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Levantamento e avaliação dos controles

internos

APRESENTAÇÃO

A avaliação do sistema de controle interno é necessária para que o auditor possa concluir a
adequação ou não dos saldos contábeis. Essa avaliação assegura que as informações registradas
pela contabilidade são realizadas por meio de atividades fidedignas e de acordo com o objetivo
da empresa. Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá o que deve ser avaliado para que a
confiança possa continuar existindo, além de um bom controle interno em uma empresa.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Descrever as formas de se fazer uma avaliação de controle interno.


• Elaborar um questionário de avaliação.
• Citar as etapas da avaliação de sistemas de controle interno.

DESAFIO

Uma das formas de avaliação dos controles internos de uma empresa consiste no questionário,
em que se tem as figuras do entrevistador e do entrevistado. Os questionários têm como
finalidade auxiliar na avaliação da eficiência do controle interno tanto no escopo operacional
quanto no escopo contábil. Para que essa avaliação seja eficiente e alcance seus objetivos, o
auditor deve ter conhecimento do sistema antes de formular as perguntas. As perguntas devem
ser claras, e as respostas devem trazer a informação sobre se o sistema é satisfatório ou não.

Você é um auditor e irá fazer uma auditoria de controles internos em uma indústria de cabos e
fios elétricos. Sua missão é formular apenas cinco questões claras e objetivas sobre o ambiente
de controle interno que será objetivo de sua entrevista.Monte uma tabela.
INFOGRÁFICO

Para avaliar um sistema de controle interno, é necessário conhecer esse sistema, e o auditor pode
obter esse conhecimento lendo os procedimentos e manuais da empresa ou por meio de uma
entrevista com um funcionário da empresa. O processo de avaliação de controles internos
consiste em três etapas, conforme mostra o infográfico.

CONTEÚDO DO LIVRO

O conteúdo sugerido mostra a relevância dos controles internos e o que deve ser avaliado em um
sistema empresarial. Sua eficiência reflete nos resultados operacionais da empresa, e o sistema
deve ser testado periodicamente em relação à sua satisfação. Os testes de avaliação é que irão
identificar a necessidade de melhorias ou adaptações.

Boa leitura!
FUNDAMENTOS
DE AUDITORIA
CONTÁBIL

Organizadores
Vaniza Pereira
Levantamento e avaliação dos
controles internos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
„„ Descrever as formas de fazer uma avaliação de controle interno.
„„ Elaborar um questionário de avaliação.
„„ Citar as etapas da avaliação de sistemas de controle interno.

Introdução
A avaliação do sistema de controle interno é necessária para que o
auditor possa concluir a adequação ou não dos saldos contábeis. Essa
avaliação assegura que as informações registradas pela contabilidade
sejam realizadas através de atividades fidedignas e de acordo com o
objetivo da empresa.
Neste texto, você verá o que deve ser avaliado para que a confiança
possa continuar existindo como um bom controle interno de uma
empresa.

Avaliação
A avaliação consiste em aplicar medidas na consideração de transações que
são relevantes à organização e aos ativos envolvidos na auditoria. A finalidade
é detectar erros, omissões e irregularidades nos demonstrativos contábeis.
Algumas medidas devem ser observadas. São elas:

„„ Considerar os tipos de erros, omissões e irregularidades que podem


ocorrer.
„„ Determinar os procedimentos de controle contábil que devam prevenir
e detectar esses erros e irregularidades.
„„ Determinar se os procedimentos necessários estabelecidos estão sendo
seguidos e de acordo.
„„ Avaliar qualquer falha, tipos de erros e irregularidades potenciais não
cobertos pelo procedimento de controle existente, para determinar
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seu efeito sobre a natureza, caráter oportuno ou extensão dos procedi-


mentos de auditoria a serem aplicados, e as sugestões a serem feitas ao
cliente auditado.
„„ Emitir relatório dando sugestões para o aprimoramento do sistema de
controle interno da empresa.

Para atingir seus objetivos com rapidez e redução de custos, as empresas


agrupam e organizam as atividades de forma lógica. Esse agrupamento de
atividades estabelece uma série de rotinas conhecidas como sistemas, por
exemplo:

„„ Compras de suprimentos.
„„ Vendas e cobranças.
„„ Folha de pagamento.
„„ Pagamentos e recebimentos.

Para avaliar um sistema de controle interno, é necessário conhecer esse sis-


tema, principalmente o operacional. O auditor pode obter esse conhecimento,
lendo os procedimentos e manuais da empresa ou através de uma entrevista
com o funcionário da empresa. Para auxiliá-lo, pode anexar uma descrição do
sistema junto aos seus papéis de trabalho – o fluxograma, por exemplo. Isso
facilita as consultas durante o trabalho de auditoria.

O interesse do auditor no controle é apenas analisar para, então, estender ou não o


programa de auditoria com base na qualidade do controle utilizado pela empresa.

O processo de avaliação consta de três etapas:

1. O realce do sistema
2. A avaliação do sistema.
3. A realização de testes de cumprimento de normas internas.

1. Realce do sistema: Ocorre durante a etapa de planejamento do exame. O


objetivo é obter informações para saber se o sistema funciona. Essas infor-
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mações são fornecidas pelos gestores envolvidos e responsáveis pelo controle


interno. Após obter evidências em discussões diretas com os envolvidos, a
qualidade dessa evidência pode ser melhorada, caso uma segunda pessoa,
bem informada, venha a contradizer o que a primeira disse.
Existem outras formas de evidenciar o sistema de controle, que podem ser a
própria documentação (manuais, procedimentos e fluxogramas), ou ir até o
local e observar o que fazem os funcionários para controlar as operações. Na
primeira auditoria, essa observação será mais intensa; nas próximas, porém,
dependendo das mudanças nos procedimentos, a auditoria pode ter um foco
mais específico em relação à auditoria anterior.
Alguns aspectos que devem ser considerados na entrevista com as pessoas
da área:

„„ Deve se entrevistar a pessoa indicada, pois outra pode não estar in-
formada e fornecer informação equivocada, dados errados ou incom-
pletos.
„„ Não fazer a entrevista de forma rotineira e evitar perguntas diretas
sobre um determinado aspecto. Perguntas feitas de forma inteligente
podem contribuir trazendo informações que não seriam fornecidas,
caso fossem de rotina.

Logo depois das entrevistas, o auditor deve confirmar esse conhecimento,


executando procedimentos de reconstituição ou recapitulação dos controles e
fluxo de documentação. Ele deve escolher algumas transações e ver na prática
como são feitas. Em seguida, deve registrar a análise dos controles internos
efetuados nos seus papéis de trabalho.
2. Avaliação: Depois de documentado o sistema de controle interno, o auditor
deve fazer a sua avaliação crítica determinando a eficácia e os pontos que
precisam de melhoria. Quando se aponta muitos pontos de melhoria, significa
que o sistema não é eficaz. Neste caso, não se aplica os testes de cumpri-
mento, pois os objetivos não serão atingidos com o sistema de controle atual.
Um aspecto importante na fase de avaliação é a identificação dos controles-
-chave do sistema, que são:

„„ Assegurar que as informações do sistema administrativo sejam fide-


dignas.
„„ Servir de base para os objetivos da auditoria.
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A administração se interessa por todos os aspectos do sistema de controle


interno; já o auditor, pelos controles relevantes ao alcance dos seus objetivos.
Os controles-chave de um sistema podem variar em função dos objetivos da
auditoria, e os objetivos da auditoria podem variar de acordo com os objetivos
da administração. Então, não confunda objetivo de controle com objetivo de
auditoria, os focos e a finalidade são bem diferentes.
3. Testes de cumprimento de normas internas: Formar a opinião sobre a
eficiência e eficácia do sistema de forma verbal não basta, é necessário cons-
tatar que o sistema funciona. Pode haver diferenças entre o que foi relatado e
o que foi aplicado.
As etapas para os testes são:

a.  Determinar os objetivos do teste. Confirmar que os controles previa-


mente identificados como controles-chave funcionam durante o pe-
ríodo submetido a exames.
b.  Definir o universo, ou seja, o conjunto de transações homogêneas sub-
metidas ao sistema de controle e registro que se testa – todos os desem-
bolsos feitos, por exemplo.

Questionário de avaliação de controle interno


Os questionários têm como finalidade auxiliar na avaliação da eficiência do con-
trole interno tanto operacional quando contábil. Esse questionário identifica:

„„ Se os controles contábeis internos asseguram o correto registro das


transações financeiras.
„„ Se os controles internos administrativos proporcionam eficiência ope-
racional e observância da política da empresa e da legislação em vigor.
„„ Se as verificações internas protegem adequadamente os ativos do
cliente contra fraudes e outras irregularidades.

Em decorrência da avaliação dos controles internos, o auditor deve:

„„ Selecionar os procedimentos de auditoria e determinar a extensão de


sua aplicação – reduzir ou ampliar o tempo a ser aplicado nos futuros
testes de auditoria, em função da maior ou menor eficiência dos con-
troles internos.
„„ Propor ao auditado sugestões úteis para a melhoria dos controles.
80 Fundamentos de auditoria contábil

Os questionários devem ser divididos em seções devido à natureza de cada atividade.


Além das perguntas, a maioria das seções possui uma lista de controles internos que
deverão ser confrontados com as respostas dadas durante o trabalho de avaliação dos
controles.

Forma de aplicação
As questões devem ser formuladas de forma que uma resposta negativa possa
ser indício de problemas, necessitando de explicações e trabalhos comple-
mentares. Já uma resposta afirmativa indica uma posição satisfatória.
A cada seção do questionário de avaliação de controle interno, deverá existir
um campo em branco para as anotações do auditor, sejam elas positivas ou de
pontos de melhoria.

Levantamento e descrição da rotina


Os objetivos do levantamento das rotinas pelo auditor são:

„„ Identificar os pontos críticos que possam facilitar a definição da ex-


tensão dos exames finais.
„„ Fornecer dados para simplificar os trabalhos de auditoria ou consulto-
rias futuras.

Esse levantamento deve ser feito de forma simples, clara, lógica e padroni-
zada, para garantir que os objetivos sejam atingidos.

O que fazer
O supervisor do trabalho deve fazer o escopo, determinar a profundidade dos
levantamentos e a extensão do trabalho. Dessa forma, tanto o encarregado
quanto o executor do levantamento estarão conscientes sobre:

„„ O que fazer
„„ Por que
Levantamento e avaliação dos controles internos 81

„„ Qual a extensão do levantamento


„„ Qual a profundidade do levantamento
„„ Qual técnica deve ser utilizada para a descrição da rotina
„„ Qual o tempo para o levantamento

O auditor deve saber qual a rotina real para identificar a rotina ideal. Sem
um parâmetro claramente definido, ficará difícil detectar as possíveis falhas,
pois o trabalho de auditoria deve ser conduzido de forma a procurar pontos
críticos, sem saber quais são e onde encontrá-los.

Uma instrução objetiva do líder de auditoria, e o interesse e a vontade de compreender


do auditor, é o que traz um bom entendimento sobre o que fazer.

Como fazer
Entrevistar é um ato formal onde o entrevistador obtém informações de outra
pessoa, o entrevistado. A finalidade é colher informações de que necessita,
por meio de perguntas e respostas. Existem várias maneiras de interpretar
uma resposta:

„„ Se a pergunta foi entendida pelo entrevistado.


„„ Se o entrevistado está respondendo o que foi perguntado.
„„ E o que significa a resposta.

Alguns pontos básicos podem orientar o auditor em como conduzir a entrevista:

„„ Verificar se a empresa tem um departamento de Organização e Métodos.


Se sim, obter a descrição da rotina que se pretende levantar e transformar
esse levantamento em uma simples conferência da rotina.
„„ Antes de iniciar a entrevista, deixar claro para o entrevistado o seguinte:
a.  Qual o objeto da entrevista.
b.  O que o auditor deseja saber.
c.  Qual o tempo de duração.
d.  Qualquer outra informação que for pertinente.
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Para não perder o foco nem ter interpretações distorcidas que normalmente
prolongam o tempo estabelecido, o auditor deve atentar para os seguintes as-
pectos:

„„ Entrevistar a pessoa certa.


„„ Não intimidar o entrevistado.
„„ Conduzir a entrevista não permitindo que o entrevistado direcione para
fatos irrelevantes.
„„ Levantar exclusivamente aquilo que lhe foi pedido.
„„ Sempre apurar fatos e não opiniões.
„„ Testar a veracidade das informações obtidas.
„„ Esclarecer dúvidas sempre que necessário.

Descrição da rotina
A rotina do departamento ou área pode ser descrita por fluxograma ou de
forma narrativa.
Narrativa: onde se inclui uma descrição da rotina passo a passo, de maneira
lógica, clara e concisa, evidenciando o fluxo de documentos desde sua origem
até a disposição final.
Pode ser feita em tópicos para um melhor entendimento. Por exemplo:

„„ Arquivar o pedido de compra junto com a Nota Fiscal até a 2ª quinzena


do mês.
„„ Na 2ª quinzena do mês, remeter todas as Notas Fiscais à contabilidade.
„„ Contabilidade confere e arquiva o documento.

Fluxograma: utiliza-se de símbolos para descrever uma rotina passo a passo


de forma abreviada. Pode haver dificuldade de interpretação se o fluxograma
for feito por pessoas que não pertencem à área. Para auxiliar na interpretação,
pode ser combinado com a narrativa.
O fluxograma é bem mais fácil e prático de entender do que uma narrativa,
pois apresenta algumas vantagens, como:

„„ Fácil visualização de todo o sistema.


„„ Facilidade de atualização.
„„ Facilidade de ser integrado a outro fluxograma.
Levantamento e avaliação dos controles internos 83

O fluxograma exige conhecimentos de símbolos, e isso pode trazer alguma


dificuldade de entendimento. Então, com o objetivo de melhorar a com-
preensão, você pode combinar a descrição narrativa com o fluxograma, como
no exemplo da Figura 1.

Figura 1.

Existem vários questionários modelo que podem ser alterados pelo auditor, de acordo
com o objetivo da entrevista. Importante lembrar que não existe um padrão a ser se-
guido nos tipos de perguntas.

Regulamentação técnica
As normas relativas a avaliação e teste do controle interno estão definidas em:
„„ NBC TA 315 – Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante por meio
do entendimento da entidade e do seu ambiente.
„„ NBC T 16 – Controle interno (setor público).
„„ NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de controle interno.
84 Fundamentos de auditoria contábil

1. A avaliação dos controles internos 3. O processo de avaliação consiste em


consiste em aplicar medidas na três etapas:
consideração de transações que I. O realce do sistema.
são relevantes à organização e aos II. A avaliação do sistema.
ativos envolvidos na auditoria. A sua III. A realização de testes de cumpri-
finalidade é: mento de normas internas.
a) Verificar a otimização de tempo A etapa de realce do sistema consiste
nas tarefas. em:
b) Verificar se a alta administração a) Obter informações de pessoas
está envolvida. para ter certeza de que o sistema
c) Detectar erros, omissões e irre- funciona.
gularidades nos demonstrativos b) Obter informações de pessoas
contábeis. externas para melhorar o sistema
d) Detectar falhas no sistema de interno.
comunicação eletrônica. c) Realçar as partes mais relevantes
e) Avaliar a satisfação dos funcioná- do sistema, por escrito, e disponi-
rios em relação ao ambiente de bilizar no quadro de aviso.
trabalho. d) Eliminar margens de erros do sis-
2. Para avaliar um sistema de controle tema de informação com testes.
interno, é necessário conhecer esse e) Capacitar os colaboradores envol-
sistema, principalmente o opera- vidos para reaproveitamento de
cional. sistema.
Como o auditor pode obter esse co- 4. Os questionários devem ser divididos
nhecimento? em seções devido à natureza de cada
a) Lendo na página da empresa na atividade. Além das perguntas, o que
Internet mais pode ser colocado junto a essas
b) Comparando-o com o de outras perguntas?
empresas da mesma atividade. a) Uma lista de controles internos
c) Através de relatórios arquivados que deverão ser confrontados
nos últimos 5 anos. com as respostas dadas durante o
d) Em reunião com os acionistas trabalho de avaliação dos con-
antes da auditoria. troles.
e) Lendo os procedimentos e b) Uma lista com o nome e docu-
manuais da empresa ou através mento das pessoas entrevistadas.
de uma entrevista com o funcio- c) O fluxograma geral de todos os
nário da empresa. processos da empresa.
Levantamento e avaliação dos controles internos 85

d) O organograma da área para b) De forma eletrônica e dinâmica,


facilitar a entrevista. com elementos em movimento
e) Uma lista com possíveis erros a para facilitar o entendimento.
serem identificados no processo. c) Uma foto do local de trabalho
5. A rotina do departamento ou área com anotações de layout.
pode ser descrita por fluxograma ou d) O fluxo da rotina elaborado
de forma narrativa. através de símbolos e descrição
O fluxograma é: genérica.
a) Elaborado por um engenheiro de e) Um documento escrito em
processo. tópicos para facilitar o entendi-
mento.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade: NBC TA:


NBCs TA 16.1 a 16.11. Brasília: CFC, 2012. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/wor-
dpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf>. Acesso em: 15 set.
2016.

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE: NBC TA – de auditoria independente: NBC


TA estrutura conceitual, NBC TA 200 a 810. Brasília: Conselho Federal De Contabilidade,
2012. (NBC TA 315).

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE: NBC TA – de auditoria independente: NBC


TA estrutura conceitual, NBC TA 200 a 810. Brasília: Conselho Federal De Contabilidade,
2012. (NBC TA 265)

Leituras recomendadas
CARVALHO, D. R. Avaliação do controle interno. Contabilidade & Habilidade, 2010. Dispo-
nível em: <http://conthabeis.blogspot.com.br/2010/07/avaliacao-do-controle-interno.
html>. Acesso em: 15 set. 2016.

CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MACHADO, J. Maioria das empresas nacionais está exposta à corrupção, diz estudo.
Valor Econômico, 18 ago. 2016. Disponível em: <http://www.valor.com.br/empre-
sas/4670101/maioria-das-empresas-nacionais-esta-exposta-corrupcao-diz-estudo>.
Acesso em: 15 set. 2016.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR

O vídeo mostra algumas dicas para se montar um questionário de avaliação de controle interno.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

EXERCÍCIOS

1) A finalidade da avaliação dos controles internos é:

A) a) Verificar a otimização de tempo nas tarefas.

B) b) Verificar se a alta administração está envolvida.

C) c) Detectar erros, omissões e irregularidades nos processos operacionais.

D) d) Detectar falhas no sistema de comunicação eletrônica.

E) e) Avaliar a satisfação dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho.

2) Para avaliar um sistema de controle interno é necessário conhecer esse sistema,


principalmente o operacional. Como o auditor pode obter esse conhecimento?

A) a) Lendo na página da empresa na internet.

B) b) Comparando com o de outras empresas da mesma atividade.

C) c) Por meio de relatórios arquivados nos últimos cinco anos.


D) d) Em reunião com os acionistas antes da auditoria.

E) e) Lendo os procedimentos e os manuais da empresa ou por meio de uma entrevista com


funcionário da empresa.

3) O processo de avaliação consiste em três etapas:


1. O realce do sistema;
2. A avaliação do sistema;
3. A realização de testes de cumprimento de normas internas.
A etapa de realce do sistema consiste em:

A) a) Obter informações de pessoas para ter certeza de que o sistema funciona.

B) b) Obter informações de pessoas externas para melhorar o sistema interno.

C) c) Realçar por escrito as partes mais relevantes do sistema e disponibilizar no quadro de


avisos.

D) d) Eliminar margens de erros do sistema de informação com testes.

E) e) Capacitar os colaboradores envolvidos para o reaproveitamento de sistema.

4) Os questionários devem ser divididos em seções devido à natureza de cada atividade.


Além das perguntas, o que mais pode ser colocado junto a essas perguntas?

A) a) Uma lista de controles internos, os quais deverão ser confrontados com as respostas
dadas durante o trabalho de avaliação dos controles.

B) b) Uma lista com o nome e o documento das pessoas entrevistadas.


C) c) O fluxograma geral de todos os processos da empresa.

D) d) O organograma da área para facilitar a entrevista.

E) e) Uma lista com possíveis erros a serem identificados no processo.

5) A rotina do departamento ou da área pode ser descrita por fluxograma ou de forma


narrativa. O fluxograma é:

A) a) Elaborado por um engenheiro de processo.

B) b) De forma eletrônica e dinâmica, com elementos em movimento para facilitar o


entendimento.

C) c) Uma foto do local de trabalho com anotações de layout.

D) d) O fluxo da rotina elaborado por meio de símbolos e descrição genérica.

E) e) Um documento escrito em tópicos, para facilitar o entendimento.

NA PRÁTICA

Uma grande rede de supermercados no Brasil concluiu a avaliação dos controles internos dos
processos operacionais e contábeis de todas as suas unidades.
SAIBA MAIS

Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:

Técnicas para estudo e avaliação do Controle Interno

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Conheça os 5 elementos dos testes de controle interno e entenda sua importância

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Auditoria interna

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CARVALHO, Dailton R. de. Avaliação do controle interno.

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