MÉTODOS
RESULTADOS E DISCURSÕES
Temos que levar em consideração que está solicitude por mudanças no ensino
tradicional não é nova, não é algo que surge em detrimento da pandemia, mas vem
sendo discutida no meio pedagógico há anos. Libâneo (2014, p. 4) considerou que: O
novo professor precisaria, no mínimo, de uma cultura geral mais ampliada, capacidade
aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades
comunicativas, domínio da linguagem informacional, saber usar meios de comunicação
e articular as aulas com as mídias e multimídias.
Os desafios para além da sala de aula são inúmeros. Para Moran; Masetto e
Behrens (2000, p. 32) “É importante que cada docente encontre sua maneira de sentir-se
bem, comunicar-se bem, ajudar os alunos a aprender melhor. É importante diversificar
as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar”. Mas o desafio não é só se
reinventar o processo de ensino-aprendizagem, Santos (2014) diz que: “Não basta ter
acesso ao computador conectado à internet. É preciso, além de ter acesso aos meios
digitais e sua infraestrutura, vivenciar a cultura digital com autoria criadora e cidadã.
Saber buscar e tratar a informação em rede, transformar informação em conhecimento,
comunicar-se em rede, produzir textos em várias linguagens e suportes são saberes
fundamentais para a integração e autoria na cibercultura.” (SANTOS, 2014, p. 83).
Neste sentido diante dos desafios que vivemos no momento, o papel do
professor é essencial como ressalta Tardif e Lessard (2008, p.35): o processo ensino-
aprendizagem não é vazio e constituído de matéria inerte ou de símbolos, é importante
que haja relações humanas com pessoas capazes de iniciativa e de participar da ação
oferecida pelos professores. Neste contexto, os alunos precisam se adaptar nessa nova
modalidade o que se torna desafiador haja vista os inúmeros problemas sociais que os
alunos da rede publicam enfrentam.
CONC LUSÃO
O momento pandêmico foi desafiador em todos os aspectos, mas do ponto de
vista da educação nos faz refletir como precisamos estar a busca por conhecimento e
aprimorando a prática pedagógica.
No que diz respeito aos deveres políticos sociais é lamentável ver o descaso e a
omissão para com a educação, neste sentido nos comete expor essa desigualdade que
expande a vulnerabilidade social no contexto escolar como ato político e pedagógico,
como sujeitos ativos e críticos nesse processo de visibilidade da negligência que afeta o
direito ao acesso à educação para todos.
O direito a educação é fundamental para o desenvolvimento do ser, garantindo o
exercício da cidadania e qualidade de vida. Assim, faz-se como direito indispensável
para o enfrentamento da desigualdade social. Neste período pandêmico, maior parte dos
sujeitos que estudam em escolas em contexto de vulnerabilidade social não possuem
acesso ao ensino remoto por diversos motivos: falta de recursos tecnológicos, acesso à
internet, espaço e alimentação. São invisíveis ao Estado como classe desfavorecida, o
que é inaceitável.
Por fim, o direito a educação é fundamental para o desenvolvimento humano,
exercício da cidadania, acesso aos direitos políticos e enfrentamento as desigualdades
sociais.
REFERENCIA
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? São Paulo: Cortez, 2014.
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Porto Alegre, 2006.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria
da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2008.