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Tensão e Deformação
–
Carregamento Axial
Resistência dos Materiais
2-3
Resistência dos Materiais
δ − deslocamento
ε − deformação normal 2P P
σ= =
2A A
P δ
σ= = tensão ε=
A L P
σ=
δ A
ε= = deformação normal
L 2δ δ
ε= =
2L L
2-4
Resistência dos Materiais
Exemplo 2.1
ε = 250µ
2-5
Resistência dos Materiais
2-6
Resistência dos Materiais
2.3 - Diagrama de Tensão–Deformação
Ensaio de tração
2-7
Resistência dos Materiais
Materiais Dúcteis
“escoamento” à temperaturas
normais
2-8
Resistência dos Materiais
2.3 - Diagrama de Tensão–Deformação
Materiais Dúcteis
“escoamento” à temperaturas
normais
2-9
Resistência dos Materiais
• Início do escoamento
não é caracterizado
pelo trecho horizontal
(patamar de
escoamento).
• Tensão de escoamento
obtida pela
deformação específica
de 0,2%.
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Resistência dos Materiais
2.3 - Diagrama de Tensão–Deformação
Materiais Dúcteis
Ductibilidade (alongamento percentual)
Lr − L0
100
L0
Sendo:
L0 – comprimento inicial do corpo de prova; e
Lr – comprimento final (comprimento no instante de
ruptura).
2 - 11
Resistência dos Materiais
Materiais Frágeis
“limite de
proporcionalidade”
Maior valor da tensão para
o qual a lei de Hooke é
válida
2 - 13
Resistência dos Materiais
2 - 14
Resistência dos Materiais
2.6 - Deformação de barras sob Cargas Axiais
• Da lei de Hooke:
σ P
σ = Eε ε= =
E AE
• Da definição de deformação:
δ
ε=
L
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.01
P2 = −15 ×103 lb
P3 = 30 ×103 lb
• Calculando o deslocamento total,
Pi Li 1 PL PL PL
δ =∑ = 1 1+ 2 2+ 3 3
i Ai E i E A1 A2 A3
1 ( 60 × 10 3 )12 ( − 15 × 10 3 )12
= + +
29 × 10 6 0, 9 0, 9
+
( 30 × 10 )16
3
L1 = L2 = 12 in. L3 = 16 in. 0, 3
= 75, 9 × 10 −3 in
A1 = A2 = 0.9 in 2
A3 = 0.3 in 2
δ = 75, 9 × 10 − 3 in
2 - 17
Resistência dos Materiais
Exemplo 2.2
A barra rígida BDE é suportada por duas hastes AB e CD.
A haste AB é de alumínio (E = 70 GPa) e tem área da seção transversal
igual a 500 mm2. A haste CD é de aço (E = 200 GPa) e área de 600 mm2.
Para a força de 30 kN mostrada, determine o deslocamento (a) do ponto B;
(b) do ponto D; (c) do ponto E.
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Resistência dos Materiais
2.7 - Problemas Estaticamente Indeterminados
2 - 19
Resistência dos Materiais
Exemplo 2.3
A barra AB tem seção transversal de área constante e é presa a suportes
fixos em A e B. Uma força P é, então, aplicada verticalmente para baixo no
ponto C. Determinar as tensões nas partes AC e BC da barra bem como as
reações de apoio.
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Resistência dos Materiais
2.7 - Problemas Estaticamente Indeterminados
Método da superposição:
δ = δL +δR = 0
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.4
Determine as reações em A e B para a barra de
aço e carregamento mostrado, assumindo que a
barra é presa a dois apoios fixos.
SOLUÇÃO:
• Considere a reação em B como redundante,
retire o apoio neste ponto, e resolva para o
deslocamento em B devido às cargas aplicadas,
sem a restrição redundante.
• Depois, resolva para o deslocamento em B
devido a reação redundante em B.
• Os deslocamentos devido às cargas e devido à
reação redundante devem ser compatíveis, ou
seja, a soma de ambos deve ser zero.
• Resolva para a reação em A devido às cargas
aplicadas e a reação encontrada em B.
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Resistência dos Materiais
SOLUÇÃO:
• Deslocamento em B devido às cargas aplicadas sem a
restrição redundante,
P1 = 0 P2 = P3 = 600 × 103 N P4 = 900 × 103 N
A1 = A2 = 400 × 10−6 m 2 A3 = A4 = 250 × 10−6 m 2
L1 = L2 = L3 = L4 = 0,150 m
4
PL 1,125 × 109
δL = ∑ i i
=
i =1 Ai Ei E
δR = ∑
2
PL
i i
=−
(1,95 × 103 ) RB
i =1 Ai Ei E
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Resistência dos Materiais
δ = δL + δR = 0
1,125 ×109 (1,95 ×10 ) RB
3
δ= − =0
E E
RB = 577 × 103 N = 577 kN
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Resistência dos Materiais
2.8 - Problemas Envolvendo Variação da Temperatura
• A mudança de temperatura resulta numa mudança
no comprimento ou deformação térmica.
• Não existirá uma tensão associada com a
deformação térmica a menos que o alongamento
da barra seja limitado pelos apoios (anteparos).
− PL
δ T = α ( ∆T ) L δP =
AE
α = coef. de dilatação térmica
• α é uma constante característica do material
cuja unidade é (oC)-1 (“por graus Celsius) ou
(oF)-1
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Resistência dos Materiais
− PL
δ T = α ( ∆T ) L δP =
AE
α = coef. de dilatação térmica
α ( ∆T ) L −
PL
=0 −P
σ= = − Eα ( ∆T )
AE A
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.5
A barra AB é perfeitamente ajustada aos anteparos fixos quando a
temperatura é de +25 oC.
Determine as tensões atuantes nas partes AC e CB da barra para a
temperatura de -50 oC.
Dados: E = 200 GPa e α = 12×10-6/ oC.
2 - 27
Resistência dos Materiais
Exemplo 2.6
Considere que a barra CDE seja rígida. O cilindro de latão BD tem
área da seção transversal igual a 70,7×10-5 m2 e o parafuso AC tem
área de 38×10-5 m2 . A estrutura é montada sem nenhum aperto à
temperatura T = 20 oC. Determine a tensão no cilindro BD quando
sua temperatura é aumentada para 50oC.
Dados:
Parafuso de aço com
E = 200 GPa e α = 12×10-6/ oC.
Cilindro de latão com
E = 105 GPa e α = 18,8×10-6/ oC.
2 - 28
Resistência dos Materiais
2.9 - Coeficiente de Poisson
• Para uma barra delgada homogênea, carregada
axialmente:
σ
εx = x σ y =σz = 0
E
• O alongamento por uma força P (direção x) é
acompanhado por uma contração em qualquer
direção transversal. Assumindo que o material
é isotrópico (propriedades não dependem da
direção),
εy = εz ≠ 0
2 - 29
Resistência dos Materiais
Exemplo 2.7
A barra mostrada é de material homogêneo e isotrópico. Sob a ação
da carga axial de 12 kN, o comprimento da barra aumenta em 300 µm
e seu diâmetro se reduz em 2,4 µm. Determine o módulo de elastici-
dade e o coeficiente de Poisson do material.
2 - 30
Resistência dos Materiais
2.10 - Generalização da Lei de Hooke
• Para um elemento sujeito a um carregamento
multiaxial, os componentes de deformação
normal resultantes dos componentes de tensão
podem ser determinados do princípio da
superposição.
1) deformação está linearmente relacionada à
tensão
2) deformações são pequenas
• Com essas restrições:
σ νσ y νσ z
εx = + x − −
E E E
νσ x σ y νσ z
εy = − + −
E E E
νσ x νσ yσ
εz = − − + z
E E E
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.8
Um bloco de aço foi submetido à pressão uniforme P em todas as
faces. A aresta AB contraiu de 24 µm. Determine: (a) a variação do
comprimento das outras duas arestas; (b) a pressão P aplicada nas
faces. Dados: E = 200 GPa e ν = 0,29.
2 - 32
Resistência dos Materiais
2.11 - Dilatação Volumétrica: Módulo de Elast. de Volume
• Com relação ao estado sem tensão, a mudança no
volume é
e = (1 + ε x ) (1 + ε y ) (1 + ε z ) − 1 = 1 + ε x + ε y + ε z − 1
1 − 2ν
= εx + ε y + εz =
E
(σx + σ y + σz )
= dilatação volumétrica
(mudança no volume por unidade de volume)
• Para um elemento sujeito à pressão hidrostática
uniforme, 3 (1 − 2ν ) P
e = −P =−
E k
E
k= = módulo de elast. volume
3 (1 − 2ν )
• Sujeito a uma pressão uniforme, a dilatação deve
ser negativa, portanto
0 < ν < 12
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.9
Determine a variação de volume do bloco de aço sob pressão
hidrostática P = 180 MPa.
Dados: E = 200 GPa e ν = 0,29.
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Resistência dos Materiais
2.12 - Deformação de Cisalhamento
2 - 35
Resistência dos Materiais
τxy = Gγ xy τ yz = Gγ yz τzx = Gγ zx
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Resistência dos Materiais
2.12 - Deformação de Cisalhamento
σ x νσ y νσ z
εx = + − −
E E E
νσ x σ y νσ z
εy = − + −
E E E
νσ x νσ y σz
εz = − − +
E E E
e
τ xy τ yz τ zx
γ xy = ; γ yz = ; γ zx =
G G G
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.10
Um bloco retangular é feito de material com G = 600 MPa. O bloco
é colocado entre duas chapas horizontais rígidas. A chapa inferior é
fixa, enquanto a chapa superior é sujeita a uma força horizontal P.
Sabendo que a chapa superior se move 0,8 mm sob a ação da força P,
determine: (a) a deformação de cisalhamento média no bloco; (b) a
força P necessária que atua na chapa superior.
2 - 38
Resistência dos Materiais SOLUÇÃO:
(a) Determine a deformação angular
média ou a deformação de
cisalhamento do bloco
0,8mm
γ xy ≈ tan γ xy =
40 mm
γ xy = 0,020 rad
(b) Aplique a lei de Hooke para a tensão de cisalhamento e deformação para
encontrar a tensão de cisalhamento correspondente.
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Resistência dos Materiais
SOLUÇÃO:
• Deslocamentos:
• Aplicando a lei de Hooke
generalizada para encontrar as três δ AB = ε x d = ( +533 ×10−6 m/m ) ( 230 mm )
componentes da deformação δ AB = +122,6 ×10−3 mm
normal:
σ x νσ y νσ z δ CD = ε z d = ( +1600 ×10−6 m/m ) ( 230 mm )
εx = + − −
E E E δ CD = +368 ×10−3 mm
=
1
84 − 0 −
140 δ = ε t = ( −1067 × 10 −6
m/m ) ( 20 mm )
70 × 103 3
t y
−6 δ t = −21,3 × 10−3 mm
= +533 × 10 m/m
νσ σ νσ
εy = − x + y − z • Variação do volume:
E E E e = ε x + ε y + ε z = ( 533 − 1067 + 1600 ) ×10−6
= −1067 ×10−6 m/m
= 1067 × 10−6
νσ νσ σ
εz = − x − y + z ∆V = eV = 1067 × 10−6 ( 380 × 380 × 20 )
E E E
= +1600 × 10−6 m/m ∆V = +3081 mm3
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Resistência dos Materiais
Princípio de Saint-Venant
• Cargas transmitidas por placas rígidas
resultam em uma distribuição uniforme
de tensão e deformação.
• Cargas concentradas resultam em
grandes valores de tensão na vizinhança
do ponto de aplicação da carga.
• A distribuição de tensões e
deformações torna-se uniforme em
uma distância relativamente pequena
dos pontos de aplicação das cargas.
• Princípio de Saint-Venant:
a distribuição de tensão pode ser
adotada independente do modo de
aplicação do carregamento, exceto na
vizinhança do ponto de aplicação da
carga.
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Resistência dos Materiais
Materiais Compósitos
• Materiais compósitos são formados de lâminas de
fibras de grafite, vidro ou polímeros incrustados
em uma resina matriz.
• Tensões normais e deformações são relacionadas
à lei de Hooke, mas com módulo de elasticidade
dependente da direção,
σ σy σ
Ex = x E y = Ez = z
εx εy εz
• As contrações transversais são relacionadas pelos
valores dos coeficientes de Poisson dependentes da
direção, ou seja,
εy εz
ν xy = − ν xz = −
εx εx
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Resistência dos Materiais
Exemplo 2.12
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Resistência dos Materiais