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Poder Judiciário
Tribunal de Justiça
Comarca de Recife
Cartório da 1ª Vara Criminal
Processo: 0036775-21.2021.8.19.0014
Classe/Assunto: Ação Penal - Procedimento Ordinário - Roubo Majorado (Art. 157, § 2º - CP), inc.
Requerente: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Acusados: RUI BARBOSA QUEIROZ DE VAZ, FERNANDO MAGALHÃES JUNQUEIRA
SILVA, GIL DO VIGOR MARQUÊS E SAUL SALGADO DE VIEIRA
Inquérito 8041/08 30/05/2009 134ª Delegacia Policial
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Sentença
A denúncia, em síntese, narra que, Rui, Fernando, Gil e Saul, conluiados, resolveram
roubar o Supermercado Preço Bom, na Rua Alcântara, nº 16, Vila Azul, na Cidade do Recife.
Armados, Rui e Fernando, com armas de brinquedo, e Gil e Saul, com armas de fogo, calibre 38,
invadiram o estabelecimento e empregando violência contra todos os presentes a coronhadas.
Venceram a resistência e subtraíram o dinheiro de todos os caixas, num total de R$ 2,000,00 Reais.
Durante todo o tempo, ameaçaram matar os presentes, inclusive crianças, deixando as vítimas
apavoradas. Prenderam-nas em um cômodo minúsculo, nos fundos do estabelecimento e fugiram no
carro dirigido por Saul que estava parado à frente da porta principal.
Assim agindo, estão os denunciados incursos nas penas dos crimes com conduta
descrita no artigo 157, § 2º, II, V, §2-A, I e 148, todos do Código Penal.
Assentada à fl. 107 na qual foi determinada vista ao Ministério Público para se
manifestar sobre as testemunhas faltantes.
Assentada de AIJ à fl. 146, na qual foi procedida a oitiva de duas testemunhas
arroladas pela acusação, as quais reconheceram o acusado como autor dos fatos
Conforme relatado, foi imputado ao acusado à conduta descrita nos artigos 157, § 2º,
II, V, §2-A, I e 148, todos do Código Penal.
Nessa cadência, infiro que a conduta dos acusados amoldam-se perfeitamente aos
crimes tipificados nos artigos 157, § 2º, II, V, §2-A, I e 148, todos do Código Penal, sendo a
condenação medida que se impõe.
Feito a análise retro, estabeleço a pena base em 05 (quatro) anos de reclusão, por
entender suficiente diante da análise das circunstâncias judiciais sopesadas.
Em segunda etapa da dosimetria trifásica, tendo em vista que o réu ter confessado o
crime (art. 65, III, d do CP), atenuo a pena em 01 (um) ano, restando em 04 (quatro) anos de
reclusão.
Feito a análise retro, estabeleço a pena base em 05 (quatro) anos de reclusão, por
entender suficiente diante da análise das circunstâncias judiciais sopesadas.
Em segunda etapa da dosimetria trifásica, tendo em vista que o réu ter confessado o
crime (art. 65, III, d do CP), atenuo a pena em 01 (um) ano, restando em 04 (quatro) anos de
reclusão.
Registre-se. Intimem-se.