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O estudo de inequações de grau dois foi feito do conhecimento dos zeros e do sentido da concavidade do gráfico de uma
função quadrática.
𝟏
3.º) 𝒇 𝒙 ≤ 𝟎 ⇔ 𝒙 ∈ −∞, − ⋃ 𝟏, +∞
𝟔
1
𝑓 𝑥 > 0 ⇔ 𝑥 ∈ − ,1
6
Vamos agora ver como se resolve, o mesmo exemplo, pela fatorização e pelo estudo do sinal de cada um dos fatores
da fatorização.
Exemplo: Considera a função f definida por 𝑓 𝑥 = −6𝑥 + 5𝑥 + 1
−5 ± 5 − 4 × −6 × 1 1
1.º) Vamos determinar os zeros pela fórmula resolvente: 𝑥 = ⇔𝑥 =− ∨𝑥 =1
2 × −6 6
𝟏
2.º) Fatorizar o polinómio:−6𝑥 + 5𝑥 + 1 = −𝟔 𝒙 + 𝟔 𝒙 − 𝟏 = −𝟔𝒙 − 𝟏 𝒙 − 𝟏
x −∞ −𝟏 𝟔 1 +∞
−𝟔𝒙 − 𝟏 + 0 − − −
𝟏
𝑥−𝟏 − − − 0 + 𝒇 𝒙 ≤ 𝟎 ⇔ 𝒙 ∈ −∞, − ⋃ 𝟏, +∞
𝟔
−𝟔𝒙 − 𝟏 𝒙 − 𝟏 − 0 + 0 − 1
𝑓 𝑥 > 0 ⇔ 𝑥 ∈ − ,1
6
Poderíamos ter feito também com a outra fatorização:
𝑓 𝑥 = −6𝑥 + 5𝑥 + 1
−5 ± 5 − 4 × −6 × 1 1
1.º) Vamos determinar os zeros pela fórmula resolvente: 𝑥 = ⇔𝑥 =− ∨𝑥 =1
2 × −6 6
𝟏
2.º) Fatorizar o polinómio:−6𝑥 + 5𝑥 + 1 = −𝟔 𝒙 + 𝒙−𝟏
𝟔
x −∞ −𝟏 𝟔 1 +∞
−𝟔 − − − − −
𝟏 𝟏
𝒙+ − 0 + + + 𝒇 𝒙 ≤ 𝟎 ⇔ 𝒙 ∈ −∞, − ⋃ 𝟏, +∞
𝟔 𝟔
+ 1
𝑥−𝟏 − − − 0 𝑓 𝑥 > 0 ⇔ 𝑥 ∈ − ,1
6
𝟏
−𝟔 𝒙 +
𝟔
𝒙−𝟏 − 0 + 0 −
Exemplo: Resolve, em ℝ , as inequações:
2.1.) −𝑥 − 1 ≤ 0
2.2.) − 𝑥 − 1 ≥ 0
Por vezes, para resolver uma inequação, não é necessário utilizar nenhum dos métodos anteriores!
Resolução:
2.1.) −𝑥 − 1 ≤ 0 ⇔ − 𝑥 + 1 ≤ 0 ⇔ 𝑥 + 1 ≥ 0
Qualquer que seja 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 + 1 é sempre um número positivo.
Então 𝑆 = ℝ
2.2.)− 𝑥 − 1 ≥0 ⇔ 𝑥−1 ≤0
Qualquer que seja 𝑥 ∈ ℝ, 𝑥 − 1 é sempre um número não negativo!
Para 𝑥 ≠ 1, obtemos sempre um número positivo e para 𝑥 = 1 obtemos 0 (zero).
Assim, o único número que satisfaz a condição é 𝑥 = 1 .
Então 𝑆 = 1
Nota: Na resolução de inequações de grau 2, podemos utilizar a fatorização e construir um quadro de sinal ou
ir pelo estudo da concavidade do gráfico da função.
Vamos agora estudar algumas situações da resolução de inequações de grau superior ao segundo.
Nesta situação, é muito frequente a utilização da fatorização e o uso do quadro de sinal.
Em cada caso, é necessário “ver e perceber” qual o melhor caminho a seguir!
Resolução:
28.1.) 𝑥 − 2𝑥 + 𝑥 ≤ 0
1.º passo: Analisando o primeiro membro, verificamos que x é um fator comum. Podemos então por em
evidência: 𝑥 𝑥 − 2𝑥 + 1 ≤ 0
2.º passo:
2± −2 −4×1×1
𝑥 − 2𝑥 + 1 = 0 ⇔ 𝑥 = ⇔𝑥=1
2
3.º passo: 𝑥 − 2𝑥 + 𝑥 ≤ 0 ⇔ 𝑥 𝑥 − 2𝑥 + 1 ≤ 0 ⇔ 𝑥 − 0 𝑥 − 2𝑥 + 1 ≤ 0
x −∞ 𝟎 1 +∞
𝑥 − 0 + + +
𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟏 + + + 0 + 𝑆 = −∞ , 0 ∪ 1
𝒙𝟑 − 𝟐𝒙𝟐 + 𝒙 − 0 + 0 +
28.2.) 2𝑥 +9𝑥 + 7𝑥 − 6 ≤ 0, sabendo que −2 é um zero. Isto significa que o polinómio é divisível por 𝒙 + 𝟐
−2 −4 −10 6
2 5 −3 0
2.º passo: Determinar zeros do quociente
−5 ± 5 − 4 × 2 × −3 1
2𝑥 + 5𝑥 − 3 = 0 ⇔ 𝑥 = ⇔ 𝑥 = −3 ∨ 𝑥 =
2×2 2
2𝑥 +9𝑥 + 7𝑥 − 6 ≤ 0 ⇔ 𝑥 + 2 2𝑥 + 5𝑥 − 3 ≤ 0
𝟏
𝒙 −∞ −𝟑 −𝟐 +∞
𝟐
𝑥+2 − − − − 0 + + +
1
2𝑥 + 5𝑥 − 3 + + 0 − − − 0 + 𝑆 = −∞ , −3 ⋃ −2 ,
2
2𝑥 +9𝑥 + 7𝑥 − 6 − − 0 + 0 − 0 +
Método para determinar zeros de um
28.3.) 𝑥 − 𝑥 + 9𝑥 > 9 ⇔ 𝑥 − 𝑥 + 9𝑥 − 9 > 0 polinómio, estudado aquando da
resolução de equações de grau superior a
Divisores de − 9: −9, −3, −1, 1, 3, 9 𝑥 = 1: 1 − 1 + 9 − 9 = 0. 2. Podemos também, quando possível,
1 é uma raiz do polinómio utilizar a calculadora.
Se adicionarmos os coeficientes, obtemos
zero o que significa que 1 é raiz.
1 −1 9 −9
1 1 0 9 𝑥 + 9 = 0 ⇔ 𝑥 = −9
1 0 9 0 Condição impossível
𝑥 − 𝑥 + 9𝑥 − 9 > 0 ⇔ 𝑥 − 1 𝑥 + 9 > 0
𝒙 −∞ 1 +∞
𝑥−1 − − 0 + +
𝑥 +9 + + + + + 𝑆 = 1 , +∞
𝑥 − 𝑥 + 9𝑥 −9 − − 0 + +
Exemplo 2: −𝑥 + 𝑥 + 4𝑥 ≥ 4 ⇔ −𝑥 + 𝑥 + 4𝑥 − 4 ≥ 0 Método para determinar zeros de um
polinómio, estudado aquando da
resolução de equações de grau superior a
𝑥 = 1: −1 + 1 + 4 − 4 = 0.
Divisores de −4: −4, −2, −1,1,2,4 2. Podemos também, quando possível,
1 é uma raiz do polinómio utilizar a calculadora.
−1 1 4 −4
1 −1 0 4 −𝑥 + 4 = 0 ⇔ −𝑥 = −4 ⇔
−1 0 4 0 ⇔ 𝑥 = 4 ⇔ 𝑥 = −2 ∨ 𝑥 = 2
−𝑥 + 𝑥 + 4𝑥 − 4 ≥ 0 ⇔ 𝑥 − 1 −𝑥 + 4 ≥ 0
𝒙 −∞ −𝟐 1 𝟐 +∞
𝑥−1 − − − 0 + + +
−𝑥 + 4 − 0 + + + 0 − 𝑆 = −∞ , −2 ∪ 1 , 2
−𝑥 + 𝑥 + 4𝑥 − 4 + 0 − 0 + 0 −