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Antropólogo, escritor e político brasileiro, conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no
país.
além disso, tendo por base a perspectiva de participar e interferir, a universidade necessita o
abandono de seu papel tradicional de receptora e transmissora de culturas, afim de assumir
uma luta pela conquista da cultura com interesses nacionais, para assim, assumir uma
personalidade brasileira em diálogo de igualdade com os demais centros do saber e da cultura.
Ao relatar como a universidade brasileira está nos dias de hoje, ocasiona pensamentos
que giram em torno da mesma e leva a questionar quais são os tipos de universidade que não
queremos. Ou seja não há possibilidade que seja uma universidade escola, onde se faça
apenas o ensino e não permitam e incentivem a pesquisa, no ensino repetitivo verbalístico que
são constituídas por falações dos professores e audições de alunos, ocasionando uma
desmotivação para a continuação do aprendizado do estudante, já que a memorização
repetidas nunca são debatidas, refletidas ou analisadas, ou seja, ler a matéria a fim de se
preparar e fazer uma prova, carregará consigo o anuncio de pós prova que se encerará com o
anuncio da nota obtida. Em síntese o professor aparece como único sujeito e seu aluno
aparece com um ser ouvinte inferior. Entretanto as questões também se antepõem e devem ser
em relevantes a melhorias para uma universidade que queremos. Portanto a necessidade
começa em que seu corpo seja constituída por pessoas de porte adulto que possuem um
conhecimento vasto, portanto esses são capazes de refletir, são abertos a reflexão, ao
intercâmbio de ideias, à participação em iniciativas construtivas, além de ser necessário para
permitir que todo o corpo universitário comprometa-se com a reflexão para conquistar
espaços de liberdade, com ao menos um clima de liberdade. Portanto ao ter se isso em vista, a
formação de profissionais de alto nível tecnológico se dará de forma superior a uma forma
negativa, bem como o cultivo do espirito de saber será diferente. Para uma boa universidade,
deve se levar em conta também a responsabilidade de formar os quadros superiores exigidos
pelo desenvolvimento do país, a reflexão da realidade histórico-geográfica nos níveis sociais,
políticos, econômicos e culturais, a consciência crítica da sociedade, através da realidade
vivida e não em critérios estereotipados e pré-definidos. Ou seja é necessário uma
universidade democrática e voltada inteiramente sobre as lutas democráticas, com
responsabilidade no que faz, enquanto pensa, questiona e avalia livremente
A universidade teve suas dificuldades para se inserir no Brasil por uma série de fatores,
entretanto hoje a inserção se dá de forma diferente, já que o interesse se passa em pôr seus
prós e contras, através de perguntas para que a mesma seja moldada em uma forma superior a
outros métodos de ensino, a qual já possui destaque e se aprimora a cada mudança. Portanto
pode-se concluir que, a universidade está sempre se desenvolvimento de uma forma
igualitária entre o professor e o aluno, para ambos serem transmissores e ouvintes de
conhecimento, a fim de trazer bons profissionais para seu país de origem ou estrangeiro.
REFERENCIA
Cipriano Carlos Luckesi...(et al.). Fazer universidade uma proposta metodológica – 6.ed. –
São Paulo: Cortez, 1991