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PERSPECTIVAS ATUAIS
Nelson Adriano Ferreira de Vasconcelos
Lívia Maria Rassi Cerce
Júlio Cezar da Câmara Ribeiro Viana
[Organizadores]
NOTA: Dado o caráter interdisciplinar desta coletânea, os textos publicados respeitam
as normas e técnicas bibliográficas utilizadas por cada autor. A responsabilidade pelo
conteúdo dos textos desta obra é dos respectivos autores e autoras, não significando a
concordância dos organizadores e da instituição com as ideias publicadas.
IMPORTANTE: Muito cuidado e técnica foram empregados na edição deste livro. No
entanto, não estamos livres de pequenos erros de digitação, problemas na impressão ou
de alguma dúvida conceitual. Avise-nos por e-mail: contato.dialogar@gmail.com
© TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográfi-
cos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação
total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de
processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas
da obra e à sua editoração. A violação dos direitos é punível como crime (art. 184 e pará-
grafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações
diversas (art. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).
Nelson Adriano Ferreira de Vasconcelos
Lívia Maria Rassi Cerce
Júlio Cezar da Câmara Ribeiro Viana
[Organizadores]
Diálogo Freiriano
Veranópolis - RS
2021
CONSELHO EDITORIAL
Ivanio Dickmann - Brasil
Aline Mendonça dos Santos - Brasil
Fausto Franco Martinez - Espanha
Jorge Alejandro Santos - Argentina
Martinho Condini - Brasil
Miguel Escobar Guerrero - México
Carla Luciane Blum Vestena - Brasil
Ivo Dickmann - Brasil
José Eustáquio Romão - Brasil
Enise Barth – Brasil
EXPEDIENTE
Editor Chefe: Ivanio Dickmann
Financeiro: Maria Aparecida Nilen
Diagramação: Renan Fischer
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN 978-65-87199-64-1
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PREFÁCIO
O quadro atual da Educação Básica no Brasil, formada pela
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, revela um cres-
cimento considerável no número de matrículas, nas últimas décadas.
Este nível de ensino é contemplado na Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação Nacional – LDB9394/1996 e em seu Art. 2º traz que “A educação,
dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvi-
mento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”. E um dos princípios é a igualdade de con-
dições para o acesso e permanência dos estudantes na escola.
Para que tal crescimento no atendimento aos estudantes da
Educação Básica se tornasse a realidade atual foi necessário, para além
das políticas educacionais, um trabalho que demandou a presença de
vários atores/sujeitos que se empenhassem nas demandas necessárias
para se obter o panorama que observamos hoje neste nível de ensino.
Para constar, nos últimos cinco anos, ou seja, de 2015 a 2019 de
um total de 7,9 milhões de matrículas em 2015 em creches e pré-escolas,
chegamos a 8,9 milhões em 2019. Já nos iniciais, em 2019, temos
14.790.415 estudantes, nos anos finais 11.928.415 estudantes e no ensino
médio 7.550.753 estudantes. Nas modalidades de ensino Educação de Jo-
vens e Adultos estavam matriculados 3.002.749 estudantes e na educação
especial 1.308.900 estudantes. Ao todo são 179.533 escolas públicas de E-
ducação básica. São dados que estão disponíveis no QEdu (2021).
Para atender aos estudantes nas 179.533 escolas de Educação
Básica faz-se necessário contar com a atuação dos profissionais que ma-
terializam as atividades nas diferentes frentes, seja pedagógica, admi-
nistrativa, gestão, além dos profissionais que atuam nas secretarias de
educação no contexto dos entes federados em âmbito nacional, estadu-
ais e municipais. Os números aqui registrados a respeito da Educação
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A ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Na esteira das recomendações da Capes para uma integração
mais efetiva entre os programas de pós-graduação em educação e a E-
ducação Básica em todas as suas etapas e modalidades, a Universidade
Católica de Brasília instituiu na estrutura curricular dos cursos de Mes-
trado e Doutorado o Seminário de Estudos Avançados com o objetivo
de proporcionar a mestrandos e doutorandos a oportunidade de estu-
dos aprofundados a propósito dos dilemas e pendências mais preocu-
pantes da Educação Básica.
O Seminário teve excelente aceitação dos alunos, motivando-
os a organizar um livro, que ora se publica sob o título A escola de educa-
ção básica: perspectivas atuais sobre os temas mais proeminentes que foram
objeto de debates e reflexões durante o referido Seminário. Assim, o
livro imaginado e concluído com êxito inclui artigos de mestrandos e
doutorandos que abordam desafios dos mais relevantes da educação na-
cional. Desafios no que tange aos processos educativos intraescolares,
como o da formação e valorização docente, o projeto pedagógico da ins-
tituição escolar, a gestão democrática, inclusão e equidade, a participa-
ção da família e a construção da cidadania; e os problemas das políticas
em sentido mais amplo que contemplam reflexões sobre o Plano Naci-
onal de Educação (PNE) e o Plano de Ações Articuladas (PAR) do Mi-
nistério da Educação.
O Seminário de Estudos Avançados, além de proporcionar
maior envolvimento do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Educação da Universidade Católica de Brasília com as pendências e
pontos críticos da Educação básica, tem a vantagem de alargar horizon-
tes de reflexões sobre políticas e planos de educação, condição impres-
cindível com vistas às contribuições futuras de mestres e doutores às
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PPGEdu/UCB.
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PALAVRAS DA COORDENAÇÃO DO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO DA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Contemporaneamente ao pensarmos sobre o cenário educaci-
onal e seus desdobramentos nas diversas realidades dos sujeitos que
compõe o público escolar e buscam acesso a aprendizagem, e tomarmos
como ponto de partida o ODS 4, um dos Objetivos para o Desenvolvi-
mento Sustentável, que diz respeito a meta para transformação e adap-
tação das disparidades presentes na educação em nível mundial até
2023, e cujo texto estabelece: “Assegurar a educação inclusiva e equi-
tativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao
longo da vida para todas e todos.”, iremos ponderar sobre um percurso
a ser seguido de modo cooperativo entre aqueles que fazem parte desta
trama que configura e impulsiona vida para o sistema educacional.
Ao refletirmos sobre o ODS 4, entendemos que este tem uma
íntima relação, principalmente, com a educação básica e suas interfaces,
nesse sentido, ao buscar uma educação de qualidade, inclusiva e equi-
tativa percebemos a corresponsabilidade de todos no alcance desta
meta, seja de instituições multilaterais ou estruturas governamentais,
mas também, de instituições de ensino e seus participantes que estão
em contato direto com o manejo dos processos educativos, assim como,
com as adversidades que são oriundas de vários fatores estruturais,
dentre eles a carência de recursos e possibilidades adequadas as neces-
sidades do cotidiano.
Nesta seara, o Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Católica de Brasília busca acercar mestrandos, doutoran-
dos e docentes ao contexto da Educação Básica com ações de ensino,
pesquisa e extensão que contribuam, em certa medida, para a
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A ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
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APRESENTAÇÃO
Este livro resultou dos estudos desenvolvidos no âmbito do
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade
Católica de Brasília (PPGEdu-UCB), sendo de autoria de mestrandos e
doutorandos que participaram, no segundo semestre de 2020, da disci-
plina Seminários Avançados: A Escola de Educação Básica, sob a coor-
denação da professora Dra. Valdivina Alves Ferreira.
Os seminários abordaram a escola em perspectiva inter e
transdisciplinar, a função social da escola na sociedade, os espaços for-
mativos (infraestrutura física e recursos pedagógicos), os atores forma-
tivos (gestão, docentes, a família, a comunidade), o acesso, a permanên-
cia e a aprendizagem dos estudantes no espaço escolar, a organização
da legislação no âmbito da escola, assim como as relações humanas, vi-
olências e a questão da segurança.
Buscaram assim contribuir na formação de mestres e doutores
para o exercício de ensino, pesquisa, extensão e outras atividades pro-
fissionais, viabilizando a produção, utilização e difusão dos conheci-
mentos na área, promovendo a inserção social, otimizando a preparação
dos discentes para o desenvolvimento de suas atividades profissionais
de forma reflexiva e crítica no contexto da educação brasileira.
A partir dos estudos realizados ao longo do semestre, os estu-
dantes realizaram pesquisas que resultaram em artigos submetidos a
diversas revistas científicas que são indicadas em nota de rodapé em
cada um dos capítulos. Diante da qualidade do resultado e da relevância
dos temas, os organizadores consideraram que a reunião de todos os
artigos em um livro poderia a um só tempo contribuir com os estudos
realizados sobre o tema da escola de educação básica, como também
trazer a lúmen a atualidade dos debates em torno do assunto, e ainda
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Os organizadores
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DOCUMENTOS PEDAGÓGICOS
NO ÂMBITO DA ESCOLA
DE EDUCAÇÃO BÁSICA1
Lívia Maria Rassi Cerce 2
Eduardo Arthur Neves Bandeira 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
Em virtude da obrigatoriedade prevista na Constituição Fede-
ral do Brasil (BRASIL, 1988), corroborada pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (BRASIL, 1996), houve um aumento constante e significa-
tivo de acesso às matrículas na Educação Básica. Durante muitos anos
a educação foi privilégio de algumas classes (SAVIANI, 2013) e atendia
uma pequena parcela da população, especialmente a elite. No entanto,
desde o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, tendo como prin-
cipal percursor Fernando de Azevedo, esperou-se do Brasil uma educa-
ção para todos, fomentando o direito de cada indivíduo à educação in-
tegral, à educação como uma função essencialmente pública, a uma
escola única (igual para todos), abordando as questões da laicidade,
gratuidade, obrigatoriedade e coeducação (AZEVEDO, 1958).
1
Artigo submetido à Revista Eletrônica: Educação por Escrito da PUC/RS em
30/10/2020 e está sob avaliação dos editores.
2
Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica
de Brasília (PPGEdu-UCB). Pesquisadora do CNPQ do Projeto de Pesquisa Políticas
Federais de Educação. Lattes: http://lattes.cnpq.br/133351246285617. Orcid: /orcid.org/
0000-0001-8084-7129.
3
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica
de Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/1411129644844524. Orcid:
/orcid.org/0000-003-1224-2018.
4
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica
de Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educa-
cionais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4825111
570 999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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Os documentos
Para que a Escola de Educação Básica possa ser credenciada e
autorizada para funcionamento é necessário que ela apresente, dentro
dos critérios burocráticos, uma série de documentos, sejam eles, adminis-
trativos ou pedagógicos. Estes documentos servem para, além de com-
provar sua regularidade, apresentar quais são as finalidades escolares,
bem como quais os caminhos que a escola irá percorrer para atingi-las.
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Regimento escolar
O objetivo do Regimento Escolar é normatizar o funciona-
mento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orien-
tando o desenvolvimento do trabalho a ser realizado no ambiente esco-
lar. É considerado o regulamento da escola, portanto, aquele que regula
o funcionamento da instituição de ensino. É através dele que toda a le-
gislação educacional, da Constituição Federal até os Pareceres Norma-
tivos do Conselho Estadual de Educação, movendo-se pelas Delibera-
ções e Resoluções das Secretarias de Estado da Educação, vem até o
âmbito escolar, onde os preceitos são institucionalizados.
Neste contexto, ele disciplina toda a organização e funciona-
mento da escola, determinando-a enquanto instituição educativa. A-
través do Regimento Escolar que são estruturadas, definidas e norma-
tizadas as regras do coletivo escolar. Se no PPP são apresentadas as
ações educativas necessárias aos processos de ensino e aprendizagem,
no Regimento Escolar é apresentado as normas, que regem tais ações,
assim como é descrito o papel de cada segmento que compõe a comu-
nidade escolar.
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IV I
III II
•A unidade pedagógica e •Autonomia da escola como
administrativa da escola unidade coletiva de
como instituição orgânica. trabalho.
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Percurso metodológico
A partir das ideias de Ludke e André (1986, p. 1), “para realizar
uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidên-
cias, as informações coletadas sobre um determinado assunto e o co-
nhecimento teórico acumulado a respeito dele”. Sendo assim, é uma
pesquisa qualitativa com procedimentos bibliográfico, documental e
empírica. Para tanto, realizou-se uma pesquisa com professores e ges-
tores do município de Cristalina/GO, para compreender a relação
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Análise e discussões
Para Ludke e André (1986, p. 45), “a tarefa de análise implica,
num primeiro momento, a organização de todo material, dividindo-o
em partes, relacionando essas partes e procurando identificar tendên-
cias e padrões relevantes”. Sendo assim, as respostas serão apresentadas
em dois tópicos diferentes.
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Considerações finais
Este trabalho se propôs a analisar dois dos documentos peda-
gógicos mais importantes dos estabelecimentos de ensino no âmbito
das escolas de Educação Básica, para isso realizou-se uma busca bibli-
ográfica e documental para apresentar o que são e para que servem tais
documentos, além de abordar, com igual relevância, sobre a responsa-
bilidade na elaboração deles.
Torna-se relevante discorrer que tanto o Projeto Político Pe-
dagógico quanto o Regimento Escolar são os documentos iniciais a se-
rem instituídos pelas escolas, sendo impossível pleitear a regularização
da vida legal da instituição sem os pareceres e atos que comprovam a
legalidade desses documentos. Desse modo, o PPP e o Regimento de-
vem ser elaborados, atualizados e enviados para aprovação da própria
comunidade escolar, bem como dos órgãos municipais ou estaduais
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Referências
AZEVEDO, Fernando de. A Educação entre dois mundos. São Paulo:
Melhoramentos, 1958.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out.
1988. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edição Técnica, 2006.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei das Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, Seção 1, p. 27933. Brasília, DF, 23 dez.
1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.b.r/ccivil_03/leis/l9394.htm
Acesso em: 20 mar. 2019.
BRASIL. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
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BRASIL, Todos pela Educação. Anuário Brasileiro da Educação Básica. São
Paulo: Editora Moderna, 2019.
CEE, Conselho Estadual de Educação de Goiás. Governadoria do Estado.
Resolução CEE/CP n. 03 de 16 de fevereiro de 2018.
MEC, Ministério da Educação e Cultura. Matriz Nacional Curricular de
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texto-referencia-matriz-nacional-comum-de-competencias-do-diretor-
escolar&category_slug=fevereiro-2021-pdf&Itemid=30192 Acesso em: 22
de fevereiro de 2021.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da
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LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2012.
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação:
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PARANÁ, Governo do Estado. Gestão em Foco: Gestão Escolar e
Legislação Educacional. Regimento Escolar: Sua importância e relações
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Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/
gestao_em_foco/legislacao_escolar_unidade2.pdf> Acesso em: 15 ago. 2020.
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A ESCOLA DOS ANOS 1920: UMA ANÁLISE
DE CONJUNTURA DA EDUCAÇÃO
PRIMÁRIA NA PRIMEIRA REPÚBLICA A
PARTIR DAS TESES DA I CONFERÊNCIA
NACIONAL DE EDUCAÇÃO (1927)1
Nelson Adriano Ferreira de Vasconcelos 2
Valdivina Alves Ferreira 3
Introdução
Se se pedisse a alguém, em 2020, para descrever o cenário dos
anos iniciais do ensino fundamental brasileiro, obter-se-ia, como res-
posta, um ponto de vista individual que, por mais especializado que
fosse, constituiria, no melhor dos casos, uma investigação inicial sobre
esse objeto e fenômeno. Neste artigo, pretende-se fazer algo parecido,
mas repetido cento e treze vezes.
O objetivo da análise dessas inúmeras aproximações é oferecer
a síntese de um conjunto que possibilite desvelar algo do funciona-
mento da educação básica a partir dos discursos dos professores e inte-
lectuais que se debruçaram sobre o tema da educação primária e elabo-
raram as 113 teses que foram apresentadas na I Conferência Nacional de
1
Artigo submetido à Revista HISTEDBR On-line, em 05/11/2020, e está sob avaliação dos
editores.
2
Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica
de Brasília (PPGEdu-UCB). Membro do Grupo de Pesquisa em Políticas Federais de
Educação. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0559809816196874. Orcid: https://orcid.org/
0000-0003-3925-7279.
3
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas
Educacionais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
4825111570999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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O problema das salas de aulas mistas, com alunos das mais di-
ferentes idades, era ainda mais frequente nas colônias de imigrantes,
conforme aponta a tese de Butler (1997):
A complexidade do problema agrava-se com a diferença de idade e
de conhecimentos prévios dos alunos da mesma classe. Alunos há
que começam os seus estudos da língua nacional com sete ou oito
anos sem saberem ler e escrever a língua de seus pais, e há na
mesma classe outros na idade de 14 ou 15 anos com o conhecimento
da língua materna. [...] Há, no Brasil, localidades onde o português
não é ouvido, nem na família nem na rua. Há também milhares de
famílias estrangeiras que não falam a língua nacional, mas cujos fi-
lhos a ouvem todos os dias e, por este meio, adquirem algum co-
nhecimento dela. (p. 212).
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panorama da educação primária no final dos anos 1920. Com o estudo dos
documentos oficiais e da vasta referência sobre o período, é possível apro-
fundar as pesquisas e reflexões sobre a gênese da escola pública brasileira.
Considerações finais
A análise documental dos registros da I Conferência Nacional
de Educação, realizada pela Associação Brasileira de Educação em Cu-
ritiba, em 1927, possibilitou reconstituir o campo material no qual es-
tava inserida a educação primária, dando a compreender melhor a gê-
nese da educação pública brasileira no final da Primeira República.
Apresentado o contexto histórico da realização do evento, foi
possível conhecer da criação da ABE à organização da Conferência, para
então, prosseguir-se para a leitura e análise das teses apresentadas pe-
los professores e intelectuais que participaram do evento.
Foi possível desvelar-se, a partir da análise dos documentos, a
realidade geral de analfabetismo do país, que atingia mais de 80% da
população adulta. Quadro revelado e repetido por diversos participan-
tes do evento e que foi, certamente, um dos principais motivos para a
realização do certame.
A partir dessa realidade, registrada por meio dos documentos,
pode-se conhecer das propostas para sua solução, dentre as quais, teve
destaque entre os conferencistas, propostas relativas a tornar obrigatório
o ensino primário, com as consequentes medidas para sua
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Referências
ALBUQUERQUE, A. V. C. C. Tese 96: Considerações preliminares à
uniformização do ensino primário no Brasil. In: COSTA, M. J. F. F.; SHENA,
T. R.; SCHMIDT, M. A. (org.). I Conferência Nacional de Educação.
Brasília: INEP, 1997. p. 588.
ALENCAR, R. Tese 4: Antagonias da didática na unilateralidade do ensino.
In: COSTA, M. J. F. F.; SHENA, T. R.; SCHMIDT, M. A. (org.). I
Conferência Nacional de Educação. Brasília: INEP, 1997. p. 56-61.
ANDRADE, H. Tese 35: Uniformização do ensino primário. In: COSTA, M.
J. F. F.; SHENA, T. R.; SCHMIDT, M. A. (org.). I Conferência Nacional de
Educação. Brasília: INEP, 1997. p. 200-201.
ANTUNES NETTO S. Tese 28: Alfabetização e nacionalização do colono
no Brasil. In: COSTA, M. J. F. F.; SHENA, T. R.; SCHMIDT, M. A. (org.). I
Conferência Nacional de Educação. Brasília: INEP, 1997. p. 160-161.
AYRES, J. J. Tese 41: Situação do ensino primário na Bahia. In: COSTA, M.
J. F. F.; SHENA, T. R.; SCHMIDT, M. A. (org.). I Conferência Nacional de
Educação. Brasília: INEP, 1997. p. 223-241.
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FORMAÇÃO CIDADÃ: ESTUDO
COMPARADO DAS ESTRATÉGIAS DE
INSTITUIÇÕES PÚBLICA E PRIVADA À LUZ
DE UMA CULTURA DE APRENDIZADO AO
LONGO DA VIDA1
Antongnioni Pereira de Melo 2
Juliana Olinda Martins Pequeno 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
Nesta pesquisa em Educação Comparada procura-se conhecer
as estratégias adotadas para desenvolvimento da formação cidadã em
duas propostas curriculares de duas Redes de Ensino – pública e pri-
vada do Distrito Federal. Em decorrência, procura-se estabelecer cami-
nhos para aquisição de uma formação cidadã proveniente de uma Cul-
tura de Aprendizado ao Longo da Vida da UNESCO.
Sendo este um estudo em Educação Comparada, consiste na
comparação entre currículos, uma vez que o currículo está em cons-
tante movimento para atender às demandas dos tempos atuais e
1
Artigo submetido à Revista Brasileira de Política e Administração da Educação – AN-
PAE, no dia 05/11/2020 e está sob avaliação.
2
Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica
de Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/4528388911280353. Orcid:
http://orcid.org/0000-0002-1257-9633.
3
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/2482643769429749. Orcid:
https://orcid.org/0000-0002-6405-8012.
4
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/48251115
70999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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Considerações finais
A proposta desta pesquisa foi conhecer e comparar as estraté-
gias de formação cidadã de duas Redes de Ensino – uma pública e outra
privada atuantes no Distrito Federal, tendo como guia os pressupostos
de aprendizagem ao longo da vida.
É sabido que a aprendizagem ao longo da vida é novidade na
maioria das circunstâncias educacionais e suas ações estão ainda em
fase bastante preliminar no campo da Educação. Por isso essa pesquisa
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FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO
TRABALHO DOCENTE: FORMAÇÃO
INICIAL E FORMAÇÃO CONTINUADA1
Diêgo Borges Rodrigues 2
Graciele Ferreira de Sousa 3
Jurenice da Silva Barreto 4
Valdivina Alves Ferreira 5
Introdução
A formação de professores no Brasil tem passado por diferen-
tes momentos ao longo da história. Ao final da década de 1970, a litera-
tura acadêmica, através de Saviani (2005), Freire (1991), Libâneo
(1994), dentre outros, apresentou relatos de debates acerca da crise e-
ducacional que estava iniciando no país. Além disso, melhores condi-
ções de trabalho e salários dignos foram alguns dos temas debatidos por
autores como Hipólito (1991) e Balzane Paoli (1988). Em 1996, com a
aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
vieram à tona reflexões sobre temas relevantes na esfera da educação.
1
Artigo submetido à Revista JRG de Estudos Acadêmicos em 06/11/2020 e aceito para
publicação em 24/11/2020.
2
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/9363267671125534.Orcid: https://
orcid.org/0000-0003-0816-9858.
3
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/3599244066099350. Orcid: https:
//orcid.org/0000-0002-4210-1892.
4
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Básica (GEPEB –
CNPQ). Lattes: http://lattes.cnpq.br/1686474662664459. Orcid: https://orcid.org/0000-
0001-7847-1505.
5
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
4825111570999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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Fonte: https://acervo.oglobo.globo.com/fotogalerias/1979-professores-entram-em-greve-
10217293, 2020
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Superior_de_E-
duca%C3%A7%C3%A3o_do_Rio_de_Janeiro, 2021.
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Formação inicial
É de indubitável importância a formação com qualidade para
qualquer área profissional. No magistério, a formação refletirá no do-
cente assim como em outros sujeitos a ele envolvidos no processo do
ensino e aprendizagem. Nesse sentido, Kenski (2006) corrobora afir-
mando que:
A escolha da profissão, por exemplo. Ser professor. Não é uma esco-
lha do acaso, mas envolve muitas reflexões e ponderações até a to-
mada de decisão. Com base na avaliação pessoal e social, escolhemos
uma carreira entre tantas outras. Essa é uma decisão que vai se re-
fletir não apenas na nossa própria vida, mas na de muitas outras pes-
soas: família, amigos, futuros alunos. (KENSKI, 2006, p. 137).
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A valorização do professor
A formação inicial e continuada é importante e direciona para
a valorização do professor, uma vez que este processo contínuo de sa-
beres prepara e impulsiona o docente a melhores práticas pedagógicas
ao longo de toda a sua trajetória profissional.
Consoante, o Art. 18, parágrafo 3º da DCN ratifica esse vínculo
ao afirmar que:
A valorização do magistério e dos demais profissionais da educação
deve ser entendida como uma dimensão constitutiva e constituinte
de sua formação inicial e continuada, incluindo, entre outros, a ga-
rantia de construção, definição coletiva e aprovação de planos de
carreira e salário (BRASIL, 2015).
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Considerações finais
Os temas debatidos no final da década de 70 e início da década
de 80 acerca da formação (cursos de licenciatura) e valorização do tra-
balho docente desenharam uma crise educacional que aflorava no país.
Esses debates contribuíram para reformulações na legislação brasileira,
visando melhores condições de trabalho e salários mais dignos. Esse pe-
ríodo foi importante para refletir criticamente sobre os cursos de licen-
ciatura e práticas docentes que vigoravam no país e para a concretiza-
ção de posteriores reformas no sistema educacional brasileiro. Vê-se
hoje avanços na legislação, nas políticas públicas que possibilitam in-
vestir mais no professor. Entretanto, debates e críticas emergem no
meio acadêmico, com questionamentos sobre o que impede que a for-
mação e a valorização do docente aconteçam. Sabe-se que a Constitui-
ção Federal de 1988 instituiu a educação como um direito de todos, ga-
rantindo o padrão de qualidade, assim como assegurou a formação
docente e a valorização profissional, estabelecendo um piso salarial
para todo o país.
Porquanto, a sociedade e os órgãos competentes devem acom-
panhar e cobrar de perto que a LDBEN seja cumprida, que as metas do
PNE (2014-2024) tenham condições de serem atingidas, que os recur-
sos disponíveis por meio do FUNDEB sejam, de fato, utilizados para
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Referências
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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ESCOLA,
FAMÍLIA E COMUNIDADE1
Geraldina Vicente Sol 2
Nelson Pereira de Sá 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
Na sociedade atual, com o ingresso dos pais em extensas jor-
nadas de trabalho, a educação dos filhos, em muitas famílias, fica rele-
gada a segundo plano, com características de desamparo afetivo e de
falta de acompanhamento das atividades escolares, levando a resulta-
dos de aprendizagem insatisfatórios e a problemas disciplinares. Esses
aspectos nos despertam a necessidade da reflexão sobre o relaciona-
mento da família e da comunidade com a escola, objetivando o melhor
desempenho dos alunos no processo educacional e na sua própria vida
individual e coletiva.
1
Artigo submetido à Revista Publicato: Ciências Sociais Aplicadas da UEPG em
27/10/2020, com avaliação consideravelmente favorável para publicação em 17/02/2021.
2
Especialização em Metodologia e Didática do Ensino. Mestranda pelo Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (PPGEdu-UCB). Grupo de
Pesquisa: Tecnologia, Educação e Protagonismo Juvenil: sociabilidades e aprendizagens
(TECPROSA) da Universidade Católica de Brasília. Lattes: http://lattes.cnpq.br/498300
9296295482. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8318-8963.
3
Psicólogo. Pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior. Mestre em Educação/U-
FAM. Professor da/UFRJ, cedido à Faculdade de Educação da UnB. Doutorando pelo
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília
(PPGEdu-UCB). Grupo de pesquisa CNPQ: Pesquisa Interdisciplinar em Tecnologias
Digitais, Internacionalização e Permanência estudantil (GeTIPE) da Universidade Cató-
lica de Brasília. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4528744814046906. ORCID: http://orcid.
org/0000-0002-7090-115X.
4
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/482511157
0999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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Percurso Metodológico
A investigação desse processo colaborativo entre escola, famí-
lia e comunidade ocorreu de forma mais intensa no segundo semestre de
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por esse tipo de análise de caso, pois, “ao realizar um exame minucioso
de uma experiência, objetiva colaborar na tomada de decisões sobre o
problema estudado, indicando as possibilidades para sua modificação”
(GONSALVES, 2001, p. 67). Em concordância com a autora, as infor-
mações obtidas por meio desse estudo de caso podem contribuir com
novas reflexões sobre a necessidade do maior envolvimento da família
com a escola.
A discussão da temática deste capítulo é desenvolvida em
cinco tópicos de reflexão, além desta introdução e das considerações
finais: “A importância da participação da família e da comunidade no
processo educacional”; “A parceria da escola, alunos, família e comuni-
dade na elaboração do projeto político- pedagógico”; “Atendimento in-
tegrado escola-família: facilitando a solução dos problemas de aprendi-
zagem”; “A relação escola-família-comunidade: o sucesso da
escolarização”; “Análise de resultados: retratos da participação da famí-
lia e da comunidade em um contexto escolar”.
Apoia-se na legislação federal, especialmente, na Constituição
Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -
LDBEN (BRASIL, 1996) e no Plano Nacional de Educação – (PNE), que
foi aprovado pela Lei nº 13.005 (BRASIL, 2014). Em nível internacional,
este debate é embasado por textos de conferências mundiais promovi-
das pela UNESCO e seus respectivos relatórios e declarações.
A fundamentação teórica contou, também, com o aporte de au-
tores da metodologia de pesquisa científica, educação, filosofia, histó-
ria, psicologia e sociologia, como: Gonsalves (2001) e Martins (2004);
Ariès (1986); Buber (2009); Cambi (1999); Freire (1996); Gadotti e Ro-
mão (1998b); Gadotti (1998a, 1998b, 2014); Libâneo (2006); Manacorda
(1992); Souza e Viégas (2012); Veiga (1998). Contribuíram para a revi-
são de literatura com muita propriedade e estão relacionados nas refe-
rências. Importante se faz ressaltar, a correlação entre as áreas de co-
nhecimento dos estudiosos destacados nesta pesquisa.
O estudo é iniciado com um enfoque histórico-fenomenoló-
gico e a fundamentação legal da educação como elemento propulsor do
desenvolvimento humano individual e coletivo. Analisa, em
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Considerações finais
Este trabalho teve como meta a reflexão sobre a participação
da família e da comunidade na escola e no seu processo educacional.
Essa interrelação é justificada pela constatação da interdependência
entre o sucesso do desempenho escolar do estudante e a atuação cons-
ciente e responsável das instituições sociais no processo educativo do
estabelecimento de ensino. Nesse sentido, a família ocupa um papel pri-
mordial na educação do indivíduo, para uma vida plena de cidadania,
representada pela postura otimista, solidária e transformadora de sua
realidade e do meio no qual está inserido. Pretende-se que os grupos
familiar e comunitário aos quais pertence o educando, sejam referências
de afetividade, orientações e estímulos positivos para a continuidade de
sua jornada em busca do conhecimento - que é uma indispensável fer-
ramenta para o progresso individual e coletivo.
A interrelação escola-família-comunidade precisa ser ampla-
mente incentivada para que a participação ocorra em todo o processo
educacional. O início dessa atitude cooperativa e responsável é a elabo-
ração conjunta do Projeto Político-Pedagógico da escola, documento
que orientará todas as práticas didático-pedagógicas e sociais de uma
escola cidadã e democrática. Através dessa “carta-magna” da institui-
ção, a comunidade escolar encontrará o respaldo legal para suas deci-
sões e atividades.
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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
DEMOCRÁTICAS E A META 19
DO PNE 2014-20241
Thiago Cianni de Lara Resende 2
Josélia Soares Costa 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
Com objetivo de relacionar a Meta 19 do Plano Nacional de E-
ducação (PNE) 2014-2024, instituído por meio da Lei nº 13.005, de 2014
(Brasil, 2014), às práticas educativas democráticas, o presente estudo
se utiliza de obras e trabalhos investigativos de autores como Libâneo
(2014; 2015), Lück (2013a; 2013b), Paro (2016; 2018), Gadotti (2003) e
Franco (2016). A referida meta do PNE 2014-2024 trata da gestão de-
mocrática na rede pública de educação básica em três principais dimen-
sões: gestão participativa, órgãos colegiados e autonomia pedagógica,
administrativa e financeira. Demonstra-se que as estratégias traçadas
no PNE 2014-2024 estão em consonância com a Constituição Federal
de 1988 (BRASIL, 1988) e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional LDBEN nº 9.394, de 1996 (BRASIL, 1996).
1
Artigo publicado na revista Linhas Críticas, da UnB, em 21/6/2021.
2
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas: Políticas Públicas
Educacionais no âmbito da educação básica, cadastrado no Conselho Nacional de Desen-
volvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
1539503014581342. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0601-8618
3
Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/264118266451841. Orcid: https://
orcid.org/0000-0003-4360-3752
4
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
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Considerações finais
A escola de educação básica, ao assumir o compromisso de for-
mar cidadãos para atuar em uma sociedade democrática, tem a missão
de desenvolver ações pedagógicas democráticas. Todavia, a mera arti-
culação de ações pedagógicas voltadas uma gestão democrática na
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Referências
ALBUQUERQUE, A. E. M. Educação e autoritarismo: por uma gestão
democrática do espaço escolar. Linhas Críticas, 10(18), 33-48. 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Congresso
Nacional do Brasil. Assembleia Nacional Constituinte. 1988.
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional). Presidente da República. Casa Civil. 1996.
BRASIL. Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014 (Aprova o Plano Nacional de
Educação – PNE e dá outras providências). Presidente da República. Casa
Civil. 2014.
DEWEY, J. Democracia y educación: una introducción a la filosofía de la
educación. Morata. 1995
FERNANDES, J. P. M., ARAÚJO, A. F., DUJO, Á. G. Democracia,
inteligência e (boa) educação, na perspectiva de John Dewey. Educação e
Pesquisa, 44, 1-23. 2018.
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O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR)
E A MUNICIPALIZAÇÃO
DO FINANCIAMENTO1
Júlio Cezar da Câmara Ribeiro Viana 2
Roberval Angelo Furtado 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
O Brasil é um país de dimensões continentais, com riquezas e
belezas naturais indiscutíveis, que apresenta grande diversidade socio-
econômica e cultural na composição da sua população. Todo esse mo-
saico se insere no contexto do regime federativo instituído no país, que
agrega a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios e pressu-
põe, dentre outros princípios, “um Estado Soberano cujas unidades fe-
deradas subnacionais (estados) gozam de autonomia dentro dos limi-
tes jurisdicionais atribuídos e especificados” (Cury, 2014, p. 152).
Na conjuntura do estado brasileiro, a implementação das polí-
ticas públicas torna-se imprescindível quando se considera o atendi-
mento às necessidades dos cidadãos, resguardando-lhes os direitos
constitucionalmente consagrados, a promoção da melhoria das
1
Artigo submetido à Revista South American Journal of Basic Education, Technical and
Technological, aceito para publicação em 13 abr. 2021.
2
Mestre em Administração pela Universidade Federal da Paraíba e Doutorando em Edu-
cação pela Universidade Católica de Brasília. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4973760
243860940 Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0358-5473
3
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília. Lattes: http://lattes.
cnpq.br/0278411060061716 Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0441-3470
4
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
4825111570999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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5
O art. 23 da Constituição estabelece: “É competência comum da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios: [...] V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à
educação e à ciência; [...] Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a
cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista
o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional”.
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6
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma autarquia federal
vinculada ao Ministério da Educação responsável pela execução de políticas educacionais
e pelos repasses financeiros aos entes federativos.
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O Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle do Ministério da Educa-
ção (Simec) é um portal operacional e de gestão do MEC, que trata do orçamento e mo-
nitoramento das propostas online do governo federal na área da educação.
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Nota Técnica Escolas e Municípios Prioritários do Instituto Nacional de Estudos e Pes-
quisas Educacionais “Anísio Teixeira”, 2007.
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Considerações finais
O Brasil tem um histórico de não avançar na implementação
das relações federativas, considerando a descentralização de poder e
de recursos para a consecução das políticas públicas aos cidadãos. O
federalismo cooperativo vigente no país, na área educacional, não es-
tabeleceu a regulamentação do regime de colaboração expresso na
CF/1988 e deixa lacunas nas ações e desafios a serem superados no con-
texto nacional.
Em que pesem os avanços legais obtidos nas últimas décadas,
destacamos a implantação do PDE, conectando com uma de suas polí-
ticas, o Plano de Ações Articuladas (PAR) como política nacional de
educação na perspectiva da assistência técnica e financeira da União
para os demais entes federativos.
A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Edu-
cação (PDE), em 2007, todas as transferências voluntárias e assistência
técnica do MEC aos municípios, ao Distrito Federal e aos Estados para
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Referências
AZEVEDO, F. et al. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932).
Revista HISTEDBR On-line. Campinas, n. especial, p. 188-204, ago. 2006 -
ISSN: 1676-2584. Disponível em https://www.histedbr.fe.unicamp.br/pf-
histedbr/manifesto_1932.pdf Acesso em 30 set 2020.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da
União (DOU), Seção I, p. 1, 5 de outubro de 1988.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/
L9394.htm. Acesso em: 11 nov. 2020.
CURY, C. R. J. A questão federativa e a educação escolar. In: Romualdo
Portela de Oliveira; Wagner Santana. (Org.). Educação e federalismo no
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O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
E POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
ESPECIAL: UM ESTUDO DE CASO
SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
NA PRÁTICA ESCOLAR1
Daniela dos Santos Borges Castro 2
Denylson Douglas de Lima Cardoso 3
Valdivina Alves Ferreira 4
Introdução
Ao abordarmos a inclusão educacional, faz-se necessário veri-
ficar como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) tem interferido no contexto das
escolas, pois toda política pública traz consequências e desafios para as
escolas e para a Educação no Brasil.
A Política Nacional de Educação Especial de 2008 (PNEE) e o
Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) compreendem e abar-
cam de modo amplo o desenvolvimento educacional no Brasil dando
suportes para que ocorra a qualidade e melhoria da educação. Trata-se
1
Artigo submetido à Revista JRG de Estudos Acadêmicos em 25/10/2020 e aceito para
publicação em 17/11/2020.
2
Mestranda em Educação pela Universidade Católica de Brasília e professora da Secre-
taria de Estado e Educação do Distrito-Federal (SEE/DF) - E-mail: danielaborges.castro
@gmail.com
3
Doutorando em Educação pela Universidade Católica de Brasília e professor da Secre-
taria de Estado e Educação do Distrito-Federal (SEE/DF) - E-mail: denylsondouglas
@gmail.com
4
Doutora em Educação pela PUC-Goiás. Docente do Programa de Pós-Graduação em
Educação da Universidade Católica de Brasília (PPGEdu-UCB). Líder do Grupo de Es-
tudos e Pesquisas: Políticas Públicas Educacionais no âmbito da educação básica. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4825111570999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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A observação realizada no referido colégio resultou no “Relatório de Observação de um
Espaço Inclusivo”, o qual se encontra referenciado ao final deste texto. O período de ob-
servação foi no 2° semestre de 2020 no mês de Agosto.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da saúde, a COVID 19
é um novo tipo de Coronavírus conhecido como SARS-Cov-2, identificado primeira-
mente na cidade de Wuhan na China e posteriormente alastrado pela Europa e para os
outros continentes do mundo. Apresenta um aspecto clínico variado de infecções e qua-
dros graves. Para reduzir a infecção de pessoa para pessoa foram tomadas algumas
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dizem que não são preparados com antecedência para receber a pessoa
com deficiência no contexto da sala de aula, antes, apenas no início das
aulas percebem que existe um aluno com provável deficiência.
Diante do fato, procuram falar com a coordenação sobre a e-
xistência desse aluno, e é a coordenadora que fala com a direção do co-
légio sobre esse desafio. A partir desse momento o diretor da escola en-
tra em contato com os familiares, a coordenadora recebe a família e
procura saber sobre o histórico escolar e sobre a deficiência do aluno,
orientando a família a buscar ajuda médica e psicológica para obter um
possível laudo médico. Normalmente, a família não providencia o laudo;
tal ocorrência é interpretada como falta de interesse por parte da famí-
lia, ou é atribuída a dificuldades inúmeras para realização dos exames e
consultas para este fim.
Os professores reclamam de que não há uma harmonia em que
o contexto escolar fosse preparado, com antecedência, para receber o
aluno com deficiência. Ou, talvez não haja interesse, conhecimento téc-
nico ou estratégia por parte da direção ou da gestão da educação esta-
dual, no sentido de melhor atender esse público especial. Entendem que
seria necessário haver uma sincronia entre a Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal, a direção do colégio, a coordenação e os
professores.
A Política Nacional orienta que para promover o atendimento
das necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdota-
ção – até com alunos com transtornos funcionais específicos, o colégio
precisa prestar esse serviço de forma articulada com o ensino regular.
Observou-se que a escola não tem acessibilidade arquitetônica
para atender, de forma adequada, as pessoas com impedimentos físicos,
pois não existem banheiros adaptados. O que existe são algumas ram-
pas improvisadas, feitas por um pai voluntário; a área externa é de brita
e não é cimentada. No entanto, a Política Nacional diz que
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Planejamento pedagógico
Para que o trabalho pedagógico seja executado com êxito, um
dos pontos principais é que o colégio tenha um Projeto Político Peda-
gógico – PPP, pois esse documento traz as orientações para que a mis-
são da escola seja efetivada. Esta escola por sua vez construiu seu Pro-
jeto Político Pedagógico visando registrar suas ações e metas. Quanto a
este, os professores do colégio afirmaram que não existe uma proposta
de currículo própria da unidade escolar que tenha sido construída por
todos os envolvidos no processo educativo e sim o que existe é um cur-
rículo-referência da Rede Estadual de Educação do Distrito Federal e
que toda a equipe de educadores procura seguir esta proposta curricu-
lar, tendo a liberdade de produzir seus próprios materiais didáticos,
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que algo aconteça, eles demonstram que estão se esforçando para produ-
zirem um trabalho com qualidade, apesar das limitações de recursos e da
falta de formação: procuram conhecer a realidade do contexto onde os
alunos estão inseridos, e, diante disto, adaptam os conteúdos à realidade
cultural dos alunos, fazendo os entender que podem fazer a diferença, a-
gindo no sentido de melhorar a sua realidade. Nesse processo, os profes-
sores não se esquecem das famílias dos alunos com deficiências, envol-
vendo-as com o que está sendo trabalhado no âmbito escolar, assim como
o poder público com a responsabilização pelo que está acontecendo no
contexto dessa instituição; os governantes deveriam ser os primeiros a
serem responsabilizados por tudo que está acontecendo nas escolas,
principalmente pela implementação de políticas existentes de inclusão,
bem como orientações aos profissionais de educação envolvidos no con-
texto escolar, pois vivemos em uma nação onde o povo paga os impostos
com o objetivo de ver o retorno desses impostos no suprimento de suas
necessidades básicas. Sem dúvida, uma delas é a Educação.
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Considerações finais
A realidade ora apresentada retrata a realidade de inúmeras es-
colas brasileiras, não obstante é possível perceber que as efetivações das
Políticas Públicas de Inclusão esbarram na falta de recursos, na infraes-
trutura e na dificuldade em relação à oferta de formação continuada
para atuação com essa população.
No contexto apresentado, trata-se de uma escola que, embora
busque trabalhar a singularidade, contribui ainda para a manutenção
da exclusão dentro de seus muros, visto que existem no ambiente esco-
lar vários fatores que levam à exclusão: a infraestrutura precária, a falta
de acessibilidade adequada, a falta de formação continuada de profes-
sores, as metodologias descontextualizadas, a baixa participação dos
pais no contexto escolar, dentre outros. Isso ocorre devido à forma
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Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF:
Senado, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/ConstituicaoCompilado.htm.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva/2008. Brasília: SEESP/MEC, 2008.
BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ _ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm
BORGES, Adriana Costa. et al. Reflexões sobre a Inclusão, a Diversidade, o
Currículo e a Formação de Professores. Disponível em: http://www.uel.br/
eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2013/AT01-
2013/AT01-040.pdf, acesso em 05/09/2020.
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SEQUELAS DA COVID-19 REFLETIDAS
NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
EM TEMPOS DE PANDEMIA
E ISOLAMENTO SOCIAL
Introdução
A pandemia da COVID-19 surpreendeu variados setores, desde
o econômico e da saúde até o educacional, obrigando os diferentes líde-
res a buscarem alternativas com o propósito de reduzir os impactos em
cada área. O distanciamento social e os demais protocolos de segurança
ressignificaram as relações, e no caso deste artigo, a relação escolar.
Baseando-se nas diretrizes das Nações Unidas por intermédio
dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda Global e dos
Planos de Educação Nacional e Distrital em concordância sistemática
às suas metas, indicadores e estratégias, o escopo da pesquisa busca a-
presentar algumas das iniciativas e ações efetivas que contribuem para
a garantia da educação pública e de qualidade a jovens (consideram-se
jovens, pessoas entre 18 e 29 anos, de acordo com o Estatuto da Juven-
tude), adultos e idosos sob os diversos cenários e contextos durante a
pandemia no Distrito Federal (DF) no primeiro semestre letivo/2020.
1
Anna Angélica Oliveira Paixão é licenciada em Pedagogia pela Universidade de Brasília
e mestranda em Educação pela Universidade Católica de Brasília. Professora da Secreta-
ria de Estado de Educação do Distrito Federal
2
Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de
Brasília (PPGEdu-UCB). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (PUC-GO). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Políticas Públicas Educacio-
nais no âmbito da educação básica (GEPPEB). Lattes: http://lattes.cnpq.br/
4825111570999096. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2306-7465.
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3
Fakenews são informações falsas, sem fundamentação comprovada.
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Lockdown - privação no ir e vir dentro de determinadas áreas, confinamento
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A tradução da língua inglesa home office é trabalho em casa.
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Definição extraída da Matriz Curricular Nacional, referencial elaborado pela Secretaria
Nacional de Segurança Pública para subsidiar o planejamento de ações formativas para
profissionais da área de segurança pública do Brasil relação à escola e ao futuro, e o que
os identifica é que em algum momento foram colocados à margem da sociedade.
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Considerações Finais
Considerando que a pandemia persiste e que a possibilidade de
uma recrudescência pode acontecer, é importante destacar que este
texto inicial, baseado na recente realidade prática e agora cotidiana de
professores e estudantes da EJA, com suas histórias e trajetórias, em seu
contexto escolar/profissional, no primeiro semestre letivo/2020, na rede
pública educacional do Distrito Federal, encontra-se sujeito à adapta-
ções e considerações pertinentes a partir de novas projeções aos semes-
tres subsequentes. Estas foram as primeiras observações apontadas a-
cerca da infraestrutura e dos insumos escolares, da importância dos
recursos didáticos para o processo ensino e aprendizagem ativos, das
práticas pedagógicas e da formação docente, das tecnologias digitais, do
currículo adaptado, dos desafios educacionais, e por fim, do papel da es-
cola de EJA na avaliação da qualidade da educação e da aprendizagem
na e pós pandemia.
A promoção de posturas críticas, criativas, construtivas e ino-
vadoras frente à produção do conhecimento e de uma prática docente
fundamentada, humana, sensível, real e possível são elementos que vali-
dam o trabalho da escola. Por outro lado, como ressaltou o último
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Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Texto
constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com alterações
adotadas Emendas Constitucionais nº 1/1992 a 66/2010, pelo Decreto
Legislativo nº 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais nº 1 a 6/1994.
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação. Presidência da República, Casa Civil, 1996.
Lei 13.005, de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação – PNE
(2014-2024). Disponível em: http://www.observatoriodopne.org.br/
uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf. Acesso em: 02 nov.
2020.
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ÍNDICE REMISSIVO
P V
pandemia, 8, 188, 201, 202, 203, valorização, 9, 17, 25, 92, 93, 95,
205, 209, 213 98, 105, 106, 107, 109, 110, 111,
114, 145, 180, 190, 194, 211
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