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Natasha Hypólito Martins-2002.

Trabalho de Filosofia

Martin Heidegger (1889-1976) foi um dos maiores filósofos do século XX e


professor alemão. A partir da influência que adquiriu do professor Husserl, tornou-se
seu herdeiro na liderança da fenomenologia, sistema filosófico que estuda o conjunto
de fenômenos e estruturas da experiência consciente e como eles se manifestam
através do tempo e do espaço.

A filosofia de Heidegger baseia-se na ideia de que o homem é um ser que busca


aquilo que não é. Seu projeto de vida pode ser eliminado pelas pressões da vida e pelo
cotidiano, o que leva o homem a isolar-se de si mesmo. Heidegger também trabalhou o
conceito de angústia, a partir do qual o homem transcende suas dificuldades ou deixa-
se dominar por elas. Assim, o homem seria um projeto inacabado.

No entanto, não se coloca a pergunta enquanto indivíduo, mas como Dasein.


Essa expressão alemã é usada por Martin para indicar o ente que coloca a pergunta
pelo ser. Não se trata, em todo caso, de uma conceituação, já que Dasein é ser-aí, isto
é, o ser humano como o ente que se encontra sempre no mundo, e não poderíamos
pensá-lo de outro modo.

Em janeiro de 1933, quando Hitler virou chanceler, Heidegger foi nomeado


reitor da Universidade de Friburgo, apoiando o nacional-socialismo. Em 1945, no final
da Segunda Guerra Mundial, Heidegger teve sua reputação acadêmica abalada por ter
apoiado o Nazismo, sendo proibido de lecionar. Em 1953 publicou “Introdução à
Metafísica, onde elogiou o Nacional-Socialismo”.

Heidegger escreveu obras importantes, entre elas, “Novas Indagações sobre


Lógica” (1912), “O Problema da Realidade na Filosofia Moderna” (1912), “O
Conceito de Tempo na Ciência da História” (1916), “O Que é Metafísica?” (1929),
“Da Essência da Verdade” (1943), “Da Experiência de Pensar” (1954), “O Caminho
da Linguagem” (1959) e Fenomenologia e Teologia” (1970).

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