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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

Campus Alto Paraopeba

OSCILADOR HARMÔNICO VERTICAL

Relatório apresentado como parte


das exigências da disciplina de
Física Experimental sob
responsabilidade do Prof. Maurício
Reis e Prof. Sidiney Alves.

Ana Luísa Neiva Vieira - 174550050


Anna Beatriz Albuquerque Silva - 174550009
Gerônimo Pereira Leão Júnior - 184550041
Maria Clara Ribeiro Mendes - 174500036

18 de Agosto de 2021
1. INTRODUÇÃO

Robert Hooke descobriu a lei fundamental que existe entre a força e a distorção
resultante num corpo elástico. Ele resumiu os resultados de suas experiências na forma de
uma lei, a qual, traduzida livremente, significa que “uma mudança de forma é proporcional à
força deformadora”.

A lei de Hooke pode ser enunciada da seguinte forma:


tensão
=constante=Módulo de elasticidade
deformação

A abordagem matemática que descreve a força de uma mola é dada pela Lei de Hooke:

F=−kx (1)

Onde F (N) é a força que a mola exerce sobre o bloco com a finalidade de restaurar o

equilíbrio, k ( Nm ) é a constante de mola e x (m) é o delocamento a partir do ponto de


equilíbrio.

Com base na lei de Hooke, podemos determinar a constante de mola utilizando


variados corpos de massas diferentes. Acoplamos a mola a um sistema vertical, medimos a
posição de equilíbrio, acoplamos a massa na mola e medimos novamente a deformação. A
variação do tamanho da mola é o deslocamento x. Neste caso, sabendo que no equilíbrio a
força gravitacional será igualada à força da mola:

F g=kx

mg=kx

g
x= m(2)
k

Se tiramos o sistema de sua estabilidade inicial – fornecendo energia externa,


deslocando a massa para baixo do ponto de equilíbrio, a força restauradora ( F) da mola
tentará trazer a massa novamente ao ponto de equilíbrio. O bloco começará a oscilar em
movimento periódico em torno do ponto do equilíbrio, com variações na posição, velocidade
e aceleração. Por possuir aceleração, deve existir uma força resultante atuante no corpo,
que é a própria força da mola. Assim, pela segunda lei de Newton:

d2 x
F=ma→−kx=m (3)
d t2
d2 x
Onde a= e x a posição da massa em função do tempo.
d t2

No movimento harmônico simples (MHS) o deslocamento de uma partícula a partir de


uma posição de equilíbrio é dada por:

x=x m cos ( ωt +φ )(4)

Onde x é o deslocamento, x m é a amplitude do deslocamento, ( ωt +φ )é a fase do


movimento e φ é a constante de fase.

A frequência angular (ω) é relacionada ao período do movimento de acordo com a


equação:

ω= (5)
T

Para as equações de velocidade e aceleração de uma partícula em MHS, derivamos


a equação 4 em função do tempo. Assim:
dx
v=
dt

v=−ω x m sen ( ωt+ φ ) (6)

dv d2 x
a= =
dt d t 2

a=−ω 2 x m cos ( ωt +φ )=¿−ω2 x(t)(7)¿

Substituindo a equação 7 na equação 3, temos:

F=ma→−kx ( t ) =−( ω 2 m ) x ( t ) (8)

O que nos permite afirmar que o MHS é causado por uma força restaurada
proporcional ao deslocamento. Comparando os termos da equação 8, podemos encontrar a
expressão para a frequência angular de um oscilador massa-mola:

k
k =ω 2 m→ ω=
√ m
(9)

Isso implica que, para uma mesma mola, a frequência angular depende da massa


acoplada. Como ω= , o período de oscilação do sistema é dado por:
T

m
T =2 π
√ k
( 10 )

Assim, poderemos calcular o valor de k.


Dessa forma, resumidamente, introduzimos os conceitos que fundamentam o
experimento.

2. OBJETIVO

O experimento apresentado neste relatório teve como objetivo a determinação


do movimento de oscilação do sistema massa-mola vertical, pelo método
dinâmico, utilizando como base a lei de Hooke descrita na introdução.

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