Cumprimento de Sentença e Execução de Títulos Extrajudiciais
Direito
Guilherme Rodrigues da Silva Lima
19374158 Noite
ANÁLISE SOBRE SINCRETISMO PROCESSUAL
Teresina, 15 de Abril de 20202
Originado com o objetivo de proporcionar maior efetividade processual e celeridade para as partes envolvidas no litígio, o sincretismo processual trouxe uma reforma no ordenamento jurídico do Brasil, permitindo que fases do processo, como a primeira sentença, que antes duraria uma média de quatro anos e seis meses, ocorra em um espaço de tempo menor. Logo sendo a fase mais morosa comparando ao conhecimento, onde é mais célere, durando por média um ano e quatro meses em majoritária parte dos tribunais, por vários ramos judiciais. Trazendo a solução para o próprio Poder Judiciário está cheio de processos que vem se procrastinando ao longo dos anos sem conseguir alcançar a tutela pretendida, deixando maior morosidade do que deveria ter. De começo se desfaz que a visão original do sistema de processo, que se baseia em processos de conhecimento e de execução vem sendo deixada de lado e abrindo espaço para uma perspectiva de sincretismo. O sincretismo processual é o percursor da viabilização das atividades cognitivas e executivas em um único processo, quando se busca maior celeridade para processos que passam anos necessitando de um provimento judicial, deste modo, atender os anseios dos cidadãos que têm direito de ver seus litígios solucionados pela tutela jurisdicional desenvolvida pelo Estado. Assim, em um período anterior a lei n°11.232/2005, cuja alterou a lei n°5.869/73, teve como objetivo estabelecer a fase de cumprimento das sentenças no processo de conhecimento, revogar os dispositivos relativos à execução fundada em título judicial no que se referente à obrigação de pagar quantia certa, todos os artigos sobre a liquidação da sentença, processo de conhecimento e o de execução que eram considerados processos distintos, os permitindo ficar juntos em meio ao processo. À sombra do expendido, importa destacar que a referida lei colocou fim ao processo autônomo das execuções referentes a títulos executivos judiciais, tornando-os, somente fase executiva. Logo, trouxe consigo grandes possibilidades de vantagens como uma maior celeridade processual, haja vista que reduziu a quantidade de ações em trâmite, bem como deixou de existir alguns procedimentos, como a citação, acabaram inserindo no ordenamento jurídico brasileiro a tutela antecipada, novas regras para o cumprimento das sentenças que envolvem a obrigação de fazer ou não fazer e pagar quantia. Igualmente, deve-se citar que o mais recente CPC(novo código de processo civil) também veio com o ideal de solucionar o maiores casos da morosidade nos processos, igualmente, veio trazendo uma gama de artigos iníquos, puseram a proporcionar um maior dinamismo e celeridade aos atos judiciais. É claro que se trata, do que se convencionou processo sincrético, com a instrumentalidade e a efetividade que tanto se almeja nos dias atuais. Os princípios tem consigo uma grande e importante carga de valor axiológico que acabou disseminando uma importante atuação, visando a proteção dos direitos individuais e coletivos. Desta forma, para a própria reforma no sistema judiciário, muitos foram utilizados como base para constituir tais mudanças, como.: P. Celeridade Processual: Está relacionada a rapidez processual, efetividade, eficiência e da prestação jurisdicional para que o acesso à justiça seja realmente pleno e eficaz.
P. da Autonomia: Determina a separação das atividades jurisdicionais
em momentos processuais diferentes. P. da Economia Processual: Tem como base que os atos do processo devem ser prestados sempre com vistas a produzir o maiores resultados com o mínimo de esforços, evitando gastos desnecessários.