Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1
Relações tróficas nos ecossistemas
Numa cadeia trófica ou alimentar cada ser vivos
come o que procede e serve de alimento aos seguintes
Notas:
Só podem existir no máximo 5 níveis tróficos porque
depois não há energia suficiente para os próximos níveis
sendo que apenas 10% passa de nível para nível.
Componentes de uma cadeia alimentar
Produtores- são todos os seres que produzem o seu próprio alimento, através da fotossíntese,
sendo neste caso plantas, sejam elas terrestre ou aquáticas.
Consumidores- os animais obtêm a sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais,
pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de produzirem o próprio alimento.
Decompositores- apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de
serem observados num ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a
constatação da sua presença não é uma tarefa fácil. EX: fungos, bactérias..
Seres autotróficos» seres que transformam substâncias minerais em substâncias orgânicas
Os seres autotróficos são responsáveis pela produção de toda a matéria orgânica consumida pelos
seres heterotróficos.
Dentro de uma cadeia alimentar:
Produtores» autotróficos
Consumidores» heterotróficos
Primários - herbívoros
Secundários
Terciários carnívoros
Quaternário
NOTA: uma teia alimentar ou rede trófica é um conjunto de cadeias alimentares interligadas.
A dinâmica dos ecossistemas envolve dois processos:
Circulação de matéria- os elementos químicos circulam entre os componentes bióticos e
abióticos do ecossistema, sendo reciclados
Fluxo de energia- a energia entra no ecossistema na forma de luz solar e dissipa-se na forma
de calor.
A MATÉRIA É CONTINUAMENTE RECICLADA NOS ECOSSISTEMAS.
1
CÉLULA
A Teoria celular postulada por Schleiden e Schawnn, assenta nos seguintes pressupostos:
A célula é a unidade básica da estrutural e funcional
Porque?
Estrutural porque o ser vivo é constituído por várias células
Funcional porque o funcionamento do ser vivo começa pela célula
A célula é proveniente de células pré-existentes
A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres
vivos
Organização celular
Organização biológica- os seres vivos apresentam diferentes níveis de organização celular
Organismos unicelulares- são compostos por uma única célula, capaz de realizar todas as
funções vitais
Organismos multicelulares- são compostos por várias células, por vezes organizadas em
tecidos diferenciados e especializados em diversas funções
Organização estrutural- as células apresentam uma grande diversidade morfológica e fisiológica
Células procarióticas- mais simples, sem núcleo individualizado e sem a maioria das
estruturas celulares conhecidas. EX: Bactérias e cianobactérias
Células eucarióticas- estrutura mais complexa, apresentando núcleo e organitos celulares.
Células procarióticas
O material genético (DNA) encontra-se disperso no citoplasma constituindo o nucleoide.
Citoplasma
Membrana citoplasmática
Separa os meios, regula as trocas;
Cápsula
Função protetora/defesa;
Pili ou fimbrias
Fixação do substrato
Flagelo
Locomoção
Parede celular
Dá forma, suporte e proteção á célula
Ribossomas
Local de síntese das proteínas
*não têm organelos celulares
1
Células eucarióticas
As células eucarióticas apresentam diversas formas e tamanhos de acordo com o organismo e
funções que desempenham.
As células com a estrutura mais complexa
Apresentam núcleo
Possuem organitos membranares
Estão representadas nos restantes grupos de seres vivos (plantas, animais, fungos e
protistas)
Podem-se dividir em dois tipos de células:
1
Ribossoma
Centrossoma
Membrana celular
Também denominada membrana plasmática, membrana citoplasmática e plasmalema;
Delimita o meio extracelular(exterior) do meio intracelular(interior);
Membrana Plasmática
Separa a célula do meio celular meio extracelular; regula o tráfico de entrada e saída de
substâncias;
Citoplasma
Limitado pela membrana plasmática;
Massa semifluida, também denominada de hialoplasma/citosol;
Meio onde os organelos estão dispersos,
Citoesqueleto
Rede de fibras intercruzadas, existe no citoplasma;
Mantém a estrutura da célula;
Estrutura dinâmica;
Parede celular
Parede rígida que envolve as células vegetais e bacterianas;
De diferentes compostos, mas nas células vegetais normalmente da celulose;
Confere proteção;
Núcleo
Delimitado pelo involucro nuclear;
Presença de poros, que permitem a comunicação do núcleo e o citoplasma;
O líquido interior denomina-se de nucleoplasma onde se pode encontrar a cromatina;
Ocasionalmente é possível de observar uma massa esférica denominada de nucléolo;
Local de armazenamento de DNA associado a proteínas (cromatina);
Mitocôndria
Organelo delimitado por uma dupla membrana (interna e externa);
A membrana apresenta invaginações que dão origem ás cristas;
Estão envolvidas no processo de produção de energia;
1
Cloroplastos
Organelos delimitados por uma membrana dupla;
Apresentas pigmentos fotossintéticos:
Clorofila
Intervenientes na fotossíntese
Conversão de matéria inorgânica em matéria orgânica
Vacúolo
De tamanho variável e delimitados por uma membrana;
Representam armazéns de diferentes substâncias (água, proteínas, pigmentos, gases,
gorduras, açucares, …)
Nas células vegetais são mais evidentes, armazena água e substâncias minerais;
Retículo endoplasmático
Sistema de … Envolvidos na...
Sáculo Síntese de proteína, lípidos e hormonas
Vesículas Transporte de diferentes substâncias
Canalículos
Retículo rugoso- contém ribossomas que sintetizam proteínas;
Retículo liso- onde são produzidos aos lípidos;
Complexo de Golgi
Conjunto de cisternas achatadas envolvidas nos processos de secreção de substâncias;
Lisossomas
Estruturam esféricas rodeadas por uma membrana simples;
Contêm enzimas intervenientes em diferentes reações de decomposição;
Ribossomas
Pequenos organelos constituídos por duas subunidades (maior e menor);
Podem encontrar-se na membrana do Retículo Endoplasmático (retículo Endoplasmático
Rugoso);
Sistema não membranar;
Intervenientes na síntese proteica;
Centríolos
Estrutura de aspeto cilindro, constituídos por microtúbulos;
Intervêm em diferentes processos, nomeadamente na divisão celular;
1
celulares
Bactérias Vegetal Animal
BIOLMOLÉCULA
Constituintes básicos da célula.
A unidade biológica revela-se também a nível molecular.
Nos seres vivos para além de moléculas simples de natureza inorgânica, encontram-se também
moléculas de grandes dimensões e complexidade- macromoléculas
As biomoléculas classificam-se em:
Inorgânicas
Água
Sais minerais
Orgânicas
Prótidos
Glícidos MACROMOLÉULAS
Lípidos
Ácidos nucleicos
Vitaminas
ÁGUA
Torna-se polar formando um dípolo elétrico.
Propriedade da água:
Grande coesão molecular;
Ponto de ebulição elevado;
Grande capacidade calorífica;
Grande poder solvente;
Grande condutibilidade térmica;
Capacidade de ionização;
Funções:
1
Estrutural (meio onde ocorrem todas as reações celulares); *
Transporte de substâncias essenciais para a célula (plasma); **
É um regulador de temperatura corporal (suor);
Remoção de resíduos produzidos pela célula (urina);
Intervém em reações de hidrólise e hidratação;
Solvente universal;
*são por exemplo constituintes de esqueleto (endo ou exoesqueleto), fazem parte da constituição
das moléculas de hemoglobina ou clorofila;
**são por exemplos, parte integrante de algumas enzimas; funcionam como atividades moleculares;
intervêm na atividade muscular e nervosa; intervêm na regulação de equilíbrio osmótico;
COMPOSTOS ORGÂNICOS
Alguns compostos orgânicos são constituídos por moléculas relativamente simples, como as
vitaminas, já outros são constituídos por moléculas gigantes (macromoléculas).
Essas macromoléculas são polímeros.
Polímeros- longas cadeias com um grande número de unidades básicas, ou monómeros, unidas por
ligações químicas;
Polímeros:
Glícidos
Lípidos
Prótidos
Ácidos nucleicos
Monómeros:
Oses ou monossacarídeos
Ácidos gordos
Aminoácidos
Nucleótidos
GLÍCIDOS / GLÚCIDOS / HIDRATOS DE CARBONO
Compostos orgânicos TERNÁRIOS (constituídos por átomos de carbono, oxigénio e hidrogénio)
Principais grupos de glícidos
Monossacarídeos ou oses
Unidade estrutural dos glícidos
Classificam-se atendendo-se ao número de átomos de carbono que a molécula possui
Podem ser trioses (3C), tetroses (4C), pentoses (5C), hexoses (6C), heptoses (7C);
Tanto as pentoses como as hexoses podem ser representadas por uma fórmula estrutural
em cadeia aberta, mas geralmente em solução têm formula estrutural cíclica, constituindo
anéis fechados de 5 ou 6 átomos de carbono;
1
Ex: pentoses- ribose, desoxirribose; hexoses- frutose, galactose, glicose;
Oligossacarídeos
-São moléculas constituídas por 2 a 10 moléculas de monossacarídeos ligadas entre si,
EX: duas de moléculas de monossacarídeos ligados entre si formam um dissacarídeo.
EX. de dissacarídeos: LIGAÇÃO GLICOSÍDICA- ligação estabelecida entre os radicais OH
Galactose + Glicose = Lactose Glicose + Glicose = Maltose Frutose + Glicose = Sacarose
NOTA: na adição de dois monossacarídeos há a libertação de uma molécula de água devido á reação de
condensação.
Polissacarídeos
-Hidratos de carbono complexos, formados por cadeias lineares ou ramificadas de muitos
monómeros, por vezes centenas ou milhares.
1
Resultam da ligação entre uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos gordos.
Os ácidos gordos são constituídos por uma cadeia linear de átomos de carbono e um grupo terminal
carboxilo.
Ácidos gordos insaturados- átomos de carbono ligados entre si por ligações duplas ou triplas;
Ácidos gordos saturados- átomos de carbono ligados entre si por ligações simples;
A LIGAÇÃO EXISTENTE CHAMA-SE, LIGAÇÃO ESTER.
Fosfolípidos
São compostos celulares com uma função estrutural particularmente importante ao nível das
membranas biológicas.
São moléculas ANFIPÁTICAS, pois possuem uma zona polar (cabeça), HIDROFÍLICA, com afinidade
para a água e uma zona apolar (cauda, formada por ácidos gordos), HIDROFÓBICA.
1
Duas moléculas de aminoácidos podem reagir entre si estabelecendo-se uma, LIGAÇÃO PÉPTIDICA.
Uma ligação peptídica estabelece-se entre o grupo carboxilo de um aminoácido e um grupo amina
de outro aminoácido.
Resultam da união de aminoácidos:
Dipéptidos
Oligopéptidos- 2 a 20 aminoácidos
Polipéptidos - mais de 20 EX: proteínas
PROTEÍNAS
Podem diferir umas das outras nos seguintes aspetos:
Quantidade de aminoácidos
Tipos de aminoácidos
Sequência de aminoácidos na cadeia
As proteínas podem apresentar vários níveis de organização:
1
Função de transporte- muitos iões e moléculas pequenas são transportados por proteínas, por
exemplo a hemoglobina transporta o oxigénio até aos tecidos;
Função hormonal- muitas hormonas, como a insulina, a adrenalina, hormonas hipofisárias, etc., têm
constituição proteica;
Função imunológica(defesa)- certas proteínas altamente específicas reconhecem e combinam-se
como substâncias estranhas ao organismo, permitindo a sua neutralização;
Função motora- são os componentes maioritários dos músculos;
Função de reserva alimentar- algumas proteínas funcionam como reserva, fornecendo aminoácidos
ao organismo durante o seu desenvolvimento;
ÁCIDOS NUCLEICOS
Os ácidos nucleicos são as moléculas mais importantes no controlo celular, pois contêm informação
genética.
Existem dois tipos de ácidos nucleicos.
DNA ou ADN – acido desoxirribonucleico
RNA ou ARN - ácido ribonucleico
Importância biológica dos ácidos nucleicos:
Função hereditária;
Intervenção na síntese proteica;
Cada ser vivo contem o seu DNA o que o torna único;
Composição dos ácidos nucleicos
Os ácidos nucleicos são polímeros cujas unidades básicas constituídas, ou seja, os
monómeros são nucleótidos.
Cada nucleótido é constituído por diferentes componentes.
Grupos fosfato- confere aos ácidos nucleicos as suas características. Está presente
tanto no RNA como no DNA;
Pentose- ocorrem dois tipos» a desoxirribose(C5H10O4) no DNA e a ribose
(C5H10O5) no RNA;
Base azotada- há 5 diferentes divididas em dois grupos:
Bases de anel duplo ou purina: Adenina(A) e a Guanina(G)
Bases de anel simples ou pirimídicas: Timina(T), Citosina(C) e o Uracilo(U);
Os nucleótidos são designados pela sua base azotada/nitrogenada:
Nucleótido adenina
Nucleótido citosina presentes no DNA e no RNA
Nucleótido guanina
Nucleótico timina presente só no DNA
Nucleótido uracilo presente só no RNA
1
Os nucleótidos podem unir-se sequencialmente por reações de condensação constituindo cadeias
polinucleotídicas.
Notas:
Ligam-se por pontos de hidrogénio;
Adenina com timina e citosina com guanina;
O DNA é constituído por uma dupla hélice, ou seja, duas cadeias nucleotídicas ligadas entre
si por pontos de hidrogénio;
Cadeia antiparalela porque a extremidade 5’ de uma liga á extremidade 3’ da outra;
Quanto mais A e G tiver mais forte é a ligação pois contêm mais pontos de hidrogénio;
Heterotrofia
Obtenção de matéria pelos seres heterotróficos:
De acordo com a fonte alimentar:
Herbívoros
Carnívoros
Omnívoros
Relação alimentar que se estabelece:
Predadores
Parasitas
Saprófitas
A forma como os seres processam e utilizam a matéria a nível celular é idêntica nos seres
unicelulares e pluricelulares e inicia-se sempre com a absorção:
Absorção- passagem de substâncias do meio externo para o meio interno;
Processos de heterotrófica:
1. Absorção
2. Ingestão
3. Digestão
Membrana Plasmática
Constituição- complexo liporpoteico, constituído (relativamente ao peso) por 60% a 75% de
proteínas e 25% a 40% de lípidos, podendo conter 10% de glícidos.
Modelo do mosaico fluído
Glicoproteína
Bicamada fosfolipídica
Glicolípido
Colesterol
Proteína transmembranar
1
Proteína intrínseca
Proteína extrínseca
Na superfície externa da membrana plasmática, existem moléculas de glícidos ligadas á proteínas
formando glicoproteínas e, em alguns caos, ligadas aos lípidos, glicolípidos. Estas moléculas formam
o glicocalix e são responsáveis pelo reconhecimento de certas substâncias por parte da célula.
Mobilidade dos fosfolípidos
Movimento lateral (frequente e rápido)
Movimento flip-flop (raro e lento)
TÉCNICA DA CRIOFRATURA
1
Permeabilidade muito baixa - iões EX: Na+, K+, Mg+, Cl+, Ca2+
Moléculas polares com carga elétrica EX: aminoácidos, polissacarídeos, proteínas, ácidos
nucleicos, ATP
O transporte pode ser:
Mediado- com intervenção específica de moléculas transportadoras
Não mediado- sem intervenção de proteínas transportadoras
Os meios conforme o seu conteúdo em soluto têm designações diferentes:
Hipotónico- meio onde concentração do soluto é menor em relação a outro meio;
Hipertónico- meio onde a concentração de soluto é maior em relação a outo meio;
Quando a concentração é igual nos dois meios, eles dizem-se isotónicos.
Transportes não mediados (não necessitam de proteínas intrínsecas)
Osmose- difusão de moléculas de água entre dois meios, separados por uma membrana que é
permeável à água e pouco permeável ou impermeável às substâncias dissolvidas, solutos.
A pressão necessária para contrabalançar a tendência da água se mover de uma solução com
elevada concentração de moléculas de água para uma solução com baixa concentração de moléculas
de água designa-se de PRESSÃO OSMOTICA.
QUADRO DE RESUMO
Difusão simples- movimentação através da membrana de pequenas moléculas apolares, alguns iões
e pequenas moléculas polares sem carga.
É um transporte passivo- não gasta energia
Ocorre a favor do gradiente de concentração
Transporte mediados (necessitam de proteínas intrínsecas)
Difusão facilitada
Este processo efetua-se em 3 passos:
1. Ligação da molécula a transportar à permease;
2. Alteração conformacional da permease, que se permiti a passagem da molécula através da
membrana e a sua separação da permease;
1
3. Regresso da permease á sua forma inicial;
A energia luminosa ou a energia química dos compostos orgânicos não pode ser utilizada
diretamente pela célula.
Parte dessa energia é transferida para uma fonte de energia química que é diretamente utilizável.
ATP
As moléculas de ATP, fonte privilegiada de energia química, estão constantemente a ser sintetizadas
e a ser desdobradas.
1
No transporte ativo ao contrário do que acontece na difusão facilitada, as mudanças de forma nas
proteínas transportadoras ocorrem devido á energia resultante da hidrolise de ATP. Nesta situação,
as proteínas comportam-se como enzimas, sendo designadas por ATPases.
TRASNPORTE DE PARTÍCULAS
1
FAGOSITOSE- partículas sólidas (comer)
PINOSITOSE- partículas líquidas (beber)
ENDOCITOSE MEDIADA POR UM RECETOR- processo de endocitose em que as macromoléculas
entram na célula, ligadas á membrana das vesículas da endocitose.
RESUMO
Transporte não mediado
Osmose
Difusão simples
Transporte mediado transporte passivo
Difusão facilitada
Transporte ativo
1
Transporte em quantidade
Endocitose
Fagositose
Pinositose
Endocitose mediada por recetores
Exocitose
DIGESTÃO INTRACELULAR
Ingestão- introdução dos alimentos no organismo
Digestão- processo através do qual moléculas complexas dos alimentos são desdobradas, com o
auxílio de enzimas, em moléculas mais simples que podem ser absorvidas.
Absorção- processo de passagem das substâncias resultantes da digestão para o meio interno.
Digestão intracelular- ocorre no interior das células.
Digestão extracelular- ocorre fora das células, a maior parte das vezes em cavidades ou em órgão
especializados.
Digestão extracelular ou extracorporal:
Digestão intracelular:
Planária
Homem
Minhoca
Amiba
Hidra
Estruturas relacionadas
Pseudópodes
Partícula alimentar
Vacúolo digestivo
Citoplasma e núcleo
O plasmalema encontra-se em contacto com um sistema de membranas, constituídos pela:
Membrana do involucro nuclear este sistema de membranas funciona
Retículo endoplasmático como uma unidade denominada por:
Complexo de golgi sistema membranar
1
O sistema endomembranar, entre outras funções, está relacionado com os processos de digestão
celular, verificando-se que existe uma relação funcional entre os seus constituintes e
particularmente entre o retículo endoplasmático, o complexo de golgi e os lisossomas.
Retículo endoplasmático- sintetiza e transporta as proteínas enzimáticas e renova o complexo de golgi
Complexo de golgi- acumula e transporta as proteínas e forma lisossomas
Lisossomas- vesículas que contêm vesiculas digestivas
1
Nódulos de Ranvier- região de descontinuidade da bainha de mielina, localizada entre uma Célula de
Schwann e outra, que acarreta a existência de uma contrição (estrangulamento).
Conforme a sua função, existem:
Neurónios sensitivos ou aferentes- conduzem os impulsos dos órgãos recetores para o SNC;
Neurónios associativos ou interneurónios- estabeleçam ligação entre os neurónios
sensitivos e os motores;
Neurónios motores ou eferentes- conduzem os impulsos do SNC para os órgãos recetores;
O impulso nervoso é transmitido ao longo do neurónio sob a forma de corrente elétrica, o que só é
possível porque este é uma célula eletricamente ativa. Devido a alterações na sua carga elétrica, a
mensagem propaga-se até à arborização terminal.
Os neurónios, apresentam diferenças de concentrações de iões entre a face interna e a face externa
da membrana citoplasmática.
Meio intracelular - + iões negativos
Meio extracelular- + Na+
A superfície interna da membrana apresenta carga elétrica negativa, enquanto que a face externa
apresenta carga elétrica positiva: Diferença de potencial elétrico - POTENCIAL DE MEMBRANA
A diferença de potencial elétrico entre as duas faces, quando o neurónio está em repouso, é da
ordem dos –70mV: Potencial de repouso
Esta diferença de potencial mantém-se devido á Bomba de Sódio e Potássio que bombeiam 3Na+
para o exterior e 2k+ para o interior com gaste de ATP, e contrariando o movimento de difusão
passiva destes iões.
Como se processa a transmissão do impulso nervoso?
A velocidade do impulso nervoso varia de neurónio para neurónio e relaciona-se com a estrutura do
axónio.
1
A rápida propagação do impulso nervoso nos neurónios vertebrados é garantida pela presença da
bainha de mielina que recobre os axónios.
Como se transmite o impulso nervoso entre os neurónios?
As terminações dos axónios estabelecem ligações com as dendrites ou com o corpo celular dos
neurónios seguintes.
A região de contacto muito próximo entre a extremidade de um neurónio e a superfície de outras
células- SINAPSE
Na fenda sináptica, quando o impulso nervoso atinge as extremidades do axónio pré-sináptico,
libertam-se para a fenda os NEUROTRANSMISSORES.
Estas substâncias químicas ligam-se a recetores da membrana da célula seguinte.
E o impulso propaga-se....
O neurónio pré-sináptico faz ligação com o neurónio pós-sináptico.
1. Chegada do potencial de ação
2. Abertura dos canais de Na+ despolarizando a membrana terminal do axónio
3. Abertura dos canais de cálcio Ca+ sensíveis à voltagem
4. A entrada do cálcio causa a fusão de vesículas contendo neurotransmissores, que são
libertados na fenda sináptica
5. Os neurotransmissores difundem-se na fenda e ligam-se a recetores da célula-sináptica
6. A ativação dos recetores provoca a abertura dos canais de Na+, originando uma nova
despolarização
DIGESTÃO INTRACORPORAL
Tubo digestivo incompleto Tubo digestivo completo
Cavidade (gastrovascular) Órgãos especializados
Digestão extracelular e intracelular Digestão extracelular
Tubo digestivo incompleto (pois só apresenta uma única abertura)
HIDRA
A digestão inicia-se na cavidade gastrovascular por ação de enzimas lançadas nessa
cavidade.
As partículas semidigeridas são fagocitadas por células da parede gastrovascular originando-
se vacúolos digestivos onde ocorre uma digestão intracelular.
As moléculas resultantes da digestão difundem-se destes vacúolos para o citoplasma da
célula e para as outras células do corpo.
As partículas não absorvidas, juntamente com as que são libertadas pelas células por
exocitose, são expulsas da cavidade gastrovascular, através da boca, devido às contrações
das paredes do corpo do animal.
PLANÁRIA
A cavidade digestiva já apresenta alguma diferenciação.
Possui uma faringe que se proteja da boca de forma a ingerir o alimento.
1
O tubo digestivo ramifica-se de forma a ajudar na absorção e distribuição dos alimentos pelo
organismo.
VANTAGENS
Permite a ingestão de quantidades significativas de alimento em casa refeição, que é assim
armazenado e vai sendo lentamente digerido.
Desta forma, o organismo não necessita de estar continuamente a captar alimento.
Tubo digestivo completo (apresenta duas aberturas)
MINHOCA
A faringe suga os alimentos da boca para o esófago e deste para o estomago ou papo, onde
são armazenados. Em seguida vão para a moela, onde são triturados, e, quando chegam ao
intestino, sofrem a ação de enzimas hidrolíticas, sendo depois absorvidos.
A superfície de absorção intestinal é aumentada pela existência de uma prega dorsal,
denominada tiflosole.
Os resíduos alimentares não absorvidos são eliminados pelo ânus.
HOMEM
1. Ingestão
2. Digestão- conservação de moléculas de grandes dimensões em moléculas mais simples
3. Absorção- passagem de nutrientes do intestino delgado para os vasos sanguíneos e linfáticos
4. Defecação- excreção das substâncias não absorvidas
BOCA
Mastigação- o alimento é triturado
Insalivação- a amílase salivar (ptialina) hidrolisa os glícidos
FARINGE
O bolo alimentar formado na boca passa para a faringe com a ajuda da língua e desta para o
esófago, por um processo designado por deglutição.
Esófago
O bolo alimentar segue pelo esófago até ao estomago, através de uma sequência de movimentos e
contração e relaxamento das paredes do esófago- movimentos peristálticos. Durante este processo
a amílase salivar continua a atuar.
Estomago
O bolo alimentar é sujeito à ação mecânica da sua parede musculosa e elástica, originando os
movimentos peristálticos, que desloca, mistura e amassa os alimentos.
A parede interna do estômago é constituída por uma camada de tecido muscular, responsável pelos
movimentos peristálticos e também numerosas glândulas, designadas glândulas estomacais ou
gástricas, que segregam o suco gástrico, indispensável à digestão.
1
Intestino delgado
Nas paredes do duodeno, também existem glândulas que produzem o suco intestinal, que possui
várias enzimas digestivas, tais como maltose, sacarose, láctase e peptidases , que atuam sobre o
quimo.
O duodeno recebe, ainda, as secreções do pâncreas (suco pancreático) e do fígado (bílis).
Bílis
Não contêm enzimas digestivas, mas contêm sais biliares» emulsionam gorduras
No intestino delgado atuam três sucos:
Bílis + suco pancreático + suco intestinal + quimo = quilo
1
Permitem um melhor contacto entre os nutrientes e a parede intestinal, o que facilita a absorção
intestinal
As células das paredes das vilosidades possuem microvilosidades.
Via linfática: Via sanguínea:
Ácidos gordos -Aminoácidos -Sais minerais
Glicerol -Monossacarídeos -Vitaminas hidrossolúveis
Vitaminas lipossolúveis -Água
Defecação - intestino grosso
As substâncias que não são absorvidas, não são digeridas, células mortas da parede intestinal e
microrganismos mortos, passam para o intestino grosso, onde ocorre a reabsorção da água e
transformam-se em fezes.
O reto conduz as fezes para o ânus (através de movimentos peristálticos) e este elimina as fezes para
o exterior do organismo (defecação).
VANTAGENS
Os alimentos deslocam-se num único sentido, o que permite uma digestão e uma absorção
sequenciais ao longo do tudo, havendo por isso um aproveitamento muito mais eficaz.
A digestão pode ocorrer em vários órgãos, devido a diferente tratamento mecânico e á ação de
diferentes enzimas (especialização dos diferentes órgãos).
A absorção é mais eficiente, pois prossegue ao longo do tubo.
Os resíduos não digeridos acumulam-se durante algum tempo, sendo depois expulsos através do
ânus.
OMEOSTAZIA DO ORGANISMO – ajuda a manter o equilíbrio no organismo