Materiais
Alberto Mariana
Carolina Mariane
Felipe Paula
Introdução
Propriedade
•Mecânica; •Magnética;
•Elétrica; •Ótica;
•Térmica; •Deteriorativa
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Propriedades Térmicas
Capacidade Calorífica
{ É uma propriedade que é indicativa da
capacidade de um material para
absorver calor a partir das vizinhanças
externas. É especificada por mol de
material e representa a quantidade de
energia requerida para produzir uma
elevação unitária de temperatura.
C = dQ
dT
dQ é a energia requerida para produzir uma elevação de temperatura dT
Capacidade Calorífica
{ Duas maneiras nas quais esta
propriedade pode ser medida:
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Capacidade Calorífica
Sólidos
Capacidade Calorífica
{ Outros mecanismos absorvedores de
energia:
{ Contribuição eletrônica no sentido do que
elétrons absorvem energia pelo aumento
da sua energia cinética (só elétrons livres,
por exemplo: metais, apenas poucos
elétrons em são capazes de tais transições)
{ Randomização de spins de elétrons. Ex:
material ferromagnético à medida que ele é
aquecido. Um grande “spike” (prego
grande, cravo, grampo para trilhos) é
produzido na curva de capacidade calorífica
versus temperatura na temperatura dessa
transformação.
Difusividade Térmica
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Coeficiente de Absorção ou Absortância (α)
Absorção
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Capacidade de Amortecimento
Retardo Térmico
{ Pode ser definido como o tempo
que leva uma diferença térmica
ocorrida num dos meios para
manifestar-se na superfície oposta
do fechamento.
{ O retardo térmico depende da
condutividade térmica (k), calor
específico (c), densidade absoluta
(d) e espessura do material (L).
Transmissão Térmica
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Resistência Térmica
{ A resistência térmica de um material
também afeta a transmissão de calor.
{ Expressa a resistência que o material
oferece à passagem de calor.
{ A resistência térmica pode ser
determinada de acordo com a equação:
R=L/k
Onde:
R = resistência térmica do material (m2.ºC /W)
L = espessura do material (m)
k = condutividade térmica (W / m.ºC)
Resistência Térmica
{ Quando uma superfície é composta de
várias camadas, a transferência de calor
de uma camada para outra acontece em
menor quantidade, sucessivamente.
Resistência Térmica
{ Tomando como exemplo o concreto e o
poliestireno expandido, tem-se que para
a mesma resistência térmica (R) seria
necessário 60 cm de concreto e 1,2 cm
de poliestireno expandido, que varia em
função da condutividade térmica (k),
que por sua vez varia em função da
densidade absoluta de cada material.
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Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
K=qK/A
|dTdX|
Condutividade Térmica
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Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
{ CONDUTIVIDADE TÉRMICA EM GASES
{ K²αT
{ Independe da pressão
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Condutividade Térmica em Líquidos
Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
{ Materiais sólidos consistem de elétrons e
átomos livres
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Condutividade Térmica em Sólidos não
metálicos
Condutividade Térmica
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Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
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Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
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Condutividade Térmica
Condutividade Térmica
Exemplificando a baixa condutividade
térmica das espumas rígidas de PU:
a) Placa de
aquecimento;
b) Anel de
aquecimento;
c) Amostra de
teste;
d) Termopar;
e) Placas de
resfriamento.
Dilatação Térmica
{ A temperatura de um corpo é o
quanto sua moléculas estão
agitadas
{ Dilatação Térmica é a variação de
qualquer dimensão linear de um
corpo com a temperatura.
{ Todos os corpos da natureza estão
sujeitos a este fenômeno.
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Dilatação Térmica
{ Geralmente, quando esquentamos um
corpo ou substância, esta tende a
aumentar seu volume Æ Expansão
Térmica
{ Quando a esfriamos, ocorre o oposto Æ
Contração Térmica
{ O quanto o corpo se dilata depende de
suas ligações intermoleculares, quanto
mais fraca estas forem, maior a dilatação
do corpo.
Dilatação Térmica
{ Visualização em
um sólido:
{ As moléculas
estão “presas”
umas as outras
por ligações inter -
moleculares
formando uma
estrutura
cristalina.
Dilatação Térmica
{ A agitação de uma
molécula faz com
que ela tenha pontos
extremos de seu
movimento
(amplitude de
movimento de
vibração).
{ Quando a
temperatura
aumenta, a amplitude
também aumenta.
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Dilatação Térmica
{ Como cada
molécula
aumentará sua
agitação, cada
uma delas vai
precisar de mais
espaço e a
estrutura cristalina
vai aumentar seu
espaço como um
todo.
Dilatação Térmica
• Natureza do material;
• Comprimento inicial;
• modificação de temperatura.
Dilatação Térmica
1- Dilatação Linear
2- Dilatação Superficial
3- Dilatação Volumétrica
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Dilatação Linear
{ É a variação do comprimento de um
material sólido pelo aquecimento.
Dilatação Térmica
{ DL = Lo . a . DT
{ O Coeficiente de
dilatação linear, a,
depende do
material.
{ Quando maior for
este coeficiente,
mais facilmente
aumentará ou
diminuirá seu
tamanho.
Dilatação Térmica
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Dilatação Superficial
∆A = Ao . β . ∆T
Dilatação Volumétrica
{ É a variação do volume de um
material (3 dimensões) pelo
aquecimento.
∆ V = Vo . γ . ∆ T
Dilatação Térmica
β = 2α
γ = 3α
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Dilatação Térmica
{ Entendendo a causa da dilatação:
Dilatação Térmica
{ A energia interna
passa de E1 para
E2.
{ A amplitude das
vibrações térmica
atômicas aumenta.
{ Distância entre os
átomos aumenta,
passando de r1
para r2.
{ Causando a
dilatação.
Dilatação de Líquidos
{ Como os líquidos não têm forma definida,
só há sentido em falarmos de dilatação
volumétrica dos líquidos.
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Dilatação de Líquidos
Dilatação de Líquidos
Dilatação de Líquidos
{ γ= γ(rec) + γ(ap)
Rec=do recipiente
Ap=aparente
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Dilatação Anômala da Água
{ A dilatação
“regular” da água
ocorre apenas a
partir de 4ºC .
Entre 0º e 4ºC a
água se contrai
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Dilatação Anômala da Água
{ A partir do gráfico do volume da
água em função da temperatura
podemos concluir que a densidade
da água é máxima em 4ºC.
{ A água a 0°C se expande
subitamente, em função das
ligações moleculares, e sua
densidade diminui de
aproximadamente 1g/cm3 para 0,9
g/cm3. O gelo, se resfriado, contrai-
se normalmente.
Dilatação de um Anisótropo
{ Em um material anisótropo, a dilatação
não é a mesma para todas as direções.
Assim, para diferentes direções teremos
coeficientes de dilatação diferentes.
{ Sejam os coeficientes de dilatações
lineares αx, αy e αz, nas direções x, y e z,
respectivamente. A dilatação volumétrica é
dada por:
∆V=γ.Vo.∆T
γ = αx+ αy+ αz
Resistência mecânica
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Metais
{ O aumento da temperatura faz com
que as discordâncias tenham mais
mobilidade. O deslocamento das
discordâncias resulta em
deformação plástica dos metais.
{ Em temperatura baixa as
discordâncias não conseguem se
livrar umas das outras e acontece
encruamento.
Tratamento térmico
Tratamento térmico
{ Propriedades dependem de três
fatores:
z temperatura de aquecimento
z velocidade de resfriamento
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Tratamento térmico
Estrutura Cristalina
{ A mudança de temperatura
interfere na estrutura cristalina dos
metais. O ferro por exemplo passa
de CCC para CFC em altas
temperaturas.
Plásticos
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Plásticos
Termoplásticos
{ São os mais encontrados no mercado.
{ Se fundem em alta temperatura, tornando –se
líquidos.
{ Podem ser fundidos diversas vezes,
{ Sua reciclagem é possível, característica bastante
desejável atualmente. Sob temperatura ambiente,
podem ser maleáveis, rígidos ou mesmo frágeis.
{ Ex: polietileno (PE), polipropileno (PP),
poli(tereftalato de etileno) (PET), policarbonato
(PC), poliestireno (PS), poli(cloreto de vinila)
(PVC), poli(metilmetacrilato) (PMMA).
Termorrígidos
{ Também chamados termofixos
{ Rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a
variações de temperatura.
{ Uma vez prontos, não mais se fundem.
{ O aquecimento do polímero acabado
promove decomposição do material antes
de sua fusão, tornando sua reciclagem
complicada.
{ Ex: Baquelite: usada em tomadas;
Poliéster: usado em carrocerias, caixas
d'água, piscinas, etc., na forma de
plástico reforçado (fiberglass).
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Elastômeros (Borrachas)
{ Classe intermediária entre os
termoplásticos e os termorrígidos:
não são fusíveis, mas apresentam
alta elasticidade, não sendo rígidos
como os termofixos. Reciclagem
complicada pela incapacidade de
fusão.
{ Ex: pneus, vedações, mangueiras
de borracha.
Cerâmicas
{ Nas cerâmicas a temperatura na
qual é cozida durante a sua
fabricação determina, juntamente
com a composição da mesma (sílica
e óxidos) as propriedades do
produto final. Pode se obter desde
pisos até materiais muito
resistentes ao atrito e ao calor.
Muito utilizada como isolante
térmico.
Semicondutores
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Semicondutores
Semicondutores
Nanocomponentes
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