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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Materiais, Equipamentos e Instalações Elétricas Prediais – 2010.1
Professor: Gustavo C. Branco

Unidade VII – Instalações Telefônicas e Comunicação de


Dados

www.dee.ufc.br/~gustavo gustavo@dee.ufc.br
Tópicos a serem abordados

1. Introdução
1. Introdução
2. Projeto
2. Projetode
detubulação
tubulaçãoeerede
redede
detelecomunicações
telecomunicações
paraedificações
para edificações
3. Projeto
3. Projetode
detubulação
tubulaçãode
deTV
TVaacabo
cabopara
paraedifícios
edifícios
4. Introdução
4. IntroduçãoaoaoCabeamento
CabeamentoEstruturado
Estruturado

Figura: Exemplo de instalação telefônica,


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cabeamento de rede e cabeamento de TV. gustavo@dee.ufc.br
1. Introdução

⇒ Normas técnicas relacionadas (ABNT)

• ABNT NBR 13.300/96 – Redes telefônicas internas de prédios -


Terminologia
• ABNT NBR 13.301/96 – Redes telefônicas internas de prédios -
Simbologia
• ABNT NBR 13.726/96 – Redes telefônicas internas de prédios – Tubulação
de entrada - projeto
• ABNT NBR 13.727/96 – Redes telefônicas internas de prédios –
plantas/partes componentes de projeto de tubulação telefônica
• ABNT NBR 13.822/97 – Redes telefônicas internas em edificações com
até 5 pontos telefônicos - projetos – CANCELADA SEM SUBSTITUIÇÂO
• ABNT NBR 14.306/99 – Proteção elétrica e compatibilidade
eletromagnética em redes internas de telecomunicações – projetos
• ABNT NBR 14.565/06 – Cabeamento de telecomunicações para edifícios
comerciais
• Manual “Rede de Telecomunicações em edificações residenciais:
procedimentos técnicos para projetos” nov2003 – ABRASIP-SECOVI
(evolução do Manual Telebrás de 1987)

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1. Introdução

⇒ Seqüência de Projeto Telefônico


1) Definições e materiais:
- Caixas de distribuição;
- Blocos de terminais;
- Caixas de passagem;
- Tubulação;
ƒ Entrada;
ƒ Primária;
ƒ Secundária;
- Cabos telefônicos;

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1. Introdução

⇒ Seqüência de Projeto Telefônico


2) Fases do projeto:
- Número de pontos telefônicos;
- Dimensionamento de caixas de distribuição e eletrodutos;
- Tubulação primária e prumada;
- Entrada;

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Caixa de distribuição geral


- Caixa na qual são terminados e interligados os cabos da rede externa
da concessionária com os cabos internos do edifício.
- Também chamado de DG (distribuidor geral).

Figura 1 – Estrutura das tubulações de entrada,


primária e secundária de um edifício. (Fonte: Manual
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CTBC) gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Caixa de distribuição
- Caixa pertencente à tubulação primária, destinada a dar passagem aos
cabos e fios telefônicos e abrigar os blocos terminais.

Figura 1 – Estrutura das tubulações de entrada,


primária e secundária de um edifício. (Fonte: Manual
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CTBC) gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Blocos de terminais
- Bloco de material isolante que permite a conexão entre fios e cabos
telefônicos;
- Conhecido também de BLI (bloco de ligação interna);
- Fica situado no distribuidor geral ou no quadro de distribuição.

Figura 2 – Visualização de exemplos de blocos de terminais


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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Caixas de passagem
- Caixa destinada a limitar o comprimento da tubulação, eliminar curvas e
facilitar o puxamento de cabos e fios telefônicos;
- As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem devem
ser instaladas a uma altura de 130 a 150 cm do piso acabado, ao centro
das mesmas e devidamente niveladas.

Figura 3 – Visualização de exemplos de


instalação de caixas de passagem

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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Caixas de passagem
- Dimensões das Caixas
Tabela 2: Dimensões padronizadas para as caixas internas (Fonte: Instalações
Elétricas, Autor: Júlio Niskier
Dimensões Internas Profundidade
Caixas
Altura (cm) Largura (cm) (cm)

Nº 1 10 10 5,0

Nº 2 20 20 13,5
Nº 3 40 40 13,5
Nº 4 60 60 13,5

Nº 5 80 80 13,5

Nº 6 120 120 13,5

Nº 7 150 150 16,8


Nº 8 200 200 21,8

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⇒ Caixas de passagem
- As caixas de distribuição geral, de distribuição e de passagem devem
ser definidas em função do número de pontos telefônicos nelas
acumulados, conforme Tabela 3.
Tabela 3: Dimensionamento das caixas internas
(Fonte: Prática Telebrás 235-510-614)
Pontos Caixa de
Caixa de
Acumulados na Distribuição Caixa de Passagem
Distribuição
Caixa Geral*
Até 5 Nº 3 - Nº 2
De 06 a 21 Nº 4 Nº 3 Nº 3
De 22 a 35 Nº 5 Nº 4 Nº 3
De 36 a 70 Nº 6 Nº 5 Nº 4
De 71 a 140 Nº 7 Nº 6 Nº 5

De 141 a 280 Nº 8 Nº 7 Nº 6

De 281 a 420 Nº 8 Nº 7 Nº 6
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Acima de 420 gustavo@dee.ufc.br
Sala para a Distribuição geral e Poço de elevação
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Tubulação de entrada
- Parte da tubulação que permite a entrada do cabo da rede externa da
concessionária e que termina na caixa de distribuição geral.
1º Passo (Definição): a)Entrada Aérea
b)Entrada Subterrânea
¾ Tubulação de entrada aérea
a) O edifício possuir 21 pontos telefônicos ou menos;
b) As condições da rede da concessionária, no local, o permitirem;
¾ Tubulação de entrada subterrânea
a) O edifício possuir mais do que 21 pontos telefônicos;
b) A rede da concessionária for subterrânea;
c) O construtor preferir a entrada subterrânea, por motivos estéticos
(consultar a viabilidade técnica do projeto);

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⇒ Tubulação de entrada
a)Entrada Aérea

Figura 4 – Exemplo esquemático de entrada aérea em prédio


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⇒ Tubulação de entrada
b)Entrada Subterrânea

Figura 5 – Exemplo esquemático de entrada subterrânea em


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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Tubulação de entrada
Î Dimensionamento da Caixa de entrada do edifício (Entrada
subterrânea)
Tabela 4: Dimensionamento da caixa de entrada do edifício (Fonte: Instalações
Elétricas, Autor: Júlio Niskier)

Número Total Dimensões Internas


Tipo de
de Ponto do
Caixa Comprimento Largura Altura
Edifício
(cm) (cm) (cm)
Até 35 R1 60 35 50
De 36 a 140 R2* 107 52 50
De 141 a 420 R3** 120 120 130
Acima de 420 I** 215 130 180

OBS: (*) Caso não seja encontrado o tampão para esta caixa, usar a caixa de
dimensões 80x80x100 (cm)
OBS: (**) Gargalo com 50 cm

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⇒ Tubulação primária
- Parte da tubulação que abrange a caixa de distribuição geral, as caixas
de distribuição e as tubulações que as interligam.

Tabela 5: Dimensionamento das tubulações


primárias e secundárias (Fonte: Instalações
Elétricas, Autor: Júlio Niskier)
Diâmetro Interno
Número de Pontos Diâmetro Diâmetro Quantidade
Mínimo dos
Acumulados na Seção Nominal (mm) Nominal (pol) Mínima de Tubos
Tubos (mm)
Até 5 19 25 3/4 1
De 06 a 21 25 32 1 1
De 22 a 35 38 50 1 1/2 1
De 36 a 140 50 60 2 2
De 141 a 280 75 85 3 2
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Acima de 280 Usar poço de elevação gustavo@dee.ufc.br
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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Tubulação secundária
- Parte da tubulação que abrange as caixas de saída e as tubulações que
as interligam às caixas de distribuição.

Figura 6 – Exemplo de
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tubulação secundária gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Tubulação primária e secundária (Exemplo)

Figura 7 – Exemplo de tubulação primária e secundária

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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Tubulação secundária via canaleta (Exemplo)

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Figura 8 – Tubulação secundária via canaleta
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Ponto telefônico
- Previsão de demanda de um telefone principal ou qualquer serviço que
utilize pares físicos dentro de uma construção.

Figura 9 – Exemplos de
pontos telefônicos

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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Ponto telefônico
- Identificação e
simbologia

PT – Pares Terminados

⇒ Cabo telefônico
- Identificação e
simbologia

Figura 10 – Simbologia
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padronizada dos desenhos gustavo@dee.ufc.br
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edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Ponto e cabo telefônico


Figura 10 – Outra simbologia utilizada nos
desenhos.

Figura 11 – Exemplos de aplicação


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de pontos e cabos telefônicos. gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Cabos telefônicos
- Fio FI
¾ Aplicação: É utilizado para a interligação da tomada de
telecomunicações, instalada nas caixas de saída, com os blocos
terminais internos instalados nas caixas de distribuição. É constituído de
um par de condutores de cobre estanhado de 0,64mm de diâmetro,
isolado em PVC.
¾ Construção: O fio é composto por condutores de cobre estanhado
recozido de 0,60mm de diâmetro nominal, isolados com PVC. Dois ou
três condutores isolados são torcidos juntos.
Tabela 6: Características do Fio FI (Fonte: Catálogo Nexans)

Figura 11 – Amostra do fio FI.

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Cabos telefônicos
- Cabos telefônicos para rede interna (CCI)
¾ Aplicação: São indicados para conexões internas de telefones ou como
interconexão entre a caixa de distribuição aos pontos telefônicos.
¾ Construção: O cabo é composto por condutores de cobre estanhado
recozido de 0,50mm de diâmetro nominal, isolados com PVC. Os
condutores são torcidos em pares e reunidos de forma a obter um
formato cilíndrico. (Até 6 pares)
Tabela 7: Características do Fio CCI (Fonte: Catálogo Nexans)

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Figura 12 – Amostra do fio CCI.
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.1 Definições e Materiais

⇒ Cabos telefônicos
- Cabos telefônicos para rede interna (CI)
¾ Aplicação: Cabo que interliga a caixa de distribuição geral às caixas de
distribuição.
¾ Construção: O cabo é composto por condutores de cobre estanhado
recozido de 0,40 , 0,50 ou 0,60mm de diâmetro nominal, isolados com
PVC. Os condutores são torcidos em pares e reunidos de forma a obter
um formato cilíndrico. (Até 50 pares)
Tabela 8: Características do Fio CI (Fonte: Catálogo Nexans)

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Figura 13 – Amostra do fio CI.
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Seqüência do projeto telefônico:


- O projeto em si é constituído dos seguintes documentos necessários à
sua aprovação:
¾ Memorial descritivo do projeto;
¾ Plantas da tubulação secundária;
¾ Esquemático das tubulações primárias e de entrada;
¾ Desenhos de detalhes;
¾ Planta de localização do edifício.
- Determinação da localização de cada ponto telefônico (levantamento da
quantidade de pontos telefônicos);
- Determinação da localização do distribuidor geral telefônico;
- Encaminhamento (trajetos) de tubulação e fios/cabos dentro da
edificação;
- Dimensionamento da entrada.

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Definição da
Simbologia a ser
utilizada

Tabela 9: Simbologia
(Padrão CTBC)

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Definição da
Simbologia a ser
utilizada

Tabela 9 (continuação):
Simbologia (Padrão CTBC)

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Definição da
Simbologia a
ser utilizada

Tabela 9
(continuação):
Simbologia
(Padrão CTBC)

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da quantidade e localização dos pontos


telefônicos
⇒ O número e a localização dos pontos de telefone são
estabelecidos com base na Tabela 10 (Fonte: Prática Telebrás
235-510-614, http://sistemas.anatel.gov.br/sdt/Novo/)
Tabela 10: Critérios para a previsão dos pontos telefônicos

Tipos de Prédios Número Mínimo de Pontos Telefônicos


Até 2 quartos – 1 ponto telefônico
Residências ou apartamentos Até 3 quartos – 2 pontos telefônicos
4 quartos ou mais – 3 pontos telefônicos
Lojas 1 ponto telefônico/50m2
Escritórios 1 ponto telefônico/10m2
Áreas de escritórios: 1 ponto telefônico/10m2
Indústrias Área de produção: Estudos especiais a critério do
proprietário
Devem ser feitos estudos especiais, em conjunto
Cinemas, teatros, supermercados, depósitos,
com a concessionária local, respeitando os limites
armazéns, hotéis e outros
estabelecidos nos critérios anteriores
Habitações populares de baixa renda 1 ponto telefônico
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3. Fases do Projeto

⇒ Localização das tomadas telefônicas:


- Normalmente um ponto em cada quarto e outro na sala;
- A localização deve ser avaliada de acordo com o layout do local;
- Em escritórios os pontos devem ser distribuídos igualmente ao longo do
perímetro;
- A localização dos pontos no piso dependerá do layout dos móveis.
Î Nas dependências das edificações residenciais, a localização das
caixas de saída deve ser feita de acordo com os seguintes critérios:
- Sala(s): a(s) caixa(s) de saída deve(m) ser localizada(s) na(s) parede(s)
e a 30cm do piso acabado.
- Escritório: a caixa de saída deve ser localizada na parede próxima onde
será posicionada a mesa e a 30cm do piso acabado.
- Copa: a caixa de saída deve ser localizada na parede próxima à
cozinha, a 150cm do piso acabado.

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Localização das tomadas telefônicas:


Î Nas dependências das edificações residenciais, a localização das
caixas de saída deve ser feita de acordo com os seguintes critérios:
(continuação)
- Quarto(s): a(s) caixa(s) de saída deve(m) ser localizada(s) na parede
onde provavelmente será posicionada a cabeceira da cama, ao lado
desta e a 30cm do piso acabado e outra em frente à cama.
- Cozinha:
• a caixa de saída deve ser localizada na parede, a 150cm do piso
acabado, não devendo ser posicionada nos locais onde provavelmente
serão instalados o fogão, a geladeira, o forno, a pia ou armários.

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Localização das tomadas telefônicas:

Figura 14 – Exemplo de
instalação telefônica predial
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Localização das tomadas telefônicas:

Figura 15 – Legenda do
exemplo anterior
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- A caixa, obrigatoriamente, deverá estar localizada no andar térreo;
- A caixa não deve ser localizada dentro de salões de festas ou em
outras áreas que possam acarretar dificuldades de acesso à mesma;
- Em prédios de grande porte, pode existir uma sala destinada ao DG e a
parte de telecomunicações.

Figura 16 – Exemplo de localização


do distribuidor geral (Fonte:
Instalações Elétricas, Autor: Júlio
www.dee.ufc.br/~gustavo
Niskier) gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- As salas do DG devem ser localizadas:
- No andar térreo.
- Em subsolos que não estejam sujeitos a inundações, umidade e
sejam bem ventilados;
- Em construção específica, situada no mesmo terreno de uma
edificação constituída de vários blocos, tais como indústrias, campus
universitário, fábricas, etc;
- Em locais de uso comum da edificação;
- Sempre que possível, imediatamente abaixo do poço de elevação
(Shaft).

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- Localização das caixas de distribuição:
- Será colocada em determinados andares para atendimento
estratégico em outros andares vizinhos;
- Como regra geral, cada caixa deve atender a um andar abaixo e um
acima daquele em que estiver localizada, salvo as últimas caixas das
prumadas, que poderão atender até dois andares para cima;
Tabela 11: Esquema de
localização das caixas
de distribuição

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- Localização das caixas de distribuição:
- Para indicar como as caixas
serão distribuídas ao longo do
prédio, utiliza-se a prumada.
- A prumada serve como
esquema de como serão
distribuídos os condutores e
caixas de distribuição ao longo
da vertical de um prédio.

Figura 17 – Corte esquemático *


(diagrama vertical) das tubulações de
entrada e primária (Fonte: Instalações
Elétricas, Autor: Júlio Niskier) 1
44

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- Localização das caixas de
distribuição:

Figura 18 – Exemplo esquemático vertical de


um prédio com prumada telefônica (Fonte:
www.dee.ufc.br/~gustavo
Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier) gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação da localização do distribuidor geral telefônico:


- Prumada:
- Pode ter basicamente dois tipos de configuração:
- Prumada direcionada
- Prumada semi direcionada

Figura 19 – Exemplo de prumada


semi direcionada

www.dee.ufc.br/~gustavo Figura 20 – Exemplo degustavo@dee.ufc.br


prumada direcionada
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Distribuição primária:
- Toda caixa que tenha mais de seis pontos telefônicos sendo atendidos
diretamente por ela, faz parte da rede primária e nela deve ser distribuído
um cabo telefônico;
- Os pontos telefônicos previstos para um pavimento podem estar
distribuídos, dentro do pavimento, entre diversas caixas de distribuição.
Estas caixas de distribuição são ligadas à caixa principal da prumada.
Estas ramificações que partem da caixa principal da prumada são partes
integrantes da rede primária do prédio.

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Quantidade ideal de pares em cada caixa de distribuição:
- Após definir o tipo de configuração que a rede terá, o próximo passo do
desenvolvimento do projeto da rede primária é a definição da quantidade
de pares terminados em cada caixa de distribuição.
- De posse da quantidade de pontos que cada caixa de distribuição deve
atender e/ou que está nela acumulada (dado obtido no projeto de
tubulação), obtém-se a quantidade de pares que devem alimentar aquela
caixa e também a quantidade de pares que devem ser nela distribuídos.
Para isto basta dividir estes dois valores (pontos acumulados na caixa e
pontos atendidos pela caixa) por 0,8 (Taxa de ocupação do cabo
projetado de 80%), Reserva técnica de 20% para futuros atendimentos.
****Em projeto deve ser indicado através de contagem A B C D onde:

A - Quantidade de pontos atendidos pela caixa;


B - Quantidade de pares previstos a serem distribuídos na caixa;
C - Quantidade de pontos acumulados na caixa;
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D - Quantidade de pares para alimentar a caixa. gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Exemplo (Prumada direcionada):
- Caixa A distribuirá para 9 pontos;
- Caixa B é uma caixa de passagem;
- Caixa C distribuirá para 8 pontos.

Figura 19 – Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Exemplo:
- Caixa A:
B - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:

9
= 12 pares
0,8
D - Quantidade de pares para
alimentar a caixa:

9
= 12 pares
0,8

A=9
C =9 Figura 20 – Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Exemplo:
- Caixa B (como é caixa de passagem):
B - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:

0
=0 pares
0,8
D - Quantidade de pares para
alimentar a caixa:

9
= 12 pares
0,8

A=0
C =9 Figura 21 – Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 1º Exemplo:
- Caixa C (como a distribuição é direcionada):
B - Quantidade de pares a serem distribuídos na caixa:

8
= 10 pares
0,8
D - Quantidade de pares para
alimentar a caixa:

8
= 10 pares
0,8

A=8
C =8 Figura 22 – Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Continuação do Exemplo 1:
- Definição da capacidade dos cabos
* Como os cabos são fabricados com as quantidades de pares
padronizadas, o cabo interno deve ter capacidade igual ou
imediatamente superior ao valor determinado como quantidade ideal de
pares para alimentar a caixa !!!

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Figura 23 – Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Continuação do Exemplo 1: - Definição da capacidade dos cabos

Figura 23 – Exemplo
de cálculo (Fonte:
Manual CTBC)

Trecho 1 Trecho 5
Cabo a ser distribuído: Cabo a ser distribuído:
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares
Trecho 2 = Trecho 3 = Trecho 4 Trecho 6
Cabo alimentador: Cabo alimentador:
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Continuação do Exemplo 1: - Definição da capacidade dos cabos
Tabela 12: Amostra do Catálogo de fios CI (Fonte: Nexans)

5, 6
1, 2, 3, 4

ou

5, 6
1, 2, 3, 4

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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- Continuação do Exemplo 1: - Definição da capacidade dos cabos

Figura 23 – Exemplo
de cálculo (Fonte:
Manual CTBC)

Logo,

Trecho 1 Trecho 5
Cabo a ser distribuído: CI-50-20 Cabo a ser distribuído: CI-50-10
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares
Trecho 2 = Trecho 3 = Trecho 4 Trecho 6
Cabo alimentador: CI-50-20 Cabo alimentador: CI-50-10
Valor calculado = 12 pares Valor calculado = 10 pares
Cabo a ser utilizado = 20 pares Cabo a ser utilizado = 10 pares
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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
- Em cada andar serão distribuídos 20 pontos telefônicos, dimensionar os
cabos necessários e os tamanhos das caixas da rede primária.

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Figura 24 – 2º Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC) gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
- Resp.:

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Figura 25 – Resposta do 2º Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
- Os tamanhos das caixas são dados pelas Tabelas 2 e 3
Tabela 2: Dimensões padronizadas para as Tabela 3: Dimensionamento das caixas
caixas internas (Fonte: Instalações Elétricas, internas (Fonte: Prática Telebrás 235-
Autor: Júlio Niskier 510-614)
Dimensões
Pontos Caixa de
Internas Profundidade Acumulados Distribuição
Caixa de Caixa de
Caixas Distribuição Passagem
Altura Largura (cm) na Caixa Geral*
(cm) (cm)
Até 5 Nº 3 - Nº 2
Nº 1 10 10 5,0
De 06 a 21 Nº 4 Nº 3 Nº 3
Nº 2 20 20 13,5
De 22 a 35 Nº 5 Nº 4 Nº 3
Nº 3 40 40 13,5
De 36 a 70 Nº 6 Nº 5 Nº 4
Nº 4 60 60 13,5
De 71 a 140 Nº 7 Nº 6 Nº 5
Nº 5 80 80 13,5
De 141 a 280 Nº 8 Nº 7 Nº 6
Nº 6 120 120 13,5
Nº 7 150 150 16,8 De 281 a 420 Nº 8 Nº 7 Nº 6

Nºwww.dee.ufc.br/~gustavo
8 200 200 21,8 Acima de 420 gustavo@dee.ufc.br
Sala para a Distribuição geral e Poço de elevação
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
– Para as caixas B e C:
No de pontos acumulados = 20
Tamanho Nº 3 – 40 x 40 x 13,5
cm.
– Para a caixa A:
No de pontos acumulados = 60
Tamanho Nº 5 – 80 x 80 x 13,5
cm.

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Figura 25 – Resposta do 2º Exemplo de cálculo (Fonte: Manual CTBC)
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Determinação dos trajetos de tubulações e fios/cabos dentro da


edificação (prumada):
- 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
- Os tamanhos dos eletrodutos é dado pela Tabela 5
Tabela 5: Dimensionamento das tubulações primárias e
secundárias (Fonte: Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier)

Número de Diâmetro
Diâmetro Diâmetro Quantidade – Trecho (A-B) e (A-C):
Pontos Interno
Nominal Nominal Mínima de
Acumulados na Mínimo dos
Seção Tubos (mm)
(mm) (pol) Tubos Cabo: CI-50-30
Até 5 19 25 3/4 1 1 φ 50mm ou 1.1/2”
De 06 a 21 25 32 1 1
De 22 a 35 38 50 1 1/2 1
– Trecho DG para A:
De 36 a 140 50 60 2 2 Cabo: 2 x CI-50-50
De 141 a 280 75 85 3 2
Acima de 280 Usar poço de elevação
2 φ 60mm ou 2”

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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Definição se a entrada será aérea ou subterrânea.
- Continuação 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
Î Conforme a análise do exemplo, temos que:
Î Caixa de Entrada do Edifício:
• Caixa subterrânea, situada em frente ao edifício, junto ao alinhamento
do predial, destinada a permitir a entrada do cabo subterrâneo da rede
externa da concessionária.

Figura 26 – Diagrama
simplificado de entrada
subterrânea

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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Dimensionamento da caixa de entrada subterrânea: (Ver Tab. 4)
- Continuação 2º Exemplo (Prumada semidistribuída):
Tabela 4: Dimensionamento da caixa de entrada do edifício
(Fonte: Instalações Elétricas, Autor: Júlio Niskier)

Número Dimensões Internas


Total de Tipo de
Ponto do Caixa Comprimento Largura Altura
Edifício (cm) (cm) (cm)
Até 35 R1 60 35 50
De 36 a 140 R2* 107 52 50 Caixa R2
De 141 a 420 R3** 120 120 130
Acima de
I** 215 130 180
420

- Localização da caixa subterrânea de entrada no passeio, obedecendo


aos afastamentos indicados na tabela. (Ver Tab. 13)
!!! OBS !!! a caixa subterrânea de entrada não pode ser posicionada em
locais transitáveis por veículos.
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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Localização da caixa subterrânea:

Tabela 13: Espaçamento da caixa subterrânea com


relação ao alinhamento do edifício

Distância (d) entre a


Largura do Passeio (L) onde
parede externa da caixa
será construída a caixa
subterrânea e o
subterrânea (m)
alinhamento predial (m)
L < 2,00 0,45
2,00 ≤ L < 3,00 0,70
3,00 ≤ L < 3,75 1,10
3,75 ≤ L < 4,50 1,35
4,50 ≤ L < 6,00 1,80
L ≥ 6,00 2,10

Figura 27 – Exemplo de localização


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da entrada subterrânea gustavo@dee.ufc.br
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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Determinação do Determinar o trajeto da tubulação de entrada, desde a
caixa de entrada do edifício até o distribuidor geral (DGT ou DG) ou sala
de entrada de telecomunicações (SET)
- projetar caixas de passagens, se necessárias, para limitar o
comprimento do lance e/ou o número de curvas;
- Os comprimentos máximos admitidos para a tubulação subterrânea de
entrada são determinados em função da quantidade de curvas existentes
(vide Tabela 14);
- Em cada trecho da tubulação podem ser utilizadas, no máximo, duas
curvas (nunca superiores a 90º), sendo que a distância mínima entre as
mesmas deve ser de 2m;
- Após determinado o trajeto da tubulação subterrânea de entrada, deve-
se dimensioná-la aplicando-se a Tabela 15;

Figura 28 – Distância mínima entre


duas curvas (Fonte: Manual CTBC)

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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Determinação do Determinar o trajeto da tubulação de entrada, desde a
caixa de entrada do edifício até o distribuidor geral (DGT ou DG) ou sala
de entrada de telecomunicações (SET)

Tabela 14: Comprimentos máximos das Tabela 15: Dimensionamento das


tubulações (NBR 13822/1997) tubulações

Comprimentos Entrada Entrada


Trechos máximos Pontos de Aérea Subterrânea
horizontais telecomunicações
Nº de Nº de
Verticais 15m
em edificações φ φ
Dutos Dutos
Retilíneos
Horizontais 30m
Até 14 50 1 50 1
Com uma Verticais 12m
15 a 58 60 1 60 1
curva Horizontais 24m
59 a 144 75 1 75 2
Com duas Verticais 9m
145 a 288 - - 100 2
curva Horizontais 18m
289 a 500 - - 100 3
501 a 1000 - - 100 4
Acima de 1000 - - 100 5

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edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Exemplo de entrada subterrânea:

Figura 29 – Exemplo de entrada subterrânea


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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Exemplo de entrada aérea:

Figura 30 – Exemplo de entrada aérea


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2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Dimensionamento de entrada aérea:
Î A entrada aérea pode ser projetada de três modos:
1) Diretamente pela fachada. (distância < 5m)
* É utilizada em prédios construídos a
uma distância inferior a 5m do
alinhamento predial;
** Locar a posição exata em que a
tubulação de entrada deve ser
instalada na fachada do edifício;
*** O cabo de entrada não deve
atravessar terrenos de terceiros;
**** Projetar caixas de passagem, se
necessárias, para limitar o
comprimento do lance e do número
de curvas.

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Figura 31 – Exemplo de entrada aérea diretamente pela fachada gustavo@dee.ufc.br
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Dimensionamento de entrada aérea:
Î A entrada aérea pode ser projetada de três modos: (continuação)
2) Pela fachada, passando por poste de acesso. (distância > 5m)
* utilizada em prédios construídos a
uma distância igual ou superior a 5m
do alinhamento predial;
** utilizada em prédios construídos
em nível inferior ao da rua;
*** quando o cabo de entrada
atravessar terrenos de terceiros, se
instalado sem o poste de acesso.;
*** O diâmetro nominal do duto de
entrada não deve ser inferior a 50mm.

Figura 32 – Exemplo de entrada aérea diretamente pela fachada, passandogustavo@dee.ufc.br


www.dee.ufc.br/~gustavo por poste de acesso
2. Projeto de tubulação e rede de telecomunicações para
edificações; 2.2 Etapas do projeto telefônico

⇒ Dimensionamento da Entrada
- Dimensionamento de entrada aérea:
Î A entrada aérea pode ser projetada de três modos:
3) Pelo poste de acesso com descida de eletroduto. (distância > 5m)
* utilizada em prédios construídos a
uma distância igual ou superior a 5m
do alinhamento predial;
** utilizada em prédios construídos
em nível inferior ao da rua;
*** Determinar o trajeto da tubulação
de entrada (diâmetro nominal igual a
50mm), desde o poste de acesso até
à caixa de distribuição geral;
*** Projetar caixas de passagens, se
necessárias, para limitar o
comprimento do lance e o número de
curvas;
Figura 33 – Exemplo de entrada aérea pelo poste de acesso com descida
www.dee.ufc.br/~gustavo de eletroduto
gustavo@dee.ufc.br
3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.1
Considerações iniciais

⇒ Objetivos
Dimensionar e localizar o trajeto
dentro do edifício das tubulações
de TV a cabo;
⇒ Definições
a) Tubulação de entrada de TV a
cabo;
b) Tubulação primária de TV a
cabo;
c) Tubulação secundária de TV a
cabo;
!!! OBS !!! TODAS AS TUBULAÇÕES E CAIXAS
DE DISTRIBUIÇÃO, PASSAGEM E SAÍDA DE TV
A CABO DEVERÃO SER INDEPENDENTES, O
CABO COAXIAL DE TV A CABO NÃO PODERÁ
SER INSTALADO EM CAIXAS E TUBULAÇÕES
DE TELEFONIA , ENERGIA E OUTROS.

Figura 34 – Exemplo de tubulações


empregadas no sistema de TV a cabo
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(Fonte: Manual CTBC) gustavo@dee.ufc.br
3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação secundária
* O diâmetro deve ser de no mínimo 25mm até a primeira caixa de saída
de TV a cabo do apartamento; para interligar esta primeira caixa com as
demais caixas de saída do apartamento, pode ser utilizado duto de 19
mm;
** A quantidade e localização das caixas de saída de TV a cabo em
edificações estão mostradas na Tabela 16.
*** As caixas de distribuição de TV a cabo devem ser localizadas em
áreas comuns, áreas internas e cobertas, halls. Deve-se evitar salões de
festas, locais úmidos em cubículo de lixeira.
Tabela 16: Determinação das caixas de
saída de TV a cabo

No mínimo 1 caixa na sala,


Apartamentos
e 1 nos quartos
Onde tiver previsão de salas
Edificações de esperas, refeitórios e
comerciais outras onde poderá receber
sinal de TV.
Deverão ser realizados
Hotéis
estudos especiais
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3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação secundária (Exemplo)

Figura 34 – Exemplo de instalação de tubulação secundária de


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sistema de TV a cabo (Fonte: Manual CTBC) gustavo@dee.ufc.br
3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação secundária (continuação)


* Os comprimentos dos lances de tubulação interna são limitados para
facilitar o puxamento do cabo coaxial no duto.
** Para tubulações primárias e secundárias os comprimentos máximos
são determinados em função da quantidade de curvas existentes,
conforme mostrado na Tabela 17.

Tabela 17: Comprimentos máximos das


tubulações de TV a cabo (Manual CTBC)

Comprimentos
Trechos máximos
horizontais
Verticais 15m
Retilíneos
Horizontais 30m
Com uma Verticais 12m
curva Horizontais 24m
Com duas Verticais 9m
Figura 35 – Distância mínima curva Horizontais 18m
entre duas curvas (Fonte:
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3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação primária
* Nos QDGTV a cabo devem ser utilizadas as caixas N° 4
(60cmX60cmX12cm), com instalação de uma tomada de 220V e fio terra,
O QDGTV deve ser localizado preferencialmente no andar térreo e na
mesma direção da prumada, em áreas internas e cobertas do edifício.
** Todas as caixas de distribuição de TV a cabo, distribuição geral de TV
a cabo e passagem de TV a cabo, deverão ser instaladas a uma altura
de 1,30 m do seu eixo ao piso acabado.
*** O diâmetro interno mínimo da tubulação primária deve ser de 38 mm.
***** Para as caixas de passagem e distribuição de TV a cabo deverão
ser utilizadas caixas com as seguintes dimensões: 30cm x 30cm x 12cm.
!!! OBS !!! Caixas de saídas de TV a cabo situadas no mesmo andar que
o QDGTV, podem ser ligadas diretamente a ele.

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3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação de entrada de TV a cabo


1) Entrada Subterrânea
* A caixa subterrânea não deve ser localizada em pontos onde transitam
veículos (como entrada de garagens, por exemplo), pois o tampão
especificado para a mesma não é dimensionado para suportar o peso de
veículos;
** Determinar o trajeto da tubulação de entrada de TV a cabo desde a
caixa de entrada de TV a cabo do edifício até o QDGTV, projetando-se
caixas de passagem intermediárias, se estas forem necessárias, para
limitar o comprimento da tubulação e/ou o número de curvas. (Tabela 18)
Tabela 18: Alturas mínimas para a entrada de cabo
coaxial de TV (Prática Telebrás 235-510-614)
*** O diâmetro interno Altura mínima da Altura mínima do
Situações típicas de
mínimo da tubulação entradas aéreas
ferragem em relação eletroduto de entrada em
de entrada deve ser de ao passeio (m) relação ao passeio (m)
38 mm. Posteação do memo
3,50 3,00
lado da edificação
Posteação do outro
6,0 3,00
lado da rua
Edificação em nível
Utilizar poste de acesso
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3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação de entrada de TV a cabo


2) Entrada Aérea; 2.1 Entrada direta pela fachada
* A entrada direta pela fachada é utilizada em prédios com até cinco
metros de distância do alinhamento predial.
** Localizar a posição exata em que a tubulação de entrada sairá na
fachada do edifício.
*** A entrada deve ser localizada de forma que o cabo de entrada de TV
a cabo não cruze com linhas de energia elétrica e que mantenha os
afastamentos mínimos com essas linhas;

Tabela 19: Afastamento mínimo da rede


elétrica (Prática Telebrás 235-510-614)

Tensão da rede de Afastamento


energia elétrica mínimo

Até 600V 0,60m


Acima de 600V 2m

Figura 36 – Estrutura de entrada aérea


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(Fonte: Manual CTBC) gustavo@dee.ufc.br
3. Projeto de tubulação de TV a cabo para Edifícios; 2.2 Projeto

⇒ Tubulação de entrada de TV a cabo


2) Entrada Aérea; 2.2 Entrada através de poste de acesso
* A entrada através de poste de acesso, é utilizada em prédios
construídos a uma distância igual ou superior a 5 metros do alinhamento
predial, ou em prédios construídos em nível inferior ao da rua.
** Locar, no limite do alinhamento predial, um poste de acesso de altura
suficiente para atender aos valores estabelecidos nas tabelas 18 e 19.

Figura 37 – Estrutura de
entrada aérea para
condomínios que tenham
mais de um edifício (Fonte:
Manual CTBC)
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Definição
* Cabeamento para uso integrado em comunicações de voz, dados e
imagem preparado de maneira a atender diversos layouts de instalações,
por um longo período de tempo, sem exigir modificações físicas da infra-
estrutura;
** Um só cabeamento atende diferentes tipos de redes de sinais em
baixa tensão como telefonia, LANs, Sistemas de Segurança,
Transmissão de sinais de vídeo, sistemas de inteligência predial,
automação predial e industrial.

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Que tipos de Redes são Suportadas?


9 O cabeamento estruturado teve sua origem nos sistemas telefônicos
comerciais, onde o usuário mudava constantemente sua posição física
dentro da edificação;
9 Foi então projetado o cabeamento de maneira a existir uma rede de
cabos fixa horizontalmente, ligada a uma central de distribuição;
9 Nesta central, fazendo-se a escolha do cabo determinado, cada ponto
da rede pode ser ativado ou desativado, alternando-se assim, a posição
da tomada por meio de uma troca de ligações;
9 A evolução do sistema permitiu que a central pudesse ser interligada a
diversos tipos de redes, mantendo-se fixo o cabeamento horizontal e as
tomadas sendo de múltiplo uso;
9 Desta maneira foram acrescentadas as redes de computadores,
sistemas de segurança, entre outros.

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Normas técnicas
9 O cabeamento estruturado baseia-se em normas internacionais, que
direcionam os fabricantes para um conjunto de soluções próximas,
evitando as constantes alterações de produtos e a utilização de sistemas
proprietários;
9 As iniciativas vão no sentido de uma arquitetura aberta, independente
do protocolo;
9 As variações que existem entre uma norma e outra devem-se às
categorizações e conceitos, porém tecnicamente elas se assemelham;
9 As normas Americanas ANSI/EIA/TIA 568-A (Comercial Building
Telecommunications Wirimg Standard) e a ANSI/EIA/TIA 569-A
(Commercial Building Standards for Telecommunications Pathways and
Spaces) são as mais utilizadas;
9 Na europa grande parte dos fabricantes utiliza o IBCS (Integrated
Building Cabling System);
9 No Brasil temos a NBR 14565 (Procedimento Básico para Elaboração
de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna
Estruturada) da ABNT, que é baseada nas normas ANSI/EIA/TIA.
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Diagrama de blocos básico

Figura 38 – Diagrama de blocos


básico (Fonte: Livro Cabeamento
Estruturado, Autor: Paulo Sérgio)
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Topologia
Um sistema de cabeamento estruturado é formado por seis subsistemas,
a saber:
9 Facilidades de entrada;
9 Sala de equipamentos;
9 Cabeamento vertical (Backbone);
9 Armário de telecomunicação;
9 Cabeamento horizontal;
9 Área de trabalho;

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Topologia

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Figura 39 – Topologia básica (Fonte: Livro Cabeamento Estruturado, Autor: Paulo Sérgio)
4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Facilidades de Entrada
‰ Fornecem o ponto no qual é feita a interface entre a cabeação externa
e a cabeação intra-edifício;
‰ Consiste de cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de
proteção, e outros equipamentos necessários para conectar as
instalações internas ao sistema de cabos do local.
⇒ Sala de Equipamentos
‰ Abriga os equipamentos de telecomunicações, de conexão e
instalações de aterramento e de proteção;
‰ Contém a conexão cruzada principal ou a conexão secundária, usada
conforme a hierarquia do Backbone;
‰ É considerada distinta do Armário de Telecomunicação devido à
natureza ou complexidade dos equipamentos que ela contém;
‰ Qualquer função do Armário de Telecomunicações pode ser atendida
por uma Sala de Equipamentos;
‰ A norma EIA/TIA 569-A define, também o projeto desta sala.
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Cabeamento Vertical (Backbone)


‰ Consiste nos meios de transmissão (cabos e fios) conectores de
cruzamento (cross-connects) principal e intermediários, terminadores
mecânicos, utilizados para interligar os Armários de Telecomunicações,
Sala de Equipamentos e instalações de entrada.

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Figura 40 – Esquema de cabeamento vertical (Fonte: Livro Cabeamento Estruturado)
4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Armário de Telecomunicações
‰ É o local, dentro de um prédio , onde são alojados os elementos de
cabeação;
‰ Dentro do armário são encontrados terminadores mecânicos
conectores de cruzamento, terminadores para sistemas de cabeamento
‰horizontal e vertical.
⇒ Cabeamento Horizontal
‰ Compreende os cabos que vão desde a Tomada de
Telecomunicações da Área de Trabalho até o Armário de
Telecomunicações;
‰ Possui os seguintes elementos:
¾ Cabeamento;
¾ Tomadas;
¾ Terminações;
¾ Conexões cruzadas.

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Cabeamento Horizontal

Cabeação horizontal

Figura 41 – Esquema de cabeamento horizontal (Fonte: Livro Cabeamento Estruturado)

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Cabeamento (Distâncias limites)

Gabinete de
Telecomunicações

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Figura 42 – Distâncias limites de cabeamento (Fonte: Livro Cabeamento Estruturado)
4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Cabeamento (Tomadas de telecomunicações)

Figura 43 – Exemplos de tomadas utilizadas em cabeamento (Fonte: Livro


Cabeamento Estruturado)
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Área de Trabalho
‰ A norma EIA/TIA 568-A estabelece que os componentes de
cabeamento entre a Tomada de Telecomunicações e a estação de
trabalho devem ser simples e baratos e que permitam flexibilidade de
deslocamento, sem comprometer a conexão física;
‰ Os componentes da área de trabalho são:
¾ Equipamentos de estação – computadores, terminais de dados,
telefone, câmeras de vídeo, etc;
¾Cabos de ligação – cordões modulares, cabos de adaptação, etc.;
¾ Adaptadores;

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Área de Trabalho (Exemplos de adaptadores)

Figura 44 – Exemplos de adaptadores utilizados (Fonte: Livro Cabeamento


Estruturado)
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Área de Trabalho (Conectores ópticos)

Figura 44 – Exemplos de conectores ópticos (Fonte: Livro Cabeamento


Estruturado)

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Certificação
‰Um cuidado especial que deve ser tomado refere-se à certificação do
cabeamento;
‰ As normas definem uma série de parâmetros para o cabeamento,
como atenuação, comprimento real, mapeamento dos fios, nível de ruído,
que devem necessariamente estar dentro de uma faixa de valores pré-
definidos;
‰ A verificação destes valores feito por órgãos certificadores e
profissionais altamente qualificados, através de equipamentos especiais,
é a garantia da instalação.

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Aterramento
‰Deve ser feito de forma integrada para redes elétricas, de
telecomunicações, computação, automação, segurança, proteção às
descargas atmosféricas, etc;
‰ Deve acompanhar as determinações da ABNT.
⇒ Proteção a EMI
‰Um dos grandes problemas que atacam os sistemas de cabeamento
estruturado são as Interferências Eletromagnéticas (EMI), seja de origem
em descargas atmosféricas, curto-circuitos, chaveamentos, e diversas
fontes de alta freqüência;
‰ As interferências podem usar como meio condutor os cabos de
energia elétrica, rede telefônica ou rede de dados;
‰Para implantar uma proteção adequada será necessário projetar um
aterramento que contemple todos os sistemas, bem como introduzir
dispositivos de proteção para linhas, além de implantar um sistema de
pára-raios para as estruturas que assegure sua proteção e das pessoas
que a utilizem;
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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Estatísticas
‰ 70% dos problemas que acontecem em uma rede de computação
devem-se a problemas no cabeamento;
‰ 40% dos funcionários de uma empresa mudam de lugar uma vez por
ano;
‰ Os custos para implantação de uma completa rede de computação
estão divididos aproximadamente da seguinte forma:
Î32% - estações de trabalho;
Î8% - hardware da rede;
Î54% - software;
Î6% - cabeamento, incluindo o projeto.

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4. Introdução ao Cabeamento Estruturado

⇒ Tendências
‰ Todas as edificações, sejam industriais, comerciais ou residenciais,
devem desde já ser projetadas com infra-estrutura de comunicações;
‰ Esta infra-estrutura influencia de tal modo os projetos, que um
acompanhamento deve ser feito desde o início do projeto de arquitetura e
o projeto elétrico, sensivelmente afetados por esta tecnologia;

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Referências Bibliográficas

Básicas
[1] CTBC, Manual de Procedimentos de Rede Interna de
Telecomunicações, 2002.
[2] NISKIER, Julio. Instalações elétricas. 5a ed., Editora: LTC, 2008.
[3] MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado. 3a ed., Editora:
Érica, 2009

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