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Natasha Hypólito Martins – 2002.

Violência doméstica com o isolamento social

O aumento na frequência da violência contra mulher tem uma estreita relação com o
início da sociedade patriarcal. Os casos de agressão e feminicídio são alarmantes mas com a
pandemia que estamos passando, o número de vítimas cresceu muito. Uma pesquisa feita a
partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que 2,4
milhões de mulheres sofrem agressões no intervalo de um ano e isso é preocupante.

Em primeira análise, devemos ter em mente que existem cinco tipos de violência
doméstica que são: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência
patrimonial e violência moral. A dificuldade de denunciar o agressor, principalmente durante
a pandemia, levou diversas empresas e instituições a se comprometerem com a causa e ajudar
essas mulheres. Tanto que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB), lançaram uma campanha de um sinal vermelho na mão para
permitir que as vítimas peçam ajuda em farmácias do país.

Entretanto, existem mulheres que não sabem que estão passando por um
relacionamento abusivo e violento. O agressor faz com que elas se sintam culpadas e
dependentes deles, fazendo com que não denunciem e também não acabem com a relação.
Com isso, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) também lançou a campanha “Não
é amor quando” para alertar essas vítimas que não percebem que estão em perigo. É muito
importante que nesse período de quarentena todos se unam para essa causa e ajudem essas
mulheres a se livrarem disso.

Portanto, para resolver esse impasse, as empresas de grande visibilidade devem criar
mais campanhas para ajudar essas mulheres, a mídia deve criar projetos afim de alertar a
importância da denúncia e sinais para identificar o relacionamento abusivo. A Secretaria de
Segurança Pública (SSP) precisa agir com mais rigidez aos casos de violência doméstica e
punir os culpados. Com isso, pode-se haver uma mudança significativa no número de casos.

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