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LefldtaaManispalde Lodionte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 Disciplina 0 Uso e Ocupagio do Solo do Municipio de Sio Vicente. Proc. n° 4409 1/99 MARCIO FRANCA, Prefeito do Municipio de Siio Vicente, usando das atribuigdes que lhe sao conferidas por Lei, faz saber que a C&émara Municipal decreta e ele sanciona ¢ promulga a seguinte Lei Complementar: TITULO I - DAS DISPOSICGES PRELIMINARES CAPITULO 1 — DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES Art. 1°- A disciplina do uso e da ocupagio do solo tem por objetivos: I - promover o desenvolvimento fisico da estrutura urbana, capacitando-a a assegurar condigSes adequadas as atividades humanas; Uf - promover 0 uso ¢ a ocupagao do solo de forma racional; iil - estimular e¢ orientar o desenvolvimento urbano; iV - organizar o parcelamento do solo para fins urbanos, nas areas urbanas funcionais; i V - proporcionar a implantag&o. do proces: planejado, adotando sistematica de acompanhamento permanente] ¢} atualizagdio das disposigées desta Lei Complementar; 10 OM I/D! FF pas exec DjltwaMonispaldsTelate Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEE COMPLEMENTAR N° 271 £1.02 VI - melhorar a qualidade ambiental; VII - adequar as densidades do assentamento urbano 4 disponibilidade da infra-estrutura e equipamentos piblicos; VIII - adequar os usos em conformidade com o sistema vidrio. Art. 2° - Na aplicagao desta Lei Complementar serdo observadas as seguintes diretrizes: I— definir 0 uso do solo urbano, indicando os locais mais apropriados a cada atividade, evitando conflitos de atividades incompativeis; + TH - implementar instrumentos urbanisticos de incentivo 4 promogao de programas de desenvolvimento econdmico e habitacional, a revitalizagao urbana e 4 conservagio do patriménio natural; THE — controlar as densidades a serem atingidas na ocupacio do solo urbano, com a finalidade de otimizar a utilizagao de servigos basicos ¢ permitir o adcquado assentamento populacional; IV — orientar 0 planejamento desenvolvido por 6rgios puiblicos ou privados e organizagdes populares dos sistemas habitacionais e de planejamento urbano; V — implementar o planejamento do sistema} de Areas verdes, preservando as atuais e promovendo aumento do jindlice de areas verdes por habitante; VI- ordenar a estrutura vidria, hierarquizan ova de forma a otimizar os sistemas de circulagdo, transporte e estacionamento. De fteraMonipale TeUele Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 1.03 Art. 3° - O uso e a ocupagao do solo passam a ser disciplinados por normas referentes a: I - zona em que 0 imével se situa; II - categoria de uso do imével; III - indices urbanisticos que definem a ocupagao e 0 aproveitamento do lote; TV - categoria de logradouro piiblico que da acesso ao imével. Art. 4° - As normas previstas nesta Lei Complementar aplicam-se, no que couber, aos procedimentos de aprovacao de edificacdes e de licenciamento de atividades. CAPITULO II - DAS DEFINICOES Art. 5° - Para efeito de aplicag&éo das normas de parcelamento, uso e ocupagio do solo, constantes desta Lei Complementar, fica definido o seguinte: I- gleba é a porgao de terra que ainda nao foirobjeto de arruamento e loteamento de solo; II — loteamento é a subdivisio da gleba logradouros piblicos, ou prolongamento, modificagao ou liagdo das vias existentes; Cidade Monumento da Hist6ria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.04 TIL - desmembramento é a _ subdivisdo da gleba em lotes, destinados 4 edificag0, com aproveitamento do sistema vidrio existente, desde que nao implique na abertura de novas vias ou logradouros piiblicos, nem no prolongamento, modificagéio ou amplia¢ao dos ja existentes. IV - quadra é a rea resultante da execugao do loteamento, delimitada por vias de circulagaéo de veiculos e logradouros publicos; V - lote é a 4rea resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro, contida em uma quadra, com, pelo menos, uma divisa lindeira a via oficial de circulagdo, servido de infra-estrutura basica, cujas dimensSes atendam aos indices urbanisticos definidos nesta Lei Complementar; VI — desdobro é a subdivisao da area de um lote integrante de loteamento ou desmembramento aprovado, para a formagio de novo ou novos lotes; VII — unificaciio de lotes é a reunido de dois ou mais lotes, tornando-os uno; VIII — via de circulagio é 0 espago destinado a circulagio de veiculos ou pedestres, assim dividida: a) via particular é aquela que se constitui em propriedade privada, ainda que aberta ao uso publico; b) via oficial é aquela que se destina ao uso publico, como bem municipal de uso comum do povo; IX - 4rea livre é a superficie do lote nao pela edificagao; upada X~—alinhamento ¢ a linha diviséria existent entre o terreno de propriedade particular ou publica e o logradouro ‘iblico; XI — eixo de via é a linha que, passando pelp seu centro, é eqilidistante dos alinhamentos; A DefeitaaMeniopale BeMioxte Cidade Monumento da Historia Patria Gellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.05 XU — frente de lote é a divisa lindeira a via publica; XII — fundo de lote é a divisa oposta a frente; XIV — recuo é a distancia medida entre o limite externo da projecao horizontal da edificagao e a divisa do lote, sendo que o recuo de frente é medido com relag&o ao alinhamento ou, quando se tratar de lote lindeiro a mais de um logradouro publico, a todos os alinhamentos; XV - taxa de ocupagao é a relagiio entre a drea de projecéo de uma edificago sobre um terreno, denominada drea ocupada, ¢ a area deste terreno; XVI — coeficiente de aproveitamento é a relagao entre a area edificada, area total coberta de uma edificacao, e a area total da gleba ou lote; XVII - estacionamento é a area coberta ou descoberta, destinada a guarda de veiculos, de uso privado ou coletivo; XVII — uso misto é a incidéncia de mais de uma categoria de uso em um mesmo lote ou edificagao; XIX — pavimento térreo ou primeiro pavimento é aquele cujo piso se situa no maximo a 1,50m (um metro e meio) acima ou abaixo do nivel médio do trecho de eixo da via para a qual tem frente; Agua; esgotamento sanitdrio; energia elétrica; coleta de as, pluviais; rede telefénica; g4s canalizado; coleta, transpot disposicaio final de residuos s6lidos e outros de interesse publico; DoleteaaMovspalleTeolnle Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.06 XXII — equipamentos comunitarios ou sociais sao as instalagdes publicas destinadas a educagio, cultura, satide, recreagao, lazer e similares; XXIII — infra-estrutura basica dos parcelamentos de solo: via de circulag’o, escoamento de Aguas pluviais, iluminagao piblica, rede de esgoto sanitario ¢ abastecimento de agua potavel e de energia elétrica publica; XXIV — infra-estrutura basica dos parcelamentos situados em zonas habitacionais de interesse social: via de circulagiio, escoamento de Aguas pluviais, rede para abastecimento de Agua potavel e solugéo para o esgotamento sanitério e para a energia elétrica domiciliar; XXV — Areas institucionais so as destinadas 4 instalag’io de equipamentos comunitarios; XXVI — drea construida é a soma das dreas dos pisos utilizdveis de todos os pavimentos de uma edificacao; XXVII — area livre de uso piblico é a area reservada para atividades culturais, civicas, esportivas e contemplativas da populagao, tais como pragas, bosques e parques; XXVIII — edificag3o em desacordo é aquela que apresenta areas, recuos, coeficientes de aproveitamento ou taxa de ocupagio em discordincia com o estabelecido nesta Lei Complementar; XXIX — planta retificada do loteamento é a planta do loteamento expressando as caracteristicas da dea, apfs a implantagéio das obras a cargo do proprietério do iméyel, e incorporando os ajustes que tiverem sido necessarios; XXX — uso em desacordo é aquele em discordancia com 0 estabelecido nesta Lei Complementar. Diletere Mnicpalds eo Miiate Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.07 TITULO If - DO USO E OCUPAGAO DO SOLO CAPITULO I - DA DEFINICAO E DELIMITACAO DAS ZONAS URBANAS, DE EXPANSAO URBANA E NAO-URBANIZAVEIS Art. 6°- A drea do Municipio é, por forga desta Lei Complementar, dividida por zonas de ocupacéio, em razao da sua fungao principal, do uso e destinagao que se pretende incentivar. Paragrafo Unico - As Politicas de Desenvolvimento Urbano e Ambiental para 0 Municipio de Sao Vicente se exercerao mediante: a) definig&io e delimitag&io de zonas urbanas, urbanizéveis ou de expansfo urbana, de zonas néo-urbanizaveis e corredores; b) fixagdo, para cada tipo de zona, das condigdes de implantaciio das diferentes atividades e categorias de uso do solo. Art. 7° = Para os efeitos desta Lei Complementar sao as seguintes as Zonas @ Corredores de Uso e Ocupagao: I - Zonas Urbanas ou Urbanizaveis: sao as reas j4 ocupadas e de ocupagdo futura para atender as’ demandas geradas pelo crescimento populacional ¢ pelo desenvolyimento das atividades econémicas, sociais, culturais, de turi recreagao, dividindo-se em: Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.08 a) Urbanizacio Preferencial - UP: sao areas destinadas 4 ordenagao e melhoria das condigdes de urbanizacio, através da implantagao prioritaria de equipamentos urbanos e comunitarios, do adensamento de areas ja edificadas, e da indugao a ocupacao dos terrenos edificaveis, subdividindo-se em: 1) Imediata - UP 1: sao dreas urbanizadas, loteadas ou parceladas que apresentam diferentes niveis de infra- estrutura urbana e de equipamentos urbanos e comunitarios; 2) Futura ou de Expansio Urbana — UP 2: sao areas nao urbanizadas ou com ocupago rarefeita, contiguas ou proximas ds areas ja urbanizadas, apresentando condig6es favoraveis para a expansio da drea urbana, principalmente quanto a acessibilidade e proximidade da infra-estrutura existente. 3) Industrial, Comercial e de Servigos - UP 3: 3.1 - UP 3-A - sao dreas que apresentam condigdes favoraveis para a implantag&o de industria, comércio € servigos de pequeno e médio portes, principalmente por sua localizagao estratégica ao longo de corredores em zonas urbanas, subdividindo-se na sub-zona UP 3-A1, que corresponde ao Centro, onde ser&o permitidos recuos diferenciados. 3.2 - UP 3-B - sido dreas que apresent: condigdes favordveis para a implantagao de industria, comérci servigos de pequeno, médio e grande portes, principalmente por su: localizagfio estratégica ao longo de ferrovias, rodovias, ou din! faixas onde ja existam instaladas empresas de médio ¢ grande port sendo que toda ¢ qualquer implantag’o de indistria deverfi s¢r precedida de avaliagio de impacto ambiental e licenciamento} pglo competente orgao ou entidade estadual ou federal. Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.09 4) Desenvolvimento Turistico — UP 4: sdo areas lindeiras a praias, rios e recursos naturais e paisagisticos que apresentam grande potencial para o turismo tradicional ou ecoturismo, integrados inclusive pelos lotes com uma das faces para os logradouros pertencentes a essa Zona, que se subdivide na sub- zona UP 4-A, no bairro Itararé, cujo uso e ocupagao do solo estéo previstos no Titulo IV desta Lei Complementar. b) - Urbanizacio Restrita - UR : so areas que devem ter seu processo de urbanizagao desestimulado, contido ou proibido temporariamente, em fungdo de alteragdes significativas nos seus elementos naturais,e aquelas de vulnerabilidade a intempéries, calamidades e outras condigdes adversas ou, ainda, em fungio da necessidade de preservacio do patriménio histérico, artistico, arqueolégico e/ou paisagistico; c) — Zona Habitacional de Interesse Social — ZHIS: so areas ocupadas irregularmente com habitagdes de populagio de baixa renda, em condigées precarias e/ou insalubres, ou que serio destinadas para assentamentos de novas habitagdes, também para a populagaio de baixa renda, que devem ser objeto de legalizagio da ocupagio do solo e regularizag’io especifica da urbanizagao existente, bem como para implantagio prioritaria de infra-estrutura, equipamentos urbanos e comunitarios, visando a melhoria das condigdes de vida. d) — Integracaio Regional — IR : sio re: que, em fungio da ordenag&o de uso do solo regional, sera necessdrias a acio dos Municipios integrantes da Regia Metropolitana da Baixada Santista, sendo delimitadas e tendo, Ue Z TijlteraMorispalleAeMerte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.10 condigdes para implantagaio das atividades e categorias de uso definidas por diretrizes especfficas a serem determinadas pela Regiao Metropolitana referida; e) - Transigfo Mista — TM: sao areas de transi¢ao de uso do solo, apresentando predominantemente ocupagido rural em processo de transformagio, com a instalagdo de atividades industriais nao poluentes, compativeis com suas caracteristicas ambientais. Il - Areas Nao Urbanizaveis: so dreas que apresentam ecossistemas significativos, em diferentes estagios de conservagao, e necessarias ao equilibrio ecolégico e ambiental, demandando agdes de preservagdo, conservagao ou recuperagao do patriménio ambiental, dividindo-se em: a) Preservagio Permanente para Desenvolvimento Sustentado - PPDS: sao Areas preservadas pela legislagaio federal e estadual, nas quais se mantém predominantes os ecossistemas primitivos em pleno equilibrio ambiental, ocorrendo composigao diversificada de espécigs .¢ organizagdo funcional capazes de manter, de forma sustentada, uma comunidade de organismos balanceada, integrada e adaptada, podendo ocorrer atividades humanas de baixos efeitos impactantes, onde sera permitida a ocupagiio de até 5% da 4rea total, dentro da qual caberg\a estrutura vidria de transposig&o, sendo que para todas as atividatles compativeis sera exigida a avaliaco dos impactos ambientajs |e controle permanente, subdividindo-se em: 1) Parque Estadual da Serra do Mar; 2) Parque Estadual Xixové-Japuf; Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 3) Parque Municipal do Voturua; 4) Cursos d’4gua, areas de mangues e restingas. b) Conservagio Ambiental — CA: sio areas que apresentam alteragdes nos ecossistemas originais, possuem ocupagio rural ¢ potencialidade para 0 cultivo de espécies nativas, ou que demandam protegiio especifica devido a sua localizagao, classificando-se em: 1) Rural - CA 1: sao dreas que apresentam alteragdes na organizagio funcional dos ecossistemas primitivos, mas sao capacitadas para manter em equilibrio uma comunidade de organismos em graus variados e diversificados, mesmo com a ocorréncia de atividades humanas intermitentes ou de baixo impacto ambiental, apresentando, ainda, potencialidade para o cultivo de espécies nativas, aqilicultura, piscicultura ou atividades correlatas, € atividades de recreagao. 2) Protecao Ambiental — CA 2: sfio areas que apresentam os ecossistemas parcialmente modificados, com dificuldades de regeneragio natural pela exploragdo, supressdo ou substituigéo de algum de seus componentes, em razao de agdes antrépicas, localizando-se em extensdes territoriais contiguas a cursos d’4gua ou Areas significativas de mangue ou restinga, servindo como anteparo entre os assentamentos humanos ets encostas de morros. / c) Recuperacgio Ambiental — RA: sag que apresentam os ecossistemas _primitivos profundamente modificados pela supressio de componentes, descaracterizagao de substratos terrestres e marinhos, alteragdio da drenagem oy da Dietwa Manipal Telia Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.12 hidrodinamica e pela ocorréncia de assentamentos em_ locais inadequados, necessitando de intervengées diferenciadas para sua regeneragio parcial; so dreas contaminadas por residuos toxicos, degradadas por mineragao ¢ dreas de mangues alteradas por assentamentos urbanos, cujas condigdes de implantagdo das atividades e categorias de uso serao definidas apés avaliagio do estagio de recuperagao de cada drea, levando-se em consideragio o grau de degradaciio e 0 uso pretendido. III — Corredores Industriais, Comerciais e de Servicos: sao areas que abrangem vias piiblicas e os lotes com uma das faces para essas vias e apresentam condi¢des favordveis para a implantagao de industria, comércio e servigos de pequeno ¢ médio portes, principalmente por sua localizagdo estratégica ao longo das zonas urbanas, compreendendo os seguintes logradouros: 1. Avenida Presidente Wilson 2. Avenida Marechal Deodoro 3. Avenida Prefeito José Monteiro 4, Avenida Monteiro Lobato 5. Avenida Minas Gerais 6. Rua Juiz de Fora 7. Avenida Dona Anita Costa 8. Rua Vereador Diego Pires de Campos 9. Avenida Motta Lima 10. Avenida Capitéo Luiz Hourneaux de Moura 11. Rua Penedo 12. Avenida Augusto Severo 13. Avenida Manoel de Abreu 14, Avenida Doutor Alcides de Araijo 15. Rua XV de Novembro . Avenida Esmeraldo Soares Tarquinio de Campos Filho . Rua Celso Santos DeylteraMnicpalds keMiate Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.13 . Rua Tenente Durval do Amaral . Avenida Vereador Lourival Moreira do Amaral . Rua Guarany . Rua Galedo Coutinho . Avenida Senador Salgado Filho . Avenida Engenheiro Luiz La Scala Janior . Rua Erico Verissimo . Avenida Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco . Avenida Dom Pedro II . Avenida Marcolino Xavier de Carvalho . Rua Paulo Hourneaux de Moura . Rua Frei Gaspar . Rua Marechal Céndido Mariano da Silva Rondon . Avenida Nagdes Unidas . Rua Cidade de Santos . Rua Marechal Mascarenhas de Moraes . Rua Odair Miiller de Azevedo Marques, no trecho entre as Ruas Cidade de Santos e Marechal Mascarenhas de Moraes . Avenida Capitéio Luiz Anténio Pimenta . Avenida Capitio-Mor Aguiar . Avenida Martins Fontes . Via Vereadora Angelina Pretti da Silva . Rua Jequié . Avenida Quarentendrio . Avenida Marginal | . Vias Marginais 4 Rodovia Padre Manoel da Nobrega, nos trechos indicados no Anexo I DeflturaMoninpalleeMeate Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.14 43. Avenida Deputado Ulisses Guimaraes. 44, Avenida Central do Parque Continental 45. Rua Doutor José Singer 46. Rua Maria Rita Souza Brito Lopes Pontes (Irma Dulce) 47. Praga dos Ecologistas 48. Contorno do Centro Social Urbano do Humaita 49. Rua 1 — Parque Continental 50. Rua 23 — Parque Continental 51. Rua Caetano Cardamone §2. Rua Papa Joao XXIII 53. Rua Onze de Junho §1° - Os corredores comerciais e de servigo definidos no inciso II deste artigo terio os mesmos usos, recuos minimos, faixas de ocupacao, coeficientes de aproveitamento do terreno e numero de pavimentos para edificagdes indicados para a Zona UP 3-A. § 2° - Fica o Poder Executivo autorizado a considerar Zonas Habitacionais de Interesse Social as areas publicas ou privadas, nao constantes do Anexo I, que seguiraio os padrées de uso € ocupagiio do solo dessa Zona, sendo as publicas transferidas da classe dos bens de uso comum do povo para a dos bens patrimonial do Municipio. Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.15 Art. 9°- Além da divisao estabelecida pelas zonas e corredores de uso, 0 Municipio de Sao Vicente tem sua drea total divida em vinte e oito bairros, a saber: Centro, Gonzaguinha, Boa Vista, Itararé, Vila Valenga, Vila Voturua-Independéncia, Vila Sao Jorge, Jardim Guagu, Vila Mello, Catiapod, Vila Jéquei Clube, Parque Sao Vicente, Vila Nossa Senhora de Fatima, Cidade Nautica, Beira-Mar, Esplanada dos Barreiros, Vila Margarida, Parque Bitaru, Japui, Humaitaé, Parque Continental, Quarentendrio, Jardim Rio Branco, Parque das Bandeiras, Nova Sao Vicente, Vila Emma, Vila Samarita e Vila Ponte Nova, conforme constam descritos na Lei Complementar n° 216, de 19 de novembro de 1998, alterada pela Lei Complementar n° 234, de 03 de maio de 1999. CAPITULO Il-DA DEFINICAO DAS ATIVIDADES E CATEGORIAS DE USO DO SOLO Art. 10 - Para efeito de controle e fixagaio das condigdes de implantagio das diversas atividades econémicas, culturais e sociais no territério do Municipio, ficam estabelecidas as seguintes formas de utilizagao do solo: I - Residencial , classificada em: a) Ri - Residencial Unifamiliar: edificagées destinadas 4 habitagéo permanente, correspondentlo [a uma habitagao por lote; DytuaMniopalleAeMeiate Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.16 b) - R2 - Residencial Multifamiliar: sao edificagdes destinadas 4 habitago permanente, correspondendo a mais de uma habitagaio por lote, compreendendo a: 1) R2 - 01 - unidades residenciais agrupadas, horizontal ou vertical até dois pavimentos, sobrepostas, geminadas ou em série, correspondendo a mais de uma habitagao por lote; 2) R2 - 02 - unidades residenciais agrupadas yerticalmente, correspondendo a edificios de apartamentos de até 04 (quatro) pavimentos, sendo 0 térreo mais 03 (trés) ou pilotis mais 03 (trés), contemplando area para estacionamento de veiculos; 3) R2 - 03 - unidades residenciais agrupadas yerticalmente, correspondendo a edificios de apartamentos de mais de 04 (quatro) pavimentos, até 0 limite do gabarito permitido. c) R3 - Conjunto Residencial: sao conjuntos de edificagdes destinadas a habitagio permanente, isoladas ou agrupadas horizontal ou verticalmente, ocupando um ou mais lotes ‘ou glebas, dispondo obrigatoriamente de espagos ¢ instalagdes de utilizagao de uso comum, caracterizados como bens de condominio do conjunto, subdividindo-se em: 1) R3-01 - Conjunto Habitacional 2) R3-02 - Condominio Fechado 3) R3-03 - Vilas Residenciais IL - Comércio e Servi¢os, classificada e1 Deltora MicpalleTolonts Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.17 a) CSI - Comércio e Servigos Geradores de Ruidos: sdo estabelecimentos destinados 4 venda direta de produtos e prestagaéo de servigos, que implicam na fixagao de padrdes especfficos referentes aos niveis de ruidos; b) CS2 - Comércio e Servigos Geradores de Trafego Pesado: sao estabelecimentos destinados 4 venda direta de produtos e prestag&o de servigos, que implicam na fixagao de padrdes especificos referentes 4 movimentagio de trafego pesado compreendendo: 1) CS2-01 - agéncias ou garagens de companhias transportadoras, de mudangas, de comércio e aluguel de veiculos pesados ou maquinas de grande porte e outras que operam com frotas de caminhdes ou énibus; 2) CS2-02 - postos de abastecimento de veiculos com bombas a diesel; 3) CS2-03 - entrepostos, depdsitos, armazéns de estocagem de mercadorias, silos, materiais de construgao, sucata € ferro-velho; 4) CS2-04 - servigos ¢ atividades portuarias e retro-portudrias, notadamente patios de contéineres, terminais alfandegarios, terminais de transferéncia de carga, terminal rodoviario; 5) CS2-05 - concreteiras; Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.18 6) CS2-06 - armazéns de estocagem e distribuidoras de gas liquefeito de petréleo, outros gases ¢ produtos quimicos, ndéo compreendendo 0 envazamento. c) CS3 - Comércio e Servigos Geradores de Trafego Intenso: so estabelecimentos destinados 4 venda direta de produtos e prestag&o de servigos, que implicam na fixagao de padrées especificos referentes 4 movimentagao de tréfego intenso, compreendendo: 1) CS3-01 - estabelecimentos atacadistas de grande porte; 2) CS3-02 - estabelecimentos varejistas de grande porte, notadamente hipermercados, supermercados, centros de abastecimento, lojas de materiais para construgao; 3) CS3-03 - bancos e instituigdes financeiras; 4) CS3-04 - shopping centers e galerias de lojas de departamentos; d) CS4 - Comércio e Servigos Automotiv: so estabelecimentos destinados 4 prestagiio de servigos de gu: abastecimento, limpeza, manutengéo ou reparo, com ou comercializagao de produtos, compreendendo: 1) CS4-01 - estacionamentos ou edificigs garagem; Deyletwaniepalde TeUeate Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 f1.19 2) CS4-02 - postos de abastecimento, lavagem ou servigos, sem abastecimento a diesel; 3) CS4-03 - concessiondrias de veiculos, venda de acessérios com servigo de instalagdo, oficinas mecanicas. e) CS5 - Comércio e Servigos ligados a Atividade Pesqueira: sao atividades e espagos destinados a atividade pesqueira, tais como portos e atracadouros pesqueiros, cooperativas pesqueiras, ¢ comércios atacadistas de pescados; f) CS6 - Comércio e Servicos Diversificados: sao estabelecimentos destinados venda direta de produtos e prestagaio de servigos 4 populag&o, compativeis com 0 uso residencial ou de atendimento direto a essas Areas, n&o incluidos nas categorias CS1, CS2, CS3, CS4 e CS5, compreendendo: 1) CS6-01 - padarias, farmacias, empérios, mercearias, agougues, peixarias, avicolas, laticinios, quitandas, bazares, bares, papelarias, casas lotéricas, lanchonetes, docerias, sapateiros, alfaiates, eletricistas, cabeleireiros, encanadores, oficinas de pequenos reparos e manutengao; 2) CS6-02 - escritérios administrativos ou técnicos, escritérios de profissionais auténomos, liberais ou qualificados; g) CS7 — Comércio e Servigo Hospedagem: sio estabelecimentos e instalagdes desti prestagéo de servigos de hospedagem ou moradia de cayater transitério, compreendendo: A Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.20 1) CSHI1 - hotéis e hotéis-residéncia tipo Slat; 2) CSH2 — motéis; 3) CSH3 - pensées, hospedarias, pousadas e albergues. Il - Industrial - I, classificada em: a) I1 - Indistrias de Grande Risco Ambiental ou Perigosas: sao estabelecimentos _industriais compreendendo indistrias e pdlos petroquimicos e cloro-quimicos, usinas nucleares e outros, com elevado grau de periculosidade ou com riscos de grandes impactos ambientais. b) [2 - Indistrias de Alto Risco Ambiental: s&o estabelecimentos nao incluidos na categoria constante da alinea anterior, que possuam pelo menos uma das seguintes caracteristicas: 1) 12-01 - grau médio de periculosidadg provocando efeitos niio minimizaveis, mesmo apés a aplicagéo A métodos de controle e tratamento de efluentes; 2) 12-02 - nocividade de grau elevadg vibracdo e ruidos fora dos limites da industria; 3) 12-03 - elevado grau de incomodid: razio do grande porte, que resulta em intensa moviments pessoal e trafego; | DletraMnispallleHelionts Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N? 271 f1.21 4) 12-04 - alto potencial de poluigio da atmosfera, por queima de combustiveis; 5) 12-05 - producio ou estocagem de grande quantidade de residuos sdlidos perigosos; 6) 12-06 - perigo de emissao acidental de poluentes capazes de provocar danos ambientais significativos ou de afetar a satide publica. c) 13 - Industria de Moderado Risco Ambiental: sdo estabelecimentos n&o incluidos nas categorias constantes dos itens da alinea anterior, que possuam pelo menos uma das seguintes caracteristicas: 1) 13-01 - baixo grau de periculosidade, produzindo efeitos minimizaveis pela aplicag’o de métodos de controle e tratamento de efluentes; 2) 13-02 - médio grau de nocividade, pela vibragiio de ruidos fora dos limites da indistria; 3) 13-03 - grau médio de nocividade, em x da exalagao de odores e material particulado e/ou efluentes; 4) 103-04 - médio grau de incomodidade pm raziio do grande porte, que resulta de intensa movimentagfo de pessoal e trafego; 5) 13-05 - potencial moderado de poluigao da atmosfera por odores e queima de combustiveis; TefetaraMonispullle Te Miiate Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.22 6) 13-06 - produgao ou estocagem de residuos s6lidos perigosos. d) 14 - Industria de Leve Risco Ambiental: sao estabelecimentos nao inclufdos nas categorias constantes das alineas anteriores, que possuam pelo menos uma das seguintes caracteristicas: 1) 14-01 - auséncia de periculosidade; 2) 14-02 - baixo grau de nocividade, em razio dos efluentes hidricos ¢ atmosféricos; 3) 14-03 - baixo grau de incomodidade, apresentando movimentag&o toleravel de pessoal e trafego, bem como niveis toleraveis de efluentes e ruidos; 4) 14-04 - baixo potencial de poluigéo da atmosfera; 5) 14-05 - efluentes liquidos industriais compativeis com o langamento em rede coletiva coletora de esgoto, com ou sem tratamento; 6) 14-06 - pequena produgao de residuos s6lidos. categorias constantes das alineas anteriores, que possuam uma das seguintes caracteristicas: i J Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.23 1) 15-01 - auséncia de periculosidade; 2) 15-02 - auséncia de nocividade; 3) 15-03 - baixo grau de incomodidade, com efeitos inécuos, independentemente do porte, compativeis com outros usos urbanos; 4) 15-04 - apresentam auséncia ou quantidade desprezivel de poluentes do ar, da agua e/ou do solo. IV - Assistencial e Institucional, classificada em : a) AIl - Satide: sio estabelecimentos ou instituigdes publicas ou privadas destinadas A assisténcia a satide em geral, com ou sem internagao, compreendendo clinicas meédicas, odontoldgicas, radiolégicas ou de recuperagio fisica ou mental, ambulatérios, prontos-socorros, postos de satide ou de puericultura, hospitais, casas de satide, bancos de sangue, laboratérios de andlises; b) AI2 - Educagiio: sao estabelecimentos, espagos ou instituigdes publicas ou privadas destinadas a servigos de educagiio e ensino em geral, compreendendo creches, pré-escolas, ensino fundamental e médio, cursos técnico profissionalizantes, ensino superior e cursos diversificados; c) AI3 - Administragio e Repfrticoes Puiblicas: sio estabelecimentos, espagos ¢ instituigdes ligadas aos poderes constituidos nas esferas municipal, estadual e/ou fefleral, tais como: Prefeitura, Camara, Forum, Secretarias, Administragdes Regionais, Autarquias, Empresas e Fundagées, Canstlados, Delegacias e Postos Policiais; Je DejlitwaMropallleTotonte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.24 d) AI4 — Assistencial, Filantrépico e Representatives de Classes: sio estabelecimentos, espagos € instituigdes ptblicas ou privadas ligadas a assisténcia social ou filantropia, tais como: fundagdes beneficentes, _ entidades representativas da sociedade civil, orfanatos, asilos albergues e abrigos com fins sociais. V - Lazer e Recreagio, classificadas em: a) LRI - Urbanos: sao estabelecimentos, espagos e instalagdes destinados a atividades recreativas ¢ de lazer, geradores de ruidos ou trafego de vefculos, compreendendo: casas noturnas, boates, casas de espetdculos, danceterias, boliches, bares com miisica ao vivo, saldes de festas, casas de jogos ¢ diversdes noturnas; b) LR2 - Esportivos: s%o estabelecimentos, espagos ¢ instalagdes destinados a atividades esportivas ou a pratica de exercicios fisicos, compreendendo: estddios ou campos de futebol, quadras esportivas, gindsios de esportes, acad; ginastica, natag&io ou danga, clubes esportivos, rect} ‘ativos ou néuticos, marinas e centros para competigdes; c) LR3 — Culturais e Rel igiosos? sdo estabelecimentos, espagos e instalagdes destinados |a atividades culturais, compreendendo: teatros, cinemas, galerias dejarte, phuseus, centros culturais, pinacotecas, igrejas, templos religigsos, para exposigdes sem animais; Dpteoatnispole koNiate Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.25 d) LR4 - Campestres: so estabelecimentos, espagos ou instalagées destinados a atividades de recreagio compativeis com a conservagao ambiental, compreendendo pequenas fazendas, sitios, chdcaras, ranchos, clubes de campo ou outras atividades, desde que compativeis; e) LR5 - Eco-Turismo: sao atividades, espagos e equipamentos destinados ao turismo _ ecoldgico monitorado, tais como: trilhas para excursao sinalizada, abrigos rasticos, pequenos quiosques, pequenos ancoradouros e campings ecoldgicos. VI - Primaria, classificada em: a) PI - Agricola: sdo atividades agricolas de baixo impacto ambiental, tais como culturas de subsisténcia, pomares e cultivo de espécies nativas; b) P2 - Criagdo de Animais: sao atividades de baixo impacto ambiental, relacionadas a criagio de animais, compreendendo: 1) P2-01 - pastoril, notadame chacaras, ranchos de criagdo, haras, granjas; 2) 2-02 - aqiiicultura, ultura, aquaticas; A Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N? 271 £1.26 c) P3 - Extrativa : sio atividades de impacto ambiental, relacionadas A extragio de minérios e vegetais nao cultivados. VIL - Usos e Atividades Especiais, classificadas em: a) El - Usos e Atividades sujeitos a Controle Especifico: sio espagos, estabelecimentos e instalagdes sujeitos a controles especfficos, tais como: 1) El-01 - velérios, cemitérios, necrépoles e crematorios; 2) E1-02 - rodoviarias, terminais de embarque e desembarque de passageiros; 3) E1-03 - presidios e cadeias publicas; 4) E1-04 - aterros sanitdrios, usinas de compostagem e tratamento de lixo € incineradores; 5) E1-05 - aeroportos, campos de pouso de aeronaves € aeroparques. b) E2 - Usos e Atividades de /Cardter Temporario: sao espagos, estabelecimentos ¢ instalagdes stinados a abrigar determinadas atividades, seja por periodos re} tritos| de tempo, seja em edificagdes de carater transitério, compr endendo: circos, parques de diversées, areas de exposigdes, culturais ou lazer & congéneres. i Delta MnicpaleTeMiinte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.27 c) E3 - Usos e Atividades ligados a Biodiversidade: so espagos, estabelecimentos e instalagdes destinados a realizagao de atividades vinculadas a pesquisa cientifica e ao desenvolvimento tecnolégico da Biodiversidade. CAPITULO IIl- DA DEFINIGAO DAS CONDICOES DE IMPLANTAGAO DAS ATIVIDADES E CATEGORIAS DE USO DO SOLO Art. 11 - As condigdes de implantagio das atividades e categorias de uso, mencionadas no Capitulo Segundo, para as areas do Municipio, definidas no Capitulo Primeiro, estao expressas no Anexo II desta Lei Complementar e observam a seguinte classificagao: () 1+ Permitida; @) Il - Permitida apés avaliagio dos impactos ambientais, resultantes da necessidade da avaliagao dos impactos ambientais da atividade sobre o meio fisico natural e do ecossistema predominante. § 1° - Entende-se por impacto ambiental 0 ,efeito resultante de uma ago humana, isolada ou em grupo, ou atividade sécio-econémica, institucional ou cultural, s\ caracteristicas do meio fisico natural e do ecossistema predo: § 2° - A avaliago exigida deve ser aprovada pelo 6rgiio que a legislagao determinar como competente. Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.28 IlI- Permitida apés avaliagio dos impactos urbanisticos, resultantes da necessidade de avaliagéo dos impactos na estrutura urbana da atividade sobre as caracteristicas atuais de suporte do meio urbano. § 1° - Entende-se por impacto na estrutura urbana, o efeito resultante das atividades sdcio-econémicas, institucionais ou culturais sobre as caracteristicas de suporte do meio urbano, a saber: acapacidade do sistema vidrio de absorver 0 acréscimo de fluxo e trafego de veiculos e o transito de pedestres gerados; as interferéncias nas condigées gerais de acessibilidade ao entorno; as alteragdes nos niveis de ruido; a sobrecarga na capacidade de infra- estrutura de saneamento como Agua, esgoto, residuos sdlidos; o aumento da poluigio no ar e visual; as interferéncias nas situagdes paisagisticas existentes e as interferéncias nas situagdes que possam ocasionar riscos e periculosidade. § 2° - A avaliagdo exigida seré aprovada pelas Secretarias Municipais pertinentes, com os critérios estabelecidos na Legislagdio Federal e Estadual. IV - Permitida com excegdo da subcategoria indicada; (XK) V- Nao Permitida; VI - A serem definidas por estudps| e/ou legislagao especifica. Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.29 TITULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLO CAPITULO I- DAS DISPOSICOES GERAIS Art. 12 - — Esta Lei Complementar estabelece normas relativas ao parcelamento do solo municipal para fins urbanos, com o objetivo de adequar as disposigdes da Lei Federal n° 6766/79, alterada pela Lei n° 9785/99, as peculiaridades do Municipio de Sao Vicente. Pardgrafo unico — O parcelamento do solo para fins urbanos, que poderd ser realizado mediante loteamento ou desmembramento, somente sera permitido dentro do limite das zonas urbanizaveis, definida por esta Lei Complementar. Art. 13 — O parcelamento do solo, em qualquer de suas modalidades, devera obedecer as restrigdes relativas 4s zonas de uso, aos padrdes urbanisticos ¢ ao sistema vidrio basico, definidos nesta Lei Complementar. Art. 14 —Fica vedado 0 parcelamento do solo, para fins urbanos: I—em terrenos alagadicos e sujeitos a inundagges, antes das providéncias que assegurem 0 escoamento das aguas; II — em terrenos que tenham sido aterrad material nocivo A sade publica, sem que sejam previ saneados; DelittwraMnispalle ME ate Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LET COMPLEMENTAR N° 271 £1.30 TII — em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas as exigéncias especificas da legislagao; IV - em terrenos onde as condigdes geolégicas nio aconselhem a edificagao; V - em Areas de preservactio ecolégica ou naquelas onde a poluig&o impega condigdes sanitarias suportaveis, salvo se nestas forem efetuadas as correg6es necessarias. Art. 15- No caso de parcelamento do solo, em reas planas do Municipio, deveré ser considerado como cota minima de terraplenagem, de saia de aterro ou de eixo das vias publicas, a cota de 1,50m (um metro e meio), referida ao marco do Sistema Cartografico Metropolitano da EMPLASA (Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande Sao Paulo S/A). Art. 16 - Os parcelamentos de solo executados em fungaio de programas de regularizagio de nicleos habitacionais de interesse social, na ZHIS, terao padrio urbanistico em regime especial, a partir do cadastro dos respectivos projetos, com vistas & maxima aproximagao ao tragado viario existente. Paragrafo unico - Excetua-se do digpos neste artigo o parcelamento do solo em areas cuja vocagdo nao seja compativel com a existéncia de nticleos habita hipotese em que a drea no poder ser regularizada. DeletaManisple Tents Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 CAPITULO Il - DO LOTEAMENTO Art. 17 - Nao configura loteamento a modificag4o, ampliagéio, alargamento e prolongamento de vias projetadas, efetivadas pelo Municipio, com vistas a dar continuidade ao seu sistema viario. Art. 18 - Em fungao dos usos predominantes estabelecidos pelo zoneamento previsto nesta Lei Complementar das caracteristicas especiais do sitio de implantago, os loteamentos so clasificados nas seguintes categorias: I — loteamentos residenciais séo aqueles permitidos para as zonas de uso predominantemente residencial, UP1,UP2,UP3, UP4 e CAI, sendo que nesta ultima zona somente serio permitidos caso estejam de acordo com a legislac4o ambiental vigente; II — loteamentos de interesse social sdo aqueles realizados com a intervengéo do Poder Publico ou nao, em que os valores dos padrdes urbanisticos sio especialmente estabelecidos, com 0 objetivo de estimular a construgio de habitagdes de interesse social nas Zonas Habitacionais de Interesse Social ( ZHIS); TI - loteamentos industriais séo aqueles permitid nas zonas de uso UP 3-B, quando destinados 4 implantagaéo atividades industriais. § 1° - A localizagaio das zonas de interesse s est4 demarcada no Anexo I desta Lei Complementar. Defatuatnispalle Seite Cidade Monumento da Histéria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.32 § 2° - Nos loteamentos de interesse social, a cada familia sera -destinado um tnico lote ou unidade habitacional, admitindo-se a destinag’o de um segundo lote quando o primeiro j estiver edificado e este tenha uso exclusivo nao-residencial, visando, comprovadamente, a sustentagdo da economia familiar. § 3° - Nos loteamentos de interesse social sera destinado 0 minimo de 50%(cinqiienta por cento) dos lotes ou das unidades habitacionais 4 aquisig¢éo por familias com renda familiar de até 5(cinco) salarios minimos. § 4° - Nos loteamentos de interesse social, as taxas municipais sero reduzidas em 50% (cingiienta por cento), servindo essa redugaio também para a regularizagao de habitagdo em Zona de Interesse Social. § 5° - Os loteamentos industriais obedecem ao disposto no Anexo II, quanto ao tipo de industria permitido . Art. 19 - Da Area total, objeto do projeto de loteamento, serdo destinados, no minimo: I — 20% (vinte por cento) para o sistema de circulagéio ou a porcentagem proporcional 4 densidade de ocupagao prevista no projeto, garantindo a integragéo com a malha vidria implantada no Municipio; LL — 10% (dez por cento) para dreas verdes; III — 5% (cinco por cento) para reas institucional Deletuatanicpale oMonte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.33 §1° - A porcentagem de areas publicas, referidas neste artigo, nao poderd ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, salvo nos loteamentos destinados ao uso industrial, cujos lotes forem maiores que 15.000m? (quinze mil metros quadrados), e nos destinados 4 habitag&o de interesse social, caso em que a porcentagem podera ser reduzida. §2° - Caberd a Prefeitura Municipal a indicag&o dos locais onde serdo implantadas as areas verdes e as institucionais. Art. 20 - Na hipétese de a drea ocupada pelo sistema de circulagdo ser inferior a 20% (vinte por cento) da area total da gleba, a diferenga percentual faltante para atingir esta porcentagem dever ser acrescida ao percentual destinado as areas verdes. Art. 21 - No caso de loteamento lindeiro as areas de mangues, deverio ser reservadas pelo loteador faixas de protegao com largura minima de 50m (cingiienta metros) ao longo desses limites, obedecendo diretrizes expedidas pela Prefeitura. Paragrafo tmico — As 4reas constituidas por essas faixas de protegaio poderio ter a faixa non aedificandi incluida e computadas como areas verdes ou areas destinadas a recreagao, lazer ou pragas, € serao objeto de projetos especificos, devendo est; de acordo com as diretrizes do Plano Diretor. Art. 22 - Na hipotese de cursos d’4gua atravessarem o loteamento, nenhum deles podera ser retificado, aterrado| ou tubulado, sem prévia anuéncia da autoridade competente. \ Ce Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.34 Art. 23 - As vias de circulagdo dos loteamentos obedeceraio aos padrdes constantes do Anexo V desta Lei Complementar. Art. 24 - O comprimento das quadras deverd ser de até 250m (duzentos e cingiienta metros), nao sendo permitidas serviddes de passagem para pedestres, para o fim de delimitagao das quadras. Art. 25 - As serviddes de pedestres, nas respectivas quadras, deverdo ter, no minimo, 5,00m(cinco metros) de largura e arborizagdo em faixa de largura minima de 1,00m (um metro) em toda a extensio. Art. 26 — O projeto de loteamento sera garantido com a compatibilizagao da infra-estrutura aérea e subterranea, cuja execugiio é de responsabilidade do loteador. CAPITULO II - DO PROJETO DE LOTEAMENTO SECAO I - DAS DIRETRIZES Art. 27 - Antes da elaborago do projeto loteamento, o interessado devera solicitar 4 Prefeitura Municipal gue indique as diretrizes para o uso do solo, apresentando, para este fim, requerimento acompanhado da seguinte documenta¢io: I— mapa da cidade com a localizagao da gleba: Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.35 II — planta do imével, em duas vias devidamente assinadas pelo profissional responsdvel, na escala 1:1.000, contendo, pelo menos: a) as divisas da gleba a ser loteada; b) curvas de nivel de metro em metro, amarradas 4 Referéncia de Nivel-RN oficial; c) a localizagio de cursos d’4gua, bosques e construgGes existentes na gleba; d) a indicag&o dos arruamentos contiguos a todo o perimetro; a localizagio das vias de comunicagao, das areas livres, dos equipamentos urbanos e comunitarios existentes no local, ou em suas adjacéncias, com as respectivas distdncias da area a ser loteada; ) o tipo de uso predominante a que 0 loteamento se destina; f) as caracteristicas, dimens6es e localizagido das zonas de uso contiguas; g) outros documentos exigidos pela legislagao federal e estadual; h) prova de recolhimento das taxas e emolumentos referentes as diretrizes. Art. 28 — A Prefeitura Municipal indicara nas plantas apresentadas pelo interessado junto com o requerimento: I —as ruas ou estradas existentes ou projetadas que, compéem o sistema vidrio do municipio, relacionadas com loteamento pretendido, caso esse nao as tenha contemplado; IL- 0 tragado basico do sistema vidrio principal; Tll- localizagao aproximada dos terrenos destinat a equipamentos urbanos e comunitérios e das areas livres de uj publico; Delta Mniepalle TeMEnts Cidade Monumento da Histria Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.36 IV- as faixas sanitarias de terreno necessarias ao escoamento das aguas pluviais e as faixas nao edificaveis; V- a zona ou zonas de uso predominantes da drea, com indicagao dos usos compativeis. §1° - Ao longo das Aguas correntes e dormentes ¢ das faixas de dominio publico das rodovias, ferrovias, dutos ¢ linhas de transmissio de energia elétrica sera obrigatéria a reserva de uma faixa non aedificandi de 15m (quinze metros) de cada lado, salvo exigéncias mais rigorosas da legislagao especifica. § 2° - A Prefeitura Municipal tera 0 prazo de 60 (sessenta) dias para a expedigao da certiddo de diretrizes. §3°- Acertiddo de diretrizes expedida tera prazo de validade de 12 (doze) meses, contados da sua expedigio, caso nesse periodo nao ocorra alteragao na legislagao. § 4° - Ocorrendo alteragées na legislagao municipal, quanto a diretrizes de uso e ocupagao do solo, nao serio devidas pelo interessado, no prazo vigente da certid&o expedida, taxas referentes 4 nova certiddo de diretrizes. SEGAO II - DO PRE-PLANO Art. 29 — Orientado pelo tragado e diretrizes oficiais, 6 interessado devera requerer a aprovagao do pré-plano 4 Prefeity Municipal, instruido o pedido com certidao atualizada da matric da gleba expedida pelo Cartério de Registro de Iméveis competen aindicagao do instrumento de garantia e a certidao negativa de Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.37 tributos municipais, todos relativos ao imével, além de anotagdes de responsabilidade técnica relacionadas ao projeto, cépia da certidéo de diretrizes e demais documentos que instrufram o pedido de diretrizes. Art. 30 - O interessado, além das exigéncias contidas nos artigos anteriores, deverd apresentar os seguintes documentos: I- Para os projetos: a) a subdivisio das quadras em lotes, com as respectivas dimensdes e numeragao; b) o sistema de vias, com a_ respectiva hierarquizagao; c) as dimensdes lineares e angulares do projeto e seus lotes, com raios, bordas, arcos, pontos de tangéncia e angulos centrais das vias; d) os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulagao e pragas; e) a indicagfo dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos angulos de curvas de vias projetadas; f) a indicagao em planta ¢ perfis de todas as linhas de escoamento das aguas pluviais, com projeto de drenagem. TI- Para o memorial descritivo, obrigatoriam¢ pelo menos : a) descrigio do loteamento, com as caracterfsticas, e a fixagdo da zona ou zonas de uso predominante TDi feturaMoninpallleeMeote Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.38 b) as condigées urbanisticas do loteamento e as limitagdes que incidem sobre os lotes e suas construgées, além daquelas constantes das diretrizes fixadas; ¢) as indicagdes das areas piblicas que passarao ao dominio do Municipio no ato de registro do loteamento; d) a cnumeragio dos equipamentos urbanos, comunitarios e dos servigos ptblicos ou de utilidade ptblica ja existentes no loteamento ¢ adjacéncias; e) memoriais descritivos completos dos projetos de drenagem e pavimentagao do sistema vidrio. Paragrafo Unico — As pranchas de projetos ¢ memoriais descritivos em 3(trés) vias de cada, deverao ser assinadas pelo autor dos projetos, pelo responsavel técnico e pelo proprietario. Art. 31 — Apdés cumpridas pelo loteador as exigéncias dos artigos anteriores, a Prefeitura Municipal tera 0 prazo de 60 (sessenta) dias para andlise conclusiva. Paragrafo Unico - A aprovagiio do pré-plano nao dara direito ao solicitante 4 execugfo, 4 venda ou reserva dos lotes, como também a qualquer registro ou anotagdo junto ao Cartério de Registro de Iméveis. SECAO III- DA APROVACAO Art. 32 — O interessado devera requer¢r aprovagiio do loteamento, instruindo seu pedido com os documento; atualizados, referidos nos artigos 27, 29 e 30 desta \L¢i Complementar. DeltwaMnipalleTeliinte Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.39 § 1° - O projeto devera estar licenciado junto dos orgaios estaduais e federais competentes, comprovando o interessado tal fato perante a Municipalidade. § 2° - Somente serao admitidas alteragdes no pré- plano para compatibilizé-lo as exigéncias dos orgaios competentes, caso em que nao serao cobradas novas taxas para anilise. Art. 33 - © loteador é obrigado a apresentar garantia para a aprovagao das obras projetadas, na seguinte forma: I garantia hipotecaria; II- caugao em dinheiro, em titulos da divida publica ou fidejusséria; III- fianga banearia; IV - seguro garantia. § 1°- A garantia tera o valor equivalente ao custo do orgamento das obras, aceito pelos érgaos técnicos municipais, salvo no caso de garantia hipotecaria, a qual tera valor equivalente 75% (setenta e cinco por cento) dos lotes. § 2° - Apés a implantagio dos servigd terraplenagem, arruamento, demarcagao dos lotes in loco. sistema de drenagem , micro e macro drenagem, poders Cidade Monumento da Historia Patria Cellula Mater da Nacionalidade LEI COMPLEMENTAR N° 271 £1.40 § 3° - Apés a implantagao da rede de agua, esgoto e energia elétrica, assim como a iluminag&o publica, podera ser reduzida a caug&o hipotecdria para 0 equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) dos lotes. § 4° - A caugdo hipotecdria remanescente, sobre 25% (vinte e cinco por cento) dos lotes, somente sera levantada apés a execugao da pavimentagio. § 5° - Nao poderao ser dadas em garantia hipotecaria as areas de vias, pragas e parques, bem como as destinadas a equipamentos urbanos e comunitérios, além das dreas non aedificandi constantes do projeto de loteamento. Art. 34 - O acordo que precede a aprovacgio do loteamento deverd conter, pelo menos, as seguintes obrigagdes assumidas pelo loteador: a) transferir, mediante escritura publica de doagao, sem qualquer énus para o municipio, as 4reas publicas representadas pelo sistema vidrio, pragas, areas de lazer ¢ institucionais; b) executar a suas expensas, nos prazos fixados no cronograma aceito pela Prefeitura, os desmatamentos e os servig de movimento de terra, aterro e desaterro, devidamente licenci: pelos érgaos competentes; ) executar a suas expensas, quando necessario,’ obedecendo sempre a RN oficial fornecida pela Prefeitura, a abertura| de vias de comunicagiio e demais logradouros piblicos; sarjetas, 0 nivelamento, a consolidagao dos logradouros piiblic base de terra e a rede de escoamento de aguas pluviais; it

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