Amanda Guerra2
Jade Caroline Leite3
Jorge Lira4
Lysandrez Ferreira5
Maria Estela Assis6
Wellington Azevedo7
1
Trabalho apresentado ao professor Carlos Henrique Freira da disciplina Fundamentos da Avaliação
Psicológica, como requisito para composição da primeira nota da 1ª. AV.
2
Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
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Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
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Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
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Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
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Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
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Discente do curso de Psicologia, da Faculdade de Ciências Humanas (ESUDA).
naquele momento, avaliado dentro de rigorosos critérios (CPF, 2000,
p.9)
A psicologia aplicada ao trânsito, no contexto brasileiro, remete aos anos 30, do século
passado, em função das demandas econômicas do país. Para isso, deram-se início às
primeiras “aplicações de instrumentos psicológicos de orientação e seleção profissional dos
profissionais (CRISTO e SILVA e ALCHIERI, 2007, p. 189) que iriam trabalhar nas
ferrovias em São Paulo. Em função da necessidade de desenvolver e implementar medidas
de prevenção para buscar solucionar os graves problemas de segurança e de saúde, advindos
do surgimento de automóveis caminhões, emerge a contratação de psicólogos pelo Detran-
RJ.
Vale destacar que os Departamentos de Trânsito, enquanto parte integrante do
Sistema Nacional de Trânsito, foram criados em 09/1966, pelo Decreto-lei 5.108. Houve
uma modificação dessa regulamentação pelo Decreto-lei no. 237, efetivamente,
regulamentado, em 1968, pelo Decreto-lei 62.127, de modo que essa nova organização
permitiu que cada Estado brasileiro criasse seu próprio Detran. Esse novo marco legal
exigiu que cada Detran dispusesse de um conjunto de serviços para cumprimento de suas
atribuições, dentre eles, o serviço médico e psicotécnico (CRISTO e SILVA e
GÜNTHER, 2009).
Esta exigência reconheceu a importância dos fatores psicológicos na
segurança viária, principalmente, para serem avaliados no processo de
habilitação; além do mais, ampliou o mercado de trabalho para o
psicólogo, cuja profissão havia sido regulamentada em 1964 (CRISTO
e SILVA e GÜNTHER, 2009).
.
Nesse sentido, na atualidade, no contexto do trânsito, ainda se tem uma ideia
equivocada de que o psicólogo cumpre a exclusiva função de aplicador de testes, quando,
de verdade, sua atuação, em nível macro, é, fundamentalmente, voltada ao bem-estar das
pessoas, compreendendo o porquê de terem acontecido tais acidentes, projetando novas
medidas de prevenção para que não voltem a ocorrer. Para tanto, busca na avaliação
psicológica, diagnosticar se o condutor possui as habilidades necessárias para conduzir um
veículo (FONTANA e FEGADOLLI, 2016, p.41).
Nessa direção, a Psicologia do Trânsito é vista como um campo disciplinar que
dialoga com outras subáreas da Psicologia e com outras áreas do conhecimento, podendo
ser definida sob duas perspectivas: a) uma área da Psicologia que investiga “os
comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos externos e internos,
conscientes e inconscientes que os provocam ou os alertam” (ROZESTRAN, 1999, p.9);
b) um campo multidisciplinar: por envolver um interface com diversas vertentes da
Psicologia, como a Psicologia Ambiental e a Psicologia Social e áreas afins (CFP, 2009).
Referências:
SILVA, Marlene Alves da; ALVES, Irai Cristina Boccato; ROSA, Helena Rinaldi.
Avaliação psicológica no contexto do trânsito: revisão de literatura do período de 2006 a
2015. Bol. psicol, São Paulo , v. 65, n. 143, p. 157-174, jul. 2015 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S00065943201500020000
5&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 17 mar. 2021.