exercício e Avaliação
Cardiorrespiratória
Profª. Flávia Roberta Rocha de Oliveira
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Profª. Flávia Roberta Rocha de Oliveira
O48f
Oliveira, Flávia Roberta Rocha de
Fisiologia do exercício e avaliação cardiorrespiratória. / Flávia Roberta
Rocha de Oliveira. – Indaial: UNIASSELVI, 2020.
176 p.; il.
ISBN 978-65-5663-161-5
ISBN Digital 978-65-5663-162-2
1. Fisioterapia cardiorrespiratória. - Brasil. Centro Universitário
Leonardo da Vinci.
CDD 615.82
Impresso por:
Apresentação
A fisioterapia cardiorrespiratória tem se difundido e se aprofundado
muito no que se refere a questões científicas. Dessa forma, existem muitas
formas já padronizadas e consolidadas no âmbito da avaliação.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA........................................................................................................... 61
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 61
2 FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA APLICADAS À ESPIROMETRIA. 62
3 O QUANTO ALGUMA PATOLOGIA PODE COMPROMETER A
FUNÇÃO PULMONAR........................................................................................................................ 63
4 DISTÚRBIOS QUE CAUSAM OBSTRUÇÃO À VENTILAÇÃO............................................. 64
5 DISTÚRBIOS QUE CAUSAM RESTRIÇÃO À VENTILAÇÃO............................................... 64
6 DISTÚRBIOS VENTILATÓRIOS MISTOS.................................................................................. 64
7 COMO A MANOBRA NO EXAME DE ESPIROMETRIA DEVE SER REALIZADA?......... 65
7.1 MANOBRA DE CAPACIDADE VITAL FORÇADA (CVF).................................................... 65
7.2 VALORES DE REFERÊNCIA....................................................................................................... 68
7.3 ORIENTAÇÕES QUANTO À PREPARAÇÃO DO PACIENTE PARA O TESTE................ 68
7.4 MÉTODO DE EXECUÇÃO DA ESPIROMETRIA COM PROVA
BRONCODILATADORA.................................................................................................................... 69
7.4.1 Diagnóstico............................................................................................................................ 69
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 73
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 74
AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar
o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
2 SINAIS VITAIS
A aferição dos sinais vitais deve ser sempre realizada antes mesmo de
qualquer abordagem, uma vez que pode inclusive contraindicar a realização de
algum teste ou até mesmo expor o paciente a um risco desnecessário. Dentre os
sinais vitais, discutiremos sobre a avaliação da pressão arterial (PA), frequência
cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio
(SpO2).
4
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
Manguito/braçadeira Estetoscópio
FONTE: <https://www.brcirurgica.com.br/aparelhos-de-pressao/pecas-de-reposicao/647/2150>.
Acesso em: 16 nov. 2019.
Preparo do paciente:
5
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
6
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
FONTE: <http://repocursos.unasus.ufma.br/PPU/abordagem_nutricional_paciente_drc/und1/
ebook/17.html.>. Acesso em: 21 set. 2019.
FONTE: <https://www.earthslab.com/anatomy/cubital-fossa-borders-contents-and-clinical-im-
portance/>. Acesso em: 21 set. 2019.
FONTE: <http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/anatomia/livro2/cap/fig09-36.
htm.>. Acesso em: 21 set. 2019.
7
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
8
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
9
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
NOTA
O oxímetro oferece uma medida não invasiva e indireta apenas do oxigênio, que é
transportado pelo sangue, já a gasometria é uma medida invasiva e direta (o sangue é
retirado de uma artéria), capaz de mensurar a quantidade de oxigênio, dióxido de carbono
(CO2), ph sanguíneo dentre outras variáveis. No dia a dia a oxímetro de pulso é muito
utilizado para as tomadas de decisão. Normalmente a gasometria arterial é realizada em
ambiente hospitalar, na unidade de terapia intensiva (UTI).
FONTE: <https://www.critcaremd.com/wp-content/uploads/2017/07/pulse-oximetry.pdf>.
Acesso em: 21 set 2019.
10
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Escala-de-Borg-modificada-Fonte-Caval-
cante-et-al-2008_fig2_274576257>. Acesso em: 16 nov. 2019.
11
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
12
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
______ Grau 4 É feita rapidamente sem pausas por falta de ar ou sem reduzir
o ritmo.
______ Grau 3 É feita lentamente, mas sem pausas ou sem parar para tomar
respiração.
______ Grau 2 É feita lentamente e com uma ou duas pausas para tomar
respiração antes de completar tarefa ou pará-la de todo.
______ Grau 1 É feita lentamente e com muitas paradas ou pausas antes que a
tarefa seja completada ou abandonada.
______ Grau 0 O paciente tem falta de ar em repouso ou enquanto sentado ou
deitado.
______ W Quantidade incerta
______ X Desconhecida
______ Y Incapacidade por outras razões (______________________)
4- ESCORE TOTAL DA DISPNEIA: _______________________
13
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
14
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
NOTA
A hemoptise é uma tosse com sangue proveniente das vias aéreas, podendo
a eliminação ser exclusivamente de sangue ou de sangue associado a secreção (WILKINS;
STOLLER, 2000).
FONTE: <http://www.sobrice.org.br/lib/media/paciente/condicoes%20clinicas%20cha-
mada/hemoptise.jpg>. Acesso em: 21 fev. 2020.
15
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
16
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
• Tiragem de fúrcula.
• Tiragem intercostal.
• Tiragem supraclavicular.
• Tiragem diafragmática.
FONTE: <https://ssl.adam.com/content.aspx?productid=125&pid=70&gid=17279&site=bestdoc-
tors.adam.com&login=BEST4545>. Acesso em: 22 set. 2019.
18
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
Nos casos de IRp tipo II, ocorre elevação dos níveis de gás carbônico por
falência ventilatória (alterações do sistema nervoso central – SNC, alterações
neuromusculares, periféricas, disfunção da parede torácica e pleura, obstrução
das vias aéreas superiores). Além disso, a hipoxemia é comum em pacientes
respirando em ar ambiente.
19
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
20
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
21
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
verde indocianina, assim como esmalte nas unhas nas cores vermelha, preta,
azul e verde, alteram a leitura, portanto evite a leitura com esmaltes;
• em caso de bacteremia, a queda na saturação é decorrente da inadequada
perfusão. Nesse caso, considere o aspecto geral do paciente e afira a pressão
arterial; se houver hipotensão associada, pode ser um indicativo de choque
séptico iminente;
• lembrar que a hipotermia pode mascarar a leitura. Além disso, outras ações
foram reforçadas com a equipe da fisioterapia, como o monitoramento da
oximetria de pulso, dos valores recomendados na literatura, da importância da
evolução em prontuário dos valores encontrados, bem como o estabelecimento
de uma checagem mais sistemática da saturação do oxigênio caso o paciente
apresente alteração no quadro clínico ou medida de saturação limítrofe.
OBJETIVO
MÉTODOS
22
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
RESULTADOS
23
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
24
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
DISCUSSÃO
25
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
26
TÓPICO 1 — SINAIS VITAIS, SINAIS E SINTOMAS
CONCLUSÃO
27
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
28
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Hematêmese.
b) ( ) Hemorragia.
c) ( ) Hematose.
d) ( ) Hemoptise.
e) ( ) Sibilos
29
IV- A tosse assistida pode ser realizada com o auxílio de um travesseiro, da
mão do fisioterapeuta ou do próprio paciente, de cintas elásticas na região
abdominal, dentro outras formas.
30
UNIDADE 1 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
2 ANAMNESE
Caracteriza uma entrevista ao paciente o momento em que o fisioterapeuta
coleta o maior número de informações referente à história clínica, englobando
desde a história pregressa até o momento atual (NUNES; MARTINS, 2002).
Alguns elementos são considerados essenciais:
31
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
• Inspeção.
• Palpação.
• Percussão.
• Ausculta.
32
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
33
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
34
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
• Exame do tórax
• Inspeção estática
35
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
36
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
37
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
C) INSPEÇÃO DINÂMICA
38
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
D) PALPAÇÃO
FONTE: <http://1.bp.blogspot.com/-O9genDCUuGM/VEuxPiZ_JvI/AAAAAAAAAOA/dwGYm-
-4CSb8/s1600/tora011.jpg>. Acesso em: 22 set. 2019.
39
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
• Frêmito vocal: caracteriza-se pela análise produzida pelo som nas vias
aéreas inferiores, por meio da palpação torácica. O exame consiste em: o
fisioterapeuta deve posicionar suas mãos sobre o tórax do paciente e pedir
que o paciente fala 33. Esse procedimento deve ser realizado em ambos os
pulmões para posterior comparação. A classificação do frêmito é: normal,
diminuído ou aumentado.
• Frêmito diminuído: será observado em situações como obesidade,
derrame pleural, pneumotórax, hiperinsuflação pulmonar.
• Frêmito aumentado: será observado nos quadros de pneumonia
(JOSE; SOUZA, 2018).
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-0R4UNggg3J8/To0L4tZSOCI/AAAAAAAAAB0/LIzpb3hkWds/
s1600/percussao.jpg>. Acesso em: 22 set. 2019.
40
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
FIGURA 21 – ESTETOSCÓPIO
41
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
42
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
43
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
<https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16344/mod_resource/content/1/un01/img_con-
tent/figura_regioes_abdomen.fw.png>. Acesso em: 22 set. 2019.
44
TÓPICO 2 — ANAMNESE E EXAME FÍSICO
45
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
FONTE: <https://4.bp.blogspot.com/-aC8vS_QsdtI/WESG1BuD_zI/AAAAAAAAAyI/iPJRHEDBJNki-
QuckjDr402CJ6UO5P4EiwCLcB/s1600/TEC.jpg>. Acesso em: 23 set. 2019.
46
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
47
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Sibilos inspiratórios.
b) ( ) Roncos.
c) ( ) Bolhosos.
d) ( ) Crepitantes.
e) ( ) Sibilos expiratórios.
48
UNIDADE 1
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, serão abordados os principais exames complementares que
o fisioterapeuta comumente tem contato na prática clínica. É de fundamental
importância o conhecimento de exames como radiografia de tórax, tomografia
computadorizada, teste ergométrico, teste do escarro, entre outros. Existe muita
correlação entre a avaliação funcional fisioterapêutica e os achados clínicos.
• Duke Activity Status Index (DASI) (Tabela 4): validado e traduzido para
o português para doenças cardiovasculares por Myrrha et al. (2014) e para
pacientes com DPOC o questionário foi traduzido e validado por Tavares et
49
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
50
TÓPICO 3 — QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA (AVD) E QUALIDADE DE VIDA (QV)
51
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
52
TÓPICO 3 — QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA (AVD) E QUALIDADE DE VIDA (QV)
53
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
54
TÓPICO 3 — QUESTIONÁRIOS PARA AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA (AVD) E QUALIDADE DE VIDA (QV)
55
UNIDADE 1 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
56
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
57
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Escala de Katz.
b) ( ) Escala LCADL.
c) ( ) SF-36.
d) ( ) DASI.
e) ( ) Minessota.
I- Os questionários específicos para avaliação das AVDs são: Duke Activity Status
Index (DASI), Escala de Katz, Escala London Chest Activity of Daily Living
(LCADL).
II- Os questionários específicos de QV são: St. George’s Respiratory Questionnai-
re (SGRQ), Cystic fibrosis Questionnaire (CFQ), Minnesota Living with heart
failure questionnaire (MLHFQ) e Asthma Quality of life Questionnaire (AQL-
Q-Juniper’s).
III- Os questionários genéricos de QV são: World Healh Organization Quality of
life Assessment Instrument (WHOQOL) e Short Form Health Survey (SF-36).
58
UNIDADE 2 —
AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar
o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – ESPIROMETRIA
TÓPICO 2 – MANOVACUOMETRIA, PICO DE FLUXO EXPIRATÓ-
RIO E VENTILOMETRIA
TÓPICO 3 – TESTE DA CAMINHADA DE SEIS MINUTOS, AVD
GLITTRE, TESTE DE SENTAR E LEVANTAR E TESTE DO DEGRAU
CHAMADA
59
60
UNIDADE 2 TÓPICO 1 —
ESPIROMETRIA
1 INTRODUÇÃO
• Espirometria normal.
• Distúrbio obstrutivo.
• Distúrbio restritivo.
61
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
• Diafragma.
• Intercostais internos e externos.
• Escalenos e esternocleidoocciptomastóide (ativado na inspiração forçada).
• Reto abdominal, oblíquos internos e externos, transverso abdominal.
62
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA
FONTE: <https://anatomiafacil.com.br/wp-content/uploads/2016/06/muscresp1-768x568.png>.
Acesso em: 26 maio 2020.
• Força.
• Elastância.
• Resistência.
• Complacência.
Dessa forma, essas propriedades devem ser avaliadas para melhor análise
do impacto das patologias na função pulmonar. Exemplificaremos, para facilitar:
pacientes que apresentam secreção pulmonar terão como consequência aumento
da resistência, uma vez que quanto menor o diâmetro da via aérea, maior será
a resistência ao deslocamento do fluxo de ar. Por outro lado, pacientes que tem
como doença de base a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) apresentarão
aumento da complacência pulmonar e redução da elastância. Analise o esquema
a seguir:
63
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
• Derrame pleural.
• Insuficiência cardíaca.
• Cifoescoliose.
• Pectus excavatum.
64
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA
• Asma.
• DPOC.
65
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
66
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA
• Deve ser realizado uma manobra inicial teste, a fim de garantir bom
aprendizado e consequentemente a realização correta da manobra.
67
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
• Faixa etária.
• Características antropométricas.
• Raça/etnia.
• Condição socioeconômica.
• População de referência.
68
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA
• Expiração suave.
• Dose de 100 µcg de salbutamol ou feneterol deve ser administrada em uma
única inspiração até o nível de CPT.
• A inspiração deve ser mantida (a partir da CPT) por pelo menos dez segundos.
• Esse processo deve ser repetido por quatro vezes, respeitando um intervalo
de 30 segundos entre cada aplicação. Ao finalizar esse processo, o paciente
deve ter inalada 400 µcg no total.
7.4.1 Diagnóstico
Segue a descrição da severidade das anormalidades espirométricas
baseada no VEF1 conforme descrição da ATS/ERS de 2005:
69
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
70
TÓPICO 1 — ESPIROMETRIA
A B
C D
E F
G H
71
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
72
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
73
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Leve.
b) ( ) Moderado.
c) ( ) Moderadamente severo.
d) ( )Severo.
e) ( ) Normal.
74
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 5 – METABORREFLEXO
75
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
Como que a avaliação deve ser realizada? Siga o passo a passo a seguir
conforme descrição de Pereira (2002):
76
TÓPICO 2 —
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTO3YXdezQQg-
0j16p7INlMGgPBRiKfl4GCq3gPGFXcAHZRjDFgS&usqp=CAU>. Acesso em: 26 maio 2020.
77
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
78
TÓPICO 2 —
4.1 MANOVACUOMETRIA
A manovacuometria é o principal método de avaliação das pressões
respiratórias máximas (PImáx e PEmáx), ou seja, avalia a força dos músculos
inspiratórios e expiratórios. Existem dois modelos de manovacuometros: digital
e análogo (Figura 9 e 10). Deve-se repetir a manobra de três a oito vezes, e o valor
considerado será o maior obtido. A reprodutibilidade da medida com ou sem
válvula unidirecional é de 10%.
79
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
80
TÓPICO 2 —
81
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
FONTE: <https://picolofanelli.files.wordpress.com/2015/03/cd8ac-manuovacuometria.jp-
g?w=960>. Disponível em: 28 maio 2020.
82
TÓPICO 2 —
5 VENTILOMETRIA
O aparelho denominado ventilometro (Figura 12) é capaz de fornecer
medidas avaliativas importantes como a capacidade vital lenta (CVL). A avaliação
pode ser realizada por meio de um bucal, máscara facial ou com um conector
para adaptação na traqueostomia (Figura 13) e cânula orotraqueal (Figura 14).
83
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
FIGURA 12 – VENTILOMETRO
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-ffUk-c_fh1k/UGXojhqmM8I/AAAAAAAAAYk/mmJfHtrcqdM/
s320/IMG_2184.JPG>. Acesso em: 26 maio 2020.
84
TÓPICO 2 —
85
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
86
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Hiperventilação e hipercapnia.
b) ( ) Hipoventilação e hipoxemia.
c) ( ) Hipoventilação e hiperoxemia.
d) ( ) Hipoventição e hipocapnia.
e) ( ) Hiperventilação e hipoxemia.
3 Com relação aos valores de PFE que refletem tosse ineficaz e inabilidade
para realizar a remoção de secreções brônquicas de maneira adequada,
assinale a alternativa correta:
87
88
UNIDADE 2
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
ABSOLUTAS:
RELATIVAS:
90
TÓPICO 3 —
3 REALIZAÇÃO DO TESTE
Para que o teste seja realizado de maneira adequada, alguns pontos são
de fundamental importância. A seguir, temos uma sequência para facilitar a
compressão desses pontos.
3.5 MONITORIZAÇÃO
Antes do início do teste deve ser avaliado os sinais como: frequência
cardíaca (FC), pressão arterial (PA), SpO₂, Borg dispneia e Borg membros
inferiores. No segundo e no quarto minuto do teste a avaliação a ser feita envolve:
FC, SpO₂, Borg dispneia e Borg membros inferiores. No 6° minuto, e, portanto,
término do teste é realizado então a avaliação de todos os sinais novamente:
frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), SpO₂, Borg dispneia e Borg
membros inferiores (Tabela 7).
E
IMPORTANT
Durante a avaliação dos sinais durante o teste o paciente deve manter o seu
ritmo de caminhada e o avaliador é que deve se adequar a velocidade de marcha do
paciente que está sendo avaliado.
92
TÓPICO 3 —
FONTE: A Autora
93
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
4 TESTE DE AVD-GLITTRE
Desenvolvido com o objetivo de avaliação as atividades do dia a dia, que
normalmente geram limitação para pacientes com DPOC, contudo, atualmente,
já é validado para outras populações também. O teste engloba atividades como
sentar e levantar da cadeira, subir e descer degraus, caminhar e realizar alguns
movimentos dos membros superiores com sustentação de objetos (SKMLIEN et
al., 2006).
94
TÓPICO 3 —
FONTE: A Autora
4.1.1 Orientações
Nenhum estímulo verbal deve ser realizado durante o teste.
É permitido que o paciente interrompa o teste, quando achar necessário,
sem que a contagem do tempo seja interrompida.
Dois testes devem ser realizados, pois existe também o efeito aprendizagem,
assim como no TC6min.
95
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
96
TÓPICO 3 —
6 TESTE DO DEGRAU
Os testes que envolvem degrau são amplamente utilizados em pacientes
com doenças cardiopulmonares crônicas, uma vez que fornecem informações
relevantes sobre a capacidade funcional. O teste do degrau mostra-se clinicamente
útil para a estimativa da tolerância ao exercício, bem como a avaliação de hipoxemia,
broncoespasmo induzido ao exercício, risco de complicações cardiopulmonares
no pós operatório de cirurgias cardíacas e torácicas. Além disso, é responsivo ao
treinamento físico.
97
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
98
TÓPICO 3 —
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
99
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
INTRODUÇÃO
100
TÓPICO 3 —
O TDH foi adaptado para ser usado em adolescentes por Gallagher &
Brouha. As adaptações consistiram em mudanças na duração do teste, que foi
reduzida para 4 min, e na altura do degrau, estabelecida em 45 cm ou 50 cm,
de acordo com a superfície corporal dos adolescentes (< 1,85 m2 e > 1,85 m2,
respectivamente). A capacidade de exercício, estimada a partir da duração do
teste e do retorno à FC em repouso, foi similar em ambos os grupos. Esses dados
sugeriram que a altura do degrau deveria ser ajustada de acordo com a superfície
corporal, já que o trabalho realizado foi semelhante. Todos os adolescentes (n =
154) conseguiram completar o teste (4 min de duração) sem apresentar fadiga
extrema.
101
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
102
TÓPICO 3 —
103
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
ASMA
104
TÓPICO 3 —
FIBROSE CÍSTICA
105
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
o foi a queda de SpO₂ (4% vs. 2%). Narang et al. compararam um teste do degrau,
de 3 min de duração, com um teste de exercício em cicloergômetro, limitado por
sintomas, em crianças com fibrose cística (VEF1 > 50% do predito), avaliando FC,
dispneia e SpO₂. A FC após o exercício em cicloergômetro foi significativamente
maior que aquela após o teste do degrau (78 bpm vs. 46 bpm). A incidência de
dispneia, avaliada por meio de uma escala visual analógica, também foi maior
para o exercício em cicloergômetro (51 mm vs. 42 mm). Embora não tenha havido
diferenças estatisticamente significantes entre os dois tipos de testes no que
tange à SpO₂ pós-teste, três pacientes apresentaram significativa dessaturação
de oxigênio (> 4%) durante o teste de exercício em cicloergômetro, a qual não
foi observada durante o teste do degrau. Portanto, os autores concluíram que,
embora o teste do degrau seja mais simples e prático, o teste de exercício em
cicloergômetro é preferível porque fornece mais informações. Embora os autores
tenham apresentado várias hipóteses para explicar por que aqueles três pacientes
apresentaram significativa dessaturação de oxigênio apenas durante o teste de
exercício em cicloergômetro, a diferença entre os dois protocolos no que tange
à duração do exercício parece não ter sido considerada. A dessaturação ocorreu,
em média, após 8 min de exercício no cicloergômetro e, portanto, não poderia ter
sido observada no teste do degrau de 3 min.
106
TÓPICO 3 —
DPOC
107
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
108
TÓPICO 3 —
CONCLUSÃO
109
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
Protocolos mais curtos com ritmo elevado parecem ser mais apropriados para
avaliar a dessaturação de oxigênio relacionada ao exercício na doença pulmonar
crônica.
FONTE: ANDRADE, C. H. S. de. et al. O uso de testes do degrau para avaliação da capacidade
de exercício em pacientes com doenças pulmonares crônicas. Jornal Brasileiro de Pneumo-
logia, São Paulo, v. 38, n. 1, jan./fev. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pi-
d=S1806-37132012000100016&script=sci_arttext. Acesso em: 15 jul. 2020.
110
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• A interpretação dos aspectos técnicos e resultados obtidos por meio dos testes
facilitarão o planejamento do tratamento fisioterapêutico.
CHAMADA
111
AUTOATIVIDADE
112
UNIDADE 3 —
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
113
114
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
2 SUBSTRATOS ENERGÉTICOS
As biomoléculas que ingerimos estão destinadas a atingir três desfechos
diferentes, ou seja, podem ser metabolizadas e utilizadas para liberação de
energia imediata, podem sintetizar componentes básicos necessários para o
crescimento e a subsistência de células e tecidos ou ainda podem ser armazenadas
se a quantidade de alimento ingerido ultrapassa as necessidades de energia e
síntese. Dessa forma, o excesso de energia vai para armazenamento nas ligações
do glicogênio e da gordura. O armazenamento torna a energia disponível para
os períodos de jejum e até mesmo em situações de exercícios de longa duração
(Quadro 1) (SILVERTHORN, 2017).
115
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
116
TÓPICO 1 — BASES FISIOLÓGICAS DA OFERTA DE ENERGIA
117
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
119
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Dessa forma, sabe-se que a via ATP-CP, conhecida também como via
anaeróbia alática, é o sistema mais rápido e simples para a produção de ATP, não
requer a presença de oxigênio para que ocorra, sendo, portanto, definido como
anaeróbio. A liberação de energia nesse sistema é muito rápida, caracterizando
essa via como importante reservatório de energia utilizado na prática de exercícios
de curta duração e alta intensidade (JONES et al., 2007).
FONTE: <https://www.researchgate.net/profile/Pedro_Paulo_Gattai/publication/264533024/
figure/fig1/AS:392490336178187@1470588396652/Figura-1-Esquema-simplificado-da-via-do-A-
TP-CP-sintese-de-ATP-e-participacao-da.png>. Acesso em: 30 jul. 2020.
121
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Quando ocorre a exaustão, significa que os níveis de ATP e PCr estão baixos
e, portanto, são incapazes de fornecer energia suficiente para assegurar posteriores
contrações e relaxamentos das fibras ativas. Sendo assim, a capacidade dos
indivíduos de manter os níveis de ATP durante os exercícios de alta intensidade,
à custa da energia obtida pela PCr, é limitada (JONES et al., 2007).
122
Portanto, a glicólise anaeróbia é um dos principais fornecedores de ATP
durante atividades de alta intensidade e de curta duração, por exemplo em corridas
de 400 e 800 metros e provas de 50 e 100 metros na natação. Essas atividades
dependem maciçamente do sistema do fosfagênio e da glicólise anaeróbia, e são
definidas como anaeróbias.
FONTE: <https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/FlaviaGoulart/Metabolis-
mo_parte2.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2020.
123
FIGURA 5 – ESQUEMA SIMPLIFICADO DOS PROCESSOS QUE ENVOLVEM A RESPIRAÇÃO AE-
RÓBIA
FONTE: <http://s2.glbimg.com/EKgsJ3YWoOGEZg-AB5eSs2R7ReE=/0x0:1881x1652/620x545/s.
glbimg.com/po/ek/f/original/2013/09/11/respiracao-3.jpg>. Acesso em: 30 jul. 2020.
124
ATPs advindos do FADH2 (2 da cadeia respiratória x 2), perfazendo um total
de 34 ATPs. abaixo, corridas longas de 5000 m, natação mais que 1500 m,
ciclismo acima de 10 km e triathlon.
125
Ao analisar o comportamento dos três sistemas de energia em relação
ao tempo, é possível afirmar que o sistema fosfagênio representa o principal
sistema energético para esforços de intensidade máxima entre 1 e 10 segundos,
dependendo especificamente da contribuição do sistema creatina-fosfato para a
produção de energia. Após esse período, a glicólise assume o papel preponderante
nos esforços máximos entre 10 e 90 segundos. Por fim, o sistema oxidativo
assegura mais de 80% do dispêndio energético nos esforços de duração superior
a 90 segundos.
ATENCAO
126
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
127
AUTOATIVIDADE
128
a) ( ) Creatina fosfato-imediato.
b) ( ) Formação do ATP por meio da degradação da glicose (glicólise) – curto
prazo.
c) ( ) Formação Oxidativa do ATP.
d) ( ) Através do processo aeróbico que ocorre no citosol das células.
e) ( ) A via oxidativa é dependente de oxigênio.
129
130
UNIDADE 3 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO DO TCPE
O principal objetivo do teste é submeter o paciente ao estresse físico de
forma programada e segura, uma vez que a monitorização dos sinais vitais e
eletrocardiograma é contínua. Além disso, tem por finalidade avaliar a condição
hemodinâmica, funcional e metabólica ao esforço, a fim de propor um diagnóstico
assim como um prognóstico das alterações cardiopulmonares.
131
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
FONTE: <https://www.webrun.com.br/wp-content/uploads/2018/03/AdobeStock_184470762.
jpeg>. Acesso em: 30 jul. 2020.
3 INDICAÇÕES DA ERGOMEPIROMETRIA
Segundo Meneghelo et al. (2010) nas III Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Cardiologia sobre Teste Ergométrico, as indicações do TCPE são:
• Cardiopatias congênitas.
• Doenças não cardíacas.
• Crianças com sopro ou disfunções leves, arritmias ou pós operatória de
cardiopatias congênitas (MENEGHELO et al., 2010, p. 9).
132
TÓPICO 2 — TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO (TCPE)
• Embolia pulmonar.
• Enfermidade aguda, febril ou grave.
• Limitação física ou psicológica.
• Intoxicação medicamentosa.
• Distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos não corrigidos.
• Equipe: deve ser composta por médico com experiência na área para conduzir
133
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
• Elevação da pressão arterial diastólica (PAD) até 120 mmHg nos normotensos,
elevação da PAD até 140 mmHg nos hipertensos, queda persistente da PAS
maior que 10 mmHg com incremento de carga, elevação acentuada da PAS
até 260 mmHg.
• Manifestação clínica de desconforto torácico, exacerbada com o aumento da
carga ou que associada a alterações eletrocardiográficas de isquemia, ataxia,
tontura, palidez, cianose e pré-síncope.
• Infradesnível do segmento do segmento ST de 0,3 mV ou 3 mm, adicional aos
valores de repouso na presença de DAC suspeita ou conhecida.
• Supradesnível do segmento ST de 0,2 mV ou 2 mm derivação que observe
134
TÓPICO 2 — TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO (TCPE)
135
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
136
TÓPICO 2 — TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO (TCPE)
137
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
138
3.6 PRINCIPAIS VARIÁVEIS E PARÂMETROS ANALISADOS
NO TESTE CARDIOPULMONAR DE EXERCÍCIO
139
3.8 TAXA DE TROCA RESPIRATÓRIA (R OU RER)
É a razão entre VCO₂ e o VO₂ medidos no ar expirado (VCO₂/ VO₂). O
valor de R traduzem diferentes fontes de substratos metabólicos:
Além disso, o valor de R será maior quanto mais rápido for o incremento
da carga para a aptidão do paciente e/ou maior for a utilização de carboidratos na
mistura de substratos sendo metabolizada.
140
4 TESTE CARDIOPULMONAR DE ESFORÇO NO DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL DA DISPNEIA
Dispneia é um sintoma comumente observado em diferentes situações
clínicas, sendo caracterizada como sensação de falta de ar relatada pelo paciente.
Por ser tão comum do dia a dia, o diagnóstico diferencial da dispneia é de extrema
importância e pode ser classificado em quatro categorias: cardíaca, pulmonar,
mista cardiopulmonar e não cardiopulmonar.
141
5 FASES DE FORNECIMENTO ENERGÉTICO E PONTOS DE
TRANSIÇÃO
142
Já na lacuna que fica o primeiro limiar e o ponto de compensação
respiratória, com o aumento da intensidade do exercício, o lactato não consegue
ser oxidado na musculatura periférica em sua totalidade, uma vez que a taxa de
produção ultrapassa a capacidade de metabolização. Por isso, há um aumento na
concentração do lactato na corrente sanguínea, porém, como os quimiorreceptores
periféricos são ativados e levam e comunicam CO₂ ao sistema nervoso central,
há aumento do volume minuto. Com relação à classificação da intensidade de
esforço, é possível afirmar que essa zona atinge cerca de 60 a 80% do VO2max e 70
a 90% da FCreserva.
143
6 APLICABILIDADE DOS LIMIARES À PRESCRIÇÃO DO
EXERCÍCIO FÍSICO
A determinação dos limiares tem ganhado muito destaque nos programas
de reabilitação cardiopulmonar, assim como em atletas, uma vez que apresenta
fundamental importância na determinação de intensidades ideais de treinamento.
144
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
145
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 50 a 60%.
b) ( ) 60 a 70%.
c) ( ) 70 a 90%.
d) ( ) Mais de 90%.
e) ( ) Abaixo de 40%.
146
UNIDADE 3
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
2 O EXERCÍCIO
Capaz de gerar inúmeras respostas fisiológicas, o exercício proporciona
adaptações autonômicas e hemodinâmicas em todo o sistema cardiovascular.
Os ajustes fisiológicos ocorrem em razão das demandas metabólicas, cujas
informações chegam até o tronco cerebral por meio de vias aferentes, até a
formação reticular bulbar, onde se situam os neurônios reguladores centrais.
147
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
149
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
3 EXERCÍCIO E GLICEMIA
Durante o exercício, a disponibilidade de glicose é controlada pela atividade
hormonal. A glicogenólise hepática e gliconeogênese podem ser estimuladas pela
ação do hormônio glucagon. Com o incremento da intensidade do exercício, há
como consequência um aumento da atividade simpática, gerando uma acentuada
resposta da glicogenólise, contribuindo para o aumento da concentração de
lactato sanguíneo.
150
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
151
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
152
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
153
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
7 VENTILAÇÃO E EXERCÍCIO
O consumo de oxigênio refere-se ao oxigênio utilizado em atividades
físicas durante a fosforilação oxidativa, quando este se combina com o hidrogênio
nas mitocôndrias para formar água. Essa variável é uma medida da respiração
celular e é geralmente expressa em litros de oxigênio consumidos por minuto.
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é um indicador do estado de aptidão
cardiorrespiratória, é capaz de definir a quantidade de oxigênio que um indivíduo
154
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
consegue captar e utilizar em um esforço físico. Além disso, é uma ótima variável
avaliativa da função cardiovascular. Sabe-se que, com o passar da idade, há um
declínio dessa variável, em média há um decréscimo de aproximadamente 5 ml/
kg/min por década após a idade de 25 anos. Esse evento está associado à redução
na diferença arteriovenosa máxima de O₂ e do débito cardíaco máximo associado
à idade.
155
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
INTRODUÇÃO
157
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
158
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
MÉTODOS
159
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
160
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
RESULTADOS
Com relação à composição corporal (peso, IMC e massa gorda) não foram
observadas diferenças significativas em ambas as intervenções de treinamento
(MS e TS) em relação ao valor inicial (Tabela 1).
161
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
162
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
163
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
DISCUSSÃO
Alterações endócrinas
164
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
165
UNIDADE 3 — FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
166
TÓPICO 3 — EXERCÍCIO E SUAS CORRELAÇÕES COM AS VARIÁVEIS: PRESSÃO ARTERIAL, GLICOSE, FREQUÊNCIA CARDÍACA E VO2MÁX
Alterações morfofuncionais
Principais limitações
CONSIDERAÇÕES FINAIS
167
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
168
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Barorreflexo.
b) ( ) Duplo produto.
c) ( ) Volume distólico final.
d) ( ) Arritmia sinusal respiratória.
e) ( ) Reflexo de Benzold Zerish.
169
REFERÊNCIAS
AMERICAN THORACIC SOCIETY. ATS Statement: guidlines for the six walk
test. Am. J Respir. CRIT Care Med., [s. l.], v. 166, n. 1, p. 111-117, 2002.
BRAZZALE, D.; HALL, G.; SWANNEY, M. P.Reference values for spirometry and
their use test interpretation: a position statement from the Australian and Zealand
Society of Respiratory Science. Respirology, [s. l.], p. 1201-1209, dez./2005.
BRITTO, R. R. et al. Reference equations for the six minute walk distance based on
Brazilian multicenter sutdy. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 17,
n. 6, p. 556-563, nov./dec. 2013.
170
CARPES, M. F. et al. Versão brasileira da escala London Chest Activity of Daily
Living para uso em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Jornal
Brasileiro de Pneumologia, Brasília, vol. 34, n. 3, p. 143-151, 2008.
DAL CORSO, S. et al. A step test to asses exercise related oxygen desaturation in
intersticial lung disease. Eur Respir J., [s. l.], v. 29, n. 2, p. 330-336, fev. 2007.
ELY E. W. et al. Monitoring sedation status over time in ICU patients: the reliability
and validity of the Richmond Agitation Sedation Scale (RASS). JAMA, [s. l.], v.
289, n. 2983-2991, jun. 2003.
171
FANG, J. C., O’ GARA, P. T. Avaliação do paciente. In: LIBBY, P.; BONOW,
R. O.; MANN, D. L.; ZIPES, D. P. (Editores). Braunwald tratado de doenças
cardiovasculares. 8. ed. Rio de Janeiro: Elservier: 2010, p. 125-148.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
HORNER D., O’DRISCOLL R. Oxygen therapy for medical patients. BJM, 2018.
IWAMA, A. M. et al. The six walk test and body wight-walk distance product in
healthy Brazilian subjects. Barz J Mediol Res., [s. l.], v. 42, n. 11, p. 1080-1085, nov.
2009.
JONES, S. E. et al. The five repetition sit to stand as a functional outcome measure
in COPD. Thorax, [s. l.], v. 68, n. 11, p. 1015-1025, nov. 2013.
172
JOSE, A.; SOUZA, G. F. Avaliação físico funcional do paciente cardiorrespiratório
crônico. In: MARTINS, J. A.; KARSTEN M., DAL CORSO, S. (Org.). Associação
Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva.
PROFISIO. Programa de atualização em Fisioterapia Cardiovascular e
Respiratória: Ciclo 4. Porto Alegre: Artmed Panamericana, 2018. p. 9-64 (Sistema
de educação continuada a distância, v. 3).
LAI S.K. et al. Micro- and macrorheology of mucus. Avd. Drug. Deliv. Rev., [s. l.],
v. 61, n. 2, p. 86-100, 2009.
LEINER, G.C. et al. “Expiratory Peak Flow Rate1”. American review of respiratory
disease, New York, v. 88, n. 644, 1963.
173
MILLIANI, A.; MONTANO, N. Heart rate variability as a clinical tool. Italian
Heart Journal: oficial jornal of the Italian Federation of Cardiology, [s. l.], v. 3, n.
8, p. 439-445, 2002.
MUIESAN, G.; SORBINI, C. A.; GRASSI, V. Respiratory function in the aged. Bull
Physiopathol Respir., [s. l.], v. 7, 1971.
PATE, R. P.; DURSTINE, J. L. Exercise physiology and its role in the clinical sports
medicine. Southern Medical Journal, Birmingham, v. 97, n. 9, p. 881-5, 2004.
174
PELLEGRINO R. et al. Interpretative strategies for lung function tests: subtítulo
do artigo. Eur Respir J., [s. l.], v. 21, n. 7, p. 948-968, dez. 2005.
175
SILVA, J. da. Como diagnosticar e tratar asma. Revista Brasileira de Medicina,
São Paulo, v. 69, ed. especial, p. 83-96, dez. 2012. Disponível em: https://www.
researchgate.net/publication/269810065_Como_diagnosticar_e_tratar_-_Asma.
Acesso em: 28 maio 2020.
176