
periódicas realizadas. O sistema de ancoragem deve estar definido na análise de risco a ser realizada antes
de qualquer atividade de trabalho realizada em altura.
Como características mínimas, devem possuir resistência para suportar mais do que a carga máxima
aplicável e serem inspecionados sempre antes da sua utilização quanto à integridade.
A estrutura integrante do sistema de ancoragem deve ser projetada por profissional legalmente habilitado,
podendo usar como referência as normas técnicas pertinentes.
O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem também conter dimensionamento que
determine os seguintes parâmetros:
· a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de
impactos simultâneos ou sequenciais;
· os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;
· a zona livre de queda necessária.
O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob responsabilidade
de profissional legalmente habilitado.
quina e não somente a proteção contra atrito longitudinal, que não deve ser considerada como suficiente
para evitar o corte das cordas, se submetidas a atrito contra a quina, mesmo que essa quina não seja
considerada “viva”.
Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar conectado a, pelo menos, dois pontos de
ancoragem.
Procedimentos operacionais para montagem e utilização do sistema de ancoragem devem ser elaborados,
por profissional legalmente habilitado (Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho), quando
necessário, considerando as especificações a serem fornecidas pelo fabricante.
Sempre que forem ocorrer trabalhos em altura as condições meteorológicas devem ser levadas em
consideração
O trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente em caso de iluminação insuficiente e
condições meteorológicas adversas, como chuva e ventos superiores a quarenta quilômetros por hora,
dentre outras.
Os trabalhos em altura devem ser interrompidos em velocidade de vento superior a 21,6 nós (40 km/h).
6.7.2 ANDAIMES
Os andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado e montados de modo a
suportarem, com segurança, as cargas de trabalho (pessoas e materiais), a que estarão sujeitos;
Montagens e desmontagens de andaimes deverão ser realizadas por pessoal qualificado e a liberação para
uso dos mesmos só poderá ser dada mediante liberação formal do responsável pela emissão da Permissão
de Trabalho.
Os montantes devem ser apoiados sobre calços ou sapatas, capazes de resistir aos esforços e ás cargas;
A cada dois lances de cavalete, colocar as travas de reforço no andaime;
Os andaimes devem ser fixados (Ancorados) a estruturas rígidas durante sua utilização;
Devem possuir guarda-corpo, com travessas horizontais colocadas respectivamente a 0,45 m e 1,00 m
acima do estrado de trabalho, para evitar queda de pessoas;
As pranchas usadas para piso devem fechar toda a área do andaime, de maneira a formar um piso
contínuo;
As pranchas devem ser dotadas de travas nas extremidades, para evitar seu deslocamento lateral e serem
isentas de trincas, emendas ou nós;
Os andaimes com altura superior a 1,50 m de altura devem ser providos de escadas de acesso;
Antes de ser instalado qualquer sistema para içamento de materiais, deve ser escolhido o ponto de
aplicação adequada de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime;
Deverão fazer uso do trava quedas de segurança acoplado ao cinto de segurança independente, para
trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes suspensos de qualquer tipo.
6.7.3 ESCADAS
As escadas de mão devem ser de uso restrito a acessos provisórios e serviços de pequeno porte, e:
a) ser dimensionadas com até sete metros de extensão e espaçamento uniforme entre os degraus, variando
entre vinte e cinco e trinta centímetros;
b) ser instaladas de forma a ultrapassar em um metro o piso superior;
c) ser fixadas nos pisos inferior e superior ou possuir dispositivo que impeça o seu escorregamento;
d) possuir degraus antiderrapantes; e
e) ser apoiadas em piso resistente.
É proibida a utilização de escadas de mão com montante único e junto a redes e equipamentos elétricos
desprotegidos.
É vedada a colocação de escadas de mão nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aberturas
e vãos e em locais onde haja risco de queda de objetos ou materiais.
As escadas de abrir devem ser rígidas, estáveis e possuir dispositivos que as mantenham com abertura
constante e comprimento máximo de seis metros quando fechadas.
As escadas extensíveis devem possuir dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da
catraca ou, caso não haja o limitador de curso, devem permitir uma sobreposição de no mínimo um metro
quando estendidas.
As escadas fixas, tipo marinheiro, que possuam seis metros ou mais de altura, devem possuir:
a) gaiola protetora a partir de dois metros acima da base até um metro acima da última superfície de
trabalho;
b) patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé, para cada lance de nove
metros.
Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;
É obrigatório o uso de cinto de segurança, preso a estrutura mais próxima, em altura superior a 2 metros do
chão.
As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e
segurança.
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando trinta graus de
inclinação em relação ao piso.
Nas rampas provisórias com inclinação superior a dezoito graus, devem ser fixadas peças transversais,
espaçadas em quarenta centímetros, no máximo, para apoio dos pés.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das
mesmas e das cargas a que estarão submetidas.
As plataformas devem ser projetadas, aprovadas, instaladas e mantidas de modo a suportar as cargas
máximas permitidas.
O projeto de plataformas e de sua estrutura de sustentação e fixação deve ser realizado por profissional
legalmente habilitado.
É proibida a utilização de quaisquer meios para se atingir lugares mais altos sobre o piso de trabalho de
plataformas.
Deve ser afixada nas plataformas, de forma visível e indelével, placa contendo a indicação da carga máxima
permitida.
Os equipamentos da plataforma elevatória somente devem ser operados por trabalhador capacitado.
Todos os trabalhadores usuários de plataformas devem receber orientação quanto ao correto carregamento
e posicionamento dos materiais na plataforma.
As extensões telescópicas, quando utilizadas, devem oferecer a mesma resistência do piso da plataforma.
É responsabilidade do fabricante ou locador a indicação dos esforços na estrutura e apoios das plataformas,
bem como a indicação dos pontos que resistam a esses esforços.
A área sob as plataformas de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a
circulação de trabalhadores dentro daquele espaço.
No percurso vertical das plataformas não pode haver interferências que obstruam seu livre deslocamento.
Em caso de pane elétrica, os equipamentos devem ser dotados de dispositivos mecânicos de emergência
que mantenham a plataforma parada permitindo o alívio manual por parte do operador, para descida segura
da mesma até sua base.
É proibida a utilização das plataformas elevatórias de trabalho para o transporte de pessoas e materiais não
vinculados aos serviços em execução.
Para trabalhos acima de 2 metros de altura, todos na plataforma devem utilizar cintos de segurança com
dois talabartes afixados em ponto de ancoragem apropriado.
Mantenha um afastamento de pelo menos 3 metros entre qualquer parte da máquina a uma rede ou
dispositivo elétrico submetido à alta tensão.
O local e posicionamento devem ser firme, plano e isento de buracos e saliências. Nunca opere a máquina
em superfícies moles ou desniveladas, pois a mesma pode tombar.
Mantenha os calçados e a área da plataforma sem lama, óleo, graxa e outras substâncias escorregadias.
Nunca use a lança para qualquer objetivo que não seja posicionar o pessoal, suas ferramentas e
equipamentos.
Antes de sair da máquina verifique se a mesma está parada e com o sistema de freio travado.
Todas as atividades em que não seja possível a instalação de andaimes é permitida a utilização de cadeira
suspensa.
· Cabo de aço para sua sustentação, fixado por meio de dispositivos que impeçam o deslizamento e
desgaste;
· Sistema independente de fixação para o cinto de segurança tipo paraquedista, ligado à trava-quedas
em um cabo-guia;
Uma vez instalado, o equipamento só poderá ser utilizado com autorização formal do engenheiro residente
ou técnico de segurança ou ainda, de profissional legalmente habilitado.
Os meios de resposta a uma potencial situação de emergência devem ser estabelecidos antes do inicio das
tarefas, respeitando os seguintes requisitos, mas não limitados a:
• A equipe de trabalho deve ser capacitada para resgate em altura e composta por, no mínimo, três
pessoas, sendo um supervisor. Esta Equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios
trabalhadores que executam o trabalho em altura.
A equipe de Resgate responsável pela execução das medidas de salvamento deve estar capacitada a
executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade
a desempenhar. É NECESSÁRIO UMA CAPACITAÇÃO ESPECÍFICA PARA RESGATE, a capacitação em
NR 35 não atende esta necessidade.
Deve ser assegurado que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. Os
possíveis cenários de emergência devem ser levantados na APR e indicados no plano de resgate.
• O Plano de Resgate para cada local de trabalho e tarefa deve ser preparado de maneira especifica,
abrangendo todo o layout e contemplando todos os cenários de risco, além dos nomes dos trabalhadores
com a função de resgatistas.
Esse plano deve ser feito conforme o formulário Plano de Resgate, independentemente do contratado ter
seus próprios formulários.
• Acesso imediato ou rápido às pessoas, para execução do resgate. Para isso, a equipe de resgatistas deve
estar utilizando cintos tipo paraquedista em todo o tempo em que as tarefas em altura estão sendo feitas,
independentemente do local onde estão ou da tarefa que estejam fazendo. Essa equipe não pode estar
dispersa em várias frentes de trabalho, de modo a não poder ser mobilizada de imediato para o resgate e
essa indicação deve estar no plano de resgate;
• Meios acordados com o cliente para a saída dos trabalhadores dos locais de trabalho via MEDEVAC;
• Antes da realização dos serviços em altura deve ser realizados exercícios simulados de resgate
contemplando as mais diversas situações. Esses exercícios devem ser registrados no formulário de analise
critica de simulados. Os pontos positivos devem ser ressaltados e os pontos passíveis de melhorias devem
ser considerados e ajustados para os próximos exercícios.
Se uma pessoa que está trabalhando em altura escorrega e se machuca de forma que se torna
impossível/impraticável seu “Auto Resgate” o plano seguinte deve ser acionado.
• O alarme deve ser acionado de qualquer forma, por radio, telefone, gritos ou manualmente ativado para
que assim a ajuda seja chamada.
• Proceda de forma segura até a pessoa machucada enquanto outras pessoas trabalham para que o
guincho não seja operado mantendo a vítima no mesmo lugar.
• Se a circunstância ordenar: a maca localizada mais próxima pode ser acoplada ao guincho e usada para
recuperar pessoa ferida.
• Se a pessoa machucada encontra se pendurada sob altura e existe a necessidade da utilização de um
guincho, o resgate deve proceder com extrema cautela ainda mais se esse guincho não tem todos os itens
de segurança existentes no sistema primário de acesso. A adequação desse guincho para o uso deve ser
avaliada em uma análise de risco, antes do resgate ser iniciado.
• Assim que for possível e com assistência de um médico, resgatar a vítima para um elemento estrutural e
conectar seu equipamento de prevenção de quedas à estrutura mais próxima.
• Prenda a pessoa no cabo do guincho utilizando uma manilha e um cabo bem leve (no mínimo 1 ton) que
deve ser preso no anel em ”D” que existe nas costas da vítima.
• O Sinaleiro deve então avisar ao operador do guincho para subir até que o peso da vítima esteja no
guincho, a vítima então pode ser solta da sua linha de vida e abaixada até o chão. Quando for possível que
a vitima utilize o seu próprio sistema de trava-queda ela deve ser escoltada até o chão, onde o Imediato
(enfermeiro para os casos que existam) da embarcação poderá toma qualquer ação necessária.
Com base na tradição de serviço de resgate e nos julgamentos emitidos, podemos dizer que há uma
verdade no resgate: depois de fazer o contato com a vítima nunca perca o contato com ela. Para garantir o
sucesso nas operações de resgate, é necessário ter quatro objetivos em mente. Eles são os quatro
componentes do serviço de resgate e compõe, portanto, a doutrina deste serviço. Estes objetivos devem ser
atingidos na ordem exata e a palavra mnemônica, LAET, ajuda-nos a lembrar destes objetivos:
A palavra mnemônica, LAET, ajuda-nos a lembrar destes objetivos
▪ L ........ Localizar a vítima;
▪ A ........ Acessar a vítima;
▪ E ........ Estabilizar a vítima;
▪ T ........ Transportar a vítima.
Em complemento aos quatro objetivos acima descritos, outra palavra mnemônica, MISS, deve ser seguida
para garantir o sucesso da missão:
▪ M ........ Mantenha;
▪ I .......... Isso;
▪ S ........ Simples;
▪ S ........ Seguro.
Partindo dessa premissa, o pessoal e os meios disponíveis devem ser empregados de forma gradativa
respeitando basicamente dois aspectos: a segurança e a complexidade envolvida.
Deve-se levar em conta que, embora a equipe possa dispor dos mais variados equipamentos, é
conveniente lembrar que, por muitas vezes, o equipamento mais simples e rudimentar resolve a ocorrência.
Não se deve abrir mão do treinamento com esse tipo de equipamento. Com base no exposto anteriormente,
partindo do princípio de utilizar técnicas de baixo risco primeiro e deixar as de alto risco para serem
utilizadas em sequência, mantendo toda a operação simples e segura (MISS), temos a seguinte sequência
para o resgate técnico.
Coloque-se sempre como prioridade na questão de SEGURANÇA:
Primeiro: Eu,
Segundo: Minha equipe,
Terceiro: As pessoas em volta,
Quarto: A vítima.
7.0. FORMULÁRIO
8.0. ANEXOS