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Ano Lectivo 2010/2011

HISTÓRIA
8º ano
Agrupamento de Escolas de Fronteira Teste de Avaliação nº 1
Escola Básica Integrada Frei Manuel Cardoso

Lê, com muita atenção, o enunciado que se segue e, depois de analisares cuidadosamente os
documentos apresentados, responde de forma clara, objectiva e cuidada. Boa Sorte!

GRUPO I
(Crises e Revolução na Europa do Século XIV)

I.1. Observa atentamente os documentos 1 a 3.

Documento 1
Documento 2

(…) tornaram-se os trigos e os cereais tão caros por todas as partes do reino de França e outros
diversos lugares e países da Cristandade que aquilo que alguma vez se tinha dado por quatro soldos,
(…) vendia-se por quarenta, ou mais. Por ocasião da qual carestia houve uma tão grande fome
universal que grande multidão de pobres gentes morreu (…).
La Chronique d’Enguerram de Monsrelet, 1400-1444 (adaptado)
Documento 3
I.1.1 Enumera os três principais problemas que afectaram a Europa no século XIV.

I.2. Lê cuidadosamente o documento 4.

A Lei das Sesmarias


Mandou que todos os que tivessem herdades suas fossem constrangidos para as lavrar e semear. E
se o senhor das herdades as não pudesse lavrar, por serem muitas ou em desvairadas partes, que
as lavrasse por si as que mais aprovesse e as outras fizesse lavrar por outrem ou desse a lavrador
[…]. E todos os que eram ou costumavam ser lavradores, e isso mesmo os filhos e netos dos
lavradores, e quaisquer outros […] usando de um ofício que não fosse tão proveitoso ao bem
comum como era o oficio de lavrador que fossem constrangidos a lavrar.
Mandou el-rei que quaisquer homens ou mulheres que andassem clamando ou pedindo, e não
usassem de ofício […] que fossem constrangidos a servir.

FERNÃO LOPES, Crónica de El-Rei D. FernandoDocumento


(adaptado) 4
Documento 4

I.2.1 Localiza a acção do rei D. Fernando no espaço e no tempo.

I.2.2 Retira do texto as medidas tomadas pelo rei D. Fernando para aumentar a produção agrícola.
I.3. Examina o esquema do documento 5.

Documento 5

I.3.1 Substitui as letras A e B do esquema do documento 4 pelos nomes das figuras históricas em falta.

I.3.2 Identifica as facções em confronto durante crise política portuguesa de 1383/1385 e a respectiva base
social de apoio.

GRUPO II
(Expansão e Mudança nos Séculos XV e XVI: o Expansionismo Europeu)

II.1. Atenta no documento 6.

A Portugal e Castela dividem o Mundo pelo paralelo do Tratado de Alcáçovas.


Gil Eanes dobra o Cabo Bojador e inicia-se a descoberta da Costa Ocidental Africana, sob a liderança do
B
Infante D. Henrique.
C Conquista de Ceuta.
D Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.
Bartolomeu Dias ultrapassa o Cabo da Boa Esperança, provando que o Oceano Atlântico e o Oceano
E
Índico têm ligação.
F Vasco da Gama descobre o caminho Marítimo para a Índia.
G Cristovão Colombo, ao serviço de Castela, descobre a América Central (Antilhas).
Portugal e Castela dividem o Mundo pelo meridiano do Tratado de Tordesilhas, sendo estabelecido o
H princípio de mare clausum (mar fechado para os outros povos).
Documento 6

II.1.1 Ordena, na tua folha de teste, de forma cronológica (do mais antigo para o mais recente) os
acontecimentos presentes na tabela do documento 5.
II.2. Analisa o mapa do documento 7.

Documento 7

II.2.1 Na tua folha de teste, substitui:

a) As letras A e B pelos cabos presentes nessas regiões;

b) As letras C e D pelo nome dos tratados celebrados entre Portugal e Castela que originaram essas linhas.

c) A letra E pelo nome do navegador português responsável pela primeira viagem marítima para a Índia.

II.3. Lê atentamente o documento 8.

«Este príncipe [Infante D. Henrique], depois da tomada de Ceuta, sempre trouxe continuadamente
navios armados contra os infiéis; e ia além das Ilhas Canárias, e de um cabo que se chamava
Bojador […] E, [primeira razão], porque o dito senhor quis disto saber a verdade […]. E a segunda
foi porque considerou que se poderiam para estes reinos trazer muitas mercadorias […]. A terceira
razão foi […] para conhecer até onde chegava o poder daqueles infiéis. […] A quarta razão […] era
que queria saber se se achariam em aquelas partes alguns príncipes cristãos que o quisessem
ajudar contra aqueles inimigos da Fé.
A quinta razão foi o grande desejo de acrescentar a Santa Fé de Nosso Senhor Jesus Cristo,Documento
trazer 7
as almas que se quisessem salvar.»
Zurara, Crónica do Descobrimento e Conquista da Guiné, (século XV).
Documento 8

II.3.1 A partir da leitura do texto indica duas motivações, uma de carácter económico e outra de carácter
religioso, que tenham estado na origem da expansão marítima portuguesa.

II.3.2 Explica as motivações sociais do clero e da burguesia para apoiarem o movimento da expansão.
II.4. Analisa os documentos 9 e 10.

“Dois anos depois o senhor rei Afonso armou uma


grande caravela, onde me mandou por capitão
(…) E eu tinha um quadrante, quando fui a estes
países, e escrevi na tábua do quadrante a altura
do pólo árctico, e achei aí melhor do que na
carta.”
Diogo Gomes,
Relação do Descobrimento da Guiné e das Ilhas.
Documento 9 Documento 10

II.4.1 Identifica nos documentos 9 e 10 três condições favoráveis que justificam a prioridade portuguesa na
Expansão.

II.5. Lê o documento 11.

«Em Novembro do ano de 1469, arrendou el-rei D. Afonso V o negócio da Guiné a Fernão Gomes,
um rico cidadão de Lisboa, pelo tempo de cinco anos por duzentos mil réis cada ano. Com a
condição de que em cada um desses anos fosse obrigado a descobrir pela costa adiante cem
léguas.»
João de Barros, Ásia (adaptado).
Documento 11

II.5.1 Compara a política expansionista de D. Afonso V com a do seu filho, D. João II.

II.6. Examina os documentos 7 e 12.

«A Suas Altezas praz […] que se faça e assine pelo dito mar oceano uma linha direita de pólo a
pólo […] a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde para a parte do poente […]. E que tudo o que aqui
é achado e descoberto e daqui adiante se achar e descobrir por o dito Senhor Rei de Portugal e
por seus navios, pela parte do levante […], fique e pertença ao dito Senhor Rei de Portugal e seus
sucessores. E que tudo […] indo por a dita parte do Poente […] seja e fique e pertença aos ditos
Senhor Rei e Rainha de Castela.»
Texto do Tratado de Tordesilhas (1494).
Documento 12

II.6.1 Explica as consequências da assinatura do Tratado de Tordesilhas e o significado da política de mare


clausum então instituída.

FIM

Bom trabalho!

O Professor,
Pedro Bandeira Simões

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