Você está na página 1de 14

Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia

Departamento de Engenharia Mecânica

Disciplina de Segurança Industrial

SEGURANÇA INDUSTRIAL: RUÍDOS

Discentes:

Davi Maia da Cruz -​ 20170110227

Igor Pinto Cavalcante - ​20180058158

Lipson Douglas De Oliveira Silva​ - 20170027210

Terence Myren Kutzner - ​20180069572

João Pessoa - Paraíba

Outubro de 2020
1. Introdução
Os sons encontrados nos ambientes de trabalho possuem diversas
intensidades, podem ser desejáveis ou não. Faz-se necessário avaliar o
limiar entre som e ruído, uma vez que ambos podem inferir benefícios e
malefícios ao homem. Segundo Mattos, o ruído pode ser definido como um “som
indesejável” Mas como chegar a um consenso sobre sons que sejam indesejáveis para
todos? Eis um problema verdadeiramente social
O som por tratar-se de uma onda com características periódicas e harmônicas
tem como principais papéis as funções: desejável(quando este é útil e
contribui para o bem-estar do homem), imprescindível (como os sons
necessários para resgates em florestas onde a visão é limitada) e
indesejável (músicas altas que incomodam). O ruído, por sua vez, apenas é
indesejável, aperiódico e acarreta malefícios ao homem.
Sendo assim, ambos se caracterizam como ondas mecânicas que
dependem de um meio para propagar-se. O choque resultante entre as
moléculas produz uma pressão atmosférica, a qual interage com o sistema
auditivo humano e dá início à audição. Quanto maior essa pressão, maior
os choques e o volume ocupado por essas moléculas. Logo, o conceito de
“volume” utilizado no cotidiano está intrinsecamente ligado à intensidade sonora.
Vale salientar a característica “timbre”, a qual está relacionada aos sons agudos e
graves.
Com base nesses conceitos, que são indispensáveis para melhor
compreensão a respeito dos ruídos - principalmente de suas causas e
consequências - buscamos portanto, observar criticamente as dimensões desses
danos , e modelos que atenuem a problemática de forma laboral e aplicável às
condições pertinentes a sua exposição.

2. Legislação
A questão de Ruídos é abordado tanto pelas normas regulamentadoras (NR)
quanto pelas normas técnicas brasileiras. São elas:
● NR 15 - Norma regulamentadora de atividades e operações Insalubres;
● NBR 10152 - Níveis de ruído para conforto acústico;
● NBR 12179 - Norma regulamentadora dos tratamento acústico em recintos
fechados;

Vale ressaltar que o cumprimento das NRs é obrigatório, enquanto que o


cumprimento das normas técnicas só é obrigatório se o seu cumprimento é exigido por
um dispositivo legal (lei, medida provisória, etc.)
2.1. NR15
Norma regulamentadora de atividades e operações Insalubres (NR15), em seus
anexos I e II, para fins de avaliações em higiene ocupacional considera os ruídos
Contínuo (anexo 1) e o de Impacto (anexo 2).
Nos aparelhos de mensuração sonora existem escalas diferentes para
identificar os sons presentes no ambiente e os sons que chegam ao ouvido
humano. A Norma Regulamentadora (NR) 15, determina que os ruídos presentes no
ambiente (como os emitidos pelas máquinas) devem ser medidos na escala de
dB(A), e os ruídos à altura da orelha do trabalhador seja medido em dB(C).
A NR 15 também estabelece os limites de tolerância para os ruídos
contínuos e intermitentes e para ruídos de impacto. Entende-se por ruído de impacto
aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a
intervalos superiores a 1 (um) segundo. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente,
para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de
impacto
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de
nível de pressão sonora operando no circuito de resposta para impacto. As leituras
devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído
de impacto 3. será de 130 dB (LINEAR). Nos intervalos entre os picos, o ruído
existente deverá ser avaliado como ruído contínuo. níveis de ruído de impacto
superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto
oferecerão risco grave e iminente.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído contínuo não devem exceder os
limites de tolerância fixados Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115
dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. As atividades ou
operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente,
superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada oferecerão risco grave e iminente.
Em situações onde a exposição ao ruído excede os limites estabelecidos,
caracteriza-se condição insalubre de trabalho. Nestas condições, o pagamento de
adicional de insalubridade em grau médio (20%), torna-se obrigatório. A determinação
do grau de insalubridade é definida pela argumentação do Ministério do Trabalho
através da Portaria n° 3.214, NR-15, conforme quadro que se segue:

Vale lembrar que a eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo. Por isso a importância das medidas
preventivas de engenharia, administrativas e individuais.

2.2. NBR10152
Esta Norma fixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em
ambientes diversos. Os principais estão listados abaixo:

O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o
valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade. Níveis superiores aos
estabelecidos nesta Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente
implicar risco de dano à saúde;

2.3. NBR12179
Norma regulamentadora dos tratamento acústico em recintos fechados; Som: é toda e
qualquer vibração ou onda mecânica que se propaga em um meio, sob forças externas
que faz as pessoas terem uma sensação auditiva; Ruídos: são caracterizados por sons
indesejados, que tem uma mistura de sons cujas frequências não seguem nenhuma lei
precisa;
Isolamento acústico: Processo pelo qua1 se procura evitar a penetração ou a saída de
ruídos ou sons, em um determinado recinto. Compreende a proteção contra ruídos e
sons aéreos e ruídos ou sons de impacto; Tratamento Acústico: é o processo pelo qua1
se procura dar a um recinto, pela finalidade a que se destina condições que permitam
boas audições às pessoas nele presentes; Nível de som: nível de pressão acústica
(sonora) compensada, obtido através do uso de medidores, calibrados de acordo com a
NBR 7731.
Roteiro para o desenvolvimento do tratamento acústico no recinto compreende
determinações para: Isolamento acústico - através do uso adequado de materiais capazes
de permitir a necessária impermeabilidade acústica, previamente fixada;
Condicionamento acústico - pelo estudo geométrico-acústico do recinto e cálculo do
tempo de reverberação.

3. Fisiologia Auditiva
A fonte sonora provocará o choque de moléculas em sua origem e essa onda de
pressão chegará aos pavilhões auditivos (orelhas). A forma das orelhas ajuda a à
captação de sons no meio ambiente pelo sistema auditivo.
Já o ouvido é um sistema mais elaborado, que na verdade é subdividido em três
partes integradas: o ouvido externo, que estabelece a ligação do sistema com o meio
externo. O ouvido médio, que é a estrutura de conversão e amplificação da percepção da
onda de pressão sonora para uso do sistema. O ouvido interno, que consiste na estrutura
de interface que transforma a percepção do ouvido externo, convertida pelo ouvido
médio, em um sinal cerebral. Esta interface possui sensores especializados (que formam
a membrana basilar) conectados aos nervos auditivos que realizam a sinapse entre estes
sensores e as regiões cerebrais da sensibilidade auditiva.
O ouvido, pequeno buraco ou duto, é um eficiente mecanismo de captura e
transformação da pressão sonora provocada pelo choque das moléculas decorrentes da
vibração. Primeiramente ele realiza a captura, e é disso que se ocupa o ouvido externo.
Depois, transforma essa pressão em energia hidráulica, por meio da ação combinada dos
ossículos; esta é a função do ouvido médio. E, finalmente, envia a percepção codificada
em impulsos elétricos para o cérebro.
O ouvido externo termina numa superfície análoga ao couro de tambor, e é esse
“tambor” que recebe a pressão sonora sob a forma de impacto. Esse tambor chama-se
tímpano, ele tem sua parte interior situada no ouvido médio, e está acoplado a um
sistema de três pequenos ossos: martelo, bigorna e estribo. Esse acoplamento, tal como
um pistão, transforma o impacto da pressão sobre a área do tímpano em um “soco”,
numa pequena área do ouvido interno, onde existe um líquido específico (líquido
coclear). Nesta conversão, há uma formidável amplificação, porque a área do estribo,
que golpeará o líquido coclear, é bem menor do que a área do tímpano. Ao mesmo
tempo, o “pistão” também comunicará ao líquido a frequência da onda de pressão que
fustiga o tímpano. E é no interior do ouvido interno, na cóclea, onde fica o líquido que
recebe o sinal de pressão vindo do tímpano, é revestida de um tecido (membrana
basilar). Esta é formada por células especializadas em reagir somente a uma faixa de
frequência. E, para grupo de frequências, existe um nervo auditivo que repassa a
informação ao cérebro.
4. Impactos dos Ruídos na Saúde do Trabalhador
Ruídos de mensuração alta podem afetar diretamente as estruturas do
aparelho auditivo e provocar danos irreparáveis ao longo da exposição. Pode-se
citar danos como surdez temporária, permanente e irritabilidade. Também existem
os efeitos indiretos causados pela perda gradativa da audição, tais como:
isolamento social, hipertensão arterial, fadiga e perturbações no sono.
O aparelho auditivo percebe frequências entre 20 e 20.000 Hz Voz humana se
situando entre 100 e 8.000 Hz; Conversa acontecendo entre 400 e 4.000 Hz. Abaixo de
20 Hz, tem-se os infra sons e, acima de 20.000, os ultrassons (os infrassons e os
ultrassons são nefastos e perigosos);
Os infra sons Produzem efeitos conhecidos como síndrome dos viajantes; Em
intensidade elevada, produzem no corpo o efeito de um golpe agudo e de lenta
recuperação, por atingir a musculatura de forma profunda (efeito de ressonância). Os
ultrassons Podem provocar efeitos análogos ao da síndrome dos viajantes; Em altas
intensidades, porém, podem chegar a provocar sensação de queimadura na pele.
Observação: sons na faixa auditiva também podem provocar efeitos negativos na
saúde; Efeitos mais comuns: estresse auditivo e Surdez.
5. Formas de Correção e Adequação para Eliminar ou Controlar Ruídos
A produção de ruídos no ambiente industrial é muito frequente devido
à grande quantidade de máquinas e equipamentos. Tendo em vista os
impactos causados aos trabalhadores pela exposição contínua aos ruídos, faz
se necessário a aplicação de meios de controle e/ou preventivos que cessem
ou evitem a sua propagação e, consequentemente, seus danos. Desta forma,
contribuímos para um ambiente mais saudável e seguro.
Usualmente, quando se trata de ruídos, a solução dada por muitas empresas
é o uso de protetores auriculares (medidas individuais). No entanto, em um
ambiente coletivo, é necessário que sejam tomadas medidas corretivas, por serem
muito mais eficientes.
É preciso lembrar ainda que, programas de prevenção e controle de ruídos deve
ser de inteiro interesse da própria indústria e empresa, uma vez que, evita
acidentes e seus consequentes gastos, além de proporcionar um melhor rendimento
dos trabalhadores.
Existem vários meios de combater os ruídos, a mais eficiente
certamente é a ação diretamente na fonte, mas geralmente há vários limitantes.
A mais utilizada é a ação no meio,há menos limitantes e é também muito
eficiente. O método menos eficaz é, portanto, no operador (“vítima”).

5.1. Ferramentas para avaliação de ruídos


Medir o perfil sonoro de cada setor na indústria com um decibelímetro (medição
feita próxima ao ouvido do trabalhador) A partir dos dados construir um mapa de ruídos
para pensar em formas de correção do problema

Também existe o laudo de avaliação de ruído ocupacional Da mesma forma tem


o objetivo de analisar o nível de exposição de ruído dentro da empresa O laudo é, via de
regra, emitido por um profissional especializado: o engenheiro de Segurança do
trabalho
5.2. Eliminar a produção de ruídos
A melhor maneira de evitar o ruído é, decerto, eliminando a sua
produção. Ou seja,impedindo os processos vibratórios nas máquinas e
equipamentos, pois muitos dos ruídos são provenientes das irregularidades
destes. Deste modo, substituir as máquinas ou peças que estão causando
ruídos torna-se bastante viável para diminuir e eliminar os ruídos.
Sendo o ruído e as vibrações, potenciais focos de significativa perturbação
ambiental e de risco para a saúde e segurança dos trabalhadores, a adequada detecção e
correção de situações anómalas deve ser efetuada com o máximo rigor.
Às vezes, o problema da produção de ruídos está associado aos processos de
fabricação de estamparia, usinagem e aparelhamento, nestes casos a forma mais
adequada de reter os ruídos é obtido por eliminação da vibração dos equipamentos
diversos através de amortecedores de vibração.
Os meios de controle de ruído se compõem da criação de barreiras que impeçam
a progressão da propagação acústica desde a fonte.Vários exemplos são dados abaixo na
tabela.
Logo, é imprescindível que manutenções frequentes sejam realizadas
nos equipamentos, de modo a garantir seu bom funcionamento e, por
conseguinte, evitar a produção de ruídos. Nesse contexto, simples medidas
devem ser tomadas, tendo como exemplo manter as engrenagens lubrificada
e usar revestimentos de borracha ou plástico de grande resistência no
amortecimento de choques.
É notável a real eficácia da eliminação dos ruídos. Contudo, existem
algumas limitantes para tal: técnica, administrativa e financeira. O limite
técnico deve-se a grande dificuldade de encontrar tais problemas ou a
empecilhos físicos e lógicos relacionados. Os Limites administrativos, por sua
vez, é geralmente o maior obstáculo pois envolve muita burocracia, em
relação ao poder. Além do mais, há pessoas e elementos técnicos que integram o
próprio processo de trabalho, e que não se pode coibi-los. Os limites
financeiros também são fatores cruciais, mas para isto, temos a relação
custo-benefício para determinar se tal ação é tangível ou não.

5.3. Isolar os ruídos na fonte


A modalidade mais frequente e que tem menos restrições técnicas, administrativas e
financeiras é o isolamento acústico dos ruídos na fonte. Esse tratamento é realizado por
meio de materiais adequados para as paredes do ambiente ou do equipamento
enclausurado.
O investimento no controle de ruído voltado para as fontes é mais atrativo
financeiramente. Por exemplo, o uso de EPIs, apesar de fundamental e de grande ajuda,
pode acarretar em um retorno não tão significativo e de menor controle para a empresa.
Já o controle das fontes emissoras, apesar de ser uma solução com alto valor agregado,
tende a ser aquele que proporciona maior retorno.
É o método mais utilizado pelas indústrias, já que possuem menos
restrições. O isolamento acústico, neste caso, é feito pelo enclausuramento de
máquinas ou de dispositivos ruidosos - isto é, diretamente na fonte-, e por isso é
muito eficaz.
pois eles impedem a propagação do ruído nas vias aéreas através de
ressonância ou dissipação.
Em geral, os supressores de ruídos (mais conhecidos como
silenciadores) são instalados nas saídas de vapor das máquinas, diminuindo a
velocidade de descarga dos gases e, portanto, minimizando o ruído excessivo
gerado.Os amortecedores de vibrações, por sua vez, são implantados em
máquinas,absorvendo as vibrações geradas, evitando sua propagação
5.4. O isolamento arquitetônico de ambientes
Uma grande gama de soluções na luta contra ruídos é oferecida pela tecnologia
da arquitetura. Ao planejar o espaço, o arquiteto poderá resolver no estágio de
concepção vários problemas relacionados ao ruído, tanto que alguns chegam a falar em
programação acústica e pós-ocupação acústica. No caso de isolamento arquitetônico,
seguem regras simples para estabelecer essa condição. O isolamento acústico na NBR
12179 parte do ruído existente no recinto e fora dele. O nível de som no recinto deve ser
fixado de acordo com o estabelecido na NBR 10152, e o nível externo avaliado por
mensuração ambiental.
Quando não é possível o controle do ruído na fonte, ou a redução
obtida foi insuficiente, pode-se intervir no processo de propagação do ruído
a fim de reduzir seus efeitos.
O Isolamento arquitetônico consiste em planejar e organizar o espaço
de modo a separar ambientes mais ruidosos dos menos ruidoso. Seguindo
as regras de tratamento acústico em recintos fechados da NBR 12179 e
dentro dos níveis de ruído para conforto acústico da NBR 10152.
5.5. O controle da trajetória de transmissão dos ruídos
Outro modo de se intervir na propagação dos ruídos é através do
controle da trajetória de transmissão do ruído. Sabendo do aspecto ondulatório
e geométrico do ruído, é possível reduzir a intensidade do ruído com o
distanciamento entre a fonte e o receptor bem como, direcionar as ondas
sonoras para lugares com menor efeito deletério de acordo com a situação em que
se encontra a fonte de ruído e as condições de reflexão, absorção ou
difração do som no local.

5.6. A correção arquitetônica de ambientes


A correção acústica, por sua vez, fundamenta-se em controlar o
fenômeno acústico da reverberação ("eco") em um recinto com a finalidade
obter o tempo ótimo de reverberação estabelecido na NBR 12179, dessa
forma diminuindo o desconforto acústico. Para tanto são utilizados materiais
que absorvem parte da energia sonora conseguindo o efeito desejado.

5.7. Os meios de proteção


Os meios de proteção tratam-se de uma intervenção sobre o
operador, e não constitui um método muito eficiente, pois interferem na
comunicação entre os trabalhadores e, consequentemente, na produtividade.
Em geral, os meios de proteção se limitam ao uso de Equipamentos
Individual de Proteção (EPI) e contra os ruídos, especificamente, aos protetores
auriculares/auditivos.
O uso do EPI deve, portanto, ser considerado apenas como um
complemento e não como uma solução contra os ruídos. Além disso, a NR6
estabelece o uso obrigatório de EPIs quando a atividade operacional oferecer
algum risco à segurança e à saúde do trabalhador, cabendo ao empregador
disponibilizá-los e instruir ao empregado, e a estes, usá-los.

6. Exemplos
Fiscal de pátio Aeroporto:
Esse exemplo trata do taxiamento de uma aeronave, onde o trabalhador sinaliza
através de bastões, informando para o piloto as informações necessárias para fazer a
operação. Todos os trabalhadores devem usar algum tipo de protetor auricular, para
evitar danos a sua saúde, pois o ruído gerado por uma turbina de avião pode chegar a
níveis superiores a 140 dB. Uma amplitude muito alta e que pode causar muitos efeitos
prejudiciais à saúde.
Link do vídeo de de exemplo do fiscal de pátio do aeroporto:
https://www.youtube.com/watch?v=hiob_JBgAmA&ab_channel=FabianoFelicio
Martelo Pneumático:
O exemplo a seguir mostra o barulho de um martelo pneumático, onde ele chega níveis
de ruído superiores a 115 dB, sem proteção adequada oferece risco grave à saúde. Uma
maneira de evitar a exposição contínua desse tipo de ruído e à vibração do martelete
pneumático em construção civil, é possível estabelecer o rodízio de operadores.
Link do vídeo de de exemplo do martelo pneumático:
https://www.youtube.com/watch?v=J4_c4otWaWA&ab_channel=LocaengeCom%C3%
A9rcio
Fábrica Têxtil:
Esse exemplo mostra o barulho produzido por uma indústria têxtil, a qual tem um
elevado nível de ruído no ambiente de trabalho. Os níveis de som de uma indústria pode
chegar acima de 100 dB, porém isso vai depender bastante da quantidade de capital que
uma empresa tem para eliminar esse problema.
https://www.youtube.com/watch?v=sp1ZHLixGkI&t=38s&ab_channel=JUANPABLO
HERNANDEZFLORES

7. Referências
MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares. ​Higiene e
Segurança do Trabalho​. Ed Elsevier: 2011.
ABNT. NBR 10152. ​Níveis de ruído para conforto acústico​, dez. 1987.
ABNT NBR 121719. ​Tratamento acústico em recintos fechados​, abr. 1992.
MINISTÉRIO DA ECONOMIA NR-15. ​Atividades e operações insalubres.
Disponível em: ​https://www.gov.br/economia/pt-br

AMBLEGIS.​ Monitoramento de ruídos industriais e seu impacto na saúde


ocupacional. ​Disponível em:
<​https://amblegis.com.br/saude-e-seguranca-do-trabalho/monitoramento-de-ruidos-indu
striais-e-seu-impacto-na-saude-ocupacional/​> . Acesso em 27 de outubro de 2020

APSEI. ​O Ruído no Local de Trabalho.​ Disponível em:


<​https://www.apsei.org.pt/areas-de-atuacao/seguranca-no-trabalho/o-ruido-no-local-de-t
rabalho/​>. Acesso em 27 de outubro de 2020
BSPNEUMATICA. ​Martelete pneumático construção civil​. Disponível em:
<​https://www.bspneumatica.com.br/martelete-pneumatico-construcao-civil​>. Acesso
em 27 de outubro de 2020.

MANTONÁVIA, Flávia.​Gritos de Torcida equivalem volume de motor de avião.


Disponível em:
<​http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/06/gritos-de-gol-da-torcida-equivalem-vol
ume-de-motor-de-aviao-em-sp.html#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20SBO,a%2
0jato%20atinge%20140%20decib%C3%A9is​.> Acesso em 27 de outubro de 2020.

Felciano, Fabiano. ​Avião da Gol taxiando. ​Disponível


em:<​https://www.youtube.com/watch?v=hiob_JBgAmA&ab_channel=FabianoFelicio​>.
Acesso em 27 de outubro de 2020.

Autor Desconhecido. ​Rompedor Pneumático de 10Kg - Locaenge Comércio


Disponível em:
<​https://www.youtube.com/watch?v=J4_c4otWaWA&ab_channel=LocaengeCom%C3
%A9rcio​>. Acesso em 27 de outubro de 2020.

Autor Desconhecido. ​Ruído Industrial. ​Disponível em:


<​https://www.youtube.com/watch?v=sp1ZHLixGkI&t=38s&ab_channel=JUANPABL
OHERNANDEZFLORES​>.Acesso em 27 de outubro de 2020.

Você também pode gostar