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b)
a)
A seguir mostram-se fotos de ensaios, destacando alguns
dos tipos de ruína por cisalhamento em vigas.
σ
τ σ
σ σ
σ σ σ
τ
σ
σ
σ
τ
τ
σ
σ
σ σ σ
τ σ
σ
Para um estado duplo de tensões em vigas (Figura 7), segundo Mohr:
2 2
σ x +σ σ x −σ y σ x +σ σ x −σ y 2 ⋅ τ xy
+ +τ 2xy ; σ − +τ 2xy ; tg2α =
y y
σ1= 2 =
2 2 2 2 σ x −σ y
Figura 7 – Estado plano de tensões e direções principais
σ
σ
τ σ
σ σ τ
τ σ
σ
σ
τ
σ
σ σ σ σ
τ
Como em vigas pode-se fazer σy = 0, e, fazendo τxy = τ, as
equações anteriores ficam:
2 2
σ σ x σ σ x 2⋅ τ
σ 1 = + +τ 2 ; σ
x
2 = − +τ ; tg2α =
x 2
2 2 2 2 σx
a) a treliça é isostática;
b) os banzos são paralelos;
c) a inclinação das fissuras e, portanto das bielas comprimidas é de 45°;
d) a inclinação (α) da armadura transversal pode variar entre 45° e 90°.
Equilíbrio das
componentes verticais:
R 1 −P1 − P2 = Fat ⋅ senα
A sw
ρ sw,90 =
bw ⋅ s
1,10 ⋅ τ Sd
ρ sw,90 =
f yd
A sw ⋅ d ⋅ f yd
s=
1,10 ⋅ VSd
Em uma viga de seção retangular, de dimensões bw e d, em que atua
uma força cortante VSd, e para o mesmo tipo de aço, é mais econômico
utilizar estribos verticais ou armadura inclinada a 45° (o custo da mão
de obra utilizada para executar o serviço não será computado)?
1,10 ⋅ τ Sd
ρ sw ,90 =
f yd
Vsw − parcela de força cortante resistida pela armadura transversal, de acordo com os
modelos I ou II.
O modelo I (objeto do item 17.4.2.2 da norma) admite que as
diagonais de compressão são inclinadas de θ = 45° em relação ao
eixo longitudinal do elemento estrutural, e admite ainda que a
parcela complementar Vc tem valor constante, independente de
VSd. Na prática, esse o modelo mais utilizado; é o que será
abordado no curso. Nesse modelo a resistência da peça é
assegurada por:
Vsw = VRd3 − Vc
sendo que a força cortante resistente de cálculo V Rd3 dever ser no
mínimo igual à força cortante solicitante de cálculo V Sd. Assim:
Vsw = VSd − Vc
Portanto, a parcela da força cortante a ser resistida por armadura
transversal é a diferença entre a força cortante solicitante de
cálculo e a parcela de força cortante absorvida por mecanismos
complementares ao de treliça, ou seja, a parcela resistida pelo
concreto íntegro entre as fissuras.
O valor de Vc é obtido para diversas situações de solicitações; no
caso de flexão simples e flexo-tração com a linha neutra cortando
a seção, vale:
Vc = 0,6 ⋅ f ctd ⋅ bw ⋅ d
em que
f ck ,inf 0,7 ⋅ f ct ,m 0,7 ⋅ 0,3 2/3 2/3
f ctd = = = ⋅f = 0,15 ⋅ f (valor de cálculo da
γc γc 1,4 ck ck
1 1,11 ⋅ τ sw 1
ρsw,α = τ sw ⋅ = ⋅
0,9 ⋅ f ywd ⋅ sen α ⋅ (sen α + cos α) f ywd sen α ⋅ (sen α + cos α)
1,11 ⋅ τsw
ρsw ,90 =
f ywd
(no caso de estribos verticais)
c) Força cortante resistida para uma determinada quantidade
de armadura transversal
Conhecida a quantidade de armadura transversal em uma viga
(área Asw e espaçamento s) e a resistência característica do
concreto à compressão, é possível encontrar a força cortante
resistida pela viga por meio da expressão:
2 / 3
VR = 644 ⋅ b w ⋅ d ⋅ ρ sw ,90 ⋅ f ywd + 0,10 ⋅ f
ck
f ctm = 0,3 ⋅ 3 f ck
2
resistência média à tração do concreto
b) Características dos estribos
Quando a barra for lisa, seu diâmetro não poderá ser superior a 12 mm. No
caso de estribos formados por telas soldadas, o diâmetro mínimo pode ser
reduzido para 4.2 mm, desde que sejam tomadas precauções contra sua
corrosão.