A bioética surgiu para trazer uma abordagem ética às questões emergentes das ciências biológicas e da vida humana, buscando garantir os benefícios e a integridade do ser humano. Ela analisa temas como direitos reprodutivos, sexualidade, saúde e fim de vida com base em princípios como autonomia, beneficência e justiça.
A bioética surgiu para trazer uma abordagem ética às questões emergentes das ciências biológicas e da vida humana, buscando garantir os benefícios e a integridade do ser humano. Ela analisa temas como direitos reprodutivos, sexualidade, saúde e fim de vida com base em princípios como autonomia, beneficência e justiça.
A bioética surgiu para trazer uma abordagem ética às questões emergentes das ciências biológicas e da vida humana, buscando garantir os benefícios e a integridade do ser humano. Ela analisa temas como direitos reprodutivos, sexualidade, saúde e fim de vida com base em princípios como autonomia, beneficência e justiça.
Afastamento do viés religioso e filosófico, aproximação do cotidiano, tornando-
se aplicável. No campo das ciências biológicas e áreas afins surge a Bioética. Bioética é a ética da vida. É um novo olhar da ética sobre questões emergentes do mundo tecnológico, sobre a vida humana e a vida no planeta. Seus objetivos: buscar benefícios e a garantia da integridade do ser humano.
Busca, além do que é bom, o que é melhor para o ser humano e a
humanidade em um dado momento. Temas mais debatidos: direitos reprodutivos (concepção, contracepção, esterilização, aborto, infertilidade), sexualidade, acesso aos meios de saúde e de vida, saúde pública, doentes terminais, eutanásia, manipulações genéticas, meio ambiente.
• Movimento social que lutava pela ética nas ciências biológicas
• Disciplina norteadora de teorias para o biodireito e para a legislação,
com a finalidade de assegurar mais humanismo no cotidiano das práticas médicas e nas experimentações científicas que utilizam seres humanos. HISTÓRICO
• O Juramento de Hipócrates foi até o final da Segunda Guerra Mundial
(1945) a normatização da conduta médica considerada ética.
• No período de guerras inúmeras experiências foram realizadas com
seres humanos, com o final da guerra houve a necessidade de analisar com profundidade essas questões, e então foi montado o Tribunal de Nuremberg em 1945, para elaborar novos princípios orientadores da experimentação em seres humanos. HISTÓRICO
• Década de 60: a comunidade científica e outros movimentos (Hippie,
Ambientalista, Ecológico e Científico Radical) passam a questionar os poderes e os limites da medicina e da ciência.
• O advento dos transplantes.
• A alteração da definição de morte na medicina, sendo que inicialmente era tida com a cessação de batidas cardíacas e, posteriormente, com a cessação das funções cerebrais.
• A discussão sobre o aborto.
• Década de 70: caso Karen Ann Quilan, levanta o assunto da eutanásia.
Não pertence nem à medicina, nem à religião, nem à ética, nem mesmo pode se confundir à deontologia, ela é de toda a sociedade. Os assuntos da bioética são importantes para todas as pessoas, ela apresenta-se como um instrumento importante para a socialização do debate sobre as tecnociências.
REFERÊNCIAIS PRÁTICOS E PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA
BIOÉTICA
Garantir a dignidade humana e defendê-la, conforme as circunstâncias,
com conduta ética diante da vida.
• Pilares: utilidade, inocuidade (que não prejudica) e autodecisão da
pessoa que participa da experiência.
• Nenhuma experimentação poderá visar objetivos políticos, eugênicos
(aperfeiçoamento da raça humana) ou bélicos.
• Nenhuma experimentação poderá ser levada a cabo sob condições de
crueldade e tortura
• Os interesses da pessoa devem prevalecer sobre os interesses da
ciência e da sociedade.
PRINCÍPIOS LAICOS
• Autonomia ou respeito à pessoa: responsável pelos seus atos, direito
de escolha, respeito a vontade.
• Beneficência ou não maleficência: objetivar o bem da pessoa e evitar
os danos corporais e mentais. O bem das pessoas está acima dos interesses da sociedade e da ciência.
• Justiça: distribuição de bens e serviços, acesso universal, avaliar
quem necessita mais, atenção igualitária. • Princípio da Qualidade de Vida: viver só tem sentido com autonomia e dignidade.
• Alteridade: respeito pela outra pessoa, colocar-se no lugar do outro,
entender e respeitar pluralidade, de aprender a conviver em harmonia com as diferenças e divergências.
PRINCÍPIOS RELIGIOSOS
• Princípio da sacralidade da vida: a vida é sagrada
• Princípio do ser humano senhor da natureza: o homem é um ser
superior da natureza
• Princípio das relações Ser Humano X Natureza: o ser humano é parte
da natureza, por isso precisa ter uma relação solidária com ela.
• Princípio do respeito à totalidade: nas relações terapêuticas deve se
levar em consideração o ser humano integral, a parte só tem razão de existir em função do todo, pode sacrificar uma parte para preservar o todo (amputação).
• Princípio do duplo efeito: às vezes é necessário realizar uma ação,
mesmo envolvendo risco, desde que não leve à morte, ela pode trazer danos, seus benefícios suplantam os malefícios.
É mais importante educar o povo em relação a saúde, que lhe prestar
assistência. Solidariedade em bioética significa o respeito a pessoa humana, a compreensão da situação em relação a autonomia e justiça, a comunidade ou o indivíduo que estão inseridos. O termo solidariedade está associado a saúde pública, coletivo, humanitário e justifica a responsabilidade as autoridades do estado, justiça e equidade. A saúde não pode ser definida como ausência de doença, ou seja, é resultado da alimentação, habitação, renda, meio ambiente, educação, trabalho etc.