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CURITIBA
2020
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CURITIBA
2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO.................................................................................................5
REFERÊNCIAS
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Resumo
Este trabalho tem por objetivo traçar, em linhas gerais e sucintas, algumas das
principais alterações da Reforma Previdenciária Brasileira realizada pela Emenda
Constitucional 103/2019. A emenda constitucional referenciada trouxe critérios mais
rígidos para as regras de acesso à aposentadoria com alterações nas formas de
cálculo que afetaram o regime relativo aos trabalhadores do setor privado (Regime
Geral de Previdência Social – RGPS) tanto quanto o regime relativo aos servidores
públicos federais (Regime Próprio de Previdência Social – RPPS) e outras
alterações de natureza previdenciária.
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Introdução
A Declaração Universal dos Direitos Humanos determina no seu artigo XXV: “ Toda
a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família
a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao
alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e
tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na
velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias
independentes da sua vontade”. (LAFER,2020). Assim, a partir da consideração
destes importantes princípios universais vinculados ao trabalho, a Constituição
Federal de 1988 buscou contemplar diversas inovações de cunho previdenciário
com o objetivo de promoção do bem-estar social e dignidade da pessoa humana
com base inciso III do seu artigo 1º bem como pelo determinado no seu artigo 6º : “
São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência
aos desamparados, na forma desta Constituição”.
Com base em Cândido e Costa (2019, p.16), apontamos algumas das principais
alterações, dentre os diversos pontos de mutação, referentes à atual reforma
previdência brasileira: a) aumento das idades mínimas necessárias para a obtenção
de aposentadorias; b)sistemas de pontos para a aposentadoria; c) modificações nas
regras de aposentadoria especial, aposentadoria por invalidez e pensão por morte;
d) àquelas relativas à contribuição previdenciárias dos empregados; e)àquelas
referentes ao cálculo da renda mensal da aposentadoria com redução do benefício a
partir de regras mais duras; f) a busca de simetria das regras aplicadas ao serviço
público e setor privado; g) constitucionalização/desconstitucionalização de algumas
matérias e maior rigidez nas regras de transição dos regimes, entre outros
Uma das principais mudanças realizadas pela EC 103/2019 foi a fixação de idade
mínima para a obtenção das aposentadorias. Antes da edição da emenda
constitucional, a Constituição Federal, no artigo 201 § 7º, determinava dois tipos de
aposentadorias: a) por idade com estabelecimento de um certo período de
contribuição; b) por tempo de contribuição independentemente da idade mínima para
o benefício. A partir da EC 103/2019, a aposentadoria por tempo de contribuição
deixou de existir, houve a unificação dos requisitos de idade e tempo de
contribuição e passou a ser estabelecido uma única forma de aposentadoria por
idade mínima, mas que também exige um considerável tempo de contribuição para a
sua obtenção – ou seja: passa a ser necessário cumprir os dois requisitos mínimos
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Regras de transição
A pontuação acima é acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de:
100 pontos, se mulher; e 105 pontos, se homem - a partir de 1º de janeiro de 2020.
Para os segurados já filiados ao regime geral e que faltavam menos de dois anos
para a aposentadoria por tempo de contribuição pelas regras antigas – e que
atendam cumulativamente os seguintes requisitos conforme artigo art. 17 da
Emenda Constitucional 103/2019:
Assim terão que contribuir os dois anos que faltam, mais 50% (pedágio) deste
período:
4ª Regra de Transição – Tempo de Contribuição com Pedágio de 100%
3. Considerações Finais
Referências