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Se há memória que tenho impressa na minha mente, é a do meu avô com uma pequena

telefonia da Sony encostada ao ouvido, a ouvir as notícias ou mítico “boooooolllllllaaaaaaa


braaaaannnnnncccccaaaaaa”.

Recentemente voltei à Madeira para visitar a minha avó. Já não a via há 3 anos e agora que
toda esta situação de pandemia está mais calma, lá fomos todos até à Pérola do Atlântico.

De todas as vezes que estive na casa dos meus avós, sempre fiquei fascinada por um rádio
castanho, com um design já antigo, que estava na mesa de cabeceira que pertencia ao meu
avô. Se em pequena nunca toquei no rádio com “medo” que a generala que havia dentro da
minha avó me chamasse à atenção, das últimas vezes nunca quis simplesmente “incomodar”…

Mas desta vez…. Desta vez foi diferente. Ao fim de dois dias de visita à minha avó e um ataque
de bicho carpinteiro, decidi quebrar as regras

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