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TEORIA PRÁTICA
Rodrigo Medeiros
EDITARES
Rodrigo Medeiros
CLARIVIDÊNCIA
(Rodrigo Medi
CLARIVIDÊNCIA
Teoria e Prática
EDITARES
Diagramaçáo: Epígttfe Edito ri;d . fundamental nessa realização. Você é a inspiração c alegr ia, força edu-
Impressão? Eddbra Editora e Gráfica LtdíL terminação, que bom ter te (re)enconlrado nesta vida.
Agradeço aos voluntários da IAC, em cspetíJ à equipe de Miami,
Dados Internaáoiiais de Catalogação na Publicação (C1P):
pelo companherísmo e bons momentos no rmbalha ombro-a-ombro
lM4 88 c Medeiros, Rodrigo
Clarividência: teoria e prática. / Rodrigo Medeiros. — Foz do A Nanei'Trivdlatoe Wagner Alçgrciti pela amizade, confiança,
Iguaçu : kd irares, 201 2. oportunidades, energias, ideias e experiência compartilhada,
208 p. : il.23 cm.
A Kária Arakalci pelo apoio no início da escrita e aos revisores
ISHN 978-85-98966-52-6 IbrodiJ conscíenciólogpsde várias organizações. Ao Ulisses, o editor, por todo o
1 n d ui b i bl iografia
trabalho realizado, compreensão e apreço em relação à abordagem
ulilizadano livro,
1. Günstricnciülogia- 2. Parapercepciolngia. 3. Clarividência. LTíruto.
Waldo Vieira, por ter criado tuna base ftíóricoptática para o estudo da
CDD 133 consciência, por seus irisigbu, par ensinar que “não há horizontes”, por
Tatiana Lopes - CRB 9/1 524 incentivar a aplicação da lógica além dessa.dimensão, pelo aco lhimento e
força durante minha carreira cônsciencit ilógica.
Conselho Editorial Editares?
Ao meu pai, Romero, por ler a obra com disposição, oferecer
Cláudio Garcia* Eduardo CataJano, IselTalavera, Luciana Ribeiro. Luciana
Salvador. Marcelo da Lllz* Maximiliano Haymuiih, Orçar KenjE, Paulo reportar experiências de clarividência após a leitura do livto.
Abrantes. ’tomam (.'arclòso, Tatiana Lopes, c UIis-ses Schlasser. A minha mãe. Marlene, peia sabedoria e agudez de observação. Rafael,
Associação InlamacionaJ Eçfrtaires Aline, Volc, l cila, qnet de uma maneira ou de chili a, foram grandes
Av. FfjJíptí Wandscheer. 5.100. saia 107, Cognõpohs
Foz do Iguaçu PR - Brasil - CEPi &5aS6-530 eimpanhíasepdo aprendizado em todos os tipos de situação. Ao Rogério,
Taí/Faxi 45 2102 1407
£ W/L oditnfoíj©edllnres.org.br - Wete/íe. www.ediE3fes.org.br
sográo, pela leitura crítica, conversas e ideias apresentadas. A tia Efrtra,
pelos princípios de aurossiiperação apresentados em momento opor tuno nessa vida.
hi i.d n ieni e, aos am paradores exí taf ísicos, pelo apoio e inspi rações
- identificados ou não - ao longo de toda essa existência uitrafisica.
SUMÁRIO
Pensenee Holopcnscne.........................................
Veículos da Consciência...................................... Dl
me n soes ..............................................* Dimensões
c Densidades............. .....................
.Acoplamento Energético.....................................
Percepção c Manifestação ...................................
Para psiquismo .............*....................................
Paíapeicepdrdogia e Ptojeciologia ....------------ .. 39
C
C Acoplamento Energético...................................... ...................................
Presenças Extrafísicas .................................... ........................................
Corroborar Percepções.................................... ........................................ 60 CAPÍTULO 7 — Exercícios de Preparação.........................................123
Controle do Ponto Focal 125
CAPÍTULO 4 - Características da Clarividência........................................... 63
Seguir uma Linha atrás de um Objeto ou Pessoa............................ ......127
Pode Ser Aprendida e Desenvolvida .................................................... 63
Desenhar e Descrever as Percepções 129
Capacidade dc Magnificação (Zoom)...................................................... 64
Hiperacuidade na Percepção Visual Física 130
Não é Limitada aos Olhos Físicos........................................... ............... 64
Desbloquear o Encrgossoma 131
Independe da Iluminação Física..............................................................
G
X
Frontochacra: Exteriorizar em Pulsos 132
O
N ão está Restrita ao Espaço.....................................................................
b Fluxo de Hidroenergia Nucal-Froncochacra 133
Anel Corono-Frontochacra135
Sobreposição de Dimensões....................................................................
Percepção de Cores.................................................................................. ♦£
>- CAPÍTULO 8 - Técnicas de Clarividência137
I
Clarividência local................................................... ................................ -J Generalidades137
Clarividência Viajora..........................................................80 Técnica da Arroenergia 138
Técnica do Contorno ............................................................................ 140
CAPÍ TULO 5 - Classificações e Exemplos
Técnica do Ponto no Plano de Fundo142
Sobre Classificações ................................................... 83
Técnica da Observação do Energossoma dc Plantas 143
Quanto às Dimensões: Dimcner, Exirafísica ...
Técnica do Campo Interpalmar 145
Quanto à Localização das Imagens
Tccnica da Câmara Escura......................................... ......... ................ 148
Quanto ao Tempo: Sempre Simultâneo 89
Técnica da Semiesfera 152
Quanto ao Movimento: Estática ou Dinâmica C
N Técnica da Clarividência Facial............................................................ 153
Quanto à Duração: Longa, Curta. Flash
T Técnica da Concentração ......................................................................164
CAPITULO 6 — Fatores Orimizadores da Clarividência 93 x
Técnica da Persistência da Imagem..................................................... 166
cr-
Técnica da Mudança na Iluminação168
ÍNDICE REMISSIVO....................................................................................197
A Visão Multidimensional
INSTITUIÇÕES CONSCIENCIOCÉNTR1CAS (ICSj................................203
O Fenômeno
da fragilidade alheia, instituíram-se como guiais e realizaram mani as parapercepçoes incluem a visão das cenas da situação captada pelo
pulações, afetando profunda mente a vida de seus seguidores ou ado fenômeno.
radores, Por outro lado, a perseguição c a condenação de parapsíquicos Vários autores ao redor do mundo vêm tratando do fenômeno
les aram fanáticos senhores da verdade absoluta a provocarem a dessoma clarividência. lais literaturas tendem a ser setorizadas, com trabalhos
de muitos. voltados primariamente a relato de casos, apresentação dc técnicas, ou
A despeito de tais condições, a clarividência - fenômeno essen- descrições sobre as ocorrências comuns desta parapercepção. Alguns
cialmente positivo e pró-evolutivo - vem sendo utilizada desde tempos autores divulgaram ainda pesquisas através de artigos científicas.
imemoriais ao modo de ferramenta para a realização de diversas formas Contudo, faltava-nos um material mais abrangente, desenvolvido
de assistência, desde a localização de pessoas perdidas, através da visua à luz do paradigma consciencial, capaz de fornecer bases para a com
lização do ambiente em que estas se encontram, are a identificação de preensão e desenvolvimento do fenômeno, sem ambiguidades, misti
doenças físicas c de processos energéticos conta min adores do energos- cismos, ou superficialidades na abordagem. Aqui está ele!
soma ou da psicosfera da consciência,
O Livro
A História e a observação dos fatos revelam a necessidade pre
mente de esclarecimento técnico sobre a clarividência, dc modo a reduzir AP esar de abordar o tema com tecnicidade, o autor conseguiu
os medos quanto à visão da dimensão extrafisica e o bulfytngpraticado criar um material que discorre sobre o mesmo de maneira informal,
pelas consciências físicas ou não-físicas a sensitivos, c a promover o uso atendendo, portanto, tanto ao leigo quanto ao estudioso-experimen
produtivo de tal habilidade. tador. Assim, este lança bases para pesquisas, detalhamentos e derivações
A clarividência é um fenômeno extrema mente complexo, versátil sobre aspectos específicos do fenômeno.
e abrangente, com diferentes formas de manifestação. Os tipos de para- Clarividência: Teoria e Prática constitui material de referência,
visão estão esmiuçados muito propriamente neste livro, de leitura essencial para qualquer indivíduo interessado cm desenvolver
O autor explora a “clarividência pura**, fenômeno-base clássico suas capacidades clarividentes. O leitor usufruirá de um conteúdo repleto
passível de ser desenvolvido e controlado, através do qual o indivíduo de técnicas e informações práticas para o desenvolvimento da clarivi
dência, jun lamente com explicações fundamentais para a compreensão
vê elementos não físicos, em geral, presentes no local onde este se en
do fenômeno e evitaçãode fantasias.
contra no dado momento (simulcogmção). A partir desta habilidade,
a “visão” de elementos reais não físicos pude permear a manifestação O Indivíduo que busca uma literatura prática e, ao mesmo tem
po, esclarecedora quanto aos aspectos teóricos da clarividência tem aqui
de outros fenômenos.
o material ideal. Diferente de outras obras que se propõem a serem
Assim, o desenvolvimento da clarividência pura poderá levar
tcáticas (combinar teoria e prática), mas nem sempre conseguem alcan
à potencializaçãoc maior clareza na vivência de outros fenômenos para-
çar seu propósito, a presente, de fato, o é. Seu título, portanto, é plena
psíquicos aos quais este fenômeno está associado ou é habilidade- base,
mente adequado.
tais como heteroscopia interna, clarividência viajora ou visão remota
O material é enriquecido com dados dos resultados de pesquisas
(remate vietiáng), clarividência de morfopensenes pessoais (“visão” dos
realizadas inclusive pelo próprio autor, o que confete especial valor ao
pensamentos de alguém) e outros. Alguns dos mais marcam es casos de
livro, uma vez que embasa e explica a raiz e o porquê dos conceitos
psicometria e reirocogttição não pessoal, por exemplo, dão-se quando relativos á clarividência.
14 CLARMDfAOA.’ e Praitca
15
O Autor
Este livro explora uma das mais ricas habilidades parapsíquicas: Não é objetivo convencer ou provar que a clarividência existe e pode
clarividência. Esse fenómeno tem inúmeras referências na história, ser desenvolvida. A proposta é que o leitor adquira uma base teórica,
literatura mística e cultura popular. Contudo, a abordagem adotada aplique técnicas práticas, busque experiências pessoais com a clarivi
nesse livro busca ser prática e técnica, para que essa habilidade passa ser dência, analise os resultados com receptividade e aplicando a lógica e, a partir
colocada em uso e em favor do crescimento pessoal. disso, tire suas próprias conclusões.
A percepção visual física já é por si só uma experiência muito Esta proposta inclui o seguinte princípio:
interessante, parte chave de nossa existência. Alguns pesquisadores
argumentam queoitenra porcento do total de nossa percepção c visual.
Nâo acredite em nada, nem
Formas e imagens têm uma forte presença em nossas vidas. Na hora
MESMO NO QUE LÊ NESTE LIVRO.
dc escolher roupas, móveis, casas, carros e outros objetos é difícil ignorar
o apelo da aparência. As estratégias de marketing constan tem ente explo Experimente, tenha suas
ram o apelo visual. A riqueza da percepção visual talvez seja a razão VIVÊNCIAS PESSOAIS.
pela qual as pessoas falem mais sobre o design de um carro novo do
que de aspectos baseados cm sensações não visuais; □ cheiro, ronco do (.larividência, tal qual a visão física, e um fenômeno ambivalente.
motor, sensação ao tocar no volante, ou até mesmo de características Não podemos entrar na cabeça” de outra pessoa para ver a maneira
ntais práticas relacionadas ã I unção central de um automóvel: um meio dele ou dela enxergar o mundo. É necessário pedir a essa pessoa que
de locomoção. descreva suas percepções. Podemos criar experimentos para aprofundar
o nosso conhecimento sobre o fenômeno, claro, mas sempre vamos
Além disso, há inúmeras expressões populares que mostram
depender da descrição dos experimentadores e de experiências pessoais,
a importância da percepção visual em nosso dia a dia, como “ver para
com vários níveis de objetividade.
crer”, “uma imagem vale por mil palavras e outras.
No caso da clarividência, quanto mais informação e experiência
Assim, já que a clarividência é modalidade de percepção visual,
acumulada, mais clara a diferença entre este tipo de percepção e outros
mas de outras dimensões, além da dimensão física, podemos considerar fenômenos.
que o desenvolvimento dessa habilidade é, no mínimo, insrigante, pois
combina a riqueza da percepção de imagens com as infinitas possibi
Estrutura
lidades das bioenergias e dimensões além da dimensão física.
Abrir os “olhos para os fenômenos além do físico significa tam Este livro está organizado em rrês partes:
bém participar mais dirctamenre do que já ocorre ao seu redor, porém 1. Conceitos de base, representados pelos capítulos de um a três;
não é derectável através dos sentidos físicos. 2. Conceitos sobre a clarividência, do capítulo quatro ao seis
e o capítulo nove; e
Trabalha-se aqui com a hipótese de que a clarividência permite A parte dois, apesar de não incluir procedimentos passo a passo
ao indivíduo ver coisas que não são físicas, através de um tipo de per ou técnicas de clarividência em si, ajuda no desenvolvimento da ha
cepção visual independente da luz e dos olhos físicos. bilidade por duas razões: primeiro porque ao conhecer melhor o fenô
18 CLAftMDÊNCiA: Teow e Prática
CIARIWOÊNCIA teoria i? Prárrccf 19
meno, o que é, o que não é, c como funciona, você terá mais facilidade Clarividência’, pane das atividades extracurriculares da 1 AC desde 2003.
para desenvolvê-lo. Era segundo, porque denrro dos exemplos c detalhes Este curso foi apresentado nos EUA (Miami, New York, Los Angeles,
de vivências deste autor e de terceiros, você encontrará dicas c infor
Houston, Gainesville University of Florida, Delray Bcach, Au.stin),
mações para entender e aplicar melhoras técnicas da parte três.
Espanha (Madrid, Barcelona, Sevilla). Finlândia (HeIsinki). I lolanria
Para os que já conhecem algo sobre o tema, ê importante ressaltar (Rorterdam, Zutphen), HongKong (China), Itália (Bergamo,Milano).
que, mesmo nas explicações de tentas básicos de bioenergías. experiência México (Cidade do México), Portugal (Lisboa, Porto), Romênia (Bu-
fora do corpo e outros fenômenos, você vai encontrar informações careste), Suécia (Estocolmo) e Brasil.
que poderão ajudar no desenvolvimento da clarividência. Ha exemplos
A análise de experiências parapsíquicas (deste autor e dos parti
integrados nestas explicações que podem ajudar a compreender ângulos
cipantes) nesses cursos norteou várias das abordagens apresentadas
diferen tés de determinados conceiros e„ com isso, otimizar o rendimento
a seguir. Os relatos de colegas, alunos dos worksbops e aulas do CDC
durante a aplicação das técnicas de desenvolvimento da visão extrafisica.
têm os nomes dos personagens trocados, já que alguns podem conter
informações consideradas pessoais.
Base Teórico-Prárica
Contudo, delimitamos e definimos aqui o fenômeno da clarivi ■'tenção e conhecimento para que seja diferenciada de fenômenos como
a experiência tora do corpo e o estado hipnagógico, assunto discutido
dência através de crês caracter is ricas principais:
no capítulo “Clarividência e Outros Fenômenos”.
1. F. «orrafísico, ou seja, está além desta dimensão;
Terceiro, a clarividência viajora (CV) requer um estado alterado
2. É visual (e não audicivo ou tátil, por exemplo);
de consciência um pouco mais profundo do que a clarividência local.
3. É uma percepção do agora, do presente. Por isso, em geral, a CV exige mais treinamento e prática, axé que o ex
perimentador domine o estado necessário para produzir o fenômeno.
Estudaremos, mais adiante, as diferenças entre a abordagem de
Quarro. a clarividência local pode ser vivei i cia da com os olhos
clarividência adotada neste livro e outros fenômenos, por exemplo, a pre-
abertos sem maiores requerimentos técnicos e de experiência por parte
22 CL 7^..rj e; ^rr- L-^-íirr.- fJVOd 7ÊCVÍ3 = Ptâficn 23
do pesq c isador, feciJirando a distinção dc imaginaçao, imagens oníricas Algumas técnicas ajudam mais aos iniciantes. sem prática ou
filtrada em estados alterados da consciência mais complexos, conforme rii experiência; outras são direcionadas aos que já acumularam horas
será abordado adiai]te. de visão exrratísica, mas buscam controlar melhor o fenómeno ou
explorar aspecto?. ti ovos e específicos desta modalidade de parapsi-
Apresentar e comparar os vários tipos de percepções visitais quismo.
asando linguagem acessível
Não doutrinação
Outro objetivo deste livro é apresentar informações que ajudem
LI leitor a compreender süa$ experiências parapsíquicas relacionadas Este livro não tem como objetivo divulgar ideias fixas, imutáveis,
percepção visual. ou algum tipo de doutrina, velha ou nova. Ao contrário, busca apre
sentar uma venão-a ruais atualizada possível - do que st* ientendêsobi e
Os aspectos mais técnicos de percepção tísica e extransica não
a clarividência. Éde se esperar que, cm edições futuras, este livro seja
são necessariamente simples. Cornudo, o texto é uma tentativa ek apre
ajustado à medida que se conheça mais sobre o assunto.
sentar informações técnicas de maneira dara, priorizando informações
que ajudem no desenvolvi mento da clarividência,
IfeníiWe relativa de ponta
A ideia é buscar explicar com clareza didática, sem simplificar o que
não pode ser simplificado, mas ao mesmo tempo sem complicar o que O termo usado em Conscienciologiã para descrever o conheci
é intrinsecamente simples ou entrar em aspétítos filosóficos sem apli cação mento mais acuai, de consenso entre pesquisadores, agregado e apre
prática. O livro .iprewnra, referências em certos tópicos para aqueles que sentado ao público geral é verdade relativa de poma (verpon). “Verdade
desejem saber mais sobre o aspecto em questão. relativa porque pode mudar, à medida que sc Conhece tnáís sobre
Alguns temas da Conscknciologia são mencionados de maneira 0 assunto. "De pnnra ■ ju “de vanguarda"' porque é o mais atual, o con
rápida e objetiva, apresentando o essencial para entender o rópico esua senso relativo mais recente obtido entre pesquisadores c experimen
área, cônsulrc a seção “Referências ConScienciológicasA Assim, a classificação dc fenômenos talvez não seja a que o leitor
já conheça ou encontre em certas linhas filosóficas, religiosas ou mís ticas.
Apresentar técnicas e exercícios A inrenção de redassificar, reagrupar e redefinir ê compreender
□s fenômenos com mais clareza e exaridão, baseado no que se conhece
Lefc entender sempre auxiliam no desenvolvimento dc qualquer ate momento.
habilidade. Mas. como diria qualquer professor de natação, ‘mais cedo Em cerros casos, os termos utilizados para idenríficar aspectoS
ou mais tarde, c necessário cair na água.. ." relaçíonâdos à clarividência são diferentes de termos mais populares. I
Por outru lado, técnicas sem contexto (ou sem bate teórica) perdem 'or exemplo, ao ínvés de “duplo cré rico”, utiliza-te “energossomaA bus
,i torça. É preciso entender o fenômeno, saber mais ou menus o que se cando exatidão e uniformidade maior para referenciar o corpo ener
espera da clarividência, entender suas caracterísricas e f uncionamenm gético (energo +■ soma) que temos.
para que se renha melhor resultado €£>m as técnicas. Muitas vezes, um novo termo colabora com a exatidão da defi
I\ir isso íiü técnicas são apresentada? mais ao final e recomendo nição dc uni fenômeno, cm especial quando os termos antigos já foram
que a parte teórica seja lida antes, para melhor aproveitamento. definidos de maneiras diferentes ou imprecisas historicamente.
24
CtAfflWDÍWC^ f Prafrcã
25
Carisma eaxé também são terrilos que apontam para atribui os Se você já esteve em uinft praia, floresta ou campo onde não
da bioenergia ou para a btoenergia cm si. A integração dessas palavras circulavam muitas pessoas, provavelmente sentiu itli um padrão de
no vocabulário de certas culturas mostra uma relativa popularidade da energia imanente.
capacidade de percepção e uso da bioenergia, ainda que inconsciente. F.m contrâite com esse cenário, se já esteve presente em um con
gresso de profissionais de determinada á rea ou em fhmvde uma banda
Consciência de wek, você percebeu neste ambiente um padrão de energias de um
segundo tipo, bioeu urgias modificadas através de pensamentos c-sen
Lu, vocc c todos os set es vivos somos consciências. A consciência timentos, denominada energia consdencial,
não é algo físico, uni corpo, qu um tipo de energia, mas sim o elemento
A energia consciência!, portanto, traz informação impressa pela
organizador e inteligente da matéria e da energia*
consciência, através dc seus pensamentos. e senrímenros.
Ao escrever es rc livra, cu, consciência, transmito a.s ideias através
de palavras impressas em papel. Uso u meu corpo físico para ipertir as
Pensene e Holopensene
teclas iw teclado do computador e meus olhos para ver se digitei bem
estas palavras. Depois a versão digital do livro é transformada em letras A modificação das bioenergias através da manifestação da cons
impressas cm papel Mas a fonte das ideias transmitidas através de ciência "tempera7 aos poucos e determina o "gosto' das energias ao seu
palavras impressas não éo meu cérebro, dedose olhos, ou as letras HO redor.
papel A fonte éa consciência. Se Miríam estuda com frequência a filosofia de Nierzsche, pensa
Assim, estou tratando a mim mesmo de maneira dualista. Isto mentos c senti mentos relativos aos remas existenciais serão i mpressos,
significa querer entender o universo como feiro de pelo menos í&A aos poucos, em suas energias.
elementos: a matéria i I), da qual o coip? tísico c os objetos ao meu Em outro exemplo, se L.iicio é frequentemente dramático, suas
redor são feitos; e "algo" pensante, buscando transmitir ideias através emoções se acumulam no campo de energias pessoais, criando um
de frases e conceitos encadeados, a consciência (2). resumo ou média das ações de pensamento e senti mento. Devido 1 lòrça
A consciência, então, wí/Zíàrt o cérebro, 1- corpo físico t as bioe- e Irequência das emoções na manifestação de Lúcio, suas energias ten
nergias para interagir com o meio e com OLisras consciências. dem a incorporar este padrão. Este padrão de energia torna-se então
Desta maneira, iiivene-se a equação e trabalha-seCom a ideia de parte do cartão de visitas energético7 de Lúcio.
que o cérebro e demais veículos dc mamlestação são produto da cons O pensene pensamento + wi, sentimenro + energia)
ciência, c não o contrário. palavra composta que significa a mescla desses crês elementos que
sàü a base de nossa manifestação consciencí J.
A energia cjk ira física pode ser divida em duas categorias básicas: setn modificar nossas energias ou pensamos com l‘zero absoluto de
a primeira mais Jire-ra mente ligada à bioenergía da terra, do ar, da água, sentimenro eassimjjordiante. Cada manifestação gera wd/ãoíi menos
por exemplo, chamada energia imanente. Essa categoriiji de energias de cada um dos três elementos, dependendo da situação.
não tem um padrão dc pensamento c sentimento específico porque Pcnsentrs não são dissipados de maneira imediata c tendem a se
não foi modificada por nenhum ser vivo <mb de maneira mais geral, acumular, formando Aftíbpenscnes. fessoas, lugares e objetos têm um
por nenhuma consciência. holopensene, resultado desta acumulação ao longo do tempo,
28 C CMAMDfiVÚA ffrotá e Jvaiícd mais denso é o súma^ que é o corpo físico, biológico ou bip-
Veículos da Consciência
O terceiro corpo é opsicossoni/i, conhecido popularmente com Assim, a clarividência que se dá quando estamos acordados é de
o nome de corpo astral, perispínto, dentre outros. í) psicrasomn é o veículo olhos abertos (no estado de vigília íísica ordinária) é resultado do acesso
químico. Para que o corpo físico se mantenha cm bom funcionamento,
à percepção visual captada através do pskossoma.
é preciso comer ádeq nadam ente, dormir e cuidar da saúde, eni geral.
O quarto corpo c o ffenêaÃomd, o veículo do discernimento
O segundo corpo é o energossoma, ou corpo das bioenergias.
(capacidade de escolher pda melhor). Assim como precisamos do corpo
Eüstc o veículo que contém os chacras ou centros de energia. E também
físico para respirar, precisamos do jnencalsonia para pensar. Esse veículo
□ corpo usado para perceber o padrão das bioenergiasde um local ou é provavelmente o mais complexo de rodos, abarca vários atributos
urna pessoa.
í concentração, compreensão, liSgíca,discernimento) e está inrimamenfo
O energossoma é um agente vmtlizador do corpo físico e várias conectado aos padrões de pensamento (Limitações, autoconfiança,
praticas c técnicas alternativas buscam atuar sobre esse veiculo com crença?, criatividade, condicionamentos, autocontrole).
a finalidade de equilibrá-lo. O Reiki, a acupuntura e o CAí k'iing (t>u
O iijfntalsom.i tem um papcl-chave na evolução c na avaliação
Qf Gtffig) são exemplos populares dessas práticas.
das experiências. A priorização do desenvolvimento e aplicação dos
Por ser um pouco maior que o corpo hsico. o cnergossonia se atributos do mermdsnnra c fundamental na ampliação do parapsiquis-
apresenta como um contorno brilhante ao redor da pessoa observada tno de maneira saudável e produtiva [Vieira. 12; páginas .172 a 387 e 304
e é uru dos veá nlos mais lac ii m. iu visivt k ar r a ves J.i clarividência. a 509].
físico, esta consciência é denominada conscín ou consciência /ntrafísica.
30 CLAfiiWDÍtoClA Teofià e Ptâtôte
Aqueles que estão no período entre uma vida e outra, ou seja,
A projeção através do mentalsoma é rnais rara, porém bastante morreram e ainda não renasceram, não têm o corpo físico para se ma
marcante ao ponto de definir o “antes” e o ‘depois” da experiência; nifestar. Por isso, chamamos essas pessoas dc consciências Otfnzfísicas,
transcende os parâmetros da vida cotidiana nesta dimensão, incluindo indicando que apesar de seguirem cm sua existência c serem reais,
tempo e espaço, através de uma expansão intelectiva extrema. O fenô o contato com as mesmas só sc dá através de alguma forma de para psi
meno da cosmoconsciência rambém está relacionado a esse veículo. quismo. Para abreviar o termo consciência extrafísíca, utiliza-se a palavra
conscicx (conscí, de consciência + ex, de extrafisteo).
Consciência e seus estados Definímos assim dois estados da consciência, intraffcico e extra-
físico. íntrafisco para a consciência possuidora dc corpo biológico vivo
Uma pessoa viva e acordada tem os quatro corpos à disposição (está “viva ) c extrafisico para a consciência cujo corpo físico morreu
para interagir com o meio exterior. Pelo tato de estar dentro de um corpo (está no período entre vidas).
Existe, além disso, um terceiro estado intermediário: o estado 31
Dimensões
Na ciência Conscíenciologia, busca-se explicar todos os fenó Quando falamos de dimensão energética, estamos usando a palavra
menos existentes com um modelo que inclui as seguintes dimensões: dimensão com outro sentido, que significa um lugar no espaço, físico
física, energética, extrafisica e mentalsom ática. ou exrrafísico, c não a medida em alguma direção.
Interagimos na dimensão física através do soma (corpo físico), É bem provável que no passado, o termo “quarta dimensão"
lodos os objetos físicos, animais, plantas, ondas eletromagnéticas, cam renha sido usado como analogia para uma dimensão extrafisica, apon
pos elérricos e campos magnéticos estão nessa dimensão. tando para as três primeiras, que são rclativamcnte fáceis de entender
Já as bioenergias, da natureza e em nosso corpo energético, estão e verificar, bastando observar um cubo dc madeira, por exemplo, e a parrir
na dimensão energética. Para twessa dimensão não é suficiente enxergar disso convidando o observador a pensar em uma quarta dimensão,
com os olhos físicos, É necessário usar a clarividência. que tecnicamente vai além dos três eixos do cubo e abre espaço para
Durante exercícios dc clarividênciaé rclativamcnte comum a se algo que está “lá dentro”, porém não é largura, altura nem comprimenro.
guinte descrição: "eu vi uma espécie de névoa a minha frente”. Esta Outras linhas de pensamento/misticismos propõem 7, 10 ou 15
é uma das percepções típicas da dimensão energética, também conhecida dimensões c por vezes combinam estados da consciência com o conceito
pelo te i mo dimener. dc dimensão aqui apresentado.
A percepção do energossoma e da aura também é típica entre as
O princípio científico da navalha de Ocam propõe que, se houver
possibilidades de clarividência na dimener.
duas teorias para explicar um mesmo fenômeno. deve-se optar pela
Quando alguém ve uma consciência extrafisica (entidade, espí mais simples. Desta maneira, o modelo urilizado pela Projeciologia
rito) essa percepção é da dimensão exrrafísica. Consciências extralísicas inclui as seguintes dimensões: física, energética, extrafisica e mentalso-
apresentam-se através do psicossoma, veículo que está na dimensão mática. Estas quatro atendem a necessidade de prover um modelo para
extrafisica. entendimento dos fenômenos parapsíquicos em questão.
Já a dimensão mentalsoma tica é o ambiente exrrafísico próprio
do mentalsoma. O desenvolvimento da clarividência não parece estar Dimensões e Densidades
diretamenre conectado a esca dimensão tipicamente dá acesso à di-
mensão energética e extrafisica. Segundo a física, densidade é relação entre a quantidade de matéria
Vários atributos do mentalsoma - a concentração e habilidade de e o volume de um determinado objeto. Assim, em uma análise simpli
silenciar os pensamentos, por exemplo — são úteis para a clarividência, ficada, sabendo que um copo de leite condensado é mais pesado que
Conrudo, o trabalho principal de desenvolvimento da clarividência um copo de leite comum, dado que os dois copos estejam preenchidos
está no soma (relaxamento) e energossoma (desbloqueio e expansão). com o mesmo volume, concluiremos que o primeiro mais denso
Algumas linhas de conhecimento, religiões e misticismos nu que o segundo.
meram as dimensões chamando-as de primeira, segunda, terceira, quarta Empiricamente, sabemos que o isopor é menos denso que o dmni-
e assim por diante. Isso às vezes causa cena confusão com os parâmetros bo, o ar é menos denso que a água e assim por diante.
largura-akura-comprimento, que são três dimensões existentes na di O concerto de densidade também pode ser aplicado às dimensões
mensão física. e àbioenergia em geral. Relatos earrigos frequentemente incluem termos
O problema está no uso da palavra aímrnsüt). A largura" ii rua como ‘‘percebi as energias mais densas', “estava cm uma dimensão pesada”,
dimensão, porém no sentido de "direção em que se mcdc a extensão ou entrei em coniato com uma consciex mais sutil”.
34 Cí rilWDÉNEM Temrfl f frJíira 35
Percepção e Manifestação
Parapercepciologia e Projeciologia
Percepção de
Imagens
2. Memóri a í cé te b ro).
3. Ho I ome mór ia j m e n ta bo m a. yywcê reb ro),
4. Sonho, estado hipnagógico (cérebro).
5. Imaginação, visualização (irientalsoma, cérebro}.
6. Clarividência (psicossoma).
9 partir do estímulo da luz que reflete (ou é emitida) por objetos e sua memória física, cerebral desta vida.
seres vivos ao nosso redor.
É importante ressaltar para futuras comparações (apesar de set-
algo b.estante evidente} que a informação visual que chega através dos
olhos físicos c do presente. Ou sqa, se vemos Maria à nossa freme, é
porque ela estã ã nossa frente naquele momento, não porque estava ou estàíd.
Alem da percepção normal através dos olhos, o soma pode
tam bém trazer imagens à consciência devido à alucinação visual,
que faz a consciência perceber objetos, cores, pessoas ou paisagens
que, na ver dade, não estão sendo captadas pelos olhos físicos. Nesse
caso, as ima gens são geradas dircunicntc no cérebro por uma
condição patológica ou de funcionamento anormal do soma, que pode
ocorrer em casos de febre cxtteinamente alta, desidratação extrema,
intoxicação com drogas alucinógenas, entre outros.
ciência convencional sistematizou - em especial no
último século - ui uiu inlürinação sobre a retina, glolxj ocular, nervo
ótico e as regiões do cérebro dedicadas ao processamento das
imagens. Sabe-se que, apesar da sofisticação desta percepção física, existem
maneiras de confundi-la em ilusões de ótica.
Ainda que a clarividência seja independente da visão tísica, várias
técnicas utilizadas buscam jogar com as características divisão
física, para que o experimentador aprenda a operar comandos internos,
subje tivos, que controlam aspectos da sua percepção.
Memória
Com os olhos abertos, por outro lado, vocé muiro dificilmente recepção de estímulo externo exclui a imaginação. Neste contexto é pre
conseguirá dormir ou entrar no estado hipnagógico e, sendo assim, ciso querer imaginar para imaginar e o mesmo se aplica para a visua
pode eliminar a hipótese das imagens oníricas: o que você vê c físico lização. Aorigcm das imagens que imaginamos ou visualizamos c a própria
ou extrafísico e vem dc fora, não do seu cérebro. consciência, que a partir do seu mentalsoma pode simular uma expe
Por isso, as técnicas apresentadas neste livro sugerem práticas riência visual.
T?
com os olhos abertos, eliminando assim o possível enredamento dc Rerire querer coloque-se em um esrado mental mais recen-
percepções da hipnagogia. rivo c passivo, e tanto a imaginação quanto a visualização já não terão
lugar para existir.
Imaginação, Visualização Outro aspecto é que por mais esforço que se coloque numa visua
lização, as imagens geradas nunca chegam a ter a nitidez de uma percep
1 maginar ou visualizar é tão diferente da clarividência como i ma- ção visual física ou de clarividência. No exemplo de visualizar o pêssego
ginar/visualizar wniüver (com os olhos físicos). Imaginar significa gerar sobre a palma da mão direita, vocé ra^eque não rem nenhuma fruta ali.
uma imagem através da atuação do cérebro e do mentalsoma.
Assim, se retirarmos o esforço de imaginar durante a observação,
Você pode imaginar que o papel das páginas deste livro é verde, não há como confundir imaginação com clarividência, em especial
mesmo com os olhos abertos. Mas se estiver lúcido e comparar algo com os olhos abertos e em condições normais de saúde e lucidez, Se
de cor verde com a cor do papel, verá rapidamente que estas páginas você, em tais condições, vè um contorno de dez centímetros, brilhante,
estão impressas em papel verde. Estar lúcido ajuda nesta avaliação. ao redor de uma pessoa ao aplicar uma técnica, isto é ciarividência.
□
1 lá autores que diferenciam imaginar dc visualizar, estabelecendo
que a imaginação se dá dentro da cabeça e a visualização em algum Clarividência
lugar definido no espaço. Por exemplo, posso estar olhando a palma
A clarividência é um modo de percepção visual extrafísica. Con
de minha mão direita e visualizar urn pêssego sobre minha mão. O fato
forme apresentado, esse modo dc percepção é independente do soma,
de que o pêssego está em lugar específico e não na “tela mental", dentro
cérebro c olhos físicos.
de minlia cabeça, classifica □ evento como visualização.
A clarividência c também independente de forças físicas como
Por outro lado, posso fechar os olhos r imaginar que estou à beira
campos elétricos, campos magnéticos, campo gravitacional, ou qual
de um lago muito tranquilo, imaginar a água, o cenário ao redor, o cêu quer das forças básicas conhecidas da natureza física.
e as nuvens. Neste caso a paisagem é criada no espaço mental ou tela
Essa independência com relação ao corpo físico pode ser com
mental dentro da cabeça, qualificando o fenômeno como imaginação.
provada através de experiência pessoal: é possível observar a aura de
O termo imaginação é rambêm utilizado para coisas mais abs uma pessoa durante uma experiência fora do corpo. Já que o psicossoma
tratas e não necessariamente com forma definida como, por exemplo, (corpo astral) não é físico econrinua a existir mesmo depois da morte
“imagine o perfume das flores do campo". do soma, conclui-se que a clarividência é independente do corpo bio
Algo que é "chave", tanto na imaginação quanto na visualização, lógico.
é a existência dc uma força de vontade por trás da experiência durante A clarividência pode ser experimentada na ausência completa dc
a observação. Forna ndo uma pessoa rehrivamence saudável e em vigília qualquer fonte dc luz visível, ativada edesativada diretamente através
física ordinária como referencia, a observação passiva, concentrada na da vontade, dispensando até mesmo técnicase procedimentos.
48 ■ leofta e flráTíCB 49
Além disso, a clarividência nã# requer equipamentos, uieenso» As Jiuagcns vistas na tela de hindo representam a visão física c as
r*
cristais, amuletos, ou materiais específicos. Basta que se dedique mais imagens na tela semi transparente representam a visão &-£L EL
fl.-
atenção para esse modo dc percepção no dia a dia. A visão física é algo bastante claro e objetivo para rodos nós. Na
Rezas, manrrase rituais também não são condições necessárias jiKilogia das telas, isso significa que a tela dc trás (física) tem tanto brilho
para a visão cxrrafísica. Considerando os benetídos mais de longo prazo que torna difícil a percepção do estímulo da clarividência através do
que buscamos através do parapsiqnismo essas práticas não são desejáveis psiçotíoma. A1* imagens de clarividência apresentadas na tela semi-
ou indicadas, independem emente de sua eficácia ocasional, por não Liaiisparenrc ficam ofíiscadas ou imperceptíveis, dado o Hf ilho muito
cuiiLi íbuir em autoconfiança e perpetuar um ciclo de donrrinações maior da tda de trás.
restritivas e contrárias a unia lucidez maior. Por outro lado, é natural e instintivo que busquemos manter
.1 visão intrafisica clara. Se virmos algo que não está de acoido com o que
Modelo de Percepção Visual Muítídimensional é [lormaljnente esperado em condições normais, esfregamos os olhos,
movemos a cabeça, piscamos, ajustamos os óculos, se for o caso, e olha
O modelo que utilizo para explicar a clarividência sobreposta
mos uma segunda vez, Esra íu ítuefe ínsiii ui va de verificar se o que vemos
à visão física é composto de duas teias. Imagine unia primeira tela dc
está real mente ali êo equivalente a aitmcnraro brilho da tela de trás,
pano, opaca, como as de cinema, que estivesse a dois merros de vocc.
o que rende a ofi iscar o “sinal11 da clarividência.
Imagine ram bem uífia segunda tela, semi transparente, a meio metro
da primeira. Por exemplo, um amigo proximo descreveu que certa vez estava
assistindo à televisão dc madrugada, tudo muito silencioso e tranquilo,
quando percebeu no canto do olho, ou seja, através da sua visão peri
J férica, alguém passar pelo corredor. A sua reação natural Foi virara ca
jT
beça um direção ao corredor -1 mde viu a supusra pessoa—é Verificar se
ela catava lá. pois sabia que estava. sozinho em sua casa.
l-.m uma tentativa de clarividência, isto pode ser um problema
porque o movimento da cabeça rcconectaria o psicossoma ao corpo
í isico, tornando a imagem que havia chegado através da clarividência
tnenos perceptível, Isso foi exatamen te o que aconteceu nesse exemplo:
ão virar a cabeça, a visão exrraíísica cessou, dando â impressão Jc que
a consciex não estava lá. O relaxamento inicial que favoreceu a visão
exti aftsica espontânea também se foi com o movimento.
Claro que, com o tempo, podei nos aprender a captar as imagens
da clarividência mesmo cm vigília física, sem relaxamento c até com
«1 corpo físico em movimento. A questão é encontrar o “interrupror"
ou comando menraJ para iniciar a clarividência, algo que pode-se
desenvolver através de técnicas descritas mais adiante,
A maioria das féc nicas apresentadas neste livro busca diminuir
Figiira I; Modelo de percepção vastuil niidridhiicnsionaJ brilltó” da rda da visão física, dc modo a facilitar j percepção das iina-
50 CMUW/DfftOA F Prdttaa
Autoconsdentízação Multidimensional
É relativamente fácil acreditar em clarividência. Ler ou escutar Além disso» a maiori pode ser praticada com os olhos
relatos de terceiros pode ajudar na compreensão do fenômeno e ampliar
abertos tomando-se mais fácil manter a lucidez c evitar cair no sono/
o conhecimento de maneira geral. < Contudo, é importante manter em
sonho, devaneios ou estado hipnagógico.
perspectiva que a experiênciapeawai, cm primeira mão, é o que vai concre
tizar 05 benefícios em termos de crescimento pessoal, em particular Na experiência acumulada durante o curso e workshop de clarivi
aqueles derivados a mais longo prazo. dência apresentado através da 1AC, com apenas duas horas e meia de
Autoconscientização Mulcidimensiomil (AM) significa estar ciente teoria sobre clarividência seguida por duas horas e meia de prática, a maio
das múltiplas dimensões através de experiências pessoais. E a validação ria absoluta dos participantes relatou percepções de clarividência.
da teoria através da prática em primeira pessoa, através do parapsiquismo.
A proposta, portanto, é desenvolver a capacidade de ver dimensões Outras Habilidades Parapsíquicas
além da dimensão física, para aumentar a autoconscientização multidi-
A visão exrralísica ajuda a motivar o desenvolvimento de outras
rnensional. E por quê? Porque isto pode representara ponta objetiva
habilidades parapsíquicas. Dentre as formas de experimentar dimensões
de um iceberg extremamente inrere&sante: a exploração da condição de
além da física, a experiência lúcida fora do corpo (projeção da cons
consciência nesta vida, a partir de uma perspectiva além do corpo físico
(inultidimensional). ciência, viagem astral) é sem dúvida a mais inipactanre e produtiva em
termos dc crescimento pessoal.
Assim, a ideia é que a experiência direta e objetiva de clarividência
funcione igual a uma das pontas deste /CfXWíje abra um leque de possi Contudo, projeção exige, dc maneira geral, que o corpo físico
bilidades para explorar perguntas como: o que estamos fazendo aqui? esteja dormindo" Por esta razão, a experiência fora do corpo (EFC)
Existe missão de vida? Existe vida depois da morte? Sc sim, quais são é menos frequente durante o día de trabalho, embora resultados (novos
as implicações disto? Há algum tipo de causa e efeito? L necessário princípios e valores) estejam presentes nas vinte e quatro horas do dia,
ajudar aos outros? Por que me vejo em situações indesejadas? Que mas dadas suas características, a EFC fwari não será uma experiência
importância devo dar ao meu tempo? Estou atuando com maturidade comum no estado de vigília física ordinária.
suficiente nos papéis que assumo, corno consciência, em minha vida?
-■
Existe projeção da consciência com o soma em movimenro,
O desenvolvimento do parapsiquismo (sem mistérios ou doutri
mas essa não é a condição típica deste fenómeno e em geral expe-
nações) é um dos fatores que mais contribuem para o aumento positivo
K>
da autoconscientização mulridimensional (AM), o que por sua vez pro 5 são mais raras e de curta duração.
move a mudança de valores da consciência para a incorporação de ele Por nutro lado, a clarividência é algo que pode funcionar duranrt
a vigília, contribuindo para tornar o cotidiano menos restrito à dimensão
mentos extrafísicos.
física e ao imediarismo materialista, o que melhora a autoconscientização
Fenômeno de Fácil e Rápido Desenvolvimento mulridimensional.
Como a clarividência não necessita de um nível dc relaxamento •Assim, o experimentador que indui a clarividência na lista de possibi
ou um estado alterado de consciência relativamente profundo, isso a torna lidades dc percepções diárias, diminui a distância entre a dimensão física
eas demais dimensões. tornando-se menos materialista na prática e mais
mais acessível mesmo pata pessoas que nunca praticaram técnicas
similares. sensível (lúcido) à realidade muliidímcnsiorial.
54 T»oría e 55
K
Autoconfiança e Parapsiquismo st torna algo mais comum, acessível, controlável. Esse experimentador
também estará motivado a buscar, cm seguida, um relaxamento mais
Outro aspecto motivador é que a clarividência cm geral não é algo
profundo e acessar outros tipos de experiência, a aplicar técnicas que
que provoca medo nas pessoas, mesmo para aqueles que nunca tiveram
necessitem de menos iluminação e assim por diante.
experiências anteriores. As técnicas de clarividência podem funcionar
mesmo cm um estado de relaxamento relativa mente "raso", com os olhos Usar a clarividência como porra de entrada (para outros tipos de
abertos, em um ambienre bem iluminado. parapsiquismo) é tal qual entrar na água aos poucos, acosrumando-se
com a parte rasa da piscina, avançando progressivamente, depois apren
Vale ressaltar que o medo de qualquer tipo de parapsiquismo
dendo a nadar e, em seguida, partindo para mergulhos mais profundos.
é injustificado, se entendido como sendo uma habilidade natural. A rea
lidade extrafísica não se altera porque podemos acessá-la ou não.
Naturalidade Face às Presenças Extrafísicas
São várias as origens desses medos. Normalmente, a mídia é a pri
meira a trazer uma abordagem sensacionalista do parapsiquismo. Os Após alguns anos de lt'ork$hof>s e aulas práticas de desenvolvi
filmes de sus pense ou terror, particularmunte os de Hollywood, também mento do parapsiquismo, é possível idertti ficar certos padrões de com
não ajudam, porque enfatizam aspectos negativos do parapsiquismo. portamento e personalidade dos participantes. Um dos padrões
é caracterizado por boa quantidade de informação teórica sobre parapsi
Algumas cambem incutem p- reta ou indireramenre
religiões
quismo combinado com algumas experiências práticas, mas com um
o rntdo com relação a fenômenos parapsíquicos, provavelmente para
medo muito grande de presenças extrafísicas. Por exemplo, ao perceber
manter a dependência dos fiéis ou dar suporte a certos dogmas e, por
urna consciex dentro do seu quarto, o indivíduo “gela”, mesmo sem saber
vezes, para dar continuidade a cenas tradições e rituais que se tomariam
a qualidade da energia da consciex. boa, neutra ou ruim. A presença de
ilógicos se todos tivessem experiências extrafísicas construtivas.
uma consciex já c motivo para um quase-pãnico.
Há também o resquício da cultura de sociedades secretas da Idade
Isso ocorre, etn geral, devido à falta de maturidade parapsíquíca
Média, onde o mistério e a complexidade desnecessária acabavam ge
do experimentador, falta acúmulo de experiências e/ou uma "digestão"
rando certo receio que, ao fim, conduzem ao medo. saudável das mesmas, o que resultaria em uma tranquilidade maior ao
Uma das maneiras de ganhar confiança em sua própria capacidade ver, ao vivo e em cores”, uma consciência extrafísica.
parapsíquíca é a profilaxia de rodo qua lqtier misticismo, assumindo A questão não é necessariamente a quantidade de experiências,
uma postura positiva e pragmática com relação à multidimcnsionali já que esta segurança com relação ao extrafísico depende também da
d ade. Se a intenção é aprender e ajudar o padrão das energias (holo- personalidade do experimentador, da natureza das experiências e do
pensene) será positivo e, como consequência, cria-se uma atmosfera entendimento que se alcança através delas.
favorável à experiências que promovam o crescimento pessoal.
Algo que ajuda bastante no desenvolvimento deste tipo de maturi
Outra maneira é começar a partir de exercícios básicos de bio- dade é a experimentação controlada da multidimensionalidade. Se
energia -J clarividência para que o experimentador sinta que o processo ° experimentador trabalha bem com as energias. forma o próprio campo
está sob seu controle e desenvolverá autoconfiança através da repetição. através da exteriorização e mantém um padrão de pensamentos c senti
Se esse experimentador acumula de?, exercícios com os quais mentos positivos, a tendência é que a experiência parapsíquíca contribua
percebe a energia ou vê o energossoma de um colega, o parapsiquismo Para o aumento da maturidade consciência!.
56 ItfDEMM Teor>a <= á DC3
, ,a âAVtfpÉN&V e fráttas 57
() taro de que a pessoa já 'viu fantasmas ' várias vezes, em coti- um dado ambiente, Esse tipo de percepção em geral é indireto, ou seja,
dições controladas, contribui com o desenvolvimento de cerro “desas se vê necessariamente a consciência rxtrafoica cm si. rosco, roupas
sombro" positivo. Sendo a clarividência um fenômeno refai ivamenre demais detalhes, mais sim os efeitos de sua energia ou o conrarno
acessível e controlável, essas vivências servem como degrau para ganhar t iii i LiétiLO da consciex presenre.
conriatiçac desenvolver outras formas de para psiquismo.
Desta maneira, o indivíduo poderia avaliar.se a casa que desej —
comprar ou alugar já tem residentes extraíIsicos,
Lucidez e Percepção Visual
Quando começamos a reforma de um apartamento que acubá-
No tópico “Percepção de Imagens', sá o apresentadas as várias nunôS de comprar, em Miami, percebemos a presença de umaconsciex, cm
maneiras com as quais é possível ter experiências visuais, incluindo a visão física parricular durante a retirada do papel de parede da cozinha.
é a clarividência. Como percebi algumas vezes a presença de uma consciex em
Várias dos procedí menu.« apresentados no capítulo ! écnicas particular, várias vezes, naquele dia, comentei tal lato com a Patrícia,
de Clarividência rrnbalham com □ aprimoramento da acuidade da que confirmou também haver sentido uma presença em vários mo
percepção Física pata chegar à clarividência . O desenvolvimento desta mentos.
acuidade, c na verdade positivo c desejável em várias situações do £- EJ
' A consciex não era negativa, mas deixava claro que não estava
a dia, até para que estejamos rnais piesentes e mais em contato com fidk cuin as modificações, através de seus pensenes. Observamos antes
detalhes dos ambientes onde estamos. Assim, temos também a vaflia- da compra que o apartairfenro rinha uma decoração muito particular,
gtm secundária dü aprendizado de discernir as várias formas de per cepção sugerindo capricho e escolha cuidadosa de cada peça. Compramos
visual. o imóvel de herdeiros da senhora que vivia ali e falecera no hospital,
Na medida em que comecei a estudar a clarividência maisprofon- vários meses antes.
damenre, por exemplo. tor nou-se necessário conhecer melhor a minha
(.jom o acúmulo de interações corrí a consdex e um pouco de senso
própria percepção visual. Neste processo, comecei a perceber ^u4**eer,
comum conectamos os pontos: a consciex que estava ali era a ex-pro-
reflexões, diferentes tipos de acabamentos de superfície, detalhei; e di
prietdri.i da apartamento. Uma experiência fora do corpo e algumas
ferenças de cor e luminância nos objetos em geral que antes não per
observações de clarividência reforçaram a conclusão.
cebia.
A parti r disso, estendemos a reforma p; dimensão extrafísicâ.
tuib.ilhamoscomenergia, principalmeritt-exteriorizando (verexercícios
Presenças Extrafísicas
de preparação), com o padrão de pensamento diplomático e assertivo,
Jane, uma aluna de um dos workchops. relatou que ao entrar mim sigo nesta linha: 'nlha, sei que oocé gosta muito deste hfgareemparticular
àparramento que visitava ao buscar nina nova residência, sentiu dara- da decoração anterior. mas nós agora tàommas aqui, e isocé já náo precisa
incute uma “atmasfera' estranha. Algo naquele ambiente gerava uma de uma casa por ser corüciex, ptide estar mais livre. Assim, vamos fazer
sensação ruim. Jane atribuiu a sensação ã presença de consciências exrra- ^mas modificações e estabelecer um padrão de energia nosso,.. ”
foteas no apartamento que geravam um padrão de energias descon A jrn plantação de um novo padrão de energia.s provavelmente
fortável. contribuiu para que a consdex entendesse a sua nova situação e progres-
Zum caso destes. ■< d arividência poderia ser utilizada para iden- Stvajiit’iircdiniintiÍ5sco apego ao local foiço. Duas semanas a piás o tér-
tihcar presença efe 'espíritos'1 (oonscíênt ias extrafkicas, consciexes) em niino da reforma, deixamos de sentir .1 presença da cansciex.
58 CLAWDÊNC7A* Teoria e , LAflr/rflWCW feoríaOWta 59
Acoplamento Energético
Características da Clarividência
física, se colocamos uma cadeira a nossa frente e olharmos diretamente Assim, pode-se dizer que o segundo experimentador estava com
par a ela, não há como não vc-la: a cadeira está lá e, em condições físicas, .i sintonia em uma dimensão mais sutil do que a do primeiro. Como
ambientais e somáticas normais, é olhar c ver, recta geral, pode-se ver sempre do mais sutil para o mais denso, por
Com a visão extrafísica, a história c diferente. Há exercícios de isso a percepção do segundo experimentador inclui i percepção da
clarividência em que dois observadores tem percepções diferentes, no primeira consciex A.
mesmo momento de um exercício em particular. Por exemplo, tim obser
Para o primeiro experimentador, sintonizado na dimensão extra
vador pode ver somente o coronochacra do professor, percebido na
física mais densa, as outras duas consciexes B e C são “invisíveis”.
forma de um disco luminoso a alguns centímetros da parte posterior
da cabeça, enquanto outro, simultaneamente, vê somente uma consciex Um argumento lógico que dá suporte a essa capacidade de sin
em pê, ao lado do professor, sem nenhuma percepção do coronochacra. tonia é o seguinte: considerando que podemos ver a aura de outras pessoas,
A explicação é que o primeiro aluno estava sintonizado na di mas temos também nossa própria aura, se necessariamente e sempre
mensão energética, enquanto o segundo estava sintonizado na dimensão tivéssemos que ver as energias à nossa frente, sempre veríamos a nossa
extrafísica. lanço o coronoc hacra quanto a consciex escavam lá, porem própria aura à freme de tudo, já que esta está sempre mais próxima do
cada um dos alunos viu /wrtr da realidade à sua frente, cada um sin- que qualquer elemento externo, ou seja, para ver algo localizado a três
tonizado cm unia mensao. metros de distância, você precisaria ver “através de sua própria aura.
Outro exemplo de sintonia é o caso onde uni dos experimenta < analogia é a seguinte: para que alguém veja a lua. a partir da
dores vê uma consciex A, em uni cômodo de sua casa, e um segundo Terra. nformaçáo luminosa precisa atravessar a atmosfera. De maneira
experimentador vé três consciexes A, B e C. Isso ocorre porque a consciex análoga, se pensamos que nossa aura é uma atmosfera energética, ao
A estava em uma dimensão extrafisica mais densa, enquanto B e C estavam
nosso redor, c necessário que a informação energética, que vem de uma
em uma dimensão mais sutil.
pessoa que estamos observando, atravesse a nossa piópria psicosfcra.
e busque ver curro demento da aura, Se você está olhando o energossoma A percepção da clarividência é menos intensa do que a percepção
no braço da pessoa, use a visão periférica para identificar o coronochacra. A física cm grande parte das vezes. Contudo, há casos ondeaparapcrcepção
medida que o coronochacra se ror na vtsfvdj isto significa que você se torna mais forte do que a percepção física, causando efeitos interes
mudou a sintonia para a "I requéneia” do corunucl lacra. QuariJo o eoro- santes. por exemplo a habilidade de ver através de objetos físicos ou
nochacra estiver claramente visível, vocc pode mover a ca beça/ o I hos situações onde objetos físicos "desaparecem", porque o foco de atenção
para "centrar" a visão no corunochacra e repetir o ciclo: usar a visão naquela região foi rotalmentc voltado para a percepção extrafixica.
periférica para tentar observar a camada interna da aura e assfrn por O predomínio dia visão cxtrafísica nesta sobreposição íiormal-
diante. nieiuc exige um nível dc relaxamento mais profundo, mas pode até
Outra técnica para aprender a controlar a mudança de sintonia é acontecer no estado de vigília física ordinária. Por exemplo, no início
colocando a atenção em um chacra específico enquanto observa algo de um dado exercício, lembro que podia ver um dos participantes,
atmvés da clarividência. Podem ser necessárias algumas tentativas aré conscín, dara mente, a mais ou menos três metros a minha frente, um
que essa técnica funcione bem. Não des anime se nas primeiras vezes pouco à esquerda. Essa pessoa estava sentada cm uma cadeira, à frente
em que concentre a atenção no Iro ntocb acra, por exemplo, a clarivi- de virias cadeiras empilhadas ao fundo da sala. A pilha dc cadeiras
chegava a uma altura pouco acima de sua cabeça.
déneu desapareça. Esta técnica exígua arenção dividida, pois você deve
manter parte da atenção no que observa, através da d a ri vidência, e ao Na medida em que se desenvolveu o exercício, percebi sua aura,
mesmo tempo voltar metade de sua atenção para um chacra, como o alguns movimentos de energia no ambiente e a presença de uma consciex
Irotno, eoiono, ou lar ingo chacra. >naísà direita, percepções típicãs deste tipo de prática. O que me chamou
atenção foi que, em um dado momento, podia ver através da cabeça
Quando conseguir dedicar metade de sua atenção a um chacra
da pessoa (física, cunsciri) à minha frente, como se sua cabeçativesse
específico. o segundo passo consiste cm exteriorizar suas energias suave
desaparecido. Podia ver com clareza o corpo do participante aré os
mente por esse chacra. Tanto n menção como a exuetíori zação ajudam a
4,nibros. O pescoço e a cabeça estavam totalmente invisíveis e podia
fcrroçar o cana I" de observação extrafií ica. vvr a pilha de cadeiras que normal mente estaria parcial mente coberra
Essas técnicas do mudança de sintonia funcionam bem em P^r sua cabeça. Contei o número de cadeiras empilhadas que podra ver
combinação com a ' Técnica do campo incerpíthuaj" de.scj ira no capítulo durante a experiência para certificar-me da percepção, posceriormente.
72 rMttWDAiCM reona *■ Pratica 73
A partir dessa experiência, notei que existem pelo menos dois da atira e a velocidade dessa* mudanças pode ser muito rápida, Assim,
tipos dc “desaparecimento" relacionados à clarividência. No exemplo qualquer L'or observada resultaria em uma foco do estado da aura no
acima, a sintonia da clarividência permitiu ver através de algo físico, momento observado e não necessariamente a média ponderada do esta do
a cabeça do participante, que tomou-se transparente (ou invisível). Este das energias do indivíduo. Avaliar uma pessoa assim seria equiva lente a
tipo de visão através de objetos físicos é mais raro. Neste ripo de expe dizer que uma pessoa sc veste sempre muito formal mente, ao olhar uma
riência, o relaxamento do soma c tão profundo que “desliga'' a visão loto, do dia de sua formatura.
física, dc manei ra que toda a percepção visual passa a ser dc clarividência, Alem disso, sabemos que a consciência c bastante complexa e
tal como em uma experiência fora do corpo. dez ou quinze cores cerramente não capturam tal complexidade de
Assim, a experiência é regida pelas características da percepção mineira integral. A análise que busca encaixar as pessoas cm urna cor
visual extrafísica. que inclui a transparência seletiva (ou total, em certos da paleta seria tão superficial quanto medir a qualidade de um jogador
casos) de objetos físicos. O “desligamento da visão física pode também ser de futebol somente por sua capacidade dc correr ou resistência aerobica.
parcial, de maneira que parte da percepção visual seja completamente extrafísica Sabemos que um bom jogador necessita de várias outras qualidades
e parte seja mescla dc incrafísico e extrafísíco. Na analogia das telas, além da capacidade de correr para ter sucesso e que a característica deste
para as áreas onde a visão se tomasse completamente extrafísica, seria como jogador envolve também aspectos mais complexos a exemplo da perso
se a “telada clarividência" adquirisse um brilho tão intenso que nalidade e da motivação.
a tornasse ptaticamenve opaca, bloqueando as imagens da visão física. Sabe-se também, através da prática, que dois observadores podem
O segundo tipo dc “desaparecimento”, mais comum, ocorre quando ver cores diferentes na mesma pessoa observada, ao mesmo tempo, no
você sintoniza a clarividência nas energias (dimener), entre você eo objeto mesmo experimento, algo que se deve em parte à questão da sintonia
da clarividência. Sabrina e José, que observavam um professor, em uma
observado. A percepção da dimener, nesse caso, seda como se houvesse
aula de clarividência, viram a sua aura verde e azul rrspectivamitfire,
um nevoeiro no ambiente observado, tão denso que não permite a
durante todo o exercício. Num caso destes, como se interpretaria a cor?
observação de nada que esteja a mais de meio metro de distância. Assim,
você descreveria que a outra pessoa, a dois metros dc você, “desapareceu”, Podemos também abordar o ângulo cultural, já que a influência
por estar atrás do nevoeiro. tnesológica tende a trazer parcialidade às análises, O vermelho, por
exemplo, pode fazer referência ao perigo ou sensualidade nas culturas ocidentais,
enquanto, na cultura chinesa, o vermelho é cor imperial. Assirn, a
Percepção de Cores
interpretação desta cor na aura de uma pessoa poderia ser "paixão”,
11 a < ultura ocidental, equeiii sabe "poder” em uma cultura oriemal.
Este é um ponto que muitas vezes gera controvérsia. Há vários
livros que apresentam tabelas e significados para as mais diversas cores. < )utro aspecro com relação às cores é que muitas vezes o obser
A questão é que ramo a experiência pessoa! quanto o resultado de vador apresenta certa dificuldade para descreveras Huancese texturas
percepções de pesquisadores e experimentadores independentes mos tram vm termos físicos.
que as cores não são necessariamente indicadores universais dc características I la pessoas que veem muitos detalhes na energia e eventos exrra-
(ou estados dc saúde e doença) do indivíduo observado. físicos, porém não observam cores ou descrevem tons específicos.
A psicoslcra — campo energético individual - é algo bastante As complexidades da observação dc cores, bem como a resultante
dinâmico. Um pensamento ou sentimento pode alterar a forma, cor das experiências pessoais e análise de centenas de relatos de clarividência
e movimento da parte visível dessa psicosfera, ou aura. O movimento Sugerem que a abordagem mais produtiva é criar um código irkiividua/
de energias, através da vontade, também pode alterar a cor e a forma de cores. Em outras palavras, parece mais produtivo que cada experi-
74
. tas c Prjwca 75
nicnrador procure identifn^r padrões e significados relativos, através
do acúmulo de experiências pessoais, Mo clirso chamado Campo Piojerivo’’. três participantes da equipe
O experimentador pode validar esses mesmos padrões e signe di apoio observavam o professor-c pi centro entrando riosalãuc perce-
Geados 4n aves do uso de outras formas dc parapsiquismó, por exemplo, heram a sua altura como se Ébsse de dois metros e tneio, . laramence
pdrometria chi inruição, oü mesmo através da verificação prática de cenas incoerente £»ri> a ;ihui;i real desse professor. que era de tiprroim ada mente
informações combinadas com a clarividência. metros. A distância entre o professor e os observadores ura de
piroximadanienLe 1 5 metros e. apesar das condições de iluminação esta
Por exemplo, suponha que oexperimenrador observe a cor verde
rem reduzidas, os mesmos observadores podiam comparar a ah ura do
em Jgumas pessoas,porém nâoem rodas. Suponha também que a partir
professor tom a altura de uma cadeira próxima, que não se apresentava
$essa □bservação, esse’ experimentador crie uma hipótese de que o verde
distorcida,
está correlacionado com um padrão de energia r na is racional e menos
emocional, O experimentador pode rí a, com o tempo, obstrvar a aura Estando os observadores cm um estado dc relaxamento um pouco
dc várias pessoas que conheça o niSrel dado de racionalidade ou cmocio- mais profondo. porém alertas, a clarividência foi focilir.id.u O professor
observado validou pcuteriormenK a percepção, informando a presença
nulidade e com isso verificar a validade de sua hipótese.
dc uma conscfox muito mais alta, conectada cncrgctic.m ícntc aclc uo
inouienFo aproximado da observação. PurtaiiUi. o queos três patrici-
Clarividência Local
pa ntes da equipe provarei milite ví ram foi ,:i resukanre d a imagem /ufort
Para melhor caracterizar este fenômeno, apresento a seguir alguns do prolcssore da imagem que veio através da clarividência da consciência
exemplos de clarividência local, selecionados enrreos tipos mais comuns r^ríuyovctf, tendo Como resultante a impressão de que u pmfossor fosse
de percepção, extraídos principal mente da experiência dc wvrkshops muito mais alto.
práticos. m outra dara e outra Cidade, mis em um curso do mesmo tipo.
onde também participava da. equipe dc apoio, estava sentado cm uma
(otrteço du percepção tnctrafisica cadeira ao lado sul do salão de eventos. Ao olhar para o chão, coberto
por uni tapete com uni desenho em padrão com cures vinho, preto,
Uma das percepções visuais extndísicas mais comuns em exercícios
bege e verde, tive a percepção de que o chão se movia, em ondas suaves,
práticos, com luminosidade reduzida, é a sçnsação de variação de lumi
dc mais ou menos cinco centímetros de altura, vindu da minha dircfoi
nosidade no ambiente. Outra percepção é de começar a ver as coisas ptira a minha esquerda. As ondas do pisu foram aumentando pouco a
Como se fosso negativo de foro, daquelas dç antes d as câmeras digitais. poucoaté chegar a uma altura dc aproximadamente dez centímetros, Neste
Também é relatada, com certa frequência, á sensação de afasta ponto* podia inclusive mover a cabeça e os olhos c a percepção de
menio ou aproximação da pessoa observada, percepção dc que o teto ondulação não cessava, demonstrando que a clarividência c.s ta va
passou a str mais alto oia mais baixo, ou de que a disrânda enrre paredes «riva1 e sintonizada naquela percepção cm particular.
Laterais mudou, além de outros tipos dc alteração da percepção do Alguns mu mentos depois. pude também controlara clarividência
espaço físico. de maneira que podia ver as ondulações (físico +■ exrrriísico) nu somente o
Essas exper iências, em geral, se dão no início da percepção visual piso com o tapete estático ífísico}, de acordo com O comando da von tade.
extrafísica (para< Jhos, psicosxorm), quandoé comum a mescla com a pW Quando decidia ver as ondulações, podia mover a cabeça, os braços v as
cepçãô visual física i olhos, somah causando aparentes distorções da peruas e .continuar vendo j intercessão da percepção física e-da
dimensão física. dimcn.sãu energética. que tinham como resultante a interessante per-
: rpÇáo do piso maleável e que se movia em ondas.
76 Cl. ;íi
a m Feorín -- frunra faOlrâ S Pr-Jl/í d 77
Dimensão Energética uns cinco dc largura, lluruando no .ir mais ou menos a um metro c
nleio dtichâü.,. í )everia ter uns doze anos na época c não pude cm i>ti-
A dimensão energética é normal mente percebida como uma
1>i; explicação para o que vi. Bastante tempo depois, ao aprender mais
névoa, nuvem ou fumaça branca, comparável com a percepção que se
...urc o cx.íT,)Irsicoe fenômenos parapsíqnicos éque entendi o evento
tem au olhar pela janela de um avião enquanto se atravessa umiimivem.
, ,,ii)i)n -mitesraçao energética dc uma consciência cxtralí.dca [cons-
Em um;i pesquisa realizada em workshvps eLc clarividênc ia, 44%
c.iexí que estava lá, naquele momento,
perc.ehenun tal névoa.
< )□ seja, a identificação da presença da conscxex, algo na dimensão
Outra percepção comum é a que se tem quando se olha para o céu
EXtrafisica, não ocorreu porque ví a conscicx direramenre. mas sim
o li para o horizonte em especial em ambientes com muita energia
a [íianil estação da energia da consckx no ambiente.
natural. Aí observam-se pontos luminosos de aproximadamente um
Em um exercício de clarividência baseado cm acoplamento
ccntímeLro de diâmetro a uns dez metros dc distância que se movem
.m rico, vi uma consciex atravessando o salão, mas somente os contornos
de maneira aleatória, comosc fossem unia nuvem dc mosquiros, mas jX da música
de energia mais bnlhaitte, ud cu mo mostrado ao final no
ao invés de mosquitos, pomos luminosos, brancos, brilhantes. A’ I éc- *5'
!ba>ík' Yote, de Alaiiis Morissettcljl. onde uma entidade serriirransparciiic
ri i < a da Aerot 11erg ia, descri t a no capí 1u lo ' l éc j i i ca s de CLa ri v idênci a ,
interiige com a cantora em um supemnen ado.
normalmcntc gera esse tipo dc percepção.
Hoi exemplo, lembro de ocasiões em que vi um aglomerado de espontânea c tao evidente quanto a visão física:
pontos luminosos movendo-se ideaturimiuiiic, parecido com a des
crição da percepção da dirnener, apresentada anteriormente, pnréni mais Estava em uma festa na casa de um antigo e em um dado
concentrada c limitada a tuna ires mais ou menus igual i ãrea de um momento entrei em um cômodo vazio da caca dn anfitrião,
rosto. Normal mente, tal percepção indica para inim a presença de uma onde havia um espelho grande t&m moldura elaborada, destes
cotudex naquele local ttutdos fiuffti decoração dãsdea e que fteam encostados na
parede.
m uma experiência de clarividência espontânea que aconteceu
intermediário entre j salda do sonoe estar desperto (estado
TI Cl CStiidí.l
hipnopómpictfl. deitado no sofá da sal.n percebi uma lorma brilhante formnro dcolhn de gam, mas ntedindo uns vinta ceriumcrn» dr altura
a mais ou menos quatro metros de distância, entre as samambaias, no
'ltriz, diretora dc vidcodipcscproduwracLUiíukiiM-. Sm <stiki miuic.il víiríswncníi rodi
- .Umis N.ii.Jine Mnrissetn*(On.wj, I de junho ,J..- I iri)e uinu compoiuoru,
'''■ Juaii%■* i, jioíi gruiiEJci. pi■!' ri,-k c P51?
78 SwttieWw CLAflMlltMSlA r«>rij e
PràtKà
Segue outro relato de percepção direta, de um exercício Ao início da percepção, Ellie via somente a energia movendo-
físicos.
A retrocognição c outro fenômeno que muitas vezes é percebido
Segue o resumo do comentário de Nelson, após um desta maneira, onde o experimentador vê o conteúdo da sua holo-
memória apresentar-se sobreposto ao cenário intrafísico sob
exercício de clarividência facial:
observação no momento. A diferença básica é que as imagens da
Estava sentado e com os olhos abertos, observando o professor clarividência não vêm da memória e sim, da percepção direta de dimensões
[sentado a mais 011 menos dois metros de distância]. extrafísicas.
Apesar da iluminação reduzida, podia ver com cbircza, os
Tela ã sua frente
detalhes do rosto esoma do professor, os objetos ao seu redor, o
quadro branco ao fundo e as figuras em molduras, à esquerda. Este tipo de percepção é muitas vezes chamado de “tela mental’,
porque a sensação é como se uma rela se abrisse ou aparecesse adiante
À medida que relaxei. percebi que meu energossoma se
do çxpectador e começasse a mostrar imagens de algo ocorrendo
soltou um pouco e comecei a ver uma espécie de disco ou um
em outro lugar ou em outra dimensão.
aglo merado de luz mais achatado, circular, de uns 20
centímetros de diâmetro, na parte superior, mais atrás da
cabeça, mais ou menos na mesma posição de uma auréola.
Em uma das vezes que tive esse ripo de percepção, estava parti
cipando de um curso da IAC chamado Avançado 2”, em que na pane
da manhã se estabelece um campo de energia com o objetivo de “apro
ximar" a dimensão exrrafísica da intrafísica.
Esse campo tem como epicentro um professor, com vários anos
de experiência, que insula e mantém o tal campo. O ‘epicentro" é a “raiz"
°u o ponto de conexão intrafísica do campo estabelecido.
88 L
, ■. /ÜÉWCW Teona e 89
I ntegrando a equipe de apoio daquele curso, minha tarefa era ajudar Quanto ao Tempo: Sempre Simultâneo
as pessoas que se aproximavam do epicentro para receber uma energi-
zação. Estava concentrado na tarefa, apesar de sentir várias sensações A clarividência é percepção do presente, desta ou de outras di
energéticas, como de costume durante o campo. mensões. 1 ímportanre estabelecer esta referência de tempo, para separar
i Jarividência de fenômenos como a retrocognição e a precognição,
Uma das sensações bem claras que tive foi da presença de uma
que funcionam de maneira bastante diferente.
consciex a minha direita. Percebi que ela era parte da equipe exrrafisica
do curso e que estava dando algum tipo de suporte energético e também Precognição significa receber informação sobre algo que vai acon
observando a movimentação intra e exrrafisica dentro do campo. tecer (ou rem probabilidade de acontecer) no futuro. O mecanismo
desse fenómeno envolve o mentalsoma e é uma espécie de conclusão
Senti a presença da consciex, a mais ou menos meio metro do
sobre um conjunto grande de variáveis que se torna acessível ao experi
meu ombro direito, por aproximadamente quinze minutos, e mantive
mentador.
a concentração no trabalho. O epicentro estava a um metro a minha
esquerda. Durante esses quinze minutos iniciais, não tive nenhuma Já a retrocognição implica cm um acesso à memória extrafísica
percepção visual desta consciex, apesar de sentir sua presença próxima _Clie temos (holomemória). ou seja, não é uma percepção em si, mas sim
Em um dado momento, logo após virar a minha cabeça para Uma analogia que ilustra a diferença enrre clarividência e retro-
a esquerda, percebi a imagem completa da consciex, “dentro" da minha cogniçâo é comparar uma partida de tênis, ao vivo, com a gravação da
cabeça. Neste momento eu não estava olhando na direção da consciex, mesma partida, em vídeo, vista no dia seguinte. Ver uma partida ao vivo
pois ela estava fora do meu campo visual tísico e foi como se tivesse é equivalente à clarividência, em termos de tempo, pois o que se vê, está
um “olho extra", na têmpora direita, e visse a consciex através desse olho. acontecendo no momento da observação.
A consciex percebeu que a tinha “visto", e nesse momento olhou em Quando vemos o vídeo da partida no dia seguinte, as imagens
minha direção e sorriu, como que reconhecendo o contato “visual", vêm da fira de vídeo, ou da memória da câmera que armazenou as
A clarividência veio de maneira espontânea e pude verem detalhe imagens no dia anterior, o que seria equivalente a uma retrocognição.
a consciex observada: rosco, roupa, sapatos, tal como se estivesse vendo A clarividência portanto c uma percepção direta e “ao vivo” de
unta conscin. Era um senhor com aparência de uns 60 anos, muito bem algo acontecendo em determinada dimensão.
vestido, com um terno marrom claro, ajustado com perfeição, como
Este c o tema em torno do qual talvez se encontre mais diver
se fora feito sob medida. gência e até confusão, cm especial nas linhas mais místicas, que tendem
Pude também captar através do acoplamento energético certas •a apresentar a clarividência quase como sinônimo de parapsiquismo.
características de seu padrão de pensamentos c sentimentos (holopen- englobando vários fenômenos sob um mesmo termo.
sene), um padrão sereno e forte energeticamente, com um certo bom
Apresentaremos mais detalhes c contrastes entre precognição.
humor e otimismo, dando a impressão de um bom resultado acumu retrocognição e clarividência, no capítulo “Clarividência c Outros Fenô
lado através de muita experiência em várias vidas. menos”.
Ao virar minha cabeça na direção onde estava a consciex, deixei
de vê-la. Eoi necessário cerca de quinze segundos para recobrar um Quanto ao Movimento: Estática ou Dinâmica
pouco da visão extraíísica e ver o contorno de energia ao redor da mes
ma e cambem os aglomerados de pontos luminosos na região da cabeça. Tanto a clarividência local quanto a viajora podem apresentar
Mas. a esta altura, já não via a dimensão extrafísica direcamente. rmagens com movimento ou fotografias esüiiiras do ambiente observ ado.
90 CLA.R/V/ÜÍMCld. leor/a p todo o ambiente. Após uma hora de técnica, percebi o
contorno de três cons ciências extraflsicas a minha direita,
Eventos de clarividência víajora cm geral representam o movi próximas aos meus pés. ftiiciabnenie, vi somente contornos
mento da cena inrraffsica observada, tal qual recebêramos o sinal em formato oval sendo esse contorno marcado por uma linha
de vídeo proveniente de uma câmera que estivesse em local remoto. brilhante e que deli-
Para uma pessoa que dormiu pouco durante vários dias, o rela
xamento ocorre muito rapidamente, mas com perda de lucidez. Se
o indivíduo está com sono, é m uito provável que feche os olhos e durma,
vendo assim somente imagens do estado hipnagógico ou dos sonhos
durante o exercício. Desta maneira, o ideal é ter o sono cm dia” quando
estiver aplicando as técnicas.
recuperando a posição ereta do pescoço) dá a oportunidade de retomar Além disso, muitas pessoas se enganam na medição do seu próprio
as rédeas do processo. nível de relaxamento. Pensa estar bem relaxado, porém não está. Acha
, aie o relaxamento que atingiu é suficiente, mas não é. Em casos assim,
Cafeína a prática frequente do exercício físico deve trazer tuna terceira contri
buição: proporcionar experiências de relaxamento mais profundas,
Por ser uni estimulante psteoativo, a cafeína pode dificultar
trazendo novas referências para comparação e mostrando ao experi
o relaxamento para alguns, Esta influência varia de pessoa para pessoa. mentador o que é possível em termos de relaxamento.
Se por um lado a cafeína não faz diferença para alguns, por outro, há
O ripo, a intensidadeea duração do exercício também são relevan-
casos onde o experimentador não se dá conta dessa influência, ou de
tés para atingir os objetivos de relaxamento delineados , A prática de
quanto ela está dificultando a visão extraí ísica. Por isso, vale ri pena
exercícios mais intensos como a corrida ou a musculação podem trazer
eliminar a cafeína, por duas semanas, par exemplo, e observar se isso
o’ benefícios para o soma, mas há de se avaliar se a in censidade não
facilita o relaxamento durante as sessões de clarividência.
é tanta que provoque uma '‘imrafisicalização” maior da consciência.
É importante lembrar que a cafeína é adicionada a vários refri Exercícios muito imensos podem gerar adrenalina ou acelerar dema-
gerantes, chás e are mesmo certos doces e chocolates, de modo que se siadameme o metabolismo, que por sua vez poderiam ter um efeito
não prestamos atenção, podemos estar ingerindo a mesma quantidade reverso com relação ao tipo de relaxamento desejado.
de cafeína contida em dois ou três expressos, em um período de poucas Fernando, um aluno que conheci nos cursos da I AC, viu isso com
horas, dependendo da combinação de alimentos c bebidas escolhida. clareza em uma série de quatro fins de semana, cm que aplicava técnicas
A mesma lógica se aplica a outros estimulantes, quando concen de desenvolvimento do parapriquismo. Estava indo bem e progredindo
trados. O guaraná c a taurina são exemplos: vale observar se esses não nas percepções extrafísícas até que, no quarto fim de semana, resolveu
afetam a qualidade e profundidade do relaxamento. dar uma corrida de uma hora, a ritmo forte, no sol de 40 graus e umi
dade a 90%, típicos do verão de Miami. Após a ducha, foi para a aula
Exercício físico de técnica projetiva. O resultado foi pratica mente nulo: não conseguia
rviaxar adequadamente na primeira metade da aula, e na outra metade
Sabemos que o exercício moderado, corno por exemplo, caminhar apagou".sem lucidez.
em um ritmo mais rápido por trinta minutos, três vezes por semana,
O resultado de Fernando é típico para exercícios que exigem
ê algo que melhora a saude física e energética e traz vários benefícios*
mais do soma, como neste caso, a corrida: a imrafisicalização que difi
No caso do desenvolvimento do parapsíquismo e em particular culta a percepção do extra físico seguida por um relaxamento muito
da clarividência, a contribuição do exercício físico moderado pode ser uipidd combinado com a perda de lucidez. Por isso a orientação de uma
substanciosa. Primeiro, porque devido à endorfina produzida natural caminhada de trinta minutos, em uma esteira, ou cm um circuito mais
mente, alcançaremos um estado de relaxamento muscular maior, com plano, é suficiente para facilitar o relaxamento. Não deve ser intensa
mais facilidade. - ponto de ativar demasiadaineiitc o funcionamcmo do soma.
Segundo, porque o exercício ajuda a naturalmente dissolver ten A importância do relaxamento físico é fazer com que, voltando
sões acumuladas no dia a dia e, como consequência, o relaxamento mental à analogia de percepção cm teias sobrepostas, a tela física se torne menos
será também melhorado. 1’rilh.mre. A medida que relaxamos a percepção física torna-se menos
9 8
99
inrensa, o que por sua vez diminui o efeito de ofuscamento da cela
extrafísica vista a sua frente. sua5 próprias habilidades parapsíquicas foi aumentada, possibilitando
Ou seja, quando relaxamos, a intensidade da imagem que vem j utilização natural dessas habilidades no seu d ia a dia.
da tela extrafísica se torna mais próxima da intensidade da imagem que A ansiedade também pede ser menos manifesta ou evidente, como
vem da tela física, de maneira que equalizamos a intensidade da visão no caso do experimentador que permanece tranquilo durante o exer
dos olhos com a dos paraolhos. cício até o ponto onde começa a ver coisas novas (ou claramente dife
rentes) e imediatamente interrompe a experiência, em sobressalto. Ou
Relaxamento seja, o medo do novo provoca a reação dc frear a experiência.
mental
A meta ê substituir O medo por um estado dc tranquilidade
Um dos principais inibidores da clarividên é■_aLíansiedade. e desassombro, de maneira que as percepções sejam bem recebidas,
A maioria das pessoas está exposta a uma cultura imediatista, hiperativa., numa postura de curiosidade saudável. Isso se faz passo a passo, levando
hipercafeinada e muiritarefada, onde tudo tem de ser agora, rápido, trabalho
? básico dc biciencrgias em paralelo aos experimentos de clari-
instantâneo e às vezes fica difícil de entender e avaliar o quanto dessa vidência.
ulttira
rs foi absorvida por nós eo quanto disso consideramos “normal”.
A clarividência exige várias características opostas a essa cultura, Autobloqueios
que incluem um estado de relaxamento alerta e de abertismo
lúcido.
Dentro do assunto dc limitar própria percepção, um fator um
-
ciência extrafísica, ate que. ao final já podia ver o rosto de consciexes cosfera da pessoa observada, de aperta os olhos para conferir “sc está
através da clarividência facial esem maiores estresses. vendo mesmo”. Ao apertar os olhos, a paracabeça do pskossoniu se
reconecta e, naruralmcnte. a clarividência termina.
Neste exemplo, a clarividência se mostrou uma excelente ferramen
ta para superar o medo de outras dimensões e outras formas dc parapsi- A postura ideal é simplesmente fazer anotações mentais, tal qual
quismo. Ao acumular experiência com a dimensão energética, através jornal ista isento descrevendo suas próprias parapercepções, deixando
da clarividência, Luisa pôde reduzir pouco a pouco o medo que tinha, txpc riência “fluir”, buscando verificar até onde se leva a visão extrafísica,
inicíalmcnte, dc experiências fora do corpo. À medida que colecionava relaxando ainda mais c mantendo a serenidade. Após término do
interações extrafísicas que ocorriam sob seu controle, a confiança cm experimento, anota-se tudo cm detalhes e procede-se à análise crítica.
100 101
, ^ipíNCM Teo/w e frát/u
Em oportunidades futuras, você poderia, cmao, reiniciai o ciclo , zona de conforto para a maioria das pessoas. Deste modo, a clarivi-
com um novo experimento, como qual buscaria responderás perguntas j; uciapode estar incotiscienremente associada a um "evento ameaçador
que levantou no período de análise das anotações. jLl ttatus íftu> ". Por isso, em alguns casos, o experimentador acredita que
ri;i
liiK-iite quer ver, declara que está preparado e não tem medo, mostra
esforço, mas inconscientemente manrém-sc bloqueado, pais sente-se
melhor quando a clarividência não funciona ou permanece em um nível
básico, de maneira que pode ser facilmente descartada, como ilusão de
ótica ou algo do gênero. Assim, quanto menos clarividência, menos
necessidade de sair da zona de conforto.
Au toe xperi m enta çao Anotações Objetivas
Movimeuíação da cabeça
Figura 10: Ciclo de aprendizagem parapsfquica caheça, o que, por sua vez, ajuda na clarividência.
Ou seja, um pequeno ajuste da posição da perna não seria pro
blema, mas um pequeno ajuste, de meio centímetro, que cause a movi
O aucobloqueio da clarividência pode ser ainda mais sutil
mentação da cabeça, pode ser suficiente para recoincidir e diminuir
c complexo, relacionado às consequências da confirmação da objetivi
a clarividência.
dade das dimensões extrafísicas.
Por exemplo, se vemos com clareza a dimensão extrafisica c cons
Afowwezr&zpâtf dos olhas
ciências extrafísicas repetidas vezes, é inevitável pensar em vida após
a morte. Ainda que a maioria das pessoas acreditem em vida após a morte, Em certos casos, o experimentador não move nem o soma pem
de maneira religiosa ou não, são rdativamente poucas as que tóm expe a cabeça, mas movimenta os olhos. Isso pode acontecer de maneira
riência direta junco a consciências que já morreram. Sabemos que a con tonscienre, se olhamos delibcradamente para algo mais à direita do
firmação, através da experiência pessoal, da continuidade da existência que estávamos observando, por exemplo, ou inconscienremente, com
além desta vida física, pode trazer vários questionamentos profundos, ftiovintentos rápidos e laterais que fazemos com os olhos, que ajudam
e possivelmente uma crise de crescimento quando seriam questionados a derivar o senso de profundidade e perspectiva do que observamos.
prioridades, valores, decisões, enfim, o que estamos fazendo nesta vida. A parte consciente é fácil de resolver, basta olhar para uru pomo
Às vezes, o mais difícil não é saber o que temos de fazer, mas saber o que imóvel durante a tentativa de clarividência e manter o olhar fixo naquele
deveríamos parar de fazer. Ponto.
Ainda que esses questionamentos c possíveis reperspecrivaçocs Já os movimentos laterais espontâneos exigem um pouco mais
sejam inerentemente positivos, isso constitui, na prática, uma ameaça -- rt observação e treinamento. O movimenro lateral espontâneo é mais
I 02 reorw e Prâftta
,• L/ifiiVCrfWCW.1 féwia e* tíráfrcã 103
facilmente detectado se observamos os olhos de outra pessoa que, por
sua vez* está olhando para uni corredor, onde vê um objeto ou esquina
O motivo para não mover os olhos é que esses movimentos
da parede próxima e outro objeto/esqui na longe, ao mesmo tempo.
iniciam um “reprocessatnento do estímulo visual pelo cérebro, tor
Numa situação- assina, os olhos se movem periodicamente, for nando a tela da visão física mais evidente (ver p 48), o que pi>r sua vez
necendo imagens com posicionamento ligeiramente diferente e criando ofusca a tela cxtraftsica ondc sc veria a clarividência, Por isso, se apren-
o senso de profundidade do cor redor. mos a não mover 0$ olhos físicos, fica mais fácil pei estímulo
o n-
c
EF n> n:
Outra maneira de detectar esse movimento lateral é observando nifiís s li til da clarividência.
a figura a seguir {Kitaoka, 30], que utiliza uma propriedade dos olhos/ O piscar de olhos, que mantém a superfície dos olhos natural-
cérebro de maneira a dara impressão de movimento no papel quando riiente lubrificada, também dispara esse reproccssamento da visão física,
os olhos se movimentam. por ÍSSO, se conseguimos também gerenciar esse movimento das
pálpebras, criaremos condições mais favoráveis.
Se você teve a ilusão de que os círculos giram no papel, que têm que o normal equando piscam os olhos, lazem de maneira muito suave,
correlação com o movimento dos olhos,, basta aprendera ffektr a ilusão Movendo o mínimo de músculos na região ou quase çxclus ivamente
35 pálpebras. O contraexémplo é o caso de algumas pessoas que movem
para aprender a olhar sem mexer os olhos.
HLe bochechas ao piscar, sem se dar conta, o que prejudicava o rendi-
Se você fixar a visão em um ponto específico da figura, como
um dos pontos ao centro de um dos círculos, relaxar e mantiver o olhar ^ncntcj, durante a técnica, Por isso vale a pena obscryar-se no espelho,
dtretamente neste ponto, saberá que seus olhos não estão se movendo, enquanto pisca suavemente, para avaliar o quanto de movimento c es-
quando a ilusão de movimento circular não acontecer. fn-ço você aplica no processo.
10-1 CLARIVIDÊNCIA: Tearia e Práf/ra
i Tem» Prárto
f
105
Outra maneira dr minimizar o efeito do piscardes pihos é matiré- Hi^vi mento causou uma reconexao com o soma e real mente inrer-
los pardal mente fechados, mas sem que- obstruam a visão. Isso também pjinpeu a visão exrrafísica.
deve ser feito com o mínimo de csfofÇo muscular. Na verdade, quando
Kccomendo ao leitor tenta r algumas destas réciiteas repetidas
se relaxa bem, a posição natural das pálpebras já c naturalmente mais
vezes para encontrar a que funciona melhor.
pata baixo.
Com as pálpebras parcial mente fechadas, diminui-se a área de
Iluminação
exposição dos olhos, reduzindo assi m o icssccamemo e a necessidade
de atuação das mesmas. Outra maneira de reduzira inrensidadedn estímulo físico visual
Hádc se obsernr, pelo mesmo motivo, que n areóndicionadó reduzindo a iluminação do ambiente, uma recomendação básica
retira umidade do ar e acelera o ressecam cn to. Os ventiladores e Cor durante □ aplicação de técnicas de clarividência.
rentes di ar constantes também podem atr apalhar neste sentido, pois A iluminação reduzida pode contribuir basranre no inicio dp
lambem ta usariam um ressteamento mais rápido dos olhos. rrei namenro e quando o objetivo é perceber as áreas mais sutis da aura
Algumas pessoas preferem estabelecer um ritmo, oomn piscar ou a observação direta da dimensão extra física.
os olhos a cada cinco segundos, mais ou menos, procurando assim ret Sempre que possível, buscar a iluminação indireta, oii seja, que
uma interferência consiamii que pude ser mais fadlmente esquecida. a luz chegue ;i pessoa ob.se irada após urna reflexão na parede ou no
Esta KÍenica c análoga ao que se fez com a respiração, em cernis técnicas terce não d iteram ente. Como regra geral, a iluminação deveria estar
de relaxamento: busca-se uma constância mondrona até que a respiração atrás dq observador, mas um uma posição ondei) observada náopodi?
se torne auUimáticit c interfira menos. ver a fonte de luz. como u □ çasp da figura abaixo.
(lucra medida que se pode tomar é reduzir a velocidade de mo
vi mento das pálpebras, de modo que o tempo total, ao piscar, entre
o fechar completo dos olhos u o abrir. Fique cm torno de quatro vezes
mais lento que o normal.
O problema principal relacionado ao movimento das pálpebras
é para iniciara ciarividí ncia. Quando a c iari vidrou ia se fixa, piscai não
interfere e pode até servir como forma de verificação sc for feita suave-
menre. Isso pode parecer contraditório com a diretriz ' ao piscar, a cla
rividência vai embora*, mas a questão c em que tempo c com quê
intensidade você pisca.
Para que st tenha um parâmetro: >e após uii eo segundos (rempo)
vendo algo que se pai ece i om a descí içãé de aura, vocé quer verificar se
estapercepção é extra líslc a ou não. vocè pode piscar sitavcmcnii. Hnr*. n- Figimi 12: UuLtiin^du indireta
sidiidel e $e apesar disso vocú continua vendo a aura, isso reforça a hi ■
L ma das condições que nnrmaJ.mcmc atrapalham a clarividência
pütusc de que a percepção é exrrafi.sicu.
é quando há luz natural atrás do observado. Por exemplo, iirtiâ janela
Sc, neste mesmo em, texto, o piscar for muito forre, a da rí vide ncia ;i-N ;h da pessoa ol Kc-rvadãpode dificultar a pcirt rpçãc d.i dimener, cm
st- \ .i;. mio p. H que : ><-icepçii. .. i .1 IiS:C.i. mas pon. ■ intensidade
l L- do
eípccral d.is energias extrafísicas.
clara de fenômenos. É iudisu uiveimente mais fácil eliminar imagens Como o querer ou ‘usar □ comando da vontade” sai> koisas
dn estado hipnagógfeo, seus olhos estão abc no.'., por fcMernplo, Seria ãhstraíase niioc muito prático expliiaro abstrato,a proposta é utilizar
bastante difícil que uma pessoa aduka •.•in condições ncjimais ctnise- feenfeas simples para provocar experiências básfeas de clarividência
108 CWJWGfWOs. Tev-nj c PrSfKa reijr,'rj e* Prj-hra 109
e, a partir daí, aprender como "ligar’ e "desligar" o interruptor da visão Um resumo dos passos da técnica consiste no seguinre:
extrafísica através da vontade. Em seguida, pode-se aprender progressi 1. Acumule energias na região da cabeça.
va mente a controlar outras nuances do fenômeno, como por exemplo, 2. Mova essa energia acumulada lentamente, por dentro do seu
que dimensão sintonizar, através da autoexperimencação c acúmulo de corpo, em direção aos pés. Seu objetivo é lazer a energia passar por
experiências, iodas as partes do energossoma e por todas as células do corpo físico.
Isso explica em parte por que, apesar de a clarividência não depen
3. Quando chegar com as energias aos pés, mova este acúmulo
der da visão física, muitas das técnicas envolvem direta ou indirctamente
dc energias na direção contrária, para a cabeça, estabelecendo um mo
os olhos ou características da percepção visual física. Apesar de parecer
vimento contínuo.
paradoxal trabalhar com a visão física para chegar à clarividência, a prática
demonstra que esse é um bom caminho para encontrar o interruptor” 4. Prossiga com a mobilização da cabeça para os pés c dos pés
que habilita a visão de outras dimensões através da vontade. Assim, para a cabeça. Procure perceber se há regiões onde percebe menos essa
trabalhamos com algo que sabemos operar, os olhos, para chegar em energia ou regiões onde a energia se desvia ou dispersa. Esras sensações
algo que estamos querendo desenvolver: a clarividência. podem significar bloqueios. Se identificar áreas bloqueadas, procure
- focalizar sua atenção nelas, até que se ativem e a energia possa fluir sem
impedimentos.
Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias (OLVE)
e Estado Vibracional (E\Z) 5. Quando a energia estiver fluindo por igual e sem bloqueios
cm todas as partes do energossoma, comece a acelerar esta mobilização
.A técnica da Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias (OLVE)
dc energias, aumentando o ritmo até chegar ao ponro onde o movi
consiste cm mover as energias do energossoma da cabeça aos pés, su
mento de energias provoque a vibração completa do corpo energético,
bindo e baixando as energias por dentro do próprio energossoma em
internae externa, alcançando o estado vibracional, uma sensação agra
movimento cíclico, através da vontade, para ativar c desbloquear o corpo
dável que indica a homeostase energética.
energético.
De maneira simplificada, um dos objetivos dessa técnica e des O estado vibracional é um estado bioenergético que ajuda a inter
bloquear e ativar os chacras de seu sistema energético. Além disso, ao romper o acoplamento energético entre o experimentador c demais
aumentar a velocidade da mobilização das energias, você poderá também consciências intrâfisicas e extrafísicas. Esseé um dos fatores que torna
chegar ao estado vibracional (EV), a condição de vibração completa o EV tão importante no controle do parapsiquísmo e na promoção de
do corpo energético, que indica o estado de equilíbrio e homeostase, experiências saudáveis,
O estado vibracion.il (EV) éo estado ideal para os exercícios de
Além disso, o EV rraz uma série dc benefícios adicionais em
clarividência, pois indica uma condição de desbloqueio e ativação ener
termos de desenvolvimento conscicncial [Vieira, 12, 348-355). Por
gética, o que contribui para o parapsiquísmo em geral e, portanto, para essa razão praricamente todos os cursos e publicações em Conscien-
as percepções visuais extrafísicas.
ciologia incluem referências ao EV e recomendo a leitura das referências
Ainda que não se chegue ao estado vibracional através da técnica bibliográficas desta seção.
da Ol.VE, o exercício serve como um excelente “aquecimento” para
qualquer técnica de clarividência, pois contribui para um maior desblo Em pesquisas preliminares, o estado vibracional também de-
queio e ativação de seu sistema energético, além de proporcionar oportu nidades nionstrou efeitos no corpo físico, mais cspccicamente no sistema ner
de identificação de sensações de energia e auxiliar no relaxamento voso central, possível de detecção através dc alterações nas ondas cerebrais
lAlegrerti, 2J.
I 10
□.AR/VrfíÍMCM Teoria e íVátca 1II
da rela é mais brilhante do ue ascrbeiradas, ao menos na a consciex passando de novo pelo corredor. Desta vez, lem
intrafisica. dimensão brei-me de não olhar diretamente, parei de ler e mantive w
cozinha que dava para o corredor, que estava com a luz
— como se a tela física ofiiscasse menos a tela exrrafisica da
apagada.
clari vidência na área mais periférica (bordas) da visão.
O campo de visão periférica se inic ia aproximadamente a Depois de uns trinta minutos de leitura, percebi claramente
partir de sete graus de arco, tendo o ponto central da visão como referência. alguém passando rapidamente no corredor Pensei; poderia
A região central da córnea possui maior concentração de células ser a Juliana, minha filha? Lembrei que se fosse, teria
escutado os passos no piso de madeira... Levantei, fia até u
receptoras, por isso a visão central (ou não periférica) apresenta-se em
quarto de minha filha e vi que estava dormindo. O mesmo
mais detalhe,
em relação á minha esposa. Voltei a ler. F.m menos de dez
Sé você olha diretamente para uma palavra, no centro desta
minutos, vi
página, e mantem o olhar e o foco nesta palavra, tendo o livro a uma
distância normal de leitura, verá que as palavras no topo c na base da
página ficam ilegíveis, já que a imagem destas palavras c recebida na parte
mais distante do centro da retina, onde há menos células receptoras. As
ima gens que chegam à região periférica da visão têm menos resolução
c por isso não conseguimos uma imagem nítida das palavras que estão nessa
área.
No caso da clarividência, a falta de nitidez Iísica na região
peri férica da visão pode ajudar, pois se estamos recebendo “menos
imagem física nesta área, quem sabe, possamos identificar com mais
facilidade as imagens extrafísicas.
<li retamente, ao menos até que se possa “fixar" a sintonia da clarividência. lentes A-corretivas
c:
me os exercícios de clarividência para aqueles que as necessitem no
Normalmenre após a fixação, pode-se olhar diretamenre e examinar
c_
ta a dia.
com mais calma a percepção visual extrafisica.
Este principio se aplica.em particular à miopia c para exercícios
Em muitos casos, vê-se energias, chacraseconscíexes justamente
que têm como objetivo veras energias de uma pessoa localizada a alguns
i 14 OARMDftíCfA teoria ? PrdtK .1
'façYTdt
Intenções, Cosmoética
Waldo Vieira, propositor do conceito, apresenta a As escolhas retiram, no mínimo, um aspecto da liberdade indivi
seguinte definição em seu livro Homo sapiens reurbanisatus: dual: à medida que a atividade ilícita se desenvolve, m.-iis e mais
segredos tem de ser mantidos pelo grupo. Assim, os indivíduos do
Cosmoética (cosmo + ética) é a especialidade da Consden- grupo agora rém o poder de prejudicar uns aos outros, usando o que
dologia aplicada ao estudo tia ética gu reflexão sobre a moral sabem para chantagem, por exemplo. A participação na atividade ilícita
cósmica, mu bidimensional, definindo a acaba colo cando o indivíduo em uma posição com maior
holomaturidade probabilidade de envol vimento em problemas intra e cxtrafísicos.
consdendai, situada além da moral sodal, intrafísica,
ou
aquela apresentada sob qualquer rótulo . ao modo Seguindo o raciocínio dessa situação e pensando em algo mais
humano.
de discernimento máximo, e emocional. partir da
-- trivial, porém incluindo considerações extrafisicas: se José decide obter
moral
intimidade do microuni verw de cada consciência / Vieira. Na verdade, a mesma lógica se aplica à inrrafisicalidade, ao dia a
13; dia: se alguém se dedica à lavagem de dinheiro e fraude, acaba
página 1018]. escolhendo um círculo de amizades específico, com uma
probabilidade maior de
Já que a clarividência vai além da percepção paramente
física, é coerente pensarmos em termos de fízmwética, ou seja, uma ética
além da experiência humana básica. Se a análise do ditado olhar não tira
pedaço”, que naturalmente se refere à dimensão inrratísica. pode levantar
questões éticas, a pergunta “Clarividendarúra. pedaço' é mais
complexa c remete à cosmoética.
.'Ipro e reação
Seria bom se fosse verdade o miro popular de que “se fizer coisa
ruim os guias espirituais tiram o dom de você". Apesar de existir tal
possibilidade, o que acontece com mais frequência não é
exatamente isso. Se a intenção do experimenrador não for boa, algo
que afeta o holopensene individual, ele ou ela vai atrair consciências
extrafisicas com intenções similares, que por sua vez podem trazer
influências nega tivas para o expei i mentador. Isso abre um assunto mais
complexo, a questão das relações entre consciências intrar extrafisicas,
porem não fica difícil entender que a qualidade da sua intenção
seleciona as companhias extrafisicas.
informações através da clarividência com fins de manipulação, pela própria imaturidade das consciências envolvidas.
suas energias serão mais compatíveis com aquelas companhias A qualidade das intenções também influencia a sintonia de sua
extrafisicas que aceitam exercer a manipulação, em algum nível. Em 1 larividència. Más ações e intenções, que incluem pensamentos,
outras palavras, a tendência é que as companhias extrafisicas aceitem o vão lazer com que a pessoa sintonize com a camada mais densa da dimensão
seu (baixo) nível de cosmoética. Assim, estes mesmos amigos extrafísíca, limitando a experiência.
cxtrafísicos não hesita riam, se precisassem, em manipular José, lãis
Sabemos que o acoplamento energético facilita a clarividência,
consciências extrafisicas teriam facilidade de se conectar energética mente
em especial com relação à clarividência facial que se da a partir de
a José devido ao holo pensene similar. Desta maneira, a conscin
algum I onco em comum, emparia, rapport, que se traduz nas energias.
manipuladora fica sujeita a ser manipulada por suas companhias
Assim, o padrão de seus pensamentos e sentimentos (holopcn
extrafisicas, perdendo liberdade individual.
sene) vai determinar com que facilidade você vai poder ver
A lógica disso é que cosmoética chama cosmoética e o oposto umacons- eiência mais avançada em termos de evolução. O padrão r
é também verdadeiro. "Aqui se faz e aqui se paga" diz o ditado popular. um reflexo
Não há punição ou sentença, só causa e consequência, em geral, piorada
1 18 CLARMDtNGA 7ecifw p parapsíquico caiu bruscamente. Neste caso, as consciências extrafísicas
Porres
que estavam aju dando si mplcsmente “tiram o time de campo ao
reconhecer a intenção
do código de cosmoética e quanto mais avançada a consciência, mais
anticosmoetica.
cosmoérica será. Portanto, o nível de cosmoética do
experimentador determina o nível evolutivo máximo que estará mais
facilmente obser vável nos exercícios. Amparo e assédio
Outro aspecto fundamental é que más ações e intenções (ancicos-
moética) interrompem a conexão com os amparadores, consciências
extrafísicas mais lúcidas, que podem ajudar muito na melhoria do para-
psiquismo do experimentador. Esta ajuda, em geral, vem em forma de
telepatia, intuição, insights, dtsbioqucios, ativação temporária de um
chacra ou do parapsiquismo. A qualidade das intenções é refletida inevi
tavelmente no campo energético ao nosso redor, portanto não basta
repetir ou pensar que tem boas intenções. As ações c
pensamentos devemícrbcrn intencionados.
Voltando ao exemplo inicial do “corte da habilidade por guias
espirituais". O que acontece muitas vezes não é exatamente um
corte" da clarividência, mas sim uma interrupção na ativação ou
patrocínio da mesma. A interrupção da ajuda normalmente se da
porque o ampara- dor não quer compactuar com as ações negativas.
Entre as centenas de casos que ouvi relacionados à
cosmoérica está o de Clarissa. Sua sócia começou bem nos exercícios e
estava pro gredindo com experiências extrafísicas cada vez mais
interessantes. Quando decidiu tentar usar a clarividência viajora para
descobrir a estra tégia de seu principal concorrente, o rendimento
119 quisrno, receando as potenciais renovações que possam ocorrer
com a conscin em questão. Outros procuram dar um aspecto religioso
O assediador, ao contrário, exerce ação negativa direta ou indireta, ou místico ao fenômeno para a pessoa que já tenha certo
influenciando a consciência a ele acoplada de maneira an parapsiquismo. Por isso, vale a pena o experimentador estudar seu próprio
devolutiva, por ignorância (falta de lucidez), egocentrismo, emoções holopensene.
patológicas e assim por diante.
Todas as ações de pensamento e sentí mento, incluindo a intenção
* Existe, alern disso, uma categoria de assediador chamada verdadeira do experimentador são sempre públicas do ponto de
guia- cego que, em alguns casos, pode até ajudar ou dar força à vista extrafísico. Ao contrário de cerras situações no intrafísico, onde
conscin a ele acoplada, porém por falta de lucidez e princípios alguém pode falar uma coisa e pensar outra, a conscicx tem a
cosmoéticos também atrasa a evolução e atua na função de possibilidade de ler” a intenção real do experimentador que
assediador em momentos im portantes. transparece através das energias. Neste sentido, a premissa de que
O guia cego pode atuar igual a um amigo anrigo e irracionaJmence “ninguém está vendo” c inválida se considerada a multidimensionalidade.
conservador que se opõe a qualquer mudança de hábito ou proce Assim, é bastante importame conhecer o padrão das ações pessoais,
dimento, mesmo que seja positiva e que represente uma “virada pensamentos, posicionamentos e intenções, pois o conjunto é o
de mesa' produtiva que estava pendente por cinco vidas, por exemplo. que
Certos guias cegos se opõem ao desenvolvimento do parapsi-
interação com as companhias extrafísicas pode determina a qualidade das energias e, como consequência, das com
>natureza panhias extrafísicas.
da melhor entendida serr- partir de uma divisão em duas categorias básicas:
amparo assédio. Buscar um padrão de pensamentos c sentimentos mais equili
O amparador ê a consciência extrafísica dedicada à brados ajuda no desenvolvimento da clarividência por pelo menos
assistência e tem como caracterisi icas principals a lucidez c a duas razões: (l)o padrão mais positivo das companhias extrafísicas
cosmoérica. O resumo da intenção do amparador é ajudar no que for propicia experiências igualmenre positivas c educativas e (2) a presença
possível para que aconteça o melhor para todas as consciências. do ponto de de ampa radores aumenta a possibilidade de parapsiquismo
vista evolutivo e mul- tidintensional. “patrocinado’', ou
seja, que os amparadores ajudem o experimentador a chegar a deter-
120 CLAWV/PíNCM. Teoria e <1 AMViltèNCiA: fecjfiü
Prartc-í
121
minados tipos de cxperiência, auxiliando na densificação do campo i indo intuições e indicações de que algo está desconfortável ou
de energias ou desbloqueando um chacra específico, por exemplo. improdu
tivo eneigcticamente, mas ao mesmo tempo, evitando o exrremo
“puris
mo onde o excesso na escolha limitaria as experiências.
u
provavelmente um acoplamento áurico.
Alguns exercícios de energia c de desenvolvimento do parapsi-
qui&mo. incluindo a técnica da clarividência facial, explicada no
capítulo "Técnicas de Clarividência", podem causar um contato
energético
intenso.
Sc por um lado o acoplamento energético pode facultar expe
riências de clarividência muito interessantes, por outro, pode fazer per
durar a influencia das energias da pessoa com a qual tivemos contato,
mesmo horas após o exercício. Essa influência ou assimilação energética
pode ser atuante ou neutra, positiva ou negativa, desejável ou não. ntaís
saudável ou mais patológica, tal como as interações de amparo e
assédio
descritas anteriormente.
Tendo isso em perspectiva, há dois aspectos a considerar para
exercícios de energia (incluindo técnicas de clarividência) que envolvam
mais de uma pessoa. O primeiro é a escolha dessas pessoas e o
referência, podemos perguntar: as energias rendem a melhorar a lucidez?
Q padrão c mais consolador ou de esclarecimento? Mais de deslum
bramento ou de entendimento? Mais de autocrítica ou distorcida
pelo ego? Mais egoísta ou altruísta? Mais ou menos sectária? Mais ou menos
manipuladora? Em contato com essas energias, sinto-me bem, confiante,
tranquilo? A energia e a experiência facilitam o
autoconhecimenro
c a
aurossuperação?
Algumas vezes, quando apresento a recomendação de escolher
as pessoas com as quais aplicamos técnicas energéticas, me
perguntam se isso não é elitismo e se o melhor não seria aceitar
qualquer pessoa. Outras vezes, me perguntam se não é melhor fazer
rodos os exercícios estando só, ev irando o contato energético mais direto
com outras pessoas.
São dois extremos que podem ser comparados com uma
situação do cotidiano: não convidamos qualquer pessoa para pernoitar
como hóspede cm nossa casa. Por outro lado, se nunca temos um
hóspede cm nossa casa, talvez isso signifique que estamos rclaúvamcnte
distantes de nossos amigos e parentes e, quem sabe, perdendo os
benefícios de estarmos próximos de outras pessoas (seres humanos,
consciências).
É exatamente nesse ponto que entra o discernimento individual.
11 que c mais importante, no rneu caso?
Observe que as interações que descrevo, intrafisicas ou
extrafísicas, têm um ponto cm comum: a consciência. É importante
manter em perspectiva que consciências extrafísicas, amparadores.
guias cegos
e assediadores são consciências.
O assunto de relações intcrconscicnciais e cosmoética é algo inte Já a parte de treinamento de controle da percepção tem dois obje
ressante e complexo, difícil de resumir em poucos parágrafos, por isso tivos principais: um é aumentar a lucidez quanto às nuances perceprivas;
recomendo a seção “Referências Conscienciológicas” para maiores infor outro é que, ao fazer experimentos para aprender a controlar alguns
mações sobre o tema. aspectos da percepção física, você descubra comandos e procedimentos
pessoais que ativam a clarividência, para que você encontre e aprenda
a
operar o “interruptor" desta habilidade.
gerente de compras que seguisse um wript fixo para conseguir o melhor A seguir, apresentamos uma série de exercícios de preparação:
preço em uma negociação e após o desfecho infeliz, dizer que não
funciona’. Quem sabe o serr/f fosse adequado e renha trazido sucesso Controle do Ponto Focal
para muitas pessoas, porém não funcionou para aquele indivíduo ern
Focalizar .significa ter uma imagem nítida no ponto onde se está
particular porque faltou a habilidade de comunicação, urna habilidade
capturando tal imagem. No caso da visão física, quando vemos algo “cm
básica. foco” e a imagem é nítida, isto significa que o ponto focal de convergência
Atletas profissionais normalnaente repetem exercícios básicos dos raios luminosos está na retina, onde capturamos imagens físicas.
periodicamente para desenvolver hahilidades mais complexas e ter uni Os olhos físicos ajustam o ponto focal através de músculos que
rendimento melhor nas competições. 'iteram o formato do cristalino, a lente que ajusta □ foco de acordo
Neste contexto, o diagrama que representa este ciclo dedesenvol- coni a distância do que estamos vendo. Assim, podemos ver com nitidez
0 rosto da pessoa a meio metro de distância, com a qual estamos con
vimento está a seguir;
versando ou as folhas de uma árvore a quinze metros, atrás desça pessoa.
CLAfWrtâNCIA Teoria *? Prática
126 -e prática
127
O problema c que um objeto a um metro de distância e outro Ourro potencial benefício de aprender esta habilidade básica
a quinze necessitam de lentes diferentes para que se obtenha uma ima ocorre quando estamos buscando aprender a mudar a sintonia da
gem nítida na retina. Assim, temos que escolher se o ponto focal está clarividência. Por exemplo, quando estamos vendo bem o contorno
no rosto da pessoa ou nas folhas da árvore. Dependendo da escolha, Jo coronochacra de alguém, mas queremos mudara sintonia para ver
o rosto da pessoa <?« as folhas da árvore estará nítido. uma consciência extrafisica que está ao seu lado. Esta mudança de
Normalinente, a mudança de foco se dá de maneira automática, sintonia consiste em uma mudança no modo de visão extrafisica através
inconsciente, e trata-se de uma habilidade física. A relação com a cla da vontade, por isso, aprender uma habilidade análoga da visão física
rividência é a seguinte: se aprendemos a focalizar pela vontade em um potencialmente ajudaria neste sentido.
ponto imaginário que está flutuando no ar c não em uma superfície
onde inconscientemente assentaríamos o ponto focal da visão física, Seguir uma Linha atrás de um Objeto ou Pessoa
isso, às vezes, pode iniciar ou facilitar a clarividência.
Procedimento:
Algumas das técnicas a seguir fazem referência a esse ripo de focali-
zação em um ponto arbitrário. Portanto, a ideia é aprender a controlar 1. Neste exercício, você necessitará de um aiudanre. Se não for
os músculos que alteram o formato do cristalino através da vontade. possível que alguém lhe ajude por dez a quinze minutos, você pode,
como alternativa, usar um objeto mais ou menos na proporção de
Exemplo e treino: segure este livro com a mão esquerda e o braço
tamanho e forma de um torso, sobre uma escrivaninha ou uma cadeira
estendido de modo a afastá-lo de você. Depois coloque o indicador
com o encosto alto coberta com uma toalha.
direito entre o livro e seu rosto. Se você olha para a ponta do dedo o texto
ao fundo fica borrado, fora de foco. Se você tenta ler o texto, a ponta 2. O ajudante deve estar sentado em urna cadeira a meio metro
de uma parede ou cortina o mais lisa possível. O ideal é ter como
do dedo fica fora de foco.
fundo uma parede de cor clara.
Agora retire o indicador direito da frente do livro e tente focar
no local onde estava a ponta do dedo anteriormente que agora é um
ponto no ar, a meio caminho entre você e o livro. Ao focalizar o ponto
no ar, o texto do livro deverá ficar fora de foco. O esforço c resistir
à tendência natural de fechar o foco na primeira superfície adiante de
você, neste caso, o livro. Para facilitar o procedimento, você pode imaginar
um mosquito situado no pomo onde deseja focalizar a sua visão física.
Esta é uma habilidade simples e intrafísica, mas que pode indire
tamente ajudar cm alguns aspectos da clarividência.
Na seção de técnicas, quando apresentamos a clarividência facial,
um dos passos consiste em focalizar em um pomo situado antes do
Figura 15: Seguir a linha atrás dr. uma pessoa
nariz da pessoa observada, a três centímetros. Ou seja, a habilidade de
localizar em um ponto específico será necessária. 3. Desenhe uma linha horizontal a cerca de dez centímetros abaixo
1 lá também a técnica de observação do energossoma de uma do topo do ombro do ajudante. A linha pode ser feita a giz, para que
árvore que inclui focalizarem um ponto na tangente à superfície, a alguns se possa apagá-la depois, ou com fita crepe que seja fácil de remover da
centímetros de distância da mesma. parede após o exercício.
I2H CLGW
WD&V CW • Tw» 6
129
remas quando são exigidos pela atividade profissional, como é o exem tantes. muitas vezes, tornando uma paisagem “mais bonira”.
plo das áreas de arte e design. 3. Ver a aparente diferença de tonalidade entre duas paredes per
pendiculares, pintadas da mesma cor, devido a diferenças de intensidade
Para mim, antes de ser sócio em uma gráfica, havia três tipos de
ê ângulo de iluminação.
azul: claro, normal e escuro. Quando começamos a pedir cotações para
impressoras, comecei a escudar o tema da reprodução de cores e vi que 4. Procurar repararem que ambientes é usada a iluminação direta
na verdade há uma infinidade de azuis e a questão ê tão complexa que c em que ambientes existe a preferência pela iluminação indireta.
há empresas especializadas em determinar parâmetros para conjuntos 5. Algumas capas de livro e brochuras têm uma cobertura bri
de cores específicas e reprodução mais fiel à imagem de referência. lhante aplicada somente sobre as fotos, tendo o resto da superfície com
acabamento fosco,
A necessidade procedente da atividade profissional revelou vários
aspectos da visão física: a relação entre a brancura do papel e quão 'vivi? 6. Estudar as definições de luminância, pureza de cor, lumino
a imagem parece, os diferentes efeitos quando cerros tipos de verniz são sidade, matiz, modelos de cor c espaços de cor, procurando situações
aplicados sobre o impresso, dentre outros, práticas onde possa idenrificar estas diferenças.
vibracional (ver capítulo “Fatores Otímizadoresda Clarividência", seção Você pode aplicar esta técnica sentado ou deitado, idealrnentc
na condição de penumbra ou escuro total, com os olhos fechados, em
“Oscilação Longitudinal Voluntária de Energias (OLVE) e Estado Vi
um ambiente silencioso.
bracional (EV)”),
Sabe-se que o frontochacra é o principal centro energético asso Após um relaxamenro de aproximadamente cinco minutos, con
centre sua atenção na região do frontochacra. Mantenha sua atenção
ciado à clarividência e seu desbloqueio favorece o desenvolvimento da
neste ponto por aproximadamente três minutos. A atenção direcionada
visão cxtrafísica. Contudo, conforme explicado, ainda que o
a um ponto específico tende a trazer suas energias para esse ponto.
frontocha- cra esteja desbloqueado e até relativamenre ativo, o bloqueio
de outros chacras coloca o praticante em desvantagem. As sensações mais comuns da acumulação de energia são; pressão,
vibração, pulsação, “eletricidade", “borbulhamento”, sensação de toque na
Um dos casos ilustrativos com relação a este aspecto foi o do
área, por vezes suave como se fosse o roque de uma pena, ou em alguns
José, um aluno com o frontochacra ativo, porém com um bloqueio
casos mais contundentes, tal como se pressionáramos a região com a ponta
espe cífico. bastante perceptível, no cardiochacra e laringochacra. José
do dedo.
relatou poucas experiências nos primeiros exercícios da oficina até
que, em uni dado exercício, segundo sua percepção, seu cardiochacra havia Quando perceber que a energia já começa a se acumular no fron
sido “trabalhadoEm seguida à sensação agradável de desbloqueio, tochacra. exteriorize um pulso ou jato de energias para frente,
através do comando da vontade, buscando fazer a energia expandir cerca
passou a veras energias do ambiente.
de um metro a partir de sua cabeça. A exteriorização deve durar
O relato reforça a hipótese apresentada anteriormente de
entre cinco e dez segundos.
que a ativação do frontochacra em separado não necessariamente
A partir dessa primeira exteriorização, comece um ciclo onde
predispõe à clarividência, em especial se houver outros bloqueios. A
acumule energias no frontochacra por aproximadamente dez segundos
experiência de campo indica que ma is vale estar razoavelmente
e exteriorize um pulso de energia, com duração entre cinco e dez se
desbloqueado, de maneira geral, do que ter o frontochacra ativo e outroÇs)
gundos.
chacra(s) blo- queado(s).
Repita o ciclo, ao menos, vinte vezes. St estiver deitado, no escuro,
A clarividência, como habilidade conscirncial, não foge à possam ajudar no desenvolvimento. Por exemplo, sempre anoto a cor da
regra. Por isso, recomenda-se repetir a récnica escolhida pelo menos camisa e a cor da pintura da parede das salas de aula onde realizamos
dez vezes, antes de se tecer alguma conclusão sobre seu sucesso com workshops para ver se há combinações relacionadas com um aumento na
aquele con junto de procedimentos. quantidade
tipo
■.
de percepções dos alunos.
O ideal é também tentar em dias diferentes, anotar as
Entendimento do processo
Técnica do Contorno
Figura 18: lécnica de seguir o coruorno
Nesta técnica, você vai necessitar de um assistente. A ideia é
que esse assistente esteja a mais ou menos dois menos de distância de
Passos:
você, diante de um fundo uniforme, ou seja, sem muitos elementos
que possam causar distrações, como formas variadas, objetos em 1. Com os olhos fechados, relaxe o corpo físico, busque sereni
movi mento. cores variadas, texto legível e assim por diante. dade mental, mantendo-sc lúcido e trabalhe com suas energias por
dez minutos
Essa técnica pode ser feita com ambos sentados ou em pé. Para
2. Abra os olhos, focalize um ponto no ar a três centímetros
um relaxamento mais profundo, importante principalmenre para o obscr-
de distância do braço do assistente e comece a seguir uma linha
vado-clarividcnte, pode-se utilizar uma poltrona ou sofá confortável,
imaginária a três centímetros do contorno do corpo do assistente,
onde seja possível ter a cabeça apoiada.
desde a metade do braço direito até a metade do braço esquerdo.
O ideal seria uma parede branca ou cortina de cor clara, de A linha contorna
modo a minimizar as distrações. É importante seguir também as o ombro, pescoço e a cabeça.
recomen dações de iluminação apresentadas no capítulo “Fatores 3. O movimento de seu ponto focal deve ser lento, de maneira
Otimizadores da Clarividência", seção 'Iluminação”, em especial, que, para seguir a linha imaginária descrita no passo anterior, de
evitar iluminação natural vinda de trás do assistente. Portanto, se o um braço ate o outro, você levaria de um a três minutos.
fundo for uma cortina de uma janela, a técnica deverá ser feita à noite 4. Continue seguindo a linha. De maneira cíclica, quando
ou a janela deverá sei coberta com material total menre opaco, por chegar ao braço esquerdo, volte a seguir a linha no sentido oposto,
exemplo, papel alumínio ou chapas de papelão ondulado. passando
O assistente deve ficar entre três c cinco metros da parede, de pelo topo da cabeça nuvamente, até que chegue ao braço direito,
onde reinicia o ciclo.
modo que se o ponto focal está no assistente, a parede ficará fora de foco.
no contorno do ombro esquerdo, você vê as energias do ombro Nesta técnica você também precisará de um assistente. O
direito. Se isso acontece, pode-se inrerrompero percurso do contorno, assis tente, neste caso, fica a cinquenta centímetros da parede e
naquele ponto da linha imaginária, a três cenrímetros do ombro você está enrre dois e três metros do assistente, ambos sentados, face a face.
esquerdo e procurar aumentar o relaxamento para ver se a percepção de A parede deve ter um ponto preto, de mais ou menos dois centí
clarividência na parte periférica aumenta, ate que se possa ver o metros de diâmetro, preferivelmente fosco (não brilhante). Tendo em
contorno energético vista que a maioria de nós provavelmente não vai querer pintar um
completo do assistente. ponto preto na parede, uma solução simples é recortar um círculo em
fica isolantc preta que pode ser colado na parede c posteriormente
Técnica do Ponto no Plano de Fundo removido.
Outra possibilidade é imprimir ou desenhar esse ponto em Os passos:
uma folha de papel branca ou da cor da parede e colar a lolha na
1. Com os olhos fechados, relaxe o corpo físico, busque sereni
parede com fita adesiva. dade mental, mantendo -se lúcido e trabalhe com suas energias por dez
O ponto preto deve estar mais ou menos na altura do ouvido minutos.
do assistente, a cerca de dez centímetros de distância de sua cabeça.
2. Abra os olhos e olhe diretamente para o ponto preto na parede,
O ambiente deve ser de penumbta e iluminação
concentrando nele o seu foco de atenção. Procure não olhai diretamente
preferencial
para o soma do assistente.
mente indireta e difusa, de modo a evitar sombras ao fundo.
3. Procure ver através da visão periférica, do lado oposto ao
ponto, o corpo energético do assistente c, à medida que tiver sucesso
nesta observação, procure ver outros elementos da aura c dimensão
extraftsica.
Figura 20: Observação do energossoma de uma árvore cadcira pode ser de camping ou até mesmo dc praia, desde que
permita estar com a cabeça apoiada. O ideal é que a cadeira não fique
muito reclinada e permita que você olhe para o tronco da arvore
3. Tranquilize seus pensamentos eemoções; procure “pensarcsentir
com os olhos em
como árvore buscando uma aproximação de seu padrão de energias
com o da consciência-árvore observada.
4. Integre suas energias com as da árvore, ou seja, busque um
acoplamento energético a partir do relaxamento, serenidade e
abertismo de suas próprias energias, permitindo uma fusão temporária
entre o seu campo energético e o da árvore. Dedique cerca de dez
minutos a esse passo; a conexão energética deve ajudar a clarividência.
5. Procure observar, através da visão periférica e visão direta,
alternando a sintonia entre o energossoma c a parte mais externa do
campo energético da árvore, buscando identificar o alcance da aura
observada. Com o rempo, você poderá ver diferenças nas
percepções de clarividência entre espécies distintas eaté diferenças entre
uma árvore c outra da mesma espécie.
Durante a aplicação tradicional desta técnica, densificamos 1. Comece a técnica sentado, com os olhos fechados e mãos
as energias entre as mãos para melhor senti-las. Sabemos que apoiadas em seu colo. Procure relaxar por cinco minutos.
energias mais densas são mais facilmente visíveis através da 2. Trabalhe com a técnica da OLVE. por outros cinco
clarividência, por tanto, a proposta é uma variação do procedimento, c minutos, que deverá ajudar no desbloqueio e ativação do seu energossoma.
com o objetivo de wr essa energia concentrada entre as mãos. 3. Coloque as tnaos em paralelo, uma em relação à outra, se
paradas por aproximadamente cinco centímetros, palmas voltadas uma
O ideal é ter a iluminação reduzida e escolher uma posição que
146 CLARMDfftClA- TeofJd ç Mm se entre as mãos, contorno brilhante ao redor das mãos
(energossoma), distor ções do fundo, dando a impressão que a bioenergia
para a ourra, tendo o antebraço um pouco acima das pernas, de entre as mãos funcio nasse igual a uma lente.
modo que as mãos estejam na linha do abdômen. I. possível também que, devido à proximidade do
4. Ainda com os olhos fechados, procure concentrar bioenergias umbilicocha- cra, você veja as energias deste mesmo chacra ao invés do
entre as mãos, através da exteriorização pelos dois palmochacras. campo inter- palinar. Isso depende de quão ativado está este chacra e da
Procure sentir as energi as fluindo pelos braços, chegando às suas mãos sintonia da sua clarividência.
e pouco a pouco se concentrando e criando um minicampo de Uma otimização deste exercício é usar duas cartolinas,
energias entre os palmochacras. Não há necessidade de imaginar ou tamanho A3, uma preta, outra branca, preferivelmente foscas,
visualizar nada, somente o comando mental e a concentração no que repousadas em seu colo. Assim, você pode começar o exercício tendo a
se pretende com as energias. À medida que a energia se intensifica, é comum cartolina branca como fundo r, após cinco minutos de observação,
sentir calor, “eletricidade", cócegas, pomadas suaves e toques nas mãos, o colocar a cartolina
que indica que o comando da vontade está funcionando e mobilizando as
bioe- nergias.
5. Após aproximadamente cinco minutos concentrando
energias entre as mãos, abra os olhos e focalize a visão em um ponto
imaginário entre as palmas, como se um mosquito estivesse
exatamente no centro do campo energético que você criou e mantenha-
se olhando para o ponto onde estaria o mosquito.
O princípio aqui é anular a visão física completamentc, elimi Assim, você vai precisar de um quarto ou cômodo
nando um fator externo necessário para seu funcionamento: a luz. rotalmenrc escuro, sem nenhuma fonte de luz visível. Não basta
A técnica deve ser aplicada em uni ambiente total mente escuro, ond Tj somente apagar a luz e fechar a cortina, pois qualquer luz, mesmo vindo
seja fisicamente impossível a visão através dos olhos físicos, de um /<v/de um aparelho eletrônico, de uma luz na rua distante, ou
mesmo com os olhos abertos e o querer ver”. por debaixo da porta já interferem n<i processo.
Em geral, o mais fácil c lazer esta técnica à noite, eliminando
assim uma fonte de luz muito potente e difícil de isolar — o sol. Um
í.IjWW>£nCíA Temij P Pràtka
cômodo com janela pequena também ajuda, pois c mais fácil 149
cobrir a janela com papel alumínio, por exemplo, para que nenhuma
luz entre por ela. Cobrir a janela com papel, cartolina ou até inesmu alguns tipos de blecaute não é suficiente, pois esses materiais, em geral,
com deixam alguma luz passar, e só percebemos isso depois de vinte
minutos ou mais, quando os ojhos se ajustam à cscur idão.
Muita 1 uz pode entrar também por debaixo da porta ou por frestas
lacerais. Por isso, talvez seja necessário um cobertor grosso e escuro
(opaco) pendurado por fora da porta.
Após o tempo dc ajuste inicia], sempre com a cabeça imóvel e Procure intensificar a exteriorização, mas mantendo um bom
os olhos abertos, você poderá dar início aos experimentos a seguir. relaxamento do corpo físico e a cabeça imóvel. À medida que exterioriza,
procure observar, através da clarividência, a interação dc sua energia
Experimento: chacra palmar com a sua aura e energias ao redor. São comuns os relatos de percepção
de cores e movimentos sincronizados com os pulsos de energia, lançados
Leve a mão direita a dez centímetros do rosto, palma voltada a partir do frontochacra.
parao olho direito, veja se percebe a interação energética entre a mão
e seu corpo energético. Você pode tentar uma suave exteriorização pelo
Experimento: observar o energossoma de uma planta
chacra palmar e ver se percebe visualmente as bioenergias. Mover as
mãos também pode gerar percepções interessantes, porém neste caso Se for possível colocar uma planta dentro do cômodo que você
o difícil é mover somente a mão e o braço, sem mover o resto do corpo preparou para o experimento, você pode tentar ver o energossoma
e, em especial □ cabeça, o que poderia, como foi explicado, gerar per dessa planta como um dos experimentos desta técnica.
cepções visuais de origem física. Dc maneira geral, quanto maior e mais viçosa a planta, mais fácil
de ver o energossoma. Algumas pessoas relataram que regar a planta
Experimento: energossoma de um braç o antes do experimento torna as energias mais visíveis. Outras identifi
caram mais facilmente a aura de plantas que ficavam normalmente
Apoie seu braço cm um móvel ou superfície ao seu lado dc modo
fora da casa, ainda que em um vaso, comparado com aquelas que viviam
que fique posicionado na parte central de seu campo visual. A ideia dentro de casa.
é que a posição permita olhar direramenre para o braço de maneira
confortável. Com o braço no colo, por exemplo, seria necessário voltar
Experimento: ver a aura de um assistente
demais a cabeça para baixo, provavelmente criando uma posição des-
confortável, Neste caso, você precisa de um assistente com muiro boa
Olhe em direção à posição de seu braço e examine com calma vontade, quem sabe, alguém mais próximo e também interessado no
essa região durante cinco mi nutos. Naturalmente, a essa altura não será desen volvimento da clarividência.
possível ver fisicamente o seu braço devido à ausência de luz. A intenção A ideia é que, após o período de adaptação da visão física, se apro
desse procedimento é identificar diferenças de brilho, cor, ou textura veite para tentar ver a aura do assistente. Pode-se também pedir que
na área onde você sabe que está o sen braço, comparado com as áreas o assistente exteriorize energias, quando se poderá observar os efeitos
ao redor. na dimener. O assistente pode também decidir aleatoriamente se vai
exteriorizar ou não, e você, através das observações dos movimentos
na dimener, identifica se houve ou não exteriorização. Ao final de três
Experimento: exteriorizar pelo Jrontochacra
tentativas, por exemplo, você pode conferir as suas conclusões c per
Com a cabeça alinhada com a coluna, olhando para frente, olhos cepções com as ações do assistente, de maneira que possa, progres
abertos, comece a exteriorizar energias através do fronrochacra. sivamente, treinar a identificação e comprovação pessoal destes
Acumule energias neste chacra e exteriorize cm um jato para fenômenos.
frente, lançando as energias para fora da cabeça a uma distância dc, aO l.embre-sc que não mover a cabeça ou os olhos é importante.
menos, meio metro. Se você prestar atenção, vai ver que, depois que os seus olhos
estejam
152 CLARIVIDÊNCIA. Teoria e Pràttça
CWWWDÍWÇM ■ rpofta e PWki
153
adaptados ao escuro, mover a cabeça, gera variações dr brilho no campo
visual, as quais podem ser confundidas com percepção de bioenergias. Após quinze minutos iniciais de relaxamenro e trabalho com bio
energias, abra os olhos c exteriorize através do frontochacra. O que se
Técnica da Semiesfera espera é variação nas cores percebidas e formas à sua frente, o que indicaria
clarividência, já que fisicamente só se pode perceber o branco difuso.
Muitos experimentos de percepção extrafísica utilizam duas serni-
O experimento do chacra palmar descrito na técnica da câmara
es feras brancas colocadas sobre os olhos, com a face côncava voltada
escura também pode ser aplicado nesre caso.
para dentro para isolar o sentido da percepção visual.
Isso pode ser feito com uma bola de ping-pong partida ao meio Técnica da Clarividência Facial
ou com óculos de natação pintados por dentro com líquido corretor
branco. Aprendi esta técnica nas aulas do IIPC- Instituto Internacional
Com semiesferas cobrindo os olhos tão de perto fica impossível, de Projeciologia c Conscicnciologia - em Curitiba, no Brasil, tendo
na prática, fechar o foco em uma superfície próxima. Além disso, dada praticado inúmeras vezes na condição de aluno e, na sequência, na con
a rugosidade da superfície que cobre os olhos, a luz observada é bastante dição professor do II PC e da 1 AC (InrmurtifnialAcaderriy of ConuioHsness),
difusa. Assim, cm pouco tempo, você tem a sensação de estar olhando colecionando resultados bastante interessantes. Esta técnica é também
para um ambiente com uma névoa bastante densa, que se esrende inde utilizada cm laboratórios como o Acoplamemariuin do CEAEC (Centro
finidamente. de Altos Esrudos da Conscicnciologia), em Foz do Iguaçu, Brasil, e com
A sensação dcestar olhando para algo “sem fundo", infinito, é fun- cerras variações, cm alguns outros cursos de campo como, por exemplo,
damcnral nessa técnica, pois, de certa maneira, reproduz a condição da o Práxis Multidimensional, no Campus da IAC, em Evoramontc, Portugal
técnica da câmara escura no sentido de que você não pode, fisicamente, i\ técnica consiste em observar o rosto de uma pessoa posicionada
fechar o foco cm algum objeto, ou seja, está impossibilitado de ver, à frente (consciência inrrafísii a), a uma distância entre dois e dez metros,
mas tem os olhos abertos e está buscando “enxergar". Esta combinação em um ambiente corn iluminação reduzida e preferencialmeme indireta,
é o que ajuda o experi mencador a encontrar a chave" da clarividência. que venha de trás do observador.
Pessoalmenre, prefiro a técnica da câmara escura, porque naquele
caso, você sabe que não há uma barreira impedindo a visão (as semies
feras), algo que talvez interfira na percepção devido a paradigmas pessoais
que o condicionariam a não ver, justamente porque os olhos estão
cobertos. Já na técnica da câmara escura, como estamos acostumados
a ver na penumbra, ao menos contornos, o condicionamento é o oposto:
tendemos a pensar que sempre haverá alguma percepção, pois raramente
estamos cm um ambiente sem luz nenhuma.
Claro que a presente técnica é mais fácil de implementar se conv
parada com a da câmara escura: basta uma bola de ping-pong partida
ao meio, por isso. c
Cüpena o experimento.
Esta técnica pode ser feita em uma cadeira, mas o ideal c deitado
ou, ao menos, reclinado, para permitir um relaxamento mais profundo.
Figura 21: Clarividência facial
154 CWrtMDíMM' Feora e FVárks
155
Esta récnica se faz com os participantes sentados. A parte da 4. Procure uma postura aberta em termos de energia. O ideal
clarividência facial, em geral, dura entre dez e vinre minutos e é feita é permitir ou promover um acoplamento áurico durante o exercício.
com os olhos abertos. 5. Observe tanto as mudanças no rosto quanto das energias do
Para esse exercício, procure um experimentdor com o quaJ tenha ourro participante e as energias ao redor. Procure também perceber a pre-
all idade e confiança, que tenha um perfil mais objetivo, menos mís- sença de consciências excrafísicas no ambiente durante c
experimento.
tico e não conectado com aspectos menos cosmoécicos ou assédios
6. Ao final, feche os olhos e trabalhe com a técn ica da OI VE,
maiores (ver capírulo “Fatores Otimizadores da Clarividência", tópico
buscando instalar o estado vibracional Aproveite o nível de relaxamento
'Discernimento e Desassimilação
para perceber melhor as energias. Esre passo tem como objetivo principal
Verifique, antes de iniciar o exercício, se pode ver o rosco do outro
o desacoplamcnto energético que. normal mente, ocorre com o(s) ou-
participante, antes de iniciar a técnica. Se necessário, ajuste a posição
rro(s) participantes do exercício, para concluir o exercício aumentando
da cadeira para que possa vê-lo, com um mínimo de obstruções e, de
homeostase
í- energética.
preferência, direramente à sua frente.
Procure minimizar estímulo visual, especial mente ao redor da
O alvo centrai desta técnica é observar a dimensão extrafísica de
pessoa observada, eliminando o que possa chamar a atenção: objetos
maneira indireta, vendo, por exemplo, o rosto de uma consciência
coloridos, em movimento e letreiros. O fundo e o entorno devem ser
extra- física sobreposto ao rosto da consciência intrafâica observada.
visualmcntc desinteressantes.
É comum, durante o início da clarividência, quando
Os passos estão a seguir: > L—
§ na
começa a se misturar com a extrafisica, a percepção de alteração,
1. Inicie técnica de olhos fechados, sentado com a coluna ereta.
altura c largura do ambiente físico, e variações de iluminação.
Trabalhe com energias durante de? a quinze minutos, aplicando as
Os relatos a seguir são típicos desta técnica.
técnicas de mobilização fechada, buscando chegar ao estado vibracional.
Em seguida, trabalhe com uma exteriorização de energias para ajudar Relato 1, percepção da dimenen
a densificar o campo no ambiente.
...quando abri os olhos, tive a sensação de que estava
2. Abra os olhos e tenha o ponto central e toco de sua visão física
dentro de uma nuvem, via tudo branco... Havia uma espécie
na ponta do nariz do outro participante. O importante é olhar para
de névoa na sala que, em alguns momentos, era bastante
esse ponto e manter a visão nele, sem movimentação da cabeça ou dos
olhos. Você pode escolher outro ponto do tosto, como o topo da testa, densa ao ponto que vocé/o professor/desaparecia
156 CLARMírfUQA teona e Pratica tamente para mim. como se vocc tivesse o rosto voltado
para mim [em um ângulo de .30graus/. Ela passava uma
Relato 3: energia hem forte. Acho que já tinha visto esta consciência
extrafísica em uma projeção.
Primeiro, vi como se tudo à volta tivesse um tipo de eletri
cidade, parecia que todos os móveis, as pessoas, tivessem um
cipo de “brilho vibrante" muito interessante. Em seguida,
comecei a ver tudo como se fosse em negativo de foto, a sua
camisa branca ficou negra e a sua calça parecia um branco
prateado. Em seguida, vi um homem de barba, mas com
os ombros bem mais largos e mais alto, agora [depois do
exercido] que vejo a diferença. Era como se fosse um
estivador, ou um marinheiro, algo deste tipo, bem finte, a
aparência ou a ener gia passavam esta ideia. 17 também o
[seu]fivntochacra, como se fosse um disco mais atrás da cabeça
e umas ondas de energia a mais ou menos um metro à sua
esquerda.
Relato 4:
Relato 5:
... O rosto que vi, com mais clareza, com muito cabelo,
hem preto, pele mais escura, como se fosse uma índia.
P: índia norteamericana?
Os tipos, idades, procedência, etnia, época da história represen Há também casos - menos frequentes - onde os rostos obser
tada também variam enormemente. Por esses motivos, vale a pena estu vados na clarividência facial são de vidas passadas do observador ou da
dar e conhecer sobre esses aspectos para melhorar a percepção e o pessoa observada.
rapport Ainda que seja possível a observação do rosto de uma vida
com as consciexes.
passada sua ou da pessoa posicionada a sua frente, o que tenho
Detalhes como características do rosto, corte de cabelo, vesti observado neste tipo de exercício é que cm mais de 95% das vezes, o
mentas, acessórios e adereços podem ajudar a extrair mais informação rosto é de consci ências extra físicas que esvão ao redor do experimento.
sobre a consciex que se apresenta e aumentar a possibilidade de apro
E como saber se o que estamos observando c de unia vida
veitamento pessoal da experiência.
passada ou de uma consciência extrafísica? Wagner Alcgrerti, em seu livro
Este exercício funciona bem porque a parte do energossoma pró Rrtrocogniçõcs: lembranças de vivências passadas ’, sugere que quando
xima da pele é mais densa, portanto mais facilmente acessível à clari acessamos informações de uma vida passada, o evento normalmente
vidência. traz uma carga energética bastante grande, ou seja, além do acesso às
De maneira simplificada c em geral, pode-sc dizer que o informações, acessamos também energias com o padrão exato daquela
rosto que se vê sobreposto ao do participan te observado é de uma consciência vida anterior. Ao reconhecer clara e direramente esse padrão dc energias
com assinatura super específica, a experiência torna-se bastante intensa.
158 CLWWDÉNOA feartó ? CLARIVIDÊNCIA: Teoria e Pràtità
159
FrâTKò
muito diferente de um sonho, imaginação descompromissada ou basta avaliar se é possível estabelecer um acoplamento com o “dono"
es daquele rosto, através das energias. Se for uma forma pensamento,
peculação do não há rapport direto com o rosto em si; é como a estátua de um
participante.
museu de cera versus uma pessoa viva.
Alegretci também sugere a fórmula: 10 retrocognições sadias -
1 certeza, ou seja, é necessário um conjunto de experiências similares,
Troca rápida de
complementares e coerentes para o chancela mento da possibilidade rostos
de ser uma determinada vida no passado [Alegrettt, 1; página 127].
Há ourras possibilidades de resultado deste exercício, com ocor
rência mais rara, que incluem a visão de paisagens de locais
próximos ou bastante remota, como de cidades em outros continentes
[Vieira, 15; página 503].
Uma consciência extrafísica poderia também simplesmente mol
dar um rosto — qualquer rosro — como forma pensamento usando a ener
gia mais densa à frente do rosto da pessoa observada, algo que mais
raramente acontece nestes exercícios. Para identificar se esse é o caso,
Relatos como este são comuns e o fenómeno às vezes causa sur “canais", apresenrando uma passagem por vários dos canais disponíveis,
presa para aqueles que o experimentam pela primeira vez. Em um cada qual associado a uma consciência cxrrafísica no entorno.
exercício típico, isto ocorre com, ao menos, dez por cento dos partici
pantes. A frequência de troca de rostos é normalmente de um rosto Iluminação reduzida e ruges ti ona bilidade
por segundo até vários rostos por segundo. A rroca é por vezes tão
rápida que o observador não consegue distinguir muitos detalhes de Uma pergunta frequente neste exercício cm particular é: os rostos
cada rosco que passa. que se veem neste exercício não poderiam ser fruto da
imaginação, amplificada pela condição de iluminação reduzida?
A explicação para esta troca rápida está no que definimos como
“sintonia da clarividência ’. Em um ambiente cheio de consc iências extra- Trechos de relatos como os que estão a seguir é o que normal
físicas, o exercício parece propiciar condições para uma rápida troca de mente convidam a esta pergunta:
Um aspecto interessante, muitas vezes observado nesta récnica, ...vi você mesmo, mas de barba...
é a troca rápida do rostos, conforme o
•r. relato a seguir. ... vi o rosto da professora, porém dez anos mais velha...
... vi o rosro dele mesmo, porém mais jovem...
Vi urna série de rostos, que apareciam muito
rapidamente
[no rosto do professorj, como se fossem slides que permaneciam Ainda que observações como essas possam ser derivadas de fontes
muito pouco tempo cada um. Os rostos eram de homens, rxrrí/físicas, relatos como os que estão acima normalmenre têm
mulheres, jovens, velhos... Muito interessante... como fonte a própria interpretação da percepção mrtwfísica, limitada
devido às condições de iluminação reduzida,
P: Algum rosto em particular se fixou? Algum que te chamou
Para resolver este dilema c a dúvida, o jeito é melhorar a
atenção?
clarivi dência, reperir o exercício e buscar ir mais longe e mais fundo na
Não. Eram muitos rostos, e trocavam muito rápido. Nenhum percep ção extrafísica. A mera é ver, com total clareza, o rosto cxrrafísico e
permaneceu por muito tempo. Esta troca durou uns chegar
três,
talvez cinco minutos... depois vi a névoa, o seu rosto com ao ponto onde o mesmo se “fixa", permitindo até que você mova um
uma
luz branca, depois apareceu um outro rosto, este sim, pouco cabeça ou pisque os olhos sem interromper clarividência
pude ver com clareza e detalhes [...] facial.
160 CLAWWOÍNCM Tetirtó e PrJbca multidimensionalidade.
Ao analisar as referências ao espelho nos últimos cinco séculos, Vários filmes, produzidos nas décadas inais recenres, mostram
do ponto de vista cultural, serão encom radas várias conotações situações onde alguém vê fantasmas, espíritos, fadas e demónios
místicas e mágicas. Quebrar um espelho traz sete anos de azar; espelhos refletidos em um espelho e a maioria desses filmes se encaixa no gênero
não refletem a imagem de vampiros; a rainha do couto de fadas “Branca de horror ou suspensc. Assim, o espelho acaba associado, simbolica
Sintonia posicionai
Jeoris ê
PráFACJ 165
onde yentos u rosto imrafísicu e a aura extrafísica do sujeito
observado,
porque na região do rtwro, a predominância está na telíi de distância. Você deve estar .sentado em uma poltrona ou sofri
ünrafiskra, enquanto nas áreas onde se vé a aura, a predominância está confortável, com
cm processar o “sinal" exiralísteo. a cabeça preferivelmente apoiada para permitir um relaxamento maior
O interessante é observar tais ciracrerísricas na prática, e uma das dos músculos do ombro e pescoço, enquanto olha direta mente para
técnicas que favorece a exploração destes aspectos ê justa mente ada a chama.
darividência fadai. Como medida de segurança, você deve rã usar uma vela curta, de
três ou quatro centímetros, e usar a própria parafina derretida da vda
Técnica da para fixá-la cm um prato grande, de uns vinte e cinco centímetros de
Concentração diâmetro, de modo que, se a vela cair, a chama fica contida dentro do
prato,
Vieira apresenta esta técnica como procedi meu tu para produzir
I'. importam e observar ram bem se não há a possibilidade de algo
experiências fora do corpo [Vieira, l 5: página 434]. A razão pela
(uma cortina ou peça de roupa, por exemplo) cair sobre a chama e causar
qual descrevo parte desta técnica nesta seção é em função da
um incêndio. Para minimizar o risco, vocè pode colocar a vela tfentro
experiência pessoal. Iodas as vezes que apliquei a técnica da
de urn copo alto ou jarra de vidro transparente, com a abertura para
concentração para sair do corpo, tive várias percepções de
ventilação voltada para cima, Para reduzir o risco dê incêndio a zero,
clarividência. variando desde sim- plesmenw ver a dimensão energética
existem simuladores de chama dc vela, com uma lâmpada que pisca
até instâncias onde pude ver cons ciências excratísicas no ambiente.
c varia a luminosidade de maneira parecida com ;i chama, algo que vocè
O exercício consiste em olhar para a chama de uma poderia, encontrar em lojas de artigos para fesr^p.
pequena vela colocada sobre um prato largo+ a cerca de três metros
O tipo da vela pode fazer diferença. O ideal é uma vela
2. Abra os olhos e focalize diretamente na chama da vela,
sólida, sem furos paralelos ao pavio. A parafina derretida deve
bus cando concentrar a sua atenção cxcktsivainente na chama e em
escorrer de maneira aleatória, dando mais movimento para a
seus movimentos. A técnica projetiva baseada neste princípio é um
chama. O diâmetro da vela deve ser menor que três centímetros,
pouco mais elaborada, a partir deste ponto, mas para efeitos de
pois as velas mais grossas tendem a gerar uma chama curta e que
clarividência, basta fixar o olhar na vela c buscar esquecer o mundo ao redor.
não se move muito. Uma vela de aniversário, das mais finas,
pode servir, desde que dure o tempo 3. Mantenha os olhos abertos, minimize os movimentos do
suficiente para a soma e silencie os pensamentos. Concentre-se cxclusivaniente na
técnica.
chama e prossiga desta maneira, durante um mínimo dc vinte minutos.
O pavio da vela também deve ser observado, pois a As per cepções descritas na seção “Começo da Percepção
combinação deste com a parafina é o que dá uma chama dc uma Extrahsica”, capítulo “Características da Clarividência", são muito comuns
altura um pouco maior e mais dinâmica. Um pavio muito fino ou nesta técnica.
com poucas fibras, m geral, produz uma chama muito fraca. A
4. Ao final, feche os olhos e i labalhe mais urna vez com a
ideia é ter uma chama forre e dinâmica, que fecilim a concentração
técnica da Ol.VLT buscando chegar ao estado vibracional nesta
do observador.
condição maior
O quarto deve estar iluminado somente pela vela, sendo o de relaxamento.
ideai aplicar esta técnica à noite.
Os Há vários aspectos facilitadores da clarividência neste
pass procedi mento. A condição dc iluminação reduzida ajuda devido à
os: diminuição
do estímulo intrafísico. facilitando a identificação da percepção
1. Comece o exercício com uma breve mobilização fechada das deda- rividência.
energias, que dure cerca de dez minutos.
166 CLARMDtMM 7w.r'<? ?
i.LAfbwi.iéNaA Jepr^t e
Pzatica FráWfa 167
da imagem das rrúos durante o movimento lento ja não pode ser porem com espessura e brilho bastante diferentes. Vários relataram
duvido à persistência da iinagem. também que a conexão energética se esticava, á medida que as mãos se
O interessante é que mais da metade dos partiu ipantes afastavam, até desconectar, conto se fosse algo elástico ou chiclete.
dos twrkrhop^ çnde se aplicou este exercício, relataram ter percebido o Alguns relataram também fagulhas e pomos brancos, azuis e amarelos ao
seu próprio corpo energético ao redor dos dedos e mãos. Com 1 redor das mãos, entre outras percepções.
reqtiência viam também a conexão energética entre os i;i dica dores, no
mesmo lugar onde aparecia o rastro durante u movi mento rapidp, Técnica da Mudança na iluminação
Esta técnica segue, até cerro ponto, o princípio da técnica
3. O assistente apaga a luz forte e direta, deixando
anterior, mas requer a participação de um assistente.
somente á luz de cinco wattz indireta iluminando o ambiente. O
Vocé e o assistente devem estar sentados a três metros uni do assistente deve mover-se □ mínimo possível para apagar a luz, ou seja,
üutro, face a face, e seu assistente diante dc um fundo uniforme lc o interruptor da luz forte deve estar mu iro próximo, de maneira que
não uma estante de livros üü parede com diversos quadros). O fiando um breve movi mento do braço e mão possa realizar a mudança.
deve ser preferivelmente de cor clara. 4. Devido â mudança brusca da condição de iluminação,
O ambiente onde se íaz o exercício deve ter duas fontes de luz; você não vai ver nada nos primeiros dois ou três segundos, mas em
uma direta c forte, outra indireta e fraca. A condição ideal seria luzes seguida verá um conrorno brilhante ao redor do assistente, o que é
fluorescentes no reto e atrás de você, cm ufrta posição que não provoque simplesmente um efeito da visão física. Posicione o ponto focal de sua
visão neste con torno brilhante e mantenha a sua atenção aí. Quando
sombras dt> assistente sobre a parede, uma lâmpada que se fixa
os olhos físicos se ajustarem à nova condição dc iluminação, o
direramente na tomada, utilizada para iluminai' corredores e
contorno de origem tísica, visto inicial mente, desaparece. A partir
quartos de criança, n urinai mente de cinco watts ou menos.
desse momento, você poderá perceber o cnergossoma do assistente.
()s passas;
I, Com as duas fontes de luz acesas u olhos fechados, procure Sabe-se que o efeito físico tem duração aproximada dc
duranicdc/ minutos irlaxai t iiabalhar com suas bioencr cg trinta segundos, o contorno que se vê após este tempo não é físico, <í
clarivi dência. Este exercício serve também para comparar o
2. Abra os olhos c fixe o olhar no topo da resta ou no
efeito físico e a clarividência, se observamos as diferenças em
ombro do assistente. É bem importante não mover a cabeça ou o
textura e "vida” do
os olhos nesta técnica. Mantenha o olhar fixo no ponto escolhido
contorno ao redor do assistente.
e o seu assistente deverá coutar um minuto, sem se mover.
Esta técnica pode ser eficaz para aqueles que nunca viram
nada cm termos de clarividência, auxiliando no acúmulo de evidência
pessoal de fenómenos parapsíquícos, em especial para aqueles que
conhecem em detalhe a fisiologia da percepção visual.
171
CAPITULO 9
Não se pode dizer que o ângulo de visão restrito se dá em A diferença principal está no mecanismo. Clarividência
todas as instâncias de clarividência viajora e que em nenhuma é per cepção visual de uma realidade externa, local ou remota,
instância de EFC tenha o ângulo de visão restrito. Esta variável do presente, A intuição é um processo interno, no qual se
somente pode reforçar ou enfraquecer a hipótese de um obtém informação ou chega-se a uma conclusão sem os
fenômeno ou outro durante a inter pretação das ocorrências métodos de raciocínio lógico.
parapsíquicas.
Clarividência e Imaginação,
Clarividência e Visualização
Intuição
Conforme vimos no capítulo “Percepção de Imagens”,
Uma definição simples para intuição é chegar a uma durante a visualização e a imaginação, existe um esforço
conclusão ou pensamento, sem raciocínio lógico e conscicnre. psíquico ou vontade de gerar a imagem que se “ve”.
Suponha que antes de sair de casa, sem ter olhado a previsão do Assim, classif icamos a clarividência como/wnftjppõí e a
tempo ou ter qualquer informação ou pensamento a respeito visualiza ção / imaginação como manifestações da consciência.
disso, a seguinte ideia venha a sua cabeça, claramente: “é Na clarividência, a imagem está chegando a nós. e na
melhor levar o guarda-chuva". Isto podería ser a intuição de que imaginação/visualizaçáo, nós criamos a imagem- ou seja, a imagem “sai
vai, chover c, quem sabe, ao final do dia. esta informação se prove de nós mesmos.
1 da mancha imaginária com a página real. Você não estaria
7 rxatainente “vendo” a mancha com toda a intensidade de uma
4
mancha real, porem o esforço de criar a mancha está presente, ela faz
parte da imagem final.
Se pedir que você imagine esra página do livro
manchada por uma gota de suco de uva, você poderia fechar os A “chave” aqui é a parte "enquanto o esforço existe". Se
olhos e facilmente lembrar-se da página e do livro em suas mãos você está com os olhos abertos e passivamente observa a página sem o
e adicionar a mancha em sua “tela, mental". Poderia até visualizar o esforço de imaginar nada, a página aparece como é, sem a mancha.
copo com suco e a situação que causou tal mancha, ver detalhes das Este exemplo ajuda a responder a seguinte pergunta: como saber
cores, a quantidade e o efeito em outras páginas. se não estou imaginando a aura, as energias, ou a consciência
Clarividência e RetrocogníçÕes
I
I
porário e relate que não tinha controle sobre a experiência, por exemplo,
<
í
CAPÍTULO 10
Conclusões
183
Claro que se a pessoa decide agarrar-se ao paradigma fisi
estruturada ou estudos mais que me faz pensar que ainda há
calista, não há experiência que mude isso. Também já foi exposto
formais muita pesquisa a ser feira
que se a pes
neste sentido
soa está inconscientemente sabotando os próprios esforços,
qualquer
percepção fica mais facilmente desprezível. Contudo, é possível e rela- como o Brasil, Estados Unidos, México, Portugal e Espanha.
Clarividência e
Diagnósticos
saúde e doença. Contudo, cm geral esses sistemas são individual de trabalhar com próprio energossoma.
concebidos por uma pessoa, faltando validação de consenso da Podemos receber ajuda de um terceiro para identificar c
experiência de clarividência por mais pessoas, para que se eliminar problemas em nosso energossoma c quem sabe em
estabeleçam pai àmetros e linguagem comum para minoria dos casos isto seja necessário. Mas apoiar-se nisso como
uma pesquisa mais elaborada. conduta padrão seria
Este fato não tira o mérito de alguns pioneiros da equivalente a comer frituras a vida toda confiando que □
anamnese através da clarividência, mas no contexto atual, um checkup problema será sempre resolvido por um bom cardiologista.
da medicina convencional provavelmente produziria um
diagnóstico mais exato, cm especial quando se deseja verificar a Fenômenos Subjetivos e Manipulação
saúde do soma.
a minhaUma pergunta
•jll muito comum que recebo c, “como esrá
Naturalmente, um exame convencional apontará ?. aura
somente pro blemas somáticos c não um bloqueio de um
A resposta que ofereço, escolhida corno princípio pessoal é
chacra, por exemplo. Contudo, ainda que o problema não fosse
“aprenda a ver e olhe no espelho". Escolhi esta resposta como
somático, parece mais pro dutivo aprendera perceber as próprias
uma tentativa de
energias - e eventuais bloqueios
quebrar a cultura dc terceirização da espiritualidade ou do
parapsiquis-
Ainda
La daiividência possa ser usada como
que complemento mo, que muitas vezes “trava” a pessoa em repetições de vidas
passadas
de vários procedimentos dc anamnese, não encontrei* até o
momento* ou em uma diminuição da responsabilidade individual sobre o
estado
bibliografia com informações de metodologia bem definida, casuística
Je suas próprias energias.
maior éa proba bilidade que acredite nesse diagnóstico, ainda
184 CLAP.MDtltCIA 7>nrw e
PráiTa que seja falso ou não tenha evidência através da experiência
pessoal que validasse o diagnóstico.
Outro problema potencial na avaliação de outra pessoa
O diagnóstico de terceiros, portanto, pode ser utilizado
através de parapercepções é abrir margem para manipulação,
para manipulação quando falta a ética ou, neste caso, a corwoética.
sedução c depen dência psicológica. Suponha que alguém
Outro exemplo que ouvi em uma feira mísrica poderia
escute de um suposto para- psíquico o seguinte:
ter intenção implícita de criar cerra dependência:
*í?sua aura é muito forte... você deve ser um
espírito evo
luído... a cor violeta, vibrante... você é um espirito de
luz... ”
Bons experimentos!
189
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197
índice remissivo
201
Iluminação, 76,105, 142, 145. 165. está
Hidroeoergia, 134, 135.140 Lógica* 29
168 tica
Hiperacu idade. 130 Lucidez, 4$t 53. 56
hfeicx s.
Hipnagogia. 44 Luminosidade. 74
65 90
I listórid, 12 Luz difusa, 106
Holochacra, 28 indiret oníricas. 22 43.45. 107
Holomemória» 41»43 a, 105
reduzid
M
Ho)open.sene(s). 27. 28. 54, 116. 1 17,
119. 122. 186 a, 159 Manifesraçãn(nes),36, 37.173
Ilusão
conscicnciaL 27
I Manipulaçjio(ões).de12» 117, 183-185
Mão. 64 movimento,
IAC - faittnariona/Ac&temy />f 102 de ótica.
Matéria» 26
Censcwumfís, 18, 153
Materialização. 79179
! 11 TCPC ■ /ntmvaiotial Ctmgrttof hnage Turga Rerearcb Prajeçt
Maturidade
PrüjectioLogyãnd Cünsaentíalogji - ,/77?7? 81
consdcndal. 55
20 Imagem
TTPC - Instituto Internacional de parapsíquica» 59
(s), 81
Medo* 11, 12» 54, 55.98, 99
Projeciologia e Cnnsdenciiôlpgja» dupla,
de consciências exrrafiiricas, 98
14, 153 179
Memória. 41, 42. 43
Menulsonia, 28, 29, 30. 36
Missão de vida. 52 Olhos, 104, 107, 166, 178 Pcríodi• entre vidas. 35 Rádio, 31
Misticismo, 54 abertos, 107
Período imermissivo. 43 fafrort, IP, 157, 158
Modelo de percepção visual físicos, 64, 65 Persistência, 137 Realidade miilii dimensional. 186
niuhidimensional. 48» 65 - L 163
7
OI VE (Oscilação laingirudinal Pesquisas, 13 Reilei, 28
Morfopensciicó. 12 Voluntária de Energias ), 108, Piscar de olhos. 103, 104 Rela lo, 78.84
Mo v i men tação (õcs) 1 10. I 14, 122. 131, 162 Prana. 25 Relaxamento, 31, 32, 49, 52, 54,71,
da ca beça. 101 Ondas cerebrais, 109 Precngnição(õtó), 20,86, 89, 72.78.94,95.96,97.98,
de energia, 29 dos Orgônio, 25 177, 178 101,
olhos, 101 Preconceito. 1 I
das pálpebras. 104 85. 129,Presenças
173, 123 físico,
Movimcntofs).
Imaginação. 22. 41,46, 47, 89, 103174
173, cxcrafísicas, 55, 56, 59,
do corpo físico, 78 bioenergédea,
60 37
Imobilidade física vigi], 92 lúcido, 94 94
dos olhos, 103
Padrão(õcs) da dimensão energética
Princípio (dimencr),16, 17
da descrença,
Influencia mrsológica, 73 mental, 96,98
Mudança de energias, 15 Projeção, 30
84. 72, 155
Inquisição. 1 I muscular, 96
de foco, 126 através do
de pensamento, 29
Paradigma(s), 64 mentaJsotna, 30
ProjeciologU, 18, 33,39, 40
cnnsciendid, 13
Projeto Stargate, 80
fisicalísta, 182
Proposta de vida, 19
pessoal. 106. 131.152 Psicomerria. 12, 21.74, 81
P.iracsnmulo. 65 Pstóósfeta, 58.71,72
Raraolhos, 20,29 Psicossoma, 28. 29,31,32,36.
Paraperccpciología, 18.39 39, 47.
Pâirt^ercepçflD(Õts), 13, 39,45,7] 6
Parapviquisrno. 19. 29, 37-39, 48,51, 5
,
52,54. 55. 74, 89. 106, 118, 122.
183, 185 8
Parcialidade às análises, 73 0
Peruam ento(s), 27,29 Psiquismo, 38
Pensènc(s), 27.35-37
Percepçãofões), 36-39,41.42, 60, 64.
ARACÊ — Associação Internacional para Evolução da Consciência Iertúlia Conscienciológica do dia 14/08/2011.
Fundação: Sede: Rua XV de Novembro, 1.681 - Vila Municipal -
14/04/2001 CEP
Sedet Rua Goiás, 28, Vila da Mata, CEP: 29375-000, 13201-006 — JundiaL São Paulo,
Caixa Postal 16, Venda Nova do Imigrante, Espírito Brasil
Santo, Brasil VOIP: (11) 3522-9190 Tel.; (11) 4521-
Representação: Av, Felipe Wandschcer, 5.100, sala 8541
102, Site:
Cognópolis - 85856-530 Foz do Iguaçu, Paraná, www.assipcc.org
Brasil Contato:
Tel.: (45) 2102- assipec@assipec.org
1410
Site: ASS1PI - Associação Internacional de Parapsíquismo Interassistencial
www.arace.com. br Fundação:
Contato: 29/12/2011
associacao@arace.com.br Sede: Av. Felipe Wandschcer, 5.100, sala 212, Cognópolis
85856-530 - Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
ASS1NVÉXIS - Associação Internacional para a Inversão Existencial Tel.: (11) 2102-1421 VOIP: (45) 4053-9818
Fundação: Site: www.assipi.org
22/07/2004 Contato: assipi@assipi.com
Sede: Av. Felipe Wandscheer, 5.100, sala 106,
Cognópolis - CEAEC- Associação Internacional do Centro de Altos Estudos da
85856-530 - Foz do Iguaçu, Paraná, Conscienciologia
Brasil Fundação:
Tel.: (45) 2102- 15/07/1995
1406 Sede: Rua da Cosmoética. 1.51 1, Cognópolis, Caixa
921, Centro.Site:CEP 85851-000. Foz do Iguaçu. Paraná, Brasil Postal
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- Fax: rg 3525-551 I
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