- O curso universitário é um dos que mais favorece a ascensão
social e a maioria dos estudantes de universidades são brancos - O Brasil tem uma dívida histórica com a população negra por conta da escravidão. - Dando oportunidades a jovens negros e indígenas faz com que eles se sintam motivados a ingressarem em uma universidade. - Os estudantes cotistas se esforçam e têm o mesmo desempenho que alunos não-cotistas no ensino fundamental e médio. - As cotas promovem um sistema de equidade, isto é, conforme tentam acabar com as desigualdades de acesso, permitem a inclusão e a justiça social - Combate a pobreza, devido a estimular o acesso das camadas menos abastadas - O ensino público, em geral, é deficiente em relação ao ensino privado e as cotas são um instrumento para equalizar a balança
Argumentos contrários
- As cotas vão contra a meritocracia e favorecem o racismo, ao
invés de suprimi-lo. - Muitos brancos não se sentem responsáveis por aquilo que ocorreu no passado (escravidão). - As cotas seriam um sistema injusto, posto que beneficiam quem se utiliza delas – seria uma questão de privilégio e não justiça. - As cotas mascaram o verdadeiro problema, ou seja, que deveriam investir em educação básica e pública de qualidade, a fim de igualar as oportunidades e condições de acesso ao ensino universitário. - Os critérios para distinguir quem é negro, pardo ou indígena não são objetivos. - Todos somos iguais perante a lei (princípio de isonomia), os processos seletivos devem se pautar sempre no mérito. - Trata-se de um ressentimento histórico, pois não temos responsabilidade sobre ações de terceiros. - As cotas raciais beneficiam os negros apenas da classe média. - Não existe um gene racial, portanto, não tem nexo criar um sistema de cotas raciais.