Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAMPINAS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
ENERGIA
E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
GABRIEL RAIMUNDO
GUSTAVO VINCI DIAS
RODOLFO GODOI
CAMPINAS/SP
2020
1
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE CAMPINAS
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE ENERGIA
E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
CAMPINAS/SP
2020
2
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1. Visão geral e justificativa ....................................................................................... 4
1.2. Objetivos..................................................................................................................... 6
2. PROJETO EXECUTIVO.................................................................................................... 6
2.1. Levantamento ............................................................................................................ 6
2.2. Localização da Instalação ...................................................................................... 8
2.2.1. Definição de radiação solar, irradiância solar e irradiação solar. ....... 8
2.2.2. Disponibilidade do recurso solar ................................................................. 8
2.2.3. Irradiação solar e correção por orientação e inclinação ....................... 9
2.2.4. Obstáculos ......................................................................................................... 9
2.3. Materiais Aplicados ............................................................................................... 10
2.3.1. Dimensionamento dos painéis fotovoltaico (SFV) ................................ 10
2.3.2. Dimensionamento do inversor ................................................................... 12
2.3.3. Condutores elétricos CC e CA .................................................................... 13
2.4. Normas e Critérios ................................................................................................. 13
2.4.1. Procedimentos junto à concessionária CPFL Energia ........................ 14
2.5. Memorial descritivo das atividades ................................................................... 16
2.6. Programa de prevenção de riscos ambientais ‐ PPRA ................................ 19
2.7. Análise de viabilidade econômico-financeira ................................................. 19
2.8. Prazo de Conclusão............................................................................................... 20
2.9. Cronograma do Projeto ........................................................................................ 20
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 21
3.1. Programa Minha Casa Minha Vida ..................................................................... 21
3.2. Dados para o Dimensionamento ........................................................................ 22
3.2.1. Avaliação do Recurso Solar ............................................................................ 22
3.2.2. Características do Local ................................................................................... 25
3.2.3. Levantamento de Demanda ............................................................................. 25
3.3. Considerações Finais................................................................................................ 25
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................. 25
4.1. Levantamento do consumo médio anual......................................................... 25
4.2. Características físicas da casa. .......................................................................... 26
4.3. Dimensionamento do projeto.............................................................................. 30
4.3.1. Dimensionamento do sistema de painéis fotovoltaicos. ..................... 30
Referências Bibliográficas....................................................Erro! Indicador não definido.
3
1. INTRODUÇÃO
4
Figura 1.1: Matriz energética brasileira
5
1.2. Objetivos
2. PROJETO EXECUTIVO
2.1. Levantamento
6
Figura 2: Exemplo de conta de energia.
7
2.2. Localização da Instalação
Deve ser mapeada a orientação (norte, sul, leste ou oeste) em que o Sol
percorrerá na instalação. Tipo do local de instalação. Exemplos: telhado de
fibrocimento, telhado cerâmico, laje, solo, entre outros.
8
Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar (2017)
2.2.4. Obstáculos
9
2.3. Materiais Aplicados
𝐸 𝑥 𝐺𝑠𝑡𝑐
𝑃𝐹𝑣 = (1)
𝐻𝑡𝑜𝑡 𝑥 𝑇𝐷
Onde:
𝐺𝑠𝑡𝑐 é a irradiância na STC (Standard Test Conditions), que por sua vez é uma
constante no valor de 1000W/m²;
10
Fonte: ABE (2018).
𝑃𝐹𝑣
𝑁𝑚𝑜𝑑 = (2)
𝑃𝑚𝑎𝑥
Onde:
(25−𝑇𝑚𝑖𝑛)𝑋𝛽
𝑉𝑚á𝑥 = (1 − 100 ) 𝑥 𝑉𝑀𝑃 (3)
11
(25−𝑇𝑚𝑎𝑥)𝑋𝛽
𝑉𝑚𝑖𝑛 = (1 − 100 ) 𝑥 𝑉𝑂𝐶 (4)
𝑉𝑆𝑃𝑃𝑀_𝑚á𝑥
𝑁𝑚á𝑥 = (6)
𝑉𝑚á𝑥
𝑃𝐹𝑣𝑅𝑒𝑎𝑙 ≤ 𝑃𝑛𝑜𝑚
𝑉𝑚𝑖𝑛 ≥ 𝑉𝑆𝑃𝑃𝑀_𝑚𝑖𝑛
𝑉𝑚á𝑥 ≤ 𝑉𝑆𝑃𝑃_𝑚á𝑥
𝐼𝑠𝑐𝑠𝑒𝑟𝑖𝑒 ≤ 𝐼𝑠𝑐_𝑚á𝑥
Caso alguma das condições acima descritas, não seja atestada, deverá
haver uma revisão no dimensionamento dos painéis fotovoltaicos.
13
• ANEEL 482:2012, Condições Gerais para o Acesso de Microgeração e
Minigeração Distribuída aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica
e o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.
• PRODIST ANEEL Módulo 3, Procedimentos de Distribuição de Energia
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional.
• ABNT NBR 5410:2004, Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
• ABNT NBR 16149:2013, Sistemas Fotovoltaicos (FV) - Características da
Interface de Conexão com a Rede Elétrica de Distribuição.
14
da REN nº 482/2012, com complementação, quando couber, pela REN nº
414/2010.
A seguir serão apresentadas as etapas de acesso e documentação
necessária para obtenção do parecer de acesso pelas distribuidoras do grupo
CPFL
1) Informação de acesso: informação de acesso é o documento emitido
pela CPFL, após a consulta de acesso, pelo qual é apresentada a
alternativa de conexão da central geradora, selecionada de acordo
com o critério de mínimo custo global, e esclarece os procedimentos a
serem seguidos pela central geradora para posterior formalização da
solicitação de acesso;
2) Solicitação de acesso: para a viabilização do acesso de microgeração
ou minigeração distribuída à rede de uma das Distribuidoras do Grupo
CPFL Energia, é necessária a formalização da Solicitação de Acesso.
Deverão ser atendidos os requisitos estabelecidos na Norma Técnica
da CPFL GED nº 15303 – Conexão de Micro e Minigeração Distribuída
sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica;
3) Parecer de acesso: o parecer de acesso é o documento formal
obrigatório apresentado pela acessada, sem ônus para o acessante,
em que são informadas as condições de acesso, compreendendo a
conexão e o uso, e os requisitos técnicos que permitam a conexão das
instalações do acessante com os respectivos prazos;
4) Pendências: se na análise da documentação encaminhada com a
Solicitação de Acesso a CPFL ainda constatar a ausência ou
desacordo de alguma informação de responsabilidade do acessante
com as exigências da regulamentação e os requisitos aqui
estabelecidos, o acessante será notificado, formalmente e de uma
única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas.
15
Segue a documentação técnica solicitada:
16
contidas nos projetos que poderão ser desenvolvidos. Dessa forma, no início
de cada item abordado serão identificadas as instruções e em seguida os
textos e/ou tabelas modelos utilizados.
17
Social - CCFDS , com a redação dada pelas Resoluções nº 217, de 1º de
novembro de 2017 e nº 219, de 29 de março de 2018 do CCFDS, resolve:
Art. 1º Regulamentar, na forma dos Anexos, o Programa Minha Casa,
Minha Vida - Entidades - PMCMV-E, aprovado pela Resolução nº 214 do
CCFDS, de 15 de dezembro de 2016, com a redação dada pelas Resoluções nº
217, de 1º de novembro de 2017 e nº 219, de 29 de março de 2018 do CCFDS.
Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa nº 14, de 22 de março de
2017, do Ministério das Cidades, publicada no Diário Oficial da União de 24 de
março de 2017, Seção 1, páginas 108 a 111.
Art. 3º O Agente Operador regulamentará procedimentos
operacionais complementares aos definidos nesta Instrução Normativa.
Art. 4º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua
publicação. (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, I.N Nº 12, 2018)
A construção das casas foi realizada por empresa contratada pela
prefeitura em parceria com o governo federal, levando em consideração
as alíneas contidas no regime de construção.
Utilização de empresa do ramo da construção civil para produção total
das UH, no regime construtivo de empreitada global. Neste regime, a EO,
com anuência da CAO, contrata empresa especializada para execução
total das obras e serviços por preço certo e total.
Na adoção do regime construtivo por empreitada global é obrigatório a
indicação, pela EO, de responsável técnico pela fiscalização da obra com
registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA ou
Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU.
• Elétrica:
No módulo fotovoltaico é produzido energia em corrente contínua (CC),
mas a energia utilizada em residências é em corrente alternada (CA).
Para realizar essa conversão é utilizado um inversor, que trabalha com um
circuito de transistores e estes são os responsáveis por modificar a CC em CA.
O inversor liga e desliga o circuito várias vezes em pequenas frações de
tempo, criando assim uma onda senoidal.
Os transistores utilizados geralmente são MOSFETs (Transistor de efeito de
campo), IGBTs (transistor bipolar de porta isolada) ou IGCT (transistor
integrado controlado).
Para a proteção são utilizados disjuntores de proteção para CC e CA e
conectores de módulos e cabeamento elétrico. Além disso, é importante um
bom revestimento para assegurar a incidência constante de luz solar.
A fiação utilizada, é a conexão dos componentes do sistema e promove o curso
de eletricidade entre eles. Os modelos mais utilizados são os de módulo ou
fieira, e são os responsáveis pela segurança para que não ocorra nenhum tipo
de curtos-circuitos.
18
Os cabos de corrente contínua ligam o gerador ao inversor e os cabos de
corrente alternada conectam o inversor a rede receptora.
19
gerando créditos para o domicílio. Dessa forma o domicílio estaria gerando a sua
própria energia e com os créditos pagaria a longo prazo o investimento realizado.
O grupo fará um VPL, calculando o valor médio do investimento em
domicílios de baixa renda como saída de caixa; e utilizará o valor da tarifa da
concessionária de energia CPFL, figura 8, multiplicado pelo consumo de 220kwh
como entrada de caixa, e dessa forma fazer um fluxo de caixa para identificar
em quanto tempo esse investimento seria pago.
20
3. METODOLOGIA
21
funcionamento; equipamentos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Qualidade e Tecnologia (INMETRO); possuir no mínimo capacidade de geração
de 800 KWh anual e garantia de desempenho por 25 anos (MINISTÉRIO DAS
CIDADES, 2017).
Figura 9: Mapa da incidência solar global média anual no Estado de São Paulo.
22
Fonte: Energia Solar Paulista (2013).
23
Fonte: Energia Solar Paulista (2013).
24
3.2.2. Características do Local
Até esse ponto foi abordado a metodologia de como o projeto foi realizado,
passado por todo o estudo necessário para a base teórica até a aplicação, no
dimensionamento e elaboração da planta do sistema de painéis fotovoltaicos
para uma casa de baixa renda. O próximo capítulo mostrará sobre o resultado
deste trabalho e as discussões sobre o assunto abordado.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
25
aparelhos, considerando o modelo de casa popular, projeto padrão de 42m² do
Caderno de Habitação da CAIXA.
Também foi utilizado a PORTARIA Nº 660, DE 14 DE NOVEMBRO DE
2018 que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração de projetos e estabelece
as especificações técnicas mínimas da unidade habitacional no âmbito do
Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV. Assim determina-se para essas
unidades habitacionais que os sistemas prediais elétricos contenham os
seguintes pontos de energia. Pontos de tomadas elétricas: deverão atender à
NBR NM 60.669/2004 e NBR 5410/2004 com no mínimo 4 na sala, 4 na cozinha,
2 na área de serviço, 2 em cada dormitório, 1 tomada no banheiro e mais 1 ponto
elétrico para chuveiro. Prever ponto específico para máquina de lavar roupa.
Ponto de iluminação nas áreas comuns. Assim foi possível chegar ao consumo
mensal de 200,35 KWh/mês de uma casa modalidade baixa renda, conforme
tabela 2 abaixo.
26
A figura 12 apresenta a planta baixa layout, onde pode-se ver a distribuição dos
cômodos.
27
Fonte: Caderno de Habitação da CAIXA.
28
disponível para a instalação dos painéis solares e inclinação do telhado. A planta
de cobertura do telhado tem as medidas de 7,99 m de comprimento e 6,99 cm
de largura. Com isso, sabe-se que a área do telhado é de 55,85m², que pode ser
ocupada pelos módulos solares.
29
4.3. Dimensionamento do projeto
1800 𝑥 1000
𝑃𝐹𝑣 = = 1.076,79𝑊𝑝
(5,388 𝑥365) 𝑥 0,85
Características Dados
Potência Máxima CC (Pnom) 1500W
Máxima tensão de entrada (Vmax) 420V
Faixa de tensão SPPM (seguimento do
ponto de potência máxima) (Vsppm) 120 ~ 335V
Corrente máxima po SPPM (Ispp_max) 13,3A
Corrente de saída (Ica_inv) 6,5A
30
Assim para a definição do arranjo dos módulos fotovoltaicos em série, é
necessário obter a faixa de tensão em que os módulos estarão submetidos em
funcionamento, conforme as equações 3 e 4, abaixo:
(25−0)𝑋(−0,29)
𝑉𝑚á𝑥 = (1 − 100 ) 𝑥 39,6 = 𝑉𝑚á𝑥 = 42,47𝑉
(25−80)𝑋(−0,29)
𝑉𝑚𝑖𝑛 = (1 − 100 ) 𝑥 47 = 𝑉𝑚𝑖𝑛 = 39,5𝑉
Características Dados
Potência Máxima CC (Pnom) 1500W
Máxima tensão de entrada (Vmax) 420V
Faixa de tensão SPPM (seguimento do ponto de potência máxima) (Vsppm) 120 ~ 335V
Corrente máxima por SPPM (Ispp_max) 13,3A
Corrente de saída (Ica_inv) 6,5A
335
𝑁𝑚á𝑥 = = 7,88
42,47
31
Desta forma, o dimensionamento do sistema de painéis fotovoltaicos ficou
conforme a abaixo.
Tabela 5: Dimensionamento do sistema fotovoltaico.
32
Figura 16: Esquema do dimensionamento do SFV
33
Referências Bibliográficas
34
Sistema Elétrico Brasileiro, Dezembro, 2013. Disponível em:
http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/energia-
eletrica/publicacoes/boletim-de-monitoramento-do-sistema-eletrico/2013.
Acesso em 12/09/2020.
35
PORTARIA Nº 660, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2018 MINISTÉRIO DAS
CIDADES. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/50484132/do1-2018-11-16-portaria-
n-660-de-14-de-novembro-de-2018-50483803. Acesso em 18/10/2020.
36
Anexo I
37
38
Anexo II
39
40