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1. Introdução
Pa
Teor de umidade h 100%
PS
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MECÂNICA DOS SOLOS - APOSTILA DE LABORATÓRIO - IME
Água adsorvida
As moléculas de água, próximas à superfície, ficam fortemente orientadas, pois
são fortemente atraídas à superfície do cristal de argila, pelas altas forças elétricas super-
ficiais. Essa camada de água é denominada água adsorvida.
A camada de água adsorvida possui carac-
terísticas diferentes da água livre, apresentando-se
com maior peso específico e viscosidade, compor-
tando-se mais como um sólido do que como líqui-
do. Várias propriedades dos solos, como plastici-
dade, movimento da água e ligação das partículas,
são influenciadas pela camada de água adsorvida.
Somente temperaturas muito elevadas (>700º C) podem remover a água adsorvida.
A questão foi resolvida na Mecânica dos Solos, convencionando-se que o peso se-
co é o que se obtém, secando-se o material em estufa, com temperaturas de 105º C a
110º C, durante um período suficiente, para chegar-se a um peso constante. Em geral,
são necessárias 15 a 16h de estufa para obter-se uma amostra seca. Na realidade, a es-
colha da temperatura é arbitrária, pois o solo continua com a película de água adsorvida.
Considera-se que a 105-110º C a água remanescente já faz parte da estrutura sólida.
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- Método de laboratório
- Método da secagem em estufa
Este é o método mais preciso para a determinação do teor de umidade e, sem dú-
vida, é o ensaio mais executado em laboratório, sendo parte integrante dos ensaios que
objetivam a determinação de outros parâmetros do solo, tais como os limites de consis-
tência e o ensaio de compactação.
O ensaio é realizado obedecendo à norma:
DNER - ME 213-94 Solos - determinação do teor de umidade
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Pa 100
Determinação do teor de umidade: h %
PS
CaC2 2 H 2O C2 H 2 Ca(OH )2
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Deve-se fazer uma previsão do teor de umidade da amostra a ser ensaiada e com
esse valor obtém-se o peso da amostra a ser introduzida no recipiente, conforme a Tabe-
la 2.
Tabela 2
Umidade estimada (%) Peso da amostra (g)
5 20
10 10
20 5
30 ou mais 3
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Se a leitura manométrica for menor do que 0,2 kg/cm 2, o ensaio deve ser repetido
com o peso de amostra imediatamente superior ao empregado, conforme a Tabela 2. Se
a leitura for maior do que 1,5 kg/cm 2, repete-se o ensaio com um peso imediatamente in-
ferior.
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Tabela de aferição
h1
h% 100 onde:
100 h1 h - teor de umidade em relação ao peso seco do material
h1 - umidade obtida pelo aparelho Speedy, em relação à amostra
total úmida
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Neste método, a água do solo é eliminada pela queima do álcool etílico que é
lançado no solo. Trata-se, portanto, de um processo precário da determinação da umida-
de e só deve ser utilizado com a autorização da fiscalização da obra.
Por outro lado, a norma estabelece que o material a ser ensaiado deva ser previ-
amente passado na peneira de abertura 2,0 mm, o que não recomenda seu emprego na
determinação da umidade, num trabalho de controle de compactação.
Assim, o processo adequa-se melhor à determinação da umidade higroscópica de
amostras secas ao ar.
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álcool etílico
APARELHAGEM:
PROCEDIMENTO:
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A secagem do solo dura entre vinte minutos e uma hora. Quando se trabalha com
um mesmo tipo de solo (obras longas usando uma mesma jazida), sem matéria orgânica,
a longa prática com aquele solo permite que, às vezes, a constância de peso seja substi-
tuída por um período fixo de tempo de aquecimento.
3. Planilha de Cálculo
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TEOR DE UMIDADE
OBRA: Laboratorista:
LOCAL:
AMOSTRA: Data:
MÉTODO DA ESTUFA
Ensaio Peso da Cápsula + Cápsula + Solo Teor de
Água (g)
Nº Cápsula (g) Solo Úmido (g) Solo Seco (g) Seco (g) Umidade (%)
1 55,00 106,30 104,14 2,16 49,14 4,4
Umidade Peso da
Estimada (%) Amostra (g)
5 20
10 10
20 5
30 OU MAIS 3
40
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