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agosto.2021 1
ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
• A relação entre tensão normal e tensão de cisalhamento atuando
num plano de ruptura é descrita como 𝝉𝒇 = 𝒇 𝝈 .
• A envoltória definida por essa equação é uma curva.
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
Estados de tensões frente ao critério de ruptura
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
Estados de tensões frente ao critério de ruptura
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
Estados de tensões frente ao critério de ruptura
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
Pelo critério de ruptura:
• A situação de ruptura se dá quando o círculo de Mohr tangencia a
envoltória;
• Para que um estado de tensões seja possível e determinável o círculo
de Mohr deve estar contido na envoltória de resistência;
• É fisicamente impossível um estado de tensões representado por um
círculo de Mohr secante a envoltória;
• O ponto de tangência define o plano de ruptura e as tensões sobre
ele. A resistência ao cisalhamento do solo será a tensão cisalhante
nesse ponto.
• O plano de ruptura forma um ângulo α com o plano principal maior e a
tangente a envoltória de contato forma um ângulo φ com o eixo das
abcissas.
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
• A resistência ao cisalhamento é representada por duas componentes:
resistência por atrito e resistência por coesão.
• Quando submetido a uma tensão normal, a máxima tensão de cisalhamento
que o solo irá suportar será: 𝝉𝒇 = 𝒄 + 𝝈𝒇 tan 𝝓
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
• O critério Mohr-Coulomb de ruptura ignora várias
características importantes do solo que interferem em sua
resistência. (vazios, umidade, coesão, deformação)
• Na prática seria impossível tangenciar todas as variáveis:
𝝉𝒇 = 𝒇(𝒘, 𝜺, 𝒄, 𝝈𝒇 , 𝝓 … )
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ENVOLTÓRIA DE MOHR-COULOMB
• A coesão e o ângulo de atrito variam para um mesmo solo em função
de fatores como:
Faixa de carregamento aplicada no solo;
Tipo de ensaio efetuado;
Histórico de tensões;
• Esses parâmetros devem ser obtidos de maneira que atenda as
peculiaridades do problema em questão.
• Os ensaios podem ser feitos in sito ou em laboratório.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ensaio de cisalhamento direto:
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ensaio de cisalhamento direto:
• Vantagens:
• Simples, prático, baixo custo;
• Permite determinar a resistência residual
• Desvantagens:
• Plano de ruptura pré-determinado;
• Não permite controle de poropressões;
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ensaio de compressão triaxial.
• É feito moldando-se um corpo de prova cilíndrico de uma
amostra de solo, o qual é colocado dentro de uma câmara
de ensaio envolto por uma membrana de borracha. A
câmara é cheia de água, à qual se aplica uma pressão, que
é chamada pressão de confinamento.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ensaio de compressão triaxial.
• É um ensaio que oferece o maior numero de
opções para determinação da resistência do
solo:
• 1ª fase: aplicação da tensão confinante;
• 2ª fase: aplicação da diferença de tensão.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ensaio de compressão triaxial.
• Durante o ensaio, pode-se drenar a água da amostra por meio de pedras
porosas colocadas no topo e na base do corpo de prova, permitindo 3 tipos
de ensaios:
• Consolidado Drenado (CD - consolidated drained)
• Consolidado Não drenado (CU - consolidated undrained)
• Não consolidado Não drenado (UU - consolidated undrained)
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Consolidado Drenado (CD - consolidated drained) - após aplicar a
pressão confinante, espera-se que a pressão neutra se dissipe (fase de
consolidação ou adensamento da amostra) para dar início à compressão
axial. Durante a execução do ensaio, a compressão axial é feita lentamente,
para permitir a drenagem e a dissipação da pressão neutra.
Ensaio Lento;
Pressão neutra – nula (u=0);
Medidas de variação de volume (∆𝑉)
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Consolidado Não drenado (CU - consolidated undrained) - espera-se
que a pressão neutra se dissipe após aplicar a pressão confinante e,
durante a execução do ensaio, não é feita a drenagem.
Ensaio adensado rápido;
Adensado (1ª fase);
Não drenado (2ª fase);
Medidas de variação de volume na 1ª fase;
Medidas de pressão neutra na 2ª fase.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Não consolidado Não drenado (UU - consolidated undrained) - logo
após a aplicação da tensão confinante é iniciada a compressão triaxial, sem
aguardar a dissipação da pressão neutra. Durante a execução do ensaio
não é feita a drenagem.
Ensaio rápido;
Não adensado, não drenado;
Medidas de pressão neutra.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
𝝓 𝝓
𝝈𝟏 = 𝝈𝟑 𝐭𝐚𝐧 𝟐 𝟒𝟓 + + 𝟐𝒄 𝐭𝐚𝐧 𝟒𝟓 +
𝟐 𝟐
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
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EXERCÍCIOS
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ex. 1 – Dois ensaios de cisalhamento direto foram realizados com uma
areia, em que:
#1: tensão normal = 100kPa, tensão cisalhante na ruptura = 65kPa;
#2: tensão normal = 250 kPa, tensão cisalhante na ruptura = 162,5 kPa.
Determine os parâmetros de resistência desse solo.
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ENSAIOS PARA DETERMINAR A
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
• Ex. 2 – A caixa de cisalhamento de uma prensa de cisalhamento
direto possui 36cm2. Os resultados de uma amostra de solo argilo-
arenoso estão dispostos na tabela a seguir:
Força de Tensão normal Tensão cisalhante
Força Normal (N)
Cisalhamento (N) (kPa) (kPa)
90 125
180 155
270 185
360 225
450 255
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