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Leis de Kirchoff
o Lei dos nós
o Lei das malhas
Princípio de sobreposição
Teorema de Thevenin
Teorema de Norton
Aplicações
o Divisor de tensão e divisor de corrente
o Circuitos fechados, abertos e em carga
o Potência
o Exemplos
Leis de Kirchoff
A lei dos nós estabelece que: a soma algébrica das correntes que entram num nó é nula, i.e., que
(3-
1.01)
Como regra geral admite-se que a corrente em qualquer porção do circuito pode ser indicada à priori sem
necessidade de saber se a corrente circula verdadeiramente no sentido indicado. Como convenção, uma corrente
indicada como entrando num nó será contada positivamente e negativamente no caso contrário.
Lei das malhas
A lei das malhas estabelece que: a soma algébrica das tensões ao longo de uma malha fechada é nula,
i.e., que
(3-
1.02)
da mesma forma que para o caso das correntes deve-se começar por estabelecer a priori as tensões aos terminais
de cada dipolo e o sentido do percurso do cálculo em cada malha. Por convenção as tensões definidas de tal
modo que o sentido do percurso entre pelo polo positivo e saia pelo polo negativo serão contadas positivamente
e negativamente no caso contrário. Na prática uma inversão do percurso corresponderia a inverter o sinal da
equação.
Princípio de sobreposição
a corrente (ou tensão) gerada numa determinada porção dum circuito é a soma algébrica das correntes
(ou tensões) provocadas por cada uma das fontes do circuito consideradas isoladamente
por outras palavras, a corrente num determinado elemento dum circuito pode-se calcular somando a
corrente provocada nesse elemento por cada uma das fontes do circuito isoladamente desligando todas as
outras.
Exemplo: dado o circuito da figura 3.4, determine a tensão , por aplicação do teorema de
sobreposição
Vamos então considerar primeiro somente a fonte de tensão, i.e., vamos desligar a fonte de corrente, o
que equivale a substitui-la por um circuito aberto. Nesse caso obtemos apenas uma malha fechada com
uma fonte de tensão de 3 V e duas resistências. A corrente que circula na malha é dada por
A. Então podemos escrever a tensão V. Agora vamos
desligar a fonte de tensão o que corresponde a substitui-la por um curto-circuito, ficando apenas a fonte
de corrente debitando em duas resistências em paralelo. Podemos então escrever a tensão devida à fonte
V.
Teorema de Thevenin
qualquer circuito ``visto'' entre dois terminais A e B é equivalente a uma fonte de tensão de valor
igual à tensão em aberto entre A e B em série com uma resistência interna igual à resistência
medida entre A e B quando todas as fontes independentes existente no circuito forem desligadas
Teorema de Norton
qualquer circuito ``visto'' entre dois terminais A e B é equivalente a uma fonte de corrente de valor
igual à corrente em curto circuito entre A e B em paralelo com uma resistência interna
Exemplo: considere de novo a figura 3.4. Calcule o gerador de Thevenin equivalente à fonte de tensão e
às duas resistências visto aos terminais da fonte de corrente
No que diz respeito a Norton, seria fácil a partir do circuito inicial da figura 3.5 fazer um curto-circuito à
saída obtendo
Figura 3.7: circuito para a aplicação de Norton.
e assim
(3-
5.01)
Considere agora o circuito da figura 3.10. Podemos neste caso escrever as seguintes relações:
a partir da terceira equação acima determinar a tensão e substituir nas duas primeiras obtendo
(3-
5.02)
esta é chamada a equação do divisor de corrente e é também muito utilizada na prática em análise de circuitos.