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PPT 1
Objetivo
Objetivo
Comercialização
Promover/Facilitar o Acesso
Orientadoras/Comercializáveis
Indicativas/Orientadoras
São as rotas que divulgam, facilitam e
São as rotas que indicam e orientam
são mesmo geradoras de acesso aos
o acesso aos recursos em torno de um
recursos em torno de um determinado
determinado tema, disponibilizando um
tema, disponibilizando um conjunto de
conjunto de informação.
informação.
Informação/Divulgação Distribuição/Venda
Recursos Turísticos
O Recurso Turístico foi definido no Plano Nacional de Turismo de 1986-1989 como
“todo o elemento natural, atividade humana ou seu produto, capaz de motivar a
deslocação de pessoas ou de ocupar os seus tempos livres”.
Tipos de Recursos
Recursos Recursos
Primários Secundários
Património Atividades
Atividades Equipamentos
Equipamentos
Nos pontos seguintes iremos detalhar as peculiaridades de cada uma destas formas
de organização de itinerários para mais fácil sistematização.
Viagens Organizadas - Caracterização
- Estas viagens são organizadas normalmente pelos operadores turísticos ou
agências de viagens, sendo comercializadas depois por uma rede de pontos
de venda, que faturam uma comissão.
- São promovidas através de um folheto distribuído pelas agências de viagem
e onde estão detalhados as características do itinerário.
- A programação destas viagens é feita com muita antecedência e envolve
normalmente estudos de mercados rigorosos.
- A contratação dos melhores fornecedores de bens e serviços é a base para
se conseguir um produto final competitivo. Por isso, a sua seleção e
negociação é muito importante.
- A determinação do preço de venda é um fator chave de sucesso devendo ser
feito para um número médio de participantes e tendo sempre presente o
ponto de equilíbrio ou o “break even point” abaixo do qual há prejuízo.
Etapas na realização
1. Estudo exaustivo de mercado que permite identificar: procura potencial,
oportunidades, características diferenciadoras, concorrência e possíveis
destinos.
2. Definição do produto.
3. Criação e desenvolvimento do produto.
4. Publicação do folheto
5. Comercialização. Distribuição a agências de viagens retalhistas.
6. Comercialização. Venda do produto ao público.
7. Entrega de documentação ao guia.
8. Realização da viagem.
9. Liquidação das contas a fornecedores
10. Controle sistemático de custos e de pesquisas. Avaliação final do produto e
garantia da sua melhoria contínua, às exigências da procura.
Viagens por medida - Caracterização
Não é necessário estudar a possibilidade de difusão da viagem, pois é o cliente que
a solicita.
Não se trata de uma viagem para incluir nas ofertas de um folheto promocional de
uma agência, mas de um itinerário sugerido por um cliente de acordo com as suas
necessidades e gostos particulares.
Também é importante observar os parâmetros em que se move a concorrência ao
nível de preços, qualidade dos serviços e aconselhamento ao cliente.
Etapas na realização:
1. Atender o cliente e compreender as suas necessidades.
2. Preparar o orçamento de acordo com as suas necessidades e motivações,
aplicando tarifas as mais ajustadas possíveis.
3. Apresentar o orçamento ao cliente e sempre que possível explicar
detalhadamente todas as suas características, fazendo alterações se necessário.
4. Aceitação do orçamento por parte do cliente. Pagamento de um adiantamento por
parte do cliente.
5. Abertura de um expediente no qual vai sendo incluída toda a documentação
relativa à viagem.
6. Reservas dos serviços (transporte, hotéis, etc.).
7. Preparar a folha definitiva de itinerário para o cliente, com todos os detalhes,
horários, serviços incluídos, relação dos meios de transporte e de alojamento,
explicação detalhada da rota, etc.
8. Cobrança total da viagem antes da saída da mesma e entrega da documentação
necessária.
9. Entrega da documentação ao guia.
10. Concretização da viagem.
11. Finalizada a viagem, os fornecedores remeterão a fatura juntamente com a
respetiva cópia do voucher à agência.
12. Liquidação final da viagem. Elaboração de um pequeno relatório que deverá
refletir o lucro obtido, bem como outros aspetos relevantes. Encerramento do
expediente.
Um dos aspetos essenciais na conceção de um itinerário é a seleção dos
fornecedores dos serviços, tendo em conta que são eles que, em grande parte,
determinam o êxito de um produto.
Esta seleção requer, sempre que possível, a deslocação do promotor da viagem
para conhecer, in loco, a qualidade da oferta.
É necessário adequar a oferta à procura, pelo que se deve tentar encontrar a melhor
relação qualidade-preço que cubra as aspirações do cliente.
A identificação do traçado propriamente dito requer a consulta de mapas de estradas
atualizados que permitam definir com rigor os pontos de passagem bem como o
cálculo do tempo gasto. Sempre que possível, o itinerário deve ser testado, de
preferência nos mesmos dias e às mesmas horas identificadas no projeto de
itinerário.
Análise de custos
A elaboração do orçamento da viagem proporciona dois resultados distintos:
i) o custo para o(s) cliente (s),
ii) ii) a avaliação económica para a agência/promotor em todos os domínios:
- o que se tem que cobrar ao cliente,
- o que tem que se pagar aos fornecedores,
- e o que fica como lucro da agência/promotor.
A metodologia de análise de custos varia de acordo com a agência/promotor,
havendo diversas considerações gerais que devem ter-se em conta:
- Lembrar que o valor obtido ou o preço da viagem devem ser adequados e
competitivos tendo em conta o que é oferecido no mercado;
- As taxas serão fixadas por cada serviço em preços líquidos por dia e por
pessoa;
- Os impostos sobre estes serviços devem estar incluídos no preço do
fornecedor;
- Considerar as diferentes épocas de realização da viagem.
Determinação do preço de venda. Devem ser analisados todos os custos que vão
determinar o preço final e que passamos a descrever:
- O meio de transporte que se vai utilizar, assim como a classe em que se viaja,
sem esquecer, nos casos necessários, os impostos e taxas aeroportuárias.
- O alojamento previsto, tendo em conta as variáveis a considerar conforme o
meio de alojamento escolhido. Por exemplo, quando se trata de hotéis, o
preço é estabelecido por pessoa em quarto duplo, com suplemento se o
quarto é individual e com desconto se se trata de quarto triplo. No caso de
apartamentos, o preço fixa-se, igualmente, por pessoa, mas tendo em conta
a capacidade do mesmo.
Sempre que for possível deve-se prever os suplementos por serviços não incluídos
no preço base (ex: quartos com vista para o mar, com jacuzi, …).
- O regime alimentar, que pode variar, entre as várias modalidades: só alojamento,
alojamento e pequeno-almoço, meia-pensão, pensão completa e tudo incluído.
- Os transfers em autocarro, miniautocarro, carro privado, etc.
- As visitas/excursões previstas aos arredores.
- Os guias, tanto acompanhantes como locais, e transferistas.
- Os serviços complementares, como espetáculos, programas de animação, ….
- Os seguros de viagem.
- Outros custos que podem ou não estar incluídos no orçamento (ex. entradas em
museus, monumentos, …).
Além destes serviços, que são os componentes básicos de uma viagem, devem
incluir-se no preço os seguintes custos:
- Custos de marketing e publicidade do produto, que se calculam
proporcionalmente ao dinheiro gasto em campanhas de promoção, na
elaboração do folheto…
- Gastos gerais da empresa, distinguindo a parte promocional de gastos fixos
da empresa e os custos variáveis da elaboração do produto.
- Comissão dos retalhistas (no caso de viagens para a oferta vendidas através
destes, tendo em conta que essa comissão se concede sobre o preço de
venda ao público e não sobre o preço líquido da viagem).
A soma de todos estes custos dão como resultado o preço da viagem, tendo que se
acrescentar a percentagem de lucro para a agência organizadora, que varia
segundo a empresa e o produto, que, naturalmente, deve estar dentro das margens
estabelecidas pelo mercado para que seja competitivo.
Por último, tem que se acrescentar o valor do IVA sobre o benefício que se obtém
com a venda da viagem.
Uma vez elaborado o orçamento final, é necessário determinar o número mínimo de
lugares que correspondem ao break even point, isto é, o número de lugares que
corresponde à situação de equilíbrio em que não há prejuízos nem lucros.
Este cálculo obtém-se dividindo o total de custos fixos (independentemente do n.º
de pessoas que viajam) e a quantidade resultante da diminuição do preço de venda
ao público e os custos variáveis (isto é os que variam em relação ao número de
pessoas que viajam), ambos em termos unitários.
O coeficiente de ocupação, ou número mínimo de participantes, indica a partir de
que número de lugares vendidos se rentabiliza a viagem e pode ser calculado a
partir da seguinte fórmula:
Logística:
- Com os dados anteriores, itinerário e orçamento, o produto está pronto para
ser vendido e, a partir daqui, começa outra fase muito importante: a
elaboração do projeto de viagem que se vai apresentar ao cliente.
- Esta é também uma fase crucial, uma vez que o que se pretende vender é
um produto intangível que vai chegar ao cliente através desse programa ou
folheto.
No caso das viagens à medida, deve ser apresentado ao cliente um programa do
itinerário, isto é, uma relação detalhada e ordenada do projeto da viagem, em que
devem constar os seguintes dados:
- itinerário exato por cada dia (onde são indicados os locais de passagem e os
de paragem), bem como os serviços incluídos no preço. Importa aqui referir
que a indicação dos timings não deve ser demasiado rigorosa já que poderia
dar azo a eventuais reclamações pois surgem frequentemente imprevistos
que contrariam o tempo previsto.
- o plano de transporte (indicando horários de saída e chegada e meios
utilizados);
- o plano de alojamento (indicando os hotéis selecionados e sua categoria);
- o regime alimentar e serviços adicionais (transfers, visitas à cidade, etc.).