RESIDENCIAL E PREDIAL
Professor: …………………………………………………………..................
Aluno: ……………………………………………………………………………..
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SUMÁRIO
10 INSTALAÇÃO DE INTERRUPTOR
SIMPLES E LÂMPADA INCANDESCENTE ........................................... 58
4
APRESENTAÇÃO
Bons Estudos!
Telredes Treinamentos
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1. ELETRICIDADE BÁSICA
MATÉRIA
Toda matéria, qualquer que seja seu estado físico, é formada por partículas denominadas
moléculas. As moléculas são constituídas por combinações de tipos diferentes de partículas
extremamente pequenas, que são os átomos. Quando uma determinada matéria é composta de
átomos iguais é denominado elemento químico.
Uma teoria bem fundamentada afirma que a estrutura do átomo tem certa semelhança
com a do sistema solar. O núcleo, em sua analogia com o sol, é formado por prótons e nêutrons,
em redor do mesmo giram, com grande velocidade, elétrons planetários. Tais elétrons são
numericamente iguais aos prótons, e este número influi nas características do elemento químico.
Os elétrons, que giram segundo órbitas mais exteriores, são atraídos pelo núcleo com uma
força de atração menor que a exercida sobre os elétrons das órbitas mais próximas do núcleo.
Com os elétrons mais exteriores podem ser retiradas de sua orbita com certa facilidade,
são denominados elétrons livres.
Todos os corpos são compostos de moléculas, e estas por sua vez, de átomos.
Átomo é a menor porção da matéria. Cada átomo tem um núcleo, onde estão localizados
os prótons e nêutrons. Em volta do núcleo giram os elétrons.
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Átomo em equilíbrio
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Símbolo – U e E
Unidade de medida – Volts – V
Instrumento de medida – voltímetro
Múltiplo de volts – 1 Quilovolt – 1kV = 1000 Volts
Símbolo – I
Unidade de medida – ampère – A
Instrumento de medida – amperímetro
Múltiplo do ampère – 1 Quiloampère – 1ka = 1000 ampères
Submúltiplo do ampère – 1 Miliampére – 1mA = 0,001 A
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A seguir apresentamos um exemplo de resistência elétrica.
Símbolo – R
Unidade de medida – Ohm - Ω
Instrumentos de medida – Ohmímetro – Megôhmetro
Múltiplo do OHM – 1 Quiloohm – 1 kΩ = 1000 Ohms
Material condutor:
Material condutor é o que possui baixíssima resistência, isto é, deixa a corrente passar
facilmente. Ex: prata, cobre, alumínio, etc.
Material isolante:
O material isolante possui altíssima resistência, isto é, oferece muita dificuldade à
passagem da corrente. Ex: porcelana, vidro, plástico, borracha, papel.
Materiais resistivos:
Resistivos são os materiais que oferecem resistência intermediária. São empregados em
resistores, tais como:
- resistor de aquecimento: níquel – cromo
- resistor de lâmpadas: tungstênio
- resistor para quedas de tensão: carvão
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Um circuito elétrico é constituído de:
Fonte – bateria
Consumidor - lâmpada
Condutores – fios
Legenda:
U = tensão elétrica
I = corrente elétrica
R = resistência elétrica
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Da fórmula acima se pode obter:
Uma fórmula prática de chegar às três fórmulas da lei de Ohm seria utilizando o triângulo
abaixo:
Circuito série:
Circuito série é aquele que tem dois ou mais pontos de consumo ligados um após o outro.
É dependente, isto é, qualquer um dos elementos que falhar, interrompe todo o circuito.
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No circuito série, a soma das tensões parciais é igual à tensão total aplicada. A corrente
elétrica é igual em todo o circuito.
Circuito paralelo:
Circuito paralelo é aquele que tem dois ou mais pontos de consumo ligados à rede. É
independente, isto é, se um dos elementos falharem, não interrompe todo o circuito.
Circuito misto:
O circuito misto possui alguns pontos de consumo ligados em série e outros em paralelo.
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1.8 POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência elétrica é a energia necessária para produzir trabalho (calor, luz, radiação,
movimento, etc.).
- Símbolo: P
- Unidade de medida: Watt
- Múltiplo da unidade: 1 Quilowatt – 1 kW = 1000 W
Uma forma prática de chegar às três fórmulas da potência elétrica seria utilizando o
triângulo a seguir:
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1.9 MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO
Magnetismo
Magnetismo - é a forma de energia apresentada apenas por alguns materiais, tais como:
ferro, aço, compostos de ferro e algumas ligas especiais.
Uma das características fundamentais dos imãs é a sua capacidade de atração e repulsão.
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Os pólos do imã de mesmo nome se repelem e os pólos do imã de nomes contrários se
atraem.
Campo magnético é a região onde os corpos sofrem atração magnética. Este campo
magnético em torno do imã é formado por linhas de forças, as quais são chamadas de
linhas de forças. Por convenção as linhas de força, sempre se dirigem do pólo norte para o
pólo sul do imã.
1.10 ELETROMAGNETISMO
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Seguramos o condutor com a mão direita, com o polegar indicando o sentido da corrente
elétrica, os outros dedos deverão abraçar o condutor, desta forma estarão indicando o sentido das
linhas de força.
Para aumentar a intensidade do campo magnético os fios devem ser enrolados em forma
de bobinas. Para aumentar ainda mais a intensidade do campo magnético colocamos no
centro da bobina um núcleo de ferro.
A força da atração será proporcional ao produto dos fatores corrente e número de espirais.
Este produto é chamado de força magnetomotriz.
O entreferro é o espaço que aparece na junção dos metais que formam o circuito
magnético, no caso dos transformadores, a carcaça dos motores, etc.
Os circuitos magnéticos feitos para trabalhar com corrente alternada são feitos com chapa
de ferro silício laminadas, enquanto os circuitos para corrente contínua podem ser
laminadas ou não.
Corrente Alternada é aquela cuja intensidade varia senoidalmente com o tempo e cujo
sentido inverte periodicamente.
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2.3 CONCEITOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTA DE UMA FORMA DE ONDA
NDA SENOIDAL
Tensão e corrente alternada - E aquela que varia sua intensidade e polaridade em intervalos
regulares de tempo.
Ciclo - E a menor porção não repetitiva de uma forma de onda periódica, ou seja, é a sucessão
de valores de uma forma de onda sem que ocorra a repetição do processo.
Período - T - É o intervalo de tempo para que um ciclo se complete. Sua unidade é o segundo
(S).
3 SEGURANÇA EM ELETRICIDADE
ELETRIC
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VOCÊ APRENDERÁ SOBRE…
PERIGOS DA ELETRICIDADE
ISOLAMENTO DE CIRCUITOS
TESTE DE CIRCUITOS
TRABALHO EM CIRCUITOS ENERGIZADOS
FERRAMENTAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS
EPI PARA SERVIÇOS ELÉTRICOS
SEGURANÇA DA ÁREA DE TRABALHO
SISTEMAS ELÉTRICOS
NOÇÕES DE 1º SOS
3.2 PERIGOS
Choque Elétrico
Explosão Elétrica
Queimaduras por Eletricidade
– Botões de partida
– Chave seletora
– Intertravamento de segurança
Coloque a trava & Etiqueta em cada meio de desconexão usado para desenergizar
circuitos
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Coloque o cadeado de forma a prevenir meios de operar os meios de comandos
Coloque a etiqueta com cada cadeado
Uma etiqueta usada sem trava precisa ser complementada por ao menos uma última e
adicional medida de segurança que proveja um nível de segurança igual ao do cadeado.
Exemplos:
Remoção de um elemento de isolação de circuito como um fusível
Bloqueio de uma chave controlada
Uso de EPIs especiais isolantes
Uso de EPCs isolantes
Está Desenergizado?
- Opere os controles do equipamento para checar se o mesmo não pode ser religado.
- Use equipamentos de teste para testar o circuito e componentes elétricos quanto à voltagem e a
corrente.
Reenergização do equipamento…
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Avise aos outros para se manter longe dos circuitos e equipamentos.
Cada cadeado e etiqueta precisam ser removidos pela pessoa que o aplicou
Cheque visualmente se todos os empregados estão longe dos circuitos e
equipamentos.
Energizado….
Pessoas trabalhando com equipamento energizado precisam estar acostumados com o uso
apropriado de técnicas preventivas especiais, materiais de isolamento elétrico e físico e
ferramentas isolantes.
Materiais Condutivos
Aparato Condutivo
Manuseio
Equipamento portátil deve ser manuseado de uma forma tal que não cause danos.
Os cabos elétricos flexíveis conectados aos equipamentos não devem ser usados para
levantar ou abaixar o equipamento, assim como cabos flexíveis não podem ser fixados com
grampos ou qualquer outro meio que possam vir a danificar a carcaça ou isolamento.
Inspeção Visual
Retirando de Serviço…
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Se houver um defeito ou evidência de dano a alguma ferramenta elétrica ou equipamento,
notifique imediatamente seu Supervisor:
Conexão de Plugs…
Escadas…
Escadas portáteis precisam ter montantes não condutivos se elas são usadas onde
os usuários possam ter contato com partes energizadas expostas.
Teste de Instrumentos…
• Use, estoque e mantenha seus EPIs de proteção contra eletricidade em condições seguras
após o uso;
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• Use capacetes não-condutivos onde quer que haja um risco de ferimento de cabeça por
choque elétrico ou queimaduras devido a contato com partes energizadas;
Use EPI para os olhos e face onde haja risco de ferimento aos olhos e face devido a arcos
elétricos, fagulhas ou partículas volantes resultantes de explosão elétrica.
Inspeção de EPI…
EPIs de Proteção Elétrica com os seguintes defeitos não devem ser usados:
E...
Equipamentos e Ferramentas
Segurança de Área
Você precisa ser capaz de observar o que você está fazendo quando trabalhando com
equipamento energizado.
Outros Alertas…
Sistemas elétricos…
Desativações
Depois que um circuito for desenergizado por um circuito dispositivo protetor, este
circuito, não deverá ser manualmente reenergizado até que seja determinado pelo profissional
que o equipamento e circuito podem ser energizados seguramente.
Proteção de Sobrecarga de circuitos e condutores não pode ser modificada, até mesmo em
uma base temporária.
Serão providos de outras marcas coloridas dando voltagem atual, potência, ou outras
avaliações quando necessário.
Seu Trabalho...
Uma pessoa cuja respiração parou, morrerá, caso a mesma não seja imediatamente
restabelecida.
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Sinais graves:
· Observe o peito da vítima: se não se mexer, houve parada dos movimentos respiratórios:
· Os lábios, língua e unhas ficam azulados.
Respiração de socorro
CUIDADOS:
MÉTODO BOCA-A-BOCA
3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso
esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto
é, entre a metade e a base) do osso.
4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos
esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de
acordo com o tamanho da vítima.
5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de
uma compressão por segundo.
7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a
pulsação, coloque as pontas dos dedos indicadores e médios na virilha ou no pescoço da vítima,
ao lado da traquéia.
LEMBRE-SE SEMPRE:
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4 EMENDAR CONDUTORES EM PROLONGAMENTO
Esta operação consiste em unir fios condutores, para prolongar linhas (fig. 55) podendo
ser utilizada em todos os tipos de instalações de linha aberta.
Processo de execução
b) Desencape as pontas a partir das marcas até retirar toda a capa isolante (fig. 57).
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Observação: Use o canivete de forma inclinada para não danificar o condutor.
2º Passo – Lixe o condutor até que o metal fique brilhante (fig. 58).
b) Inicie o enrolamento das primeiras espirais com os dedos (fig. 60) e prossiga com o alicate
(fig. 61).
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Caso II - Emendar Condutores em Prolongamento Dentro de Caixas de Ligação.
b) Desencape as pontas a partir das marcas até retirar toda a capa isolante.
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b) Dê o aperto final com o alicate (fig. 65).
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Os fios flexíveis têm algumas mudanças na execução da emenda. Converse com o
Professor, sobre isso.
A utilização de conectores para emenda e isolação de fios esta cada vez maior, além de
praticidade, os conectores tem um melhor desempenho, deixam a instalação com melhor
aparência e organização.
O condutor pode ser constituído por um único fio metálico maciço rígido ou por um
conjunto de fios torcidos formando um condutor flexível.
Alguns cabos elétricos podem ser dotados apenas de condutor e isolação, sendo
chamados então de condutores isolados, enquanto que outros podem possuir adicionalmente a
cobertura (aplicada sobre a isolação), sendo chamados de cabos unipolares ou multipolares,
dependendo do número de condutores (veias) que possuem. As figuras abaixo mostram
exemplos desses três tipos de condutores elétricos.
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5.1 METAIS UTILIZADOS COMO CONDUTORES ELÉTRICOS
As três principais diferenças entre o cobre e o alumínio são: condutividade elétrica, peso
e conexões.
Dessa forma, esse é o padrão de condutividade adotado, o que significa que todos os
demais condutores, sejam em cobre, alumínio ou outro metal qualquer, têm suas condutividades
sempre referidas a aquele condutor. A tabela 1 ilustra essa relação entre condutividades.
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A tabela 1 pode ser entendida da seguinte forma: o alumínio, por exemplo, conduz 39,4
% (100 - 60,6) menos corrente elétrica que o cobre mole. Na prática, isso significa que, para
conduzir a mesma corrente, um condutor em alumínio precisa ter uma seção aproximadamente
60 % maior que a de um fio de cobre mole. Ou seja, se tivermos um condutor de 10 mm² de
cobre, seu equivalente em alumínio será de 10 x 1,6 = 16 mm².
Esse valor é aproximado porque a relação entre as seções não é apenas geométrica e
também depende de alguns fatores que consideram certas condições de fabricação do condutor,
tais como eles serem nus ou recobertos, sólidos ou encordoados, etc.
Peso
A partir dessa realidade física, estabeleceu-se uma divisão clássica entre a utilização do
cobre e do alumínio nas redes elétricas. Quando o maior problema em uma instalação envolver o
peso próprio dos condutores, prefere-se o alumínio por sua leveza. Esse é o caso das linhas
aéreas em geral, onde as dimensões de torres e postes e os vãos entre eles dependem diretamente
do peso dos cabos por eles sustentados. Por outro lado, quando o principal aspecto não é o peso,
mas o espaço ocupado pelos condutores, escolhe-se o cobre por possuir um menor diâmetro.
Essa situação é encontrada nas instalações internas, onde os espaços ocupados pelos
eletrodutos, eletrocalhas, bandejas e outros são importantes na definição da arquitetura do local.
Deve-se ressaltar que, embora clássica, essa divisão entre a utilização de condutores de
cobre e alumínio possui exceções, devendo ser cuidadosamente analisada em cada caso.
Conexões
Uma das diferenças mais marcantes entre cobre e alumínio está na forma como se
realizam as conexões entre condutores ou entre condutor e conector.
O cobre não apresenta requisitos especiais quanto ao assunto, sendo relativamente simples
realizar as ligações dos condutores de cobre. No entanto, o mesmo não ocorre com o alumínio.
Essa função é obtida através da utilização de conectores apropriados que, com a aplicação
de pressão suficiente, rompem a camada de óxido. Além disso, quase sempre são empregados
compostos que inibe a formação de uma nova camada de óxido uma vez removida a camada
anterior.
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Um condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios, desde um
único fio até centenas deles. Essa quantidade de fios determina a flexibilidade do cabo. Quanto
mais fios, mais flexível o condutor e vice-versa.
• Um fio é um produto maciço, composto por um único elemento condutor. Trata-se de uma
ótima solução econômica na construção de um condutor elétrico, porém apresenta uma limitação
no aspecto dimensional e na reduzida flexibilidade, sendo, em conseqüência, limitado a produtos
de pequenas seções (até 16 mm²).
Fio Sólido
• O termo condutor encordoado tem relação com a construção de uma corda, ou seja, partindo-se
de uma série de fios elementares, eles são reunidos (torcidos) entre si, formando então o
condutor. Essa construção apresenta uma melhor flexibilidade do que o fio. As formações
padronizadas de condutores encordoados (cordas) redondos normais são: 7 fios (1+6), 19 fios
(1+6+12), 37 fios (1+6+12+18) e assim sucessivamente. Nessa formação, a camada mais externa
possui o número de fios da camada anterior mais seis.
Condutor flexível
Observar que a NBR 6880 estabelece valores de resistência elétrica máxima, número
mínimo e diâmetro máximo dos fios que compõem um dado condutor. Isso, na prática, resulta
que diferentes fabricantes possuam diferentes construções de condutores para uma mesma seção
nominal (por exemplo, 10 mm²). A garantia de que o valor da resistência elétrica máxima não
seja ultrapassado está diretamente relacionada à qualidade e à pureza do cobre utilizado na
confecção do condutor.
Histórico
Os primeiros cabos isolados de que se tem notícia datam de 1795, utilizados em uma
linha telegráfica na Espanha e eram isolados em papel. Seguiram-se os condutores cobertos por
gutta percha (resina natural oriunda de uma planta nativa da Índia), os cabos em papel
impregnado em óleo, os cabos em borracha natural (início do século XX), em borracha sintética
(borracha etileno-propileno - EPR) e policloreto de vinila - PVC (ambos logo após a Segunda
Guerra Mundial).
Finalidade da isolação
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A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado pela tensão aplicada ao
condutor no seu interior. Com isso, é reduzido ou eliminado o risco de choque elétrico e curto
circuito.
No caso do tubo, não pode haver nenhum dano à sua parede, tais como furos e trincas,
sob pena de haver vazamento de água. Da mesma forma, não pode haver furos, trincas,
rachaduras ou qualquer outro dano à isolação, uma vez que isso poderia significar um
“vazamento” de linhas de campo elétrico, com subseqüente aumento na corrente de fuga do
cabo, o que provocaria aumento no risco de choques, curtos-circuitos e até incêndios.
• O PVC isolante é, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética),
plastificante, cargas e estabilizantes;
• Sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, sendo possível utilizar cabos isolados em PVC
até a tensão de 6 kV;
As duas principais solicitações a que a camada da isolação está sujeita são o campo
elétrico (tensão) a temperatura (corrente).
Tensão elétrica
Em relação à tensão elétrica, como vimos anteriormente, o PVC está limitado a 6 kV, o
que o torna recomendado para emprego em cabos de baixa tensão, seja de potência, de controle,
de sinal ou para ligação de equipamentos.
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material utilizado e é fixado pelas respectivas normas técnicas aplicáveis. Em geral, quanto
maior a tensão elétrica de operação do cabo, maior a espessura da isolação.
Corrente elétrica
É sabido que todo condutor elétrico percorrido por uma corrente aquece. E também é
sabido que todos os materiais suportam, no máximo, determinados valores de temperatura, acima
dos quais eles começam a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas etc.
Cobertura
Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma cobertura e são então chamados de
cabos unipolares ou multipolares.
Mais do que estética, a identificação por cores dos condutores em uma instalação elétrica
tem como finalidade facilitar a execução das conexões, emendas e todas as intervenções em geral
para manutenção.
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Além disso, a correta identificação aumenta em muito a segurança das pessoas que lidam
com o sistema.
• Condutor Neutro
"6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado
como condutor neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por
cor, deve usada a cor azul-claro na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar
ou na cobertura do cabo unipolar”.
NOTA: A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras
funções que não a de condutor neutro, se o circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo
possuir um condutor periférico utilizado como neutro.
Observar que a norma não obriga o uso de cores para identificar um condutor. Em
alternativa às cores, podem ser utilizadas gravações numéricas aplicadas na isolação do cabo ou
também podem ser empregados sistemas externos de identificação, tais como anilhas, adesivos,
marcadores, etc.
Outro ponto importante está destacado na nota anterior, onde se permite o uso da cor
azul-clara para outra função apenas no caso da veia de um cabo multipolar. Ou seja, mesmo que
uma instalação não possua o neutro, caso se utilize condutores isolados e/ou cabos unipolares, o
azul claro não poderá ser utilizado em nenhuma hipótese.
• Condutor de proteção
“6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado
como condutor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de
identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da
função de proteção) na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar ou na
cobertura do cabo unipolar”.
• Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, a cor verde-amarela e verde para
outra função que não a de proteção. Quanto ao termo "admite-se, provisoriamente...", não há
nenhuma data limite estabelecida para se eliminar o uso da cor verde como proteção. Aliás, é
mais comum encontrar-se no mercado o cabo totalmente verde do que o verde-amarelo.
• Condutor PEN
Trata-se aqui do condutor com dupla função: proteção (PE) e neutro (N). Lembre-se que
seu uso ocorre nos sistemas de aterramento tipo TN-C e que há limitações quanto à seção
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nominal mínima desses condutores (ver item 6.4.6.2 da NBR 5410/97). Sobre a identificação do
PEN, temos:
"6.1.5.3.3 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado
como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação
por cor, deve ser usada a cor azul-claro com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou
acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar ou na cobertura do
cabo unipolar".
• Condutor Fase
"6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado
como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de
identificação por cor, poderá ser usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em
6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3”.
NOTA: Por razões de segurança, não deve ser usada a cor da isolação exclusivamente amarela,
onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-amarelo, cores exclusivas do
condutor de proteção.
Resumidamente, os condutores fase podem ser de qualquer cor, exceto azul-claro, verde
ou verde-amarelo.
Já para os cabos multipolares, em princípio, a cobertura pode ser de qualquer cor, uma
vez que as prescrições referem-se apenas às veias no interior do cabo. Uma recomendação
sensata, no entanto, é não se utilizar coberturas de cabos multipolares nas cores azul-clara, verde
ou verde-amarela, para que não haja confusão com as funções de neutro e proteção.
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Anexo: Tabela de condutores de cobre
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6 ATERRAMENTO ELÉTRICO
Todos já devem ter ouvido falar que a superfície da Terra é o caminho natural de
escoamento de cargas elétricas indesejáveis, como, por exemplo, dos relâmpagos, nas
tempestades.
Nos chuveiros elétricos mal instalados era comum sentirem - se choques em todas as
torneiras da casa, hoje em dia isso raramente ocorre devido a tubulação ser praticamente toda de
PVC.
41
A água em contato com a resistência elétrica do chuveiro conduz um pouco de corrente
para a sua carcaça e daí para o encanamento. Qualquer pessoa tocando uma torneira, estando
com os pés no chão, deverá levar “choque ‘, porém, se ligarmos um fio condutor qualquer entre a
entrada e a saída da caixa d’água, esta hipótese ficará quase abolida, pois a corrente se escoará
pelo encanamento de entrada da caixa para a terra, o qual oferece melhor caminho para a terra do
que o corpo da pessoa.
O eletrodo de terra deverá apresentar a menor resistência de contato possível, devendo ser
da ordem de 5 ohms e nunca ultrapassar 25 ohms.
O condutor terra é normalmente de cobre e deve ter a dimensão mínima, de acordo com o
ramal de entrada do prédio (consultar a concessionária local).
b) aterramento de proteção: consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação, visando à proteção contra choques elétricos por contato indireto.
a) Eletrodo de aterramento: constitui a parte colocada em contato íntimo com o solo, com o
objetivo de dispersar a corrente;
Para solos que apresentam dificuldades para se conseguir baixa resistência de terra,
podemos tomar duas providências:
43
7 ESQUEMAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A representação de uma instalação elétrica por meio de símbolos gráficos que informam
sobre o funcionamento dos circuitos de corrente elétrica e a interligação dos condutores e
elementos, é conhecida como diagrama elétrico.
Para garantir uma perfeita cooperação, todas as pessoas envolvidas devem ter a mesma
visão clara da obra a ser feita. Essa visão se obtém nos desenhos técnicos. Para serem bem
entendíveis, os desenhos técnicos devem ser rigidamente executados sob certas normas.
Isto significa na área de eletricidade que as instalações elétricas devem ser representadas
sob uso de símbolos padronizados em lugar dos dispositivos elétricos como condutores,
lâmpadas, interruptores, etc. (veja figura abaixo).
De certa forma pode-se entender um desenho técnico como uma carta escrita numa
língua especial que, por exemplo, o engenheiro manda ao eletricista, informando-lhe como
uma certa instalação elétrica deverá ser feita. Fica compreensível que o trabalho somente
sairá certo se os dois (tanto o engenheiro, como o eletricista) dominarem essa língua, ou
seja, se tiverem a mesma compreensão dos símbolos (= palavras) usados.
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Observações:
- Emprega-se nos diagramas funcionais e multifilares os mesmos símbolos, sendo que nos
diagramas unifilares os símbolos são diferentes (compare a lista de símbolos).
Diagrama Funcional
Não se preocupa com a posição física dos componentes, nem com o percurso real dos
condutores. Os caminhos das correntes são representados por meio de retas, se possível sem
cruzamentos ou inclinações.
Diagrama Multifilar
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O diagrama multifilar ajuda especialmente a fazer as conexões após ter terminado
a passagem dos condutores nos eletrodutos. Mas na prática, ele é raramente usado, pois é de
difícil interpretação quando o circuito é complexo.
Diagrama Unifilar
Da figura 69 chega-se ao diagrama unifilar, desenhando a vista de cima (veja fig. 70).
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O diagrama unifilar não representa com clareza o funcionamento da instalação elétrica,
pois não permite visualizar o percurso da corrente elétrica. Porém, após algum tempo de
prática, o eletricista sabe interpretar o diagrama unifilar com facilidade sem precisar mais do
diagrama funcional ou multifilar.
O diagrama unifilar serve especialmente para se verificar, com rapidez, qual a localização
dos dispositivos, quantos condutores passarão em determinado eletroduto e qual o trajeto da
instalação.
SIMBOLO SIGNIFICADO
47
48
49
50
51
7.4 SÍMBOLOS NOS DIAGRAMAS ELÉTRICOS
52
53
54
8 RECOMENDAÇÕES DA NBR 5410/90 PARA ESTABELECER A
QUANTIDADE MÍNIMA DE TOMADAS DE USO GERAL (TUG’S) E
COMO INSTALAR:
Tomadas de uso geral (TUG’S): nelas são ligados aparelhos portáteis como abajures,
aspiradores, liquidificadores, batedeiras, etc.
8.1 RESIDÊNCIAS:
b) Cômodos ou dependência com área maior que 6 m² - 1 (uma) tomada para cada 5 metros ou
fração de perímetro, uniformemente distribuídas.
c) Banheiros - 1 (uma) tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60 cm do limite
do boxe.
d) Cozinhas ou copas - cozinhas - 1 (uma) tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro, sendo
que acima de cada banca de pia, com largura igual ou superior a 30 cm, deve ser prevista, pelo
menos 1 (uma) tomada.
Esquema Unifilar
55
Diagrama Multifilar
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• Deve ser atribuída a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
• As TUE devem ser instaladas à no máximo 1,5 m do local previsto para o equipamento.
Nota: Na falta das potências nominais de placa dos aparelhos, estes devem ser os valores
mínimos a serem considerados. Segue algumas tabelas:
57
10 INSTALAÇÃO DE INTERRUPTOR SIMPLES E LÂMPADA
INCANDESCENTE
O interruptor simples é um dispositivo elétrico que apresenta duas posições: ligado e
desligado. Na posição ligado, lâmpada acesa; Na posição desligado, lâmpada desligada.
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Primeiro ligamos o fio neutro na lâmpada. O fio fase passa pelo interruptor e outro fio sai
do interruptor para fechar o circuito na lâmpada. Esse terceiro fio tem o nome de retorno.
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Esquema Multifilar de um interruptor controlando duas lâmpadas
60
12 INSTALAÇÃO DE LÂMPADA INCANDESCENTE COMANDADA POR
INTERRUPTORES PARALELOS
Interruptores paralelos: São dispositivos que permitem o comando da iluminação de dois
pontos diferentes. Trabalham sempre aos pares. Possuem externamente três bornes de ligação, os
quais são interligados dois a dois (ver figura), conforme a posição da tecla.
Aplicação: são geralmente instalados em cômodos com duas entradas, possibilitando o comando
da iluminação das duas portas. São utilizados também para comandar a iluminação de:
escadarias, corredores, quartos e salas.
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Esquema unifilar de interruptor paralelo em dois pontos controlando uma lâmpada
62
NOTA: Com a introdução dos sensores de presença no controle de lâmpadas em corredores,
escadarias, etc. a utilização dos interruptores intermediários e paralelos são pouco utilizados.
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15 LIGAÇÃO DE CAMPANHIAS E CIGARRAS
CIGARRAS
São aparelhos sonoros mais simples que as campainhas e com um som mais suave. São
constituídas por um eletroímã (bobina com núcleo de ferro) e uma lâmina vibrante de aço e
funcionam somente com corrente alternada.
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Ligação de Campanhias e Cigarras
As campainhas e cigarras são comandadas por botões que somente fecham o circuito
quando forem pressionados.
Às vezes, deseja-se acionar a campainha de dois ou mais pontos diferentes, por exemplo,
da entrada social e da entrada de serviço. Neste caso, basta ligar os botões em paralelo.
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Também se pode acionar mais que uma campainha ou cigarra de um só botão, por
exemplo: tendo uma campainha na cozinha e outra na sala. Neste caso, as campainhas são
ligadas em paralelo.
16 INSTALAÇÃO DE FOTOCÉLULA
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Comando de uma lâmpada incandescente através de foto-interruptor (fotocélula)
Comando de uma lâmpada vapor mercúrio com reator através de foto-interruptor (fotocélula)
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17 INSTALAÇÃO DE MINUTERIA
A Minuteria
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17.1 INSTALAÇÃO DE MINUTERIA COM SENSOR DE PRESENÇA
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18 CONJUNTO FLUORESCENTE
A iluminação por lâmpadas fluorescentes é uma das mais utilizadas em oficinas,
estabelecimentos industriais e comerciais. Isto porque a lâmpada fluorescente apresenta as
seguintes vantagens em relação à lâmpada incandescente:
- Existem lâmpadas fluorescentes que produzem cores diferentes o que é importante para
efeitos decorativos e para certos trabalhos. As cores são indicadas nas próprias lâmpadas,
sendo as mais comuns:
· Luz branca;
· Branca fria;
· Luz do dia.
- A vida média das lâmpadas fluorescentes é maior. Elas podem durar até 10.000 horas.
Observação:
As lâmpadas fluorescentes são próprias para um funcionamento contínuo, como em lojas,
escritórios, oficinas, ou em outros locais que têm que ser iluminados durante longos
períodos. Se a lâmpada fluorescente for acesa e apagada com freqüência, a sua vida cairá
significantemente.
A lâmpada fluorescente produz luz por meio de passagem da corrente elétrica através de
um gás. Ela é constituída por um tubo cilíndrico de vidro que contém gás argônio e
gotículas de mercúrio. Sua parede interna é recoberta por uma substância fluorescente. Em
seus extremos existem filamentos de tungstênio e pinos de conexão.
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Encontram-se lâmpadas fluorescentes com as medidas apresentadas na tabela abaixo:
18.2 RECEPTÁCULOS
Cada lâmpada fluorescente precisa de dois receptáculos que contêm contatos nos quais
são introduzidos os pinos da lâmpada e bornes para fixação dos condutores.
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Um dos receptáculos é conjugado com um suporte próprio para receber o
Starter. Este é um tipo de luminária antigo, mas que o eletricista precisa conhecer e saber
instalar. Atualmente a grande maioria das luminárias fluorescentes contém um reator eletrônico
e não utiliza mais Starter.
Observação:
Ao introduzir a lâmpada fluorescente nos receptáculos deve-se ter cuidados especial para
não curvar ou quebrar os pinos: segure a lâmpada nos seus extremos com as duas mãos
e introduza-a devagar e cuidadosamente.
18.3 O STARTER
A figura abaixo mostra o interior do starter. Ele consta de uma ampola de vidro, com
gás néon, em cujo interior se encontram um contato fixo e uma lâmina bimetálica
(contato móvel). Como parte integrante do starter temos um capacitor cuja função é evitar
interferências em aparelhos eletrônicos como, por exemplo, rádios.
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O starter atua em três fases, conforme figura:
Na segunda fase, com o aquecimento da lâmina, ocorre seu curvamento de modo que ela
se encosta no contato fixo, fechando o circuito.
Observação:
Os starters são selecionados de acordo com a potência da lâmpada, isto é, existem starters
para lâmpadas de 15 a 20 watts e outros para lâmpadas de 30 a 40 watts. Este dado vem
registrado na caixa do starter.
18.4 O REATOR
Uma vez estabelecida a descarga, a própria passagem da corrente através do gás torna-o
melhor condutor e, por isso, deve ser mantida uma tensão consideravelmente menor que a
necessária para acender a lâmpada.
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Considerando-se que a tensão de partida como a de funcionamento dependerão da
potência da lâmpada, os reatores também são selecionados de acordo com essa potência.
As caixas dos reatores possuem gravados o esquema de ligação do mesmo e outros dados
como tensão, freqüência, potência e corrente elétrica.
Existem vários tipos de reatores, isto é, reatores simples (para uma lâmpada), duplos
(para duas lâmpadas), reatores de partida rápida que trabalham sem starter, etc.
A figura mostra como a lâmpada fluorescente e seus acessórios são ligados entre si
e à rede de alimentação.
Fase da partida
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Fase do funcionamento
A descarga fecha o circuito através do interior da lâmpada que começa emitir luz.
Agora a tensão deve ser reduzida à voltagem de funcionamento, o que é feito pelo reator.
Ligado em série com a lâmpada, ele consome parte da tensão.
Recomendações
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3. Se algum condutor não está partido ou desligado;
4. Se o starter está em bom estado e é o indicado para aquela lâmpada;
5. Se o reator não está defeituoso;
6. Se os filamentos da lâmpada não estão partidos.
Obs.: Antes de verificar os itens acima é aconselhável ver se a tensão está correta.
1. As lâmpadas de partida rápida, podem não funcionar corretamente quando montadas sobre
madeiras. Usar calha;
2. A distância das lâmpadas à calha é de 2,5 cm no máximo;
3. As caixas dos reatores devem ser parafusadas nas calhas (devem fazer contato com as
mesmas);
4. A calha deve ser aterrada;
5. Fazer ligação conforme o esquema que acompanha o reator;
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Chuveiro
Essa resistência ao ser percorrida por uma corrente elétrica elevada transforma a
energia elétrica em calor.
O diafragma é uma peça de borracha flexível com dois ou três contatos que fecharão o
circuito, se tiver pressão de água na câmara embaixo do diafragma.
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19.3 INSTALAÇÃO DO CHUVEIRO
A ligação do chuveiro deve ser feita por condutores grossos, pois quanto maior o
diâmetro do condutor menor será a perda de energia e o aquecimento do condutor. Usa-se
pelo menos condutores de 4 mm².
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O disjuntor para o chuveiro pode ser de 25 A, que pode atender chuveiros de 4400 W a
5400 W.
Uma possibilidade de se obter uma conexão perfeita de modo mais apropriado consiste na
utilização de conectores.
O fato da pessoa ao usar o chuveiro estar com a pele molhada e descalça em contato com
o solo, aumenta gravemente o perigo de choques elétrico.
a) Pela ligação no próprio encanamento de água, se este for totalmente metálico e entrar
em contato com a terra não muito distante do ponto em que o chuveiro está instalado.
A ligação entre o condutor de terra e o cano de água deverá ser feita conforme a
figura:
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Enrola-se um fio nu de 0,75 ou 1mm² de seção sobre o cano de água e o condutor de
terra desencapado num comprimento de aproximadamente 5cm. Depois se cobre a conexão
com várias camadas de fita isolante;
b) Pela ligação a uma peça metálica na terra (como é descrito no item aterramento) por meio de
um condutor de 2,5 mm² ou maior de seção;
Observação:
Ao instalar um chuveiro ou executar qualquer conserto do mesmo, deixe correr a água por alguns
instantes antes de ligar a corrente!
Se a pressão da água for muito alta, o fluxo poderá ser forte demais, o que resulta em pouco
aquecimento, pois a água passará tão rápido pela resistência que não terá tempo de se aquecer.
Isto ocorre quando a caixa de água fica numa altura grande em relação ao chuveiro,
como, por exemplo, em prédios de apartamentos ou direto da rede de abastecimento.
Neste caso, deve ser colocado um redutor de pressão de água na entrada do chuveiro, conforme
mostra a figura.
Se com o redutor a água fica quente demais um alargamento do seu furo poderá
ser feito até se encontrar a situação ideal.
20 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
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circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou
medição”.
É neste item que se qualifica o tipo de quadro de distribuição mais adequado para a
instalação estudada. A ausência de especificação implicará a não-definição, por parte do
projetista, sobre o quadro que ele deseja e, consequentemente, a aquisição de um quadro que
poderá não atender às exigências necessárias (o que ocorre com freqüência).
Em diversas ocasiões, temos visto que os quadros de distribuição têm sido designados da
seguinte forma: “quadro de distribuição QL - XYZ, contendo: 15 disjuntores de ... “Ora, onde
está a especificação técnica do quadro”?
O quadro de distribuição não pode ser tratado simplesmente como uma “caixa” para fixar
disjuntores.
Nestes casos, temos visto que nem mesmo existe a especificação dos disjuntores. Por
estas e outras é que temos dito que, no mercado atual, existem muitos “desenhos”, mas poucos
“projetos”.
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20.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
- Tensão nominal (Un): É o valor máximo de tensão que pode ser aplicado entre as barras
(fases) do barramento, sem ocorrer arco ou fuga de corrente. Pode-se também mencionar, neste
item, se a alimentação será feita a duas ou três fases.
- Corrente nominal (In): É o valor máximo de corrente que pode circular pelas barras
(principais e secundárias) do barramento, sem provocar aquecimento excessivo nas barras, nos
componentes a elas conectados e no ar interno ao quadro.
- Quantidade de disjuntores, onde devem ser incluídos também espaços reservas para circuitos
futuros;
- tipos de disjuntores;
- Tipo de dispositivo de proteção geral (disjuntor, dispositivo DR, chave seccionadora, etc.);
- Barras de cobre;
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Este é um quadro de distribuição (QD) para fornecimento monofásico.
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Este outro quadro de distribuição é para fornecimento bifásico:
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Este outro quadro de distribuição é para fornecimento trifásico:
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21 MOTORES MONOFÁSICOS
Princípio de Funcionamento
Os motores monofásicos são alimentados por uma rede monofásica (uma fase e
neutro) ou uma rede bifásica (duas fases).
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O tipo mais encontrado é o motor monofásico com campo auxiliar e capacitor.
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Quando o motor alcança 75% da sua velocidade de trabalho, o interruptor
centrífugo abre e desliga o enrolamento auxiliar e o capacitor, deixando funcionar o motor
unicamente com o campo principal.
Quando o motor está parado ou gira com pequena velocidade, os contatos do interruptor
centrífugo se mantêm fechados pela força da mola do mesmo.
Alcançando certa velocidade, a força centrífuga vence a força da mola e abre os contatos
do interruptor.
- Os motores de 2 terminais são construídos para funcionar em uma tensão apenas de 110 ou
220 volts e não permitem inversão de rotação;
- Os motores de 4 terminais são construídos para funcionar em uma tensão (110 ou 220 volts),
porém permitem inversão da rotação;
- Os motores de 6 terminais são destinados a funcionar em duas tensões (110 e 220 volts) e
permitem ainda inversão de rotação.
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22 CHAVE BÓIA
Segue abaixo, informações da fabricante Eletromar para a correta instalação da chave
bóia.
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23 MOTOR TRIFÁSICO
Observação:
Na ligação de motor com 3 terminais à rede se faz, conectando os terminais 1, 2 e 3 aos
terminais da rede R, S e T em qualquer ordem.
Com essa disposição, os motores trifásicos podem ser ligados em duas tensões,
geralmente para 220 volts e 380 volts.
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Os motores com 6 terminais para funcionar em tensão de 220V, deverá ter seus
terminais conectados em triângulo. Veja as figuras abaixo:
Na ligação do motor para 380 volts, a conexão dos terminais deverá ser feita em estrela
(Y).
Os motores que dispõem de 9 terminais são empregados também para duas tensões,
220/440 volts.
São construídos para ligação em estrela (Y) e duplo estrela (YY) ou em triângulo
(∆) e duplo triângulo (∆∆).
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NOTA:
Para se inverter a rotação do motor trifásico é suficiente trocar duas linhas quaisquer R
com S por exemplo.
Os motores monofásicos, de fase auxiliar, pode ter seu comando de diversas maneiras,
porém há três comandos mais usados, que são apresentados a seguir.
• Comando manual de motor monofásico através de chave bipolar direta com proteção de
disjuntor termomagnético.
Observação: O esquema multifilar A é usado quando se tem uma rede de 127 ou 220 V, com
fase e neutro. O esquema multifilar B é usado quando se tem uma rede de 220 V com duas fases.
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Esquemas multifilares:
Observação: o esquema multifilar A é usado quando se tem uma rede de 127 ou 220V com fase
e neutro. O esquema multifilar B é usado quando se tem uma rede de 220 V com duas fases.
Esquemas multifilares
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Observação: o esquema multifilar A é usado quando se tem uma rede de 127 ou 220V, com fase
e neutro. O esquema multifilar B é usado quando se tem uma rede de 220V com duas fases.
A forma de comando manual dos motores trifásicos de indução pode ser de diversas
maneiras. Os comandos mais usados são descritos a seguir.
• Comando manual de motor trifásico através de chave direta tripolar com proteção de disjuntor
termomagnético.
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• Comando manual de motor trifásico através de chave reversora tripolar com proteção de
disjuntor termomagnético.
LEMBRETES:
- Trabalhe sempre com segurança. Não vacile, eletricidade é coisa muito séria!
Boa Sorte!
TELREDES
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