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Unidade 3

COMPACTAÇÃO
Histórico. Considerações gerais.

Antigamente os aterros eram executados simplesmente “lançando-se o material pelas pontas” e então
aguardava-se o chamado “tempo de consolidação” que poderia durar anos, até décadas. Enquanto isto,
sofriam deformações que eram corrigidas à medida da necessidade. O desenvolvimento dos meios de
transporte, em especial o rodoviário (que se tornaram inclusive mais pesados) e o advento da
pavimentação asfáltica, bem como a urgência da utilização, com maior conforto para os usuários,
provocou o surgimento de uma técnica mais apurada do serviço de compactação e do seu controle de
qualidade. Os primeiros estudos mais racionais sobre o assunto foram desenvolvidos pelo Engenheiro
R.R. PROCTOR (1933, Los Angeles Bureu of Water Works – State of Califórnia / U.S.A.), ao analisar a
relação entre a energia, a umidade e o peso específico, visando conciliar a natureza do solo com o tipo de
equipamento empregado na compactação e as características estruturais pretendidas para a obra.
Naturalmente a técnica aplica-se para o solo como material de construção e, muitas vezes associado ao
processo de correção ou mistura granulométrica, constitui um método de melhoria das características
do solo (Estabilização Mecânica).
Definição
Compactação “é a operação pela qual se obtém para um solo uma estrutura estável, por meio de
esforços mecânicos e em condições econômicas. Um solo é estável quando conserva suas
características mecânicas sob condições previstas, tais como solicitações a esforços, intempéries etc.
Na compactação as partículas do solo são forçadas a agruparem-se mais estreitamente através de uma
redução nos vazios de ar. É pois um processo de densificação, na qual a água age como lubrificante.”
Objetivos
Visa melhorar as seguintes propriedades geotécnicas :
- resistência (melhora a estabilidade dos taludes; aumenta a capacidade de suporte);
- permeabilidade (reduz a tendência do solo em absorver água);
- compressibilidade (reduz o recalque);
- variação volumétrica (expansão e contração).
Mendes, J.B.C. – EEUFMG, 1971.

Campo de aplicação
Obras de:
- barragens de terra, de rejeito de mineração, diques, canais, rodovias, ferrovias, aeroportos, encontro de
pontes, fechamento de valas, aterros sanitários, aterros em geral.

No exemplo da Fig. 3.1 são


mostradas trincas numa
edificação decorrentes de
recalques de fundação assente
em terreno de corte e aterro mal
compactado.

Fig. 3.1

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Curvas de Compactação, Saturação e Resistência

a) Curva de Compactação

Compactando-se um determinado solo () com uma energia de compactação (E) constante, à medida que
o teor de umidade (h) aumenta o peso específico aparente seco (s) também aumenta, até atingir um valor
máximo (s,máx.) e daí, passa a cair, dando origem à chamada Curva de Compactação (Fig. 3.2), a qual só
pode ser obtida através de procedimentos práticos, seja em laboratório ou campo.
A abscissa correspondente ao ponto s,máx. é chamada de (teor de) umidade ótima – hot., que é a melhor
umidade para se compactar aquele solo, com aquela energia.

h
s 
1 h

Fig. 3.2

A compactação se processa principalmente pela redução do ar existente no solo. Com o aumento da


quantidade de água, a saída do ar vai ficando cada vez mais difícil, provocando a geração de ar ocluso. A
partir desta umidade, a adição de água ao sistema só tende a aumentar o volume de vazios saturados e em
consequência diminuir o peso específico seco. (GEOFAST)
b) Curva de Saturação

É uma curva traçada no mesmo sistema de eixos (h versus s) que a de Compactação e representa um
limite da posição da Curva de Compactação no gráfico. Ela correlaciona  e h quando o solo se encontra
saturado.
Sua equação é:  . a
s  (Eq. 3.1)
1  h.
g
que vem daquela conhecida fórmula de correlação de Índices Físicos dos solos: e   1 , onde
s
g = .a e e = h./S, sendo S o Grau de Saturação, em %.

C
A Eq.3.1 é do tipo y  , na qual h
A  Bx
corresponde ao x e γs ao y.
Num sistema gráfico x-y (ou h-γs), o formato
desta curva é (um trecho de) uma “hipérbole
equilátera” (Fig. 3.3). Para traçá-la basta
conhecer o valor da densidade () das
partículas do solo, considerar a = 10 kN/m3,
atribuir valores para uma das variáveis (s ou h)
e calcular a outra pela Eq. 3.1
Fig. 3.3

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c) Curva de Resistência (ou de Estabilidade)
Representa a variação do valor da resistência do solo compactado em função do seu teor de umidade de
compactação. Esta resistência (R) pode ser o CBR – California Bearing Ratio, a Resistência à
Compressão não-confinada – qu, a Resistência à Compressão Triaxial, a resistência da Agulha Proctor ou
outras. A resistência cai com o aumento da umidade de moldagem (Fig. 3.4).
Esta curva só pode ser traçada a partir de ensaios de laboratório ou de campo.

Fig. 3.4

As 3 curvas em conjunto explicam porque se deve compactar o solo na chamada “condições ótimas”, ou
seja, na hot., até se atingir s,máx. Acompanhe na Fig. 3.5 o seguinte raciocínio :
- compactar o solo numa umidade baixa (ponto 1) parece vantajoso, pois a resistência inicial é alta
(ponto 2);
- porém o peso específico é baixo (ponto 3), o que significa elevado índice de vazios (solo muito
poroso) e assim, em época de chuvas, absorve muita água e alcança uma umidade elevada (ponto 4),
saturando-se. Então a resistência cai muito (ponto 5), R1.
- Compactar o solo numa umidade alta (ponto 4) já fica descartado pois a resistência inicial é baixa
(ponto 5).
- Agora, compactar na hot. (ponto 6) a princípio não leva a nenhum valor notável de resistência (ponto
7) (nem muito alto, nem muito baixo). Porém, o peso específico é máximo (ponto 8), o que significa
que o índice de vazios é mínimo, levando a absorver pouca água ao se saturar (ponto 9). A resistência
não deixa de cair um pouco (ponto 10), mas esta é a menor variação de resistência possível, R2.
R2  R1 !

Portanto, as “condições ótimas” não levam


propriamente à maior resistência, mas sim
à condição mais estável, ou seja, aquela seria,
na verdade, a “maior resistência-estável”.

Fig. 3.5
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Influência do tipo de solo na compactação
Quanto mais arenoso for o solo, menor a hot. e maior o s,máx. (Como se a curva fosse deslocando para a
esquerda e para cima): Fig. 3.6-a

Influência do valor da energia da compactação


Quanto maior for a energia de compactação, menor a hot. e maior o s,máx. (idem): Fig. 3.6-b.

Fig. 3.6-a Fig. 3.6-b

Métodos de Compactação (Formas de transferencia da energia para o solo)

a) Dinâmico vibração P
impacto (ou percussão)
Caracteriza-se pela ação da energia cinética; Hq
o solo é compactado por intermédio de um
peso (soquete) que cai de uma certa altura.
É ainda o mais empregado em laboratório.
Exemplos:
- Proctor (Normal – PN, Intermediário – PI,
Solo (CP) Fig. 3.7-a
Modificado – PM);
- CSP – Carlos Sousa Pinto
- Iowa State University
- Mini-CBR / DER-SP
EC = P. Hq

b) Estático (compressão)
F
Consiste na aplicação de uma carga F que
cresce gradativamente desde zero até seu
valor máximo, no qual é mantido durante
certo tempo, após o que é aliviada. Não há Fig. 3.7-b
ação da energia cinética (EC).De modo geral, nos Solo (CP)
ensaios estáticos de laboratório, o pistão que
comprime o solo tem área igual à da seção 0  F  0 ( num tempo t)
transversal do cilíndro. EC = 0

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c) Amassamento (pisoteamento ou “kneading”) T
É devido a HVEEM. Aplica-se uma carga T
transiente, isto é, de ação rápida; não há
também EC. É o método de laboratório cujos
Fig. 3.7-c
resultados mais se aproximam dos de campo. Solo (CP)
Exemplo: Harvard miniatura
0  T  0 (num tempo t muito pequeno)
São usadas também, combinações destes métodos.

Compactação no laboratório

O objetivo do ensaio de compactação é determinar uma curva umidade  peso específico comparável à
que corresponde ao mesmo material quando compactado por meio de equipamentos e procedimentos
empregados na obra. De acordo com o objetivo da obra e do equipamento ali empregado, define-se o
método de compactação a ser utilizado no laboratório, cada qual caracterizado por sua energia de
compactação (E).
O ensaio padronizado Proctor Normal (ou AASHTO Standard), por exemplo, fornece uma energia
próxima de 6 kg.cm/cm3. Utiliza-se ainda, de acordo com as situações, energias superiores a esta, como o
Proctor Modificado E = 27 kg.cm/cm3 e o Proctor Intermediário (do antigo DNER), E = 13 kg.cm/cm3.
“ Na execução do ensaio em condições de laboratório, todos os fatores que o influenciam podem ser
controlados com exatidão, mas normalmente isso não é possível nas condições existentes no campo
durante os trabalhos de construção. Assim, devido a inúmeros fatores, os ensaios de laboratório não são
necessariamente exatamente representativos dos resultados de campo mas apesar disso tem sido
amplamente adotados e considerados satisfatórios.”

Compactação no campo (obra)


É executada com o solo numa umidade dentro da faixa especificada pelo laboratório, em torno da ótima
(por exemplo, h = hot.  2%, ver item 3.11)
- lisos
- rolos tracionados (ou rebocados) e autopropelidos - pneumáticos
Compactadores usuais - com patas
- compactadores manuais
Considerações gerais:
Os equipamentos autopropelidos permitem maior maneabilidade e eliminam o problema de manobra no
fim da cancha, compactando para frente e ré, descongestionando a pista. Por outro lado, em áreas
menores de trabalho, quase sempre é mais econômico usar um rolo rebocado, porque normalmente estará
em operação apenas parte do dia e assim o trator poderá ser usado em outros serviços enquanto o rolo
fica parado.
A escolha do equipamento adequado para um serviço prende-se a questões econômicas (preço,
manutenção, gasto de combustível etc.) e a questões técnicas (peso específico do solo e resistência
desejados).
A compactação deve ser feita na umidade ótima para se atingir o peso específico máximo possível, para
uma determinada energia de compactação.
Uma vez atingido o s,máx. é inútil continuar a passar o rolo, pois o aterro não mais se compactará.
Na prática, o que interessa ao empreiteiro da obra saber é quantas vezes deve passar o rolo compressor
para que o Grau de Compactação – GC (ver item 3.11) atinja o mínimo especificado. Uma forma de

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determinar este número de passadas é fazer um ensaio em escala natural no campo (“pista
experimental”).
A quantidade de água a ser adicionada ao solo é calculada em função da descarga da barra de distribuição
e da velocidade do carro-pipa.

A espessura das camadas é determinada pelo tipo de compactação e também pode ser obtida na pista
experimental – Fig. 3-8 (fazendo-se uma rampa e verificando-se o alcance em diferentes profundidades).

Fig. 3-8

Uma forma de se determinar a capacidade máxima do rolo é verificar a melhor relação entre a espessura
da camada (e) e o número de passadas (Np) na rampa de prova. Por exemplo, sendo as pistas na rampa de
prova compactadas com 3, 4 e 5 passadas a certa velocidade e supondo que a de 3 passadas apresente o
grau correto de compactação a uma profundidade de 30 cm, a de 4 a 55 cm e a de 5 a 80 cm, a melhor
relação e/Np é 80/5 = 16.
(Engo.Wim Kam, Produtos Vibro, Suécia / Revista Engenheiro Moderno, março 73)

No ensaio Proctor Normal, a energia de compactação corresponde a um rolo compressor do tipo


denominado “pé-de-carneiro” de 3 a 5 toneladas de peso total, passando cerca de 10 a 15 vezes em cima
de camadas cujas espessuras variam de 15 a 30 centímetros.
O rolo liso é constituído por uma ou mais rodas cilíndricas pesadas, de cargas aproximadamente 10
toneladas. Sua área de impressão é muito pequena, o que restringe o seu emprego para a compactação de
camadas de no máximo 10 cm de espessura, pois esta máquina não distribuiu a carga a profundidades
maiores.
O rolo pneumático é constituído por rodas geralmente de grande diâmetro, ligadas a um eixo comum, que
suporta um vagão pesado, totalizando 25,5 ou até 100 toneladas. São rolos compressores de grande área
de impressão, podendo compactar camadas de espessura até 50 centímetros.

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No quadro a seguir, adaptado de “Earth Compactation” – M.D. MORRIS – McGraw-Hill Co. Inc.,
encontram-se os tipos mais apropriados de equipamentos para vários solos (em caráter meramente
indicativo).

Espessura da camada
Peso
Tipo de rolo após a compactação Tipo de solo
(t)
(cm)
Pé de carneiro estático 20 40 Argilas e siltes
Pé de carneiro vibratório 30 40
Misturas: areia com silte e argilas
Pneumático leve 15 15
Pneumático pesado 35 35 Praticamente todos
Vibratório com rodas metálicas lisas 30 50 Areias, cascalhos, materiais granulares
Liso metálico (3 rodas) 20 10 Materiais granulares, brita
Grade (malhas) 20 20 Materiais granulares ou em blocos
Combinados 20 20 Praticamente todos

Controle da compactação

Realizado o ensaio e traçada a curva de compactação, determinam-se, a partir do ponto culminante, os


valores da umidade ótima (hot.) a ser compactado na obra e o valor do peso específico aparente seco
máximo (s,máx.) a ser alcançado. No campo o valor deve ser próximo àquele de laboratório, ou seja, deve
ser alcançado um certo Grau de Compactação (GC), expresso genericamente pela relação:

 s ( obra)
GC  100
 s ,máx.(lab.) (Eq. 3.2)

Normalmente o valor mínimo admissível para o GC é especificado à empreiteira pelo projetista e fica
sujeito à fiscalização.
A tolerância no valor do s,máx. reflete-se no da hot., sendo admissível um correspondente desvio de
umidade - h, dado por:
h = h – hot.
(Eq. 3.3) onde h é o teor de umidade da obra.

O controle da compactação consiste em verificar, através de determinações “in loco”, se o GC e o h


estão respeitando as especificações de projeto.

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Prática

1) Um solo foi ensaiado em laboratório e sua Curva de Compactação apresentou um formato cujo trecho
principal pode ser assimilado a uma parábola com a seguinte equação: 10s = 88h – 2h2 – 808, sendo
s (peso específico seco) em kN/m3 e h (teor de umidade) em %. Na obra, o ensaio “frasco-de-areia”
revelou que o mesmo solo foi compactado (com energia equivalente à de laboratório) até atingir s =
15,2 kN/m3.
Calcule:
a) o valor do Grau de Compactação alcançado e
b) o valor do Desvio de Umidade correspondente.
2) A curva de compactação de um solo usado na construção do pavimento de uma rodovia pode ser
expressa com suficiente aproximação pela equação 9s = 40h – h2 – 265, sendo s (peso específico
seco) em kN/m3 e h (teor de umidade) em %. O projeto geotécnico exigia GC  92 % e h =  2 %.
Na obra a fiscalização constatou que o peso específico seco “in situ” obtido pelo frasco-de-areia
alcançou 14 kN.m-3.
Então o trecho pode ser liberado? Por quê? (Justifique devidamente sua resposta).
3) Um ensaio de Compactação Proctor Normal executado em laboratório forneceu os pontos abaixo
informados, para um certo solo cujo peso específico (real) dos grãos foi determinado como sendo
igual a 27 kN.m-3.
Ponto → 1 2 3 4 5 6 7
h (%) 10 13 16 18 20 22 25
γh (kN.m-3) 15,55 16,80 18,75 19,70 20,35 20,20 19,40
Baseando-se nesses dados, faça a resolução dos seguintes itens:
(a) Traçar a curva de compactação e obter o peso específico aparente seco máximo e a umidade
ótima.
(b) Traçar um trecho da curva de saturação total.
(c) Se for exigido do empreiteiro que obtenha 93 % de compactação, qual seria o desvio de umidade
mais aconselhável?
(d) Qual é o Grau de Saturação médio alcançado pelo ramo úmido da curva de compactação.

4) O laboratório forneceu os seguintes resultados de ensaios em amostras do solo que será usado na
construção do corpo de uma barragem de terra:

Corpo de prova número: 1 2 3 4 5


Compactação Teor de umidade de moldagem (%) 23 28 35 40 48
Proctor Normal Peso específico úmido (kN/m3) 12,30 14,72 16,88 16,80 16,28
Resistência CBR na umidade de moldagem (%) 43 37 27 23 16
3
Peso específico real (dos grãos) (kN/m ) 26,4

O Controle da Compactação no campo (obra) revelou que o Grau de Compactação alcançou 96% e
o Desvio de Umidade + 5%.
A partir destes dados
a) Trace as curvas de compactação, saturação e resistência.
b) Obtenha os valores da Umidade Ótima e do Peso Específico Seco Máximo.
c) Calcule o Grau de Saturação do ponto de “condições ótimas”.
d) Calcule o Grau de Saturação alcançado pelo ramo úmido da curva de compactação.
e) Se fosse exigido do empreiteiro um Grau de Compactação igual a 92%, qual seria o
correspondente Desvio de Umidade recomendável?
f) Calcule a variação de resistência do solo compactado na obra se vier a se saturar completamente e
isto provocar uma expansão de 4,35%.
Obs.: Marque no(s) gráfico(s) todos os pontos utilizados.
APENDICE

ÍNDICES FÍSICOS DOS SOLOS


Fases constituintes dos solos
Fisicamente os solos são constituídos por 3 partes ou fases:
- sólida (constituída de partículas de dimensões, forma e natureza diversas),
- líquida e gasosa (constituídas de água e ar que envolvem as partículas sólidas ocupando os
vazios formados pela parte sólida).
Em casos extremos pode ocorrer a existência de apenas duas fases.

Parâmetros e índices físicos


Define-se índice físico de um solo como uma relação entre volumes (V/V), entre pesos (P/P) ou
entre peso e volume (P/V) das três fases físicas constituintes de um solo.
Servem para expressar o estado em que o solo se encontra no momento de interesse.

Representação esquemática de um solo e notação adotada:


Volumes Pesos

Gasosa
Var
(ar)

Vv

Líquida
Vt Va Pa
(água) Ph

Sólida
Vs Ps
(grãos)

Fórmulas de definição:
1. Teor de Umidade, h ou w (%)
P P  Ps
h  a  100  h  100 0  h  (≈ 1000 %)
Ps Ps

2. Peso Específico Real, ou dos Sólidos ou dos Grãos, γg (kN/m3)


P
g  s (≈ 24 kN/m3)  γg  (≈ 34 kN/m3 ou +)
Vs

3. Peso Específico (aparente) Úmido, h ou  (kN/m3)


P
h  h (≈ 10 kN/m3)  h  (≈ 22 kN/m3)
Vt

4. Peso Específico (aparente) Seco, s (kN/m3)


P
s  s
Vt
5. Peso Específico (aparente) Saturado, sat. (kN/m3)
P
 sat.  sat.
Vt

6. Peso Específico (aparente) Submerso, sub. (kN/m3)


P
 sub.  sub.
Vt

7. Porosidade ou Coeficiente de Vazios, n (%)


V
n  v  100 0  n  100 % (≈ 30 % para solos grossos até ≈ 90 %)
Vt

8. Índice de Vazios, e (adimensional)


V
e v 0  e  (≈20) (≈ 0,4 para solos grossos compactos até ≈ 20 para solos finos
Vs
muito compressíveis)
9. Grau de Saturação, S ou G (%)
V
S  a  100 0  S  100 %
Vv

10. Grau de Aeração, A (%)


V
A  ar  100 0  A  100 %
Vv

Parâmetros:
100 1
1. Fator de conversão: Fc   Ps = Ph  Fc 0  Fc  1
100  h% 1  h
g
2. Densidade (relativa),  (adimensional):  
o
γo = peso específico da água (a ou w) pura a 4°C  10 kN/m3.

3. Empolamento ou Expansão Volumétrica:


Volume solto  volume natural  γ solto  γ natural
 solto
a) Fator de Empolamento,   1
 nat.
Ps
 solto 
Vsolto Vnat.
P 
 nat.  s Vsolto
Vnat.
 Vnat. = .Vsolto. ( é um fator de conversão de volumes)

b) Porcentagem de Empolamento, f:
f  f 
Vsolto = Vnat. + Vnat. = Vnat. 1  
100  100 
Vsolto 1 f 1 
  1  f =   1100
Vnat.  100  

Obs.: uso preferencial do Sistema Internacional de Unidades – SI (Decreto 81621 de 03/05/1978)


Fórmulas de Correlação:

Ph Ps  Pa Ps Pa Ps Ps  Pa  
1.  h       1     s 1  h    s  h ou s = h  Fc
Vt Vt Vt Vt Ps Vt  Ps  1 h
Ps 1
P P  Pa 1  h  P P
ou:  s  s  s   h ou ainda:  s  s  h  Fc   h  Fc
Vt Vt 1 1 h Vt Vt
Ph h
Ps
V V  Vs V g 
2. n v  t  1 s  1  1 s
Vt Vt Vt Ps g
s
Vv
V V n n n
3. e v  t   
Vs Vs Vt  Vv V 1 n
1 v
Vt Vt Vt
Vv
Vv Vv e
4. n   Vs 
Vt Vv  Vs Vv Vs 1  e

Vs Vs
Vt 1
Vv Vt  Vs Vt  g
5. e    1  Ps  1  s  1  1
Vs Vs Vs Vs 1 s
Ps g
Var Vv  Va
6. A    1 S
Vv Vv
Pa  a .Va S .Vv S .e
7. h    
Ps  g .Vs  .Vs 

Ph Pa  Ps Ps  Ps .h Ps (1  h) 1 h 1  h   h.   S .e
8.  h     g   . a  a  a
Vt Vv  Vs Vs  Vs .e V s(1  e) 1 e 1 e 1 e 1 e
1
ou ainda:  h   g (1  n)(1  h) Obs.:  1 n
1 e
 e
S = 1   sat.  a
1 e

S = 0  s   a   g (1  n)
1 e

Ps  Pa Ps Pa Ps Va . a Ps Vv . a
9.  sat.          s  n. a
Vt Vt Vt Vt Vt Vt Vt
ou:  sat.   1  n  n a
10. NA Psub.  Psat.  E  Psat.  Vt . a
Psub. Psat.  Vt . a Psat.
 sub.    a
Vt Vt Vt
γa Psat.
  sub.   sat.   a

Psub. Vt

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