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PROGRAMA DE PROTEÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO 02

2 - RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO DO P.P.R.A 03

3 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 04

4 - PERÍODO DE ELABORAÇÃO 04

5 - REAVALIAÇÃO DO DOCUMENTO BASE 04

6 - RECEBIMENTO DO DOCUMENTO PELO EMPREGADOR 05

7 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS DO AMBIENTE DE TRABALHO 06

8 - AVALIAÇÃO QUANTITATIVA 10

 Avaliação ambiental risco Físico - Calor


 Avaliação ambiental risco Físico - Ruído
 Avaliação ambiental risco Químico

9 - MEDIDAS DE CONTROLE PRIORITARIAMENTE CONTEMPLADAS 17

10 - CRONOGRAMA DO PPRA 21

11 - INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE CONCLUSIVA 22

12 – ANEXOS 23

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1. INTRODUÇÃO

A Nona norma regulamentadora do trabalho urbano, cujo título é Programa


de Prevenção dos Riscos Ambientais, estabelece a obrigatoriedade da elaboração
e implementação, por parte dos empregadores do PPRA, visando à preservação da
saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
A NR 09 tem a sua existência jurídica assegurada, no nível de legislação
ordinária, através dos artigos 176 a 178 da CLT.
Objetivando manter um ambiente saudável, faz-se necessário por parte do
empregador à realização de avaliações quantitativas e adoção de medidas de
engenharia de modo a monitorar e controlar a exposição dos empregados aos agentes
químicos, físicos e biológicos conforme definido na NR 15 e seus respectivos anexos.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da
empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras, em
especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO,
previsto na NR 07 que estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem
observados na execução do PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante
negociação coletiva de trabalho.
Conforme a alínea V do § 3º do Art. 161 da INSTRUÇÃO NORMATIVA
INSS/PRES Nº 27, DE 30 DE ABRIL DE 2008 - DOU DE 02/05/2008, o PPRA poderá
ser aceito em substituição ao LTCAT.

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2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELA ELABORAÇÃO DO P.P.R.A.

Nome: Leandro Cambeiro Nascimento


Título
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Profissional:
Registro MTE: CREA: 43586
Ass:

Nome: Carlos Magno Carvalho de Freitas


Título Técnico de Segurança do Trabalho
Profissional: Assessor Téc. Em Brigadas de Incêndio
Registro MTE: CE/001259.6
Ass:

Prev Medicina e Segurança do


Razão Social:
Trabalho Ltda -ME
Endereço: Rua: Do Rosário 169
Bairro: Centro
Município: Fortaleza
UF: Ceará

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3. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social:
Mecrel Medeiros Comercio e Serviços Ltda
Endereço: Nº CEP:
Rua Professor Virgílio de Moraes 162 60526-720
Bairro: Município: Estado:
Autran Nunes Fortaleza Ceará
Fone: E-mail:
85.3307.0550
CNPJ: Grau de Risco: N° de Funcionários:
07.362.189/0001-01 02 (três) 32
CNAE:
47.89-0 – Comercio Varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente

4. PERÍODO DE ELABORAÇÃO

Período
Data Dia da semana
Manhã Tarde Noite
05/01/2017 Quinta-Feira --- 14h30min à 16h30min ---

5. REAVALIAÇÃO DO DOCUMENTO BASE

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A Mecrel Medeiros Comercio e Serviços Ltda aprova o Programa de Prevenção


dos Riscos Ambientais, onde as informações contidas se encontram dentro dos
parâmetros legais vigentes, desta forma, tendo validade até Dezembro de 2015.

6. RECEBIMENTO DO DOCUMENTO PELO EMPREGADOR OU


PREPOSTO

A Mecrel Medeiros Comercio e Serviços Ltda, através de seu representante


legal, vem aqui declarar para os devidos fins e efeitos legais, o recebimento do
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, devidamente monitorado e avaliado,
comprometendo-se a cumprir rigorosamente o que nele consta, responsabilizando-se
por quaisquer ônus que venham a ocorrer provenientes dos órgãos fiscalizadores, pelo
não cumprimento das leis vigentes no País, e ainda, a informar aos responsáveis
técnicos do PPRA qualquer alteração que venha ocorrer na empresa, a fim de serem
tomadas as providencias cabíveis.

_____________________________________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável Legal pela Empresa

7. RECONHECIMENTO DOS RISCOS DO AMBIENTE DE TRABALHO

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Nesta fase do programa os setores e as respectivas análises serão descritas,


de modo a orientar a continuidade do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,
objetivando o melhor entendimento acerca das características, tipos de exposição,
qualidade dos agentes bem como a mensuração dos mesmos sempre que se fizer
necessário.

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ÁREA: SETOR: ATIVIDADE GERAL DO SETOR: Nº FUNCIONÁRIOS: MULHER: HOMEM:


Administração Administrativo Atividades Administrativas 01 01 00

RISCOS FONTE TRAJETÓRIA EMPREGADOS EXPOSTOS PROCESSO OPERACIONAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Físico Calor Natural Ar Gerente de Oficina Atividades administrativas 08 horas

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


LOCAL Escritório TIPO DE CONSTRUÇÃO Alvenaria
ÁREA APROXIMADA 90m² PÉ DIREITO APROXIMADO 2,80 metros
COBERTA Alvenaria PISO Cerâmica
ILUMINAÇÃO Artificial, Natural VENTILAÇÃO Artificial / Natural

EMPREGADOS DO SETOR
TIPO DE
FUNÇÃO CBO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
EXPOSIÇÃO
Gerencia as atividades da oficina, organiza, libera os produtos e serviços de
recargas e testes hidrostasticos dos extintores, trabalha de acordo com Eventual e
Gerente de Oficina 01
normas e procedimentos técnicos de qualidade e de segurança e demonstra intermitente
domínio de conhecimento técnicos específicos na área de inspeção.

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ÁREA: SETOR: ATIVIDADE GERAL DO SETOR: Nº FUNCIONÁRIOS: MULHER: HOMEM:


Administração Administrativo Atividades Administrativas 05 03 02

RISCOS FONTE TRAJETÓRIA EMPREGADOS EXPOSTOS PROCESSO OPERACIONAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Auxiliar de Escritório
Físico Calor Natural Ar Atividades administrativas 08 horas
Assistente administrativo

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


LOCAL Escritório TIPO DE CONSTRUÇÃO Alvenaria
ÁREA APROXIMADA 90m² PÉ DIREITO APROXIMADO 2,80 metros
COBERTA Alvenaria PISO Cerâmica
ILUMINAÇÃO Artificial, Natural VENTILAÇÃO Artificial / Natural

EMPREGADOS DO SETOR
TIPO DE
FUNÇÃO CBO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
EXPOSIÇÃO
Executa serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração,
finanças e logísticas, atende fornecedores e clientes, fornecendo e
Auxiliar de Eventual e
04 recebendo informações sobre produtos e serviços, trata de documentos
Escritorio intermitente
variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos,
prepara relatórios e planilhas e executa serviços gerais de escritorio .
Assi. Executa serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, Eventual e
01
administrativo finanças e logísticas, atende fornecedores e clientes. intermitente

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Área: SETOR: ATIVIDADE GERAL DO SETOR: Nº FUNCIONÁRIOS: MULHER: HOMEM:


Produção Oficina Realiza a retirada do pó dos extintores, faz a recarga e 12 00 12
realiza a manutenção no manômetro e nas válvulas

RISCOS FONTE TRAJETÓRIA EMPREGADOS EXPOSTOS PROCESSO OPERACIONAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Ambiente de Auxilia nos serviços gerais da


Físico Calor Ar Auxiliar de oficina 08 horas
trabalho oficina

Auxilia nos serviços gerais da


Quimico Poeiras Pó do extintor Ar Auxiliar de oficina 08 horas
oficina

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


LOCAL Estoque TIPO DE CONSTRUÇÃO Alvenaria
ÁREA APROXIMADA 80 m² PÉ DIREITO APROXIMADO 18m
COBERTA Telha de Eternit e Translucidas PISO Cimento
ILUMINAÇÃO Natural e artificial VENTILAÇÃO Natural

EMPREGADOS DO SETOR
TIPO DE
FUNÇÃO CBO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
EXPOSIÇÃO
Realiza a retirada do pó dos extintores, faz a recarga e realiza a Habitual e
Auxiliar de oficina 12
manutenção no manômetro e nas válvulas intermitente

ÁREA: SETOR: ATIVIDADE GERAL DO SETOR: Nº FUNCIONÁRIOS: MULHER: HOMEM:


Diversos Diversos Atividades diversas 06 00 06

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RISCOS FONTE TRAJETÓRIA EMPREGADOS EXPOSTOS PROCESSO OPERACIONAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO


Motorista,Continuo,
Ambiente de
Físico Calor Ar Almoxarife e Inspetor de Diversos serviços 08 horas
trabalho
equipamentos

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


LOCAL Central TIPO DE CONSTRUÇÃO Alvenaria
ÁREA APROXIMADA 8m² PÉ DIREITO APROXIMADO 3m
COBERTA Alvenaria PISO Cerâmica
ILUMINAÇÃO Artificial VENTILAÇÃO Artificial

EMPREGADOS DO SETOR
TIPO DE
FUNÇÃO CBO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
EXPOSIÇÃO
Desenvolve atividades de motorista fazendo a entrega e recolhimento dos Habitual e
Motorista 03
extintores em diversas empresas. permanente
Habitual e
Continuo 01 Executa atividades de pagamentos e entregas de documentos externos
permanente
Habitual e
Almoxarife 01 Responsável pelo recebimento e conferencia de matérias diversos no setor
permanente
Inspetor de Fiscalizam instrumentos de medição, medidas materializadas, produtos, Habitual e
01
equipamentos marcas de conformidade e serviços, conforme legislação. permanente

ÁREA: SETOR: ATIVIDADE GERAL DO SETOR: Nº FUNCIONÁRIOS: MULHER: HOMEM:


Limpeza Limpeza Organização do local de trabalho 01 00 00

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RISCOS FONTE TRAJETÓRIA EMPREGADOS EXPOSTOS PROCESSO OPERACIONAL TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Ambiente de
Físico Calor Ar Auxiliar de limpeza Diversos serviços 08 horas
trabalho

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

LOCAL Central TIPO DE CONSTRUÇÃO Alvenaria


ÁREA APROXIMADA 8m² PÉ DIREITO APROXIMADO 3m
COBERTA Alvenaria PISO Cerâmica
ILUMINAÇÃO Artificial VENTILAÇÃO Artificial

EMPREGADOS DO SETOR
TIPO DE
FUNÇÃO CBO QUANTIDADE DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
EXPOSIÇÃO
Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria
e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando peças,
Auxiliar de Habitual e
01 componentes e equipamentos. Conservam vidros e fachadas, limpam
limpeza permanente
recintos e acessórios e tratam de piscinas. Trabalham seguindo normas de
segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

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8. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

8.1. CALOR

Após ser feita caracterização básica, foram definidas situações de


exposição ao calor mais crítico / representativas existentes nas áreas estudadas,
considerando-se as atividades exercidas, os pontos e os ciclos de trabalho.
Para todos os casos estudados nas áreas e para a obtenção dos IBUTG dos
pontos avaliados, foram utilizados:
 Equação específica para recintos / situações com e sem carga solar;
 Fórmulas de extensão e generalização propostas pela FUNDACENTRO,
para uma avaliação mais fidedigna já que, durante a jornada de trabalho, os
trabalhadores permanecem expostos a mais de duas situações térmicas e/ou
condições metabólicas.

8.1.1. INSTRUMENTAL UTILIZADO

Para avaliação da exposição ao calor foi utilizado o Termômetro de Globo –


IBUTG marca Instrutherm, modelo TGD-300.

O equipamento foi montado em um tripé e sempre posicionado de forma tal


que:
 Os sensores dos termômetros permanecessem a altura da região mais
exposta do corpo do indivíduo;
 Quando não foi possível identificar tal região, considerou-se a altura do
tórax;
 As leituras fossem representativas das condições sob as quais os
empregados trabalham.

O Anexo apresenta o certificado de calibração do equipamento utilizado.

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8.1.2. RESULTADOS OBTIDOS

TABELA 1 – CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

SETOR Setor definido para avaliação.


FUNÇÕES Funções que desenvolvem atividades no ponto avaliado.
Nº DE ORDEM Código da situação em numeração seqüencial.
LOCAL Local avaliado.
ATIVIDADES Atividade desenvolvida durante a avaliação.
TEMPO (min) Tempo de exposição na atividade.
METABOLISMO Metabolismo estimado de acordo com atividade exercida.
(Kcal/hora)
METABOLISMO MÉDIO Metabolismo calculado a partir da identificação da hora mais crítica
PONDERADO de exposição.
(Kcal/hora)
HORA Hora da avaliação.
TG (°C) Temperatura de globo que caracteriza a situação térmica em
questão, em graus Celsius.
TBS (°C) Temperatura de bulbo seco que caracteriza a situação térmica em
questão, em graus Celsius.
TBN (ºC) Temperatura de bulbo úmido natural que caracteriza a situação
térmica em questão, em graus Celsius.
IBUTG (°C) Índice de bulbo úmido do termômetro de globo que caracteriza a
situação térmica em questão.
IBUTG (°C) Calculado a partir da identificação da hora mais crítica de exposição.
MÉDIO PONDERADO
IBUTG (°C) Obtido a partir do metabolismo médio ponderado.
MÁXIMO PERMITIDO
CONCLUSÃO Situação de exposição após comparação do IBUTG médio
ponderado com o IBUTG máximo permitido.

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TABELA 1 - CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR

SETOR: FUNÇÕES:
Administrativo Auxiliar de escritório, Gerente de Oficina, Assistente adm.
ANÁLISE DAS TAREFAS MEDIÇÕES
METABOLISMO TEMPERATURAS
Nº DE IBUT IBUTG MÉDIO
LOCAL TEMPO
ORDEM ATIVIDADES MÉDIO G PONDERADO
(min)
(Kcal/hora) PONDERAD Tg Tbs Tbn (ºC) (ºC)
O (Kcal/hora)
Realização de atividades
1 Escritório 60 150 150 31,2 31,3 27,4 28,5 28,5
administrativas.
Conclusão: Não existe sobrecarga térmica para esta situação de exposição. IBUTG máximo permitido (ºC) 31,3
* Considerou-se a pior situação de exposição, durante o ciclo de atividades.

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SETOR: FUNÇÕES:
Produção Auxiliar de Oficina
ANÁLISE DAS TAREFAS MEDIÇÕES
METABOLISMO TEMPERATURAS
Nº DE IBUT IBUTG MÉDIO
LOCAL TEMPO
ORDEM ATIVIDADES MÉDIO G PONDERADO
(min)
(Kcal/hora) PONDERAD Tg Tbs Tbn (ºC) (ºC)
O (Kcal/hora)
1 Processo com extintores 30 220,0 31,7 30,5 29,3 30,0
Produção 28,6
2 Lacre dos extintores 30 220,0 197,5 31,5 30,6 25,2 27,4
Conclusão: Não existe sobrecarga térmica para esta situação de exposição. IBUTG máximo permitido (ºC) 30,0
* Considerou-se a pior situação de exposição, durante o ciclo de atividades.

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SETOR: FUNÇÕES:
Diversos Motorista, Continuo, Almoxarife,Inspetor de equipamentos
ANÁLISE DAS TAREFAS MEDIÇÕES
METABOLISMO TEMPERATURAS
Nº DE IBUT IBUTG MÉDIO
LOCAL TEMPO
ORDEM ATIVIDADES MÉDIO G PONDERADO
(min)
(Kcal/hora) PONDERAD Tg Tbs Tbn (ºC) (ºC)
O (Kcal/hora)
Ambiente de trabalho internos e
1 Diversos externos (Ruas, avenidas e pátio 60 220,0 31,6 30,7 25,4 29,0
220,00 27,3
de industrias.)
Conclusão: Não existe sobrecarga térmica para esta situação de exposição. IBUTG máximo permitido (ºC) 29,5
* Considerou-se a pior situação de exposição, durante o ciclo de atividades.

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SETOR: FUNÇÕES:
Produção Auxiliar de Limpeza
ANÁLISE DAS TAREFAS MEDIÇÕES
METABOLISMO TEMPERATURAS
Nº DE IBUT IBUTG MÉDIO
LOCAL TEMPO
ORDEM ATIVIDADES MÉDIO G PONDERADO
(min)
(Kcal/hora) PONDERAD Tg Tbs Tbn (ºC) (ºC)
O (Kcal/hora)
1 Processo com extintores 30 220,0 31,7 30,5 29,3 30,0
Produção 28,6
2 Lacre dos extintores 30 220,0 197,5 31,5 30,6 25,2 27,4
Conclusão: Não existe sobrecarga térmica para esta situação de exposição. IBUTG máximo permitido (ºC) 30,0

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8.2. RUÍDO

No desenvolvimento do trabalho de campo foram realizadas as seguintes


atividades:
 Identificação e análise de funções;
 Dosimetrias individuais.
 Avaliação dos pontos de trabalho, em dB(A), para a identificação das
principais situações de exposição ao ruído (níveis de pressão sonora).

8.2.1. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS FUNÇÕES


Foram considerados grupos homogêneos de exposição, basicamente, as
funções exercidas nas áreas de manutenção e operação sendo que, em caso de haver
para um mesmo cargo atribuições/tarefas distintas, serão também considerados
grupos distintos (subgrupos) para efeito de amostragem.

8.2.2. DOSIMETRIAS
Para a determinação da dose de ruído, fixou-se no trabalhador um dosímetro,
devidamente calibrado, que mediu ininterruptamente todos os níveis de ruído a que o
mesmo se expôs durante o tempo de amostragem.
Todas as medições foram realizadas observando-se a manutenção do
microfone do dosímetro na altura da zona auditiva dos trabalhadores.
As amostragens foram realizadas, cobrindo-se no mínimo, 70% da jornada de
trabalho de acordo com o NIOSH – Occupational Exposure Sampling Strategy Manual.
Para a obtenção da dose da jornada, foi feita extrapolação linear simples.
A seguir, relação do instrumental utilizado para a avaliação das doses e das
condições de exposição ao ruído:
 Dosímetro de Ruído Marca INSTRUTHERM – Modelo DOS 500.
O equipamento de avaliação foi calibrado através de seu respectivo calibrador,
antes e depois de cada grupo de medições, para certificação de seu bom
desempenho.
Os dosímetros utilizados nos trabalhos de campo fornecem como informação
adicional a ocorrência de exposições a 140 dB(C), resposta rápida “Peak”, durante a
realização das amostragens individuais.

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8.2.3. AVALIAÇÃO DOS PONTOS DE EXPOSIÇÃO


Observando-se as rotinas das funções avaliadas foi possível identificar quais
as situações usuais de trabalho, e para estas foram efetuadas leituras de nível de
pressão sonora em dB (A) e dB (C), tomando-se como referência a zona auditiva do
trabalhador.
O instrumental utilizado para se quantificar os níveis de ruído das fontes
avaliadas foi o Decibelimetro de Ruído ÍCEL DL-4200 com microfone de haste.

O Anexo apresenta os certificados de calibração dos equipamentos utilizados.

8.2.4. RESULTADOS OBTIDOS

TABELA 2 – CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

LOCAL Local e/ou equipamento(s) onde o trabalhador


desenvolve sua(s) atividade(s).
FUNÇÃO/GHE Função / Grupo Homogêneo de Exposição avaliado.
ATIVIDADE / EQUIPAMENTO Descrição resumida das atividades desenvolvidas /
Número de série do equipamento (três últimos números).
DATA DA AMOSTRAGEM Data da dosimetria.
DOSE JORNADA (%) É a dose, em porcentagem, correspondente à jornada
diária de trabalho.

Lavg dB (A) Nível médio, em dB (A), correspondente à jornada diária


de exposição.

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TABELA 2 – CARACTERIZAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO


DATA DA DOSE
Lavg
LOCAL FUNÇÃO / GHE ATIVIDADE AMOSTRAGEM / JORNADA
dB (A)
EQUIPAMENTO (%)
Aux. De escritório, Assistente
Administração Atividades administrativas 04/01/16 3,99 68,7
Adm, Gerente de Oficina
Produção Auxiliar de oficina Manutenção em extintores 04/01/16 69,0 85,2
Motorista, Continuo,
Diversos Almoxarife, Inspetor de Serviços diversos 04/01/16 5,95 65,7
qualidade
Limpeza Auxiliar de limpeza

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8.3. QUÍMICO

Fixou-se no trabalhador uma bomba de amostragem de ar/amostrador ativo,


posicionando-se o meio de coleta na altura de sua zona respiratória. As amostragens
foram realizadas, cobrindo-se no mínimo, 75% da jornada de trabalho de acordo com
o Manual da NIOSH (Occupational Exposure Sampling Strategy Manual) ou durante o
tempo necessário para a realização da tarefa.
Acompanharam-se as atividades desenvolvidas no decorrer da amostragem
anotando-se as informações pertinentes.
A seguir, relação do instrumental utilizado para a avaliação:
 Bomba de amostragem de ar – Marca Casella - Modelo APEX Lite;
 Bureta de vidro de 1.000 ml.
A bomba de amostragem foi calibrada através da bureta, antes e depois da
medição, para certificação de seu bom desempenho.

O Anexo apresenta os certificados de calibração dos equipamentos utilizados.

A Tabela 4 apresenta a metodologia de avaliação utilizada durante a


amostragem.

TABELA 3 – RESUMO DO MÉTODO


SUBSTÂNCIA MEIO DE RETENÇÃO TÉCNICA ANALÍTICA MÉTODOS
Particulados não
especificados de
Cassete com Filtro de PVC Gravimétrico NIOSH 0600
outra maneira
respirável

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8.3.1. RESULTADOS OBTIDOS

TABELA 4 – MONITORAMENTO QUÍMICO

LOCAL Local avaliado.


FUNÇÃO Função avaliada.
ATIVIDADE Indica a atividade do trabalhador no momento da avaliação.
DATA DA Data em que foi realizada a amostragem.
AMOSTRAGEM
CÓDIGO DA AMOSTRA É a identificação da amostra.
AGENTE QUÍMICO Substância avaliada.
CONCENTRAÇÃO É a massa da amostra dividida pelo volume de ar amostrado.
INDIVIDUAL (CIND)
CONCENTRAÇÃO É a somatória das concentrações individuais multiplicadas pelos
MÉDIA PONDERADA respectivos tempos de amostragem e divididas pelo tempo total de
NO TEMPO (CMPT) amostragem.
O sinal < foi adotado para todas as situações em que a massa da
substância química analisada apresentou valores inferiores ao limite
de detecção do método analítico.
NR 15 – LT Indica os respectivos limites de exposição nacional, em miligramas
por metro cúbico.
ACGIH – TLV Indica os respectivos limites de exposição internacional, em
miligramas por metro cúbico.

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TABELA 4 – MONITORAMENTO QUÍMICO

 SUBSTÂNCIA: Poeira inalável (respirável)


RESULTADOS
DATA DA CÓDIGO DA ACGIH
LOCAL FUNÇÃO ATIVIDADE Cind CMPT NR 15 - LT
AMOSTRAGEM AMOSTRA AGENTE TLV - TWA
(mg/m3) (mg/m3) (mg/m3)
(mg/m3)

Auxiliar de Abastecimento dos Poeira


Produção 04/01/2016 21594419 0,858 0,858 * 3,0
Oficina extintores de incêndio respirável

* Não existe limite de exposição na legislação brasileira.

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9. CRONOGRAMA DO PPRA
ANO 2017 / 2017
META
MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Plan.
M01 Real.
Plan.
M02 Real.
Plan.
M03 Real.
Plan.
M04 Real.
Plan.
M05 Real.
Plan.
M06 Real.
Plan.
M07 Real.
Plan.
M08 Real.

Plan.
Real.

M01 - Análise quantitativa dos riscos nos setores;


M02 – Treinamento sobre o uso do EPI
M03 - Promover palestra sistemática para os funcionários versando sobre prevenção de acidentes de trabalho.
M04 - Relatório anual e renovação do programa.
M05 – Promover palestra sobre Ergonomia.

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10. INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE CONCLUSIVA

10.1. LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Após as análises quantitativas e qualitativas em todos os setores da empresa


podemos concluir que as atividades exercidas atendem as legislações pertinentes.
Em relação à NR-15 do MTE, os funcionários não se expõem
ocupacionalmente a fatores nocivos com potencial de causar danos à sua saúde,
todos os funcionários expostos aos riscos utilizam EPI (Equipamento de Proteção
Individual).

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MANUAL DE USO CORRETO DE EQUIPAMENTOS DE


PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Introdução

O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto dos Equipamentos de


Proteção Individual (EPI). As recomendações hoje existentes para o uso de EPI são
bastante genéricas e padronizadas, não considerando variáveis importantes como o
tipo de equipamento utilizado na operação, os níveis reais de exposição e, até
mesmo, as características ambientais e da cultura onde o produto será aplicado.
Estas variáveis acarretam muitas vezes gastos desnecessários, recomendações
inadequadas e podem aumentar o risco do trabalhador, ao invés de diminuí-lo.

Este material foi desenvolvido com os seguintes objetivos:

 aprofundar a discussão sobre o uso adequado dos EPI;


 otimizar os investimentos em segurança;
 aumentar o conforto do aplicador;
 combater o uso incorreto, que vai desde o não uso até o uso
exagerado de EPI;
 melhorar a qualidade dos EPI no mercado;
 incentivar o uso da receita agronômica para recomendar de forma
criteriosa os EPI necessários para cada aplicação;
 acabar com alguns mitos.

Ao final, esperamos ajudá-lo a identificar e avaliar de forma mais criteriosa o risco,


em função dos níveis de exposição ao produto fitossanitário e da operação a ser
executada na lavoura, assim como a maneira pela qual você recomenda, adquire,
usa (veste, tira, lava, guarda) e descarta os EPI.

Por que usar EPI?

EPI são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador rural,
que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os riscos de intoxicações
decorrentes da exposição.

As vias de exposição são:

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A função básica dos EPI é proteger o organismo do produto tóxico, minimizando o


risco.

Intoxicação durante o manuseio ou a aplicação de produtos fitossanitários é


considerado acidente de trabalho.

O uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista brasileira através de suas


Normas Regulamentadoras*. O não cumprimento poderá acarretar em ações de
responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores.

* E revisão.

Risco

O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma


substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do
produto e da exposição.

Risco = f ( toxicidade; exposição)

A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à


saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade depende
basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto. (Quanto mais tóxico
um produto, menor é a dose necessária para causar efeitos adversos).

Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do produto, a única


maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposição. Para
reduzir a exposição o trabalhador deve manusear os produtos com cuidado, usar
equipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado de conservação, além
de vestir os EPI adequados.

RISCO TOXICIDADE EXPOSIÇÃO

ALTO ALTA ALTA

ALTO BAIXA ALTA

BAIXO ALTA BAIXA

BAIXO BAIXA BAIXA

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Responsabilidades

A legislação trabalhista prevê que:

É obrigação do empregador

 fornecer os EPI
adequados ao trabalho
 instruir e treinar quanto
ao uso dos EPI
 fiscalizar e exigir o uso
dos EPI
 repor os EPI danificados

É obrigação do trabalhador

 usar e conservar os EPI

Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado

O empregador poderá responder na


área criminal ou cível, além de ser
multado pelo Ministério do Trabalho.

O funcionário está sujeito a sanções


trabalhistas podendo até ser demitido
por justa causa.

É recomendado que o fornecimento de


EPI, bem como treinamentos
ministrados, sejam registrados através
de documentação apropriada para
eventuais esclarecimentos em causas
trabalhistas.

Os responsáveis pela aplicação devem


ler e seguir as informações contidas
nos rótulos, bulas e nas Fichas de
Informação de Segurança de Produto
(FISPQ) fornecidas pelas indústrias,
sobre os EPI que devem ser utilizados
para cada produto.
O papel do Engenheiro Agrônomo durante a emissão da receita é fundamental para
indicar os EPI adequados pois, além das características do produto, como a
toxicidade, a formulação e a embalagem, o profissional deve considerar os
equipamentos disponíveis para a aplicação (costal, trator de cabina aberta ou
fechada, tipo de pulverizadores e bicos), as etapas da manipulação e as condições
da lavoura, como o porte, a topografia do terreno, etc.

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Aquisição dos EPI

Os EPI existem para proteger a saúde do trabalhador e devem ser testados e


aprovados pela autoridade competente para comprovar sua eficácia.

O Ministério do Trabalho atesta a qualidade dos EPI disponíveis no mercado através


da emissão do Certificado de Aprovação (C.A.). O fornecimento e a comercialização
de EPI sem o C.A. é considerado crime e tanto o comerciante quanto o empregador
ficam sujeitos às penalidades previstas em lei.

A indústria de produtos fitossanitários incentiva seus canais de distribuição a


comercializarem EPI de qualidade e a custos compatíveis.

Consulte a lista de fornecedores de EPI.

Principais equipamentos de proteção individual

Abaixo, estão listados os principais itens de EPI disponíveis no mercado, além de


informações e descrições importantes para assegurar a sua identificação e o uso:

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Luvas

Um dos equipamentos de proteção mais


importantes, pois protege as partes do corpo com
maior risco de exposição: as mãos.

Existem vários tipos de luvas no mercado e a


utilização deve ser de acordo com o tipo de
formulação do produto a ser manuseado.

A luva deve ser impermeável ao produto químico.


Produtos que contêm solventes orgânicos, como
por exemplo os concentrados emulsionáveis,
devem ser manipulados com luvas de BORRACHA
NITRÍLICA ou NEOPRENE, pois estes materiais são
impermeáveis aos solventes orgânicos. Luvas de
LÁTEX ou de PVC podem ser usadas para produtos
sólidos ou formulações que não contenham
solventes orgânicos.

De modo geral, recomenda-se a aquisição das


luvas de "borracha NITRILICA ou NEOPRENE",
materiais que podem ser utilizados com qualquer
tipo de formulação.

Existem vários tamanhos e especificações de luvas


no mercado. O usuário deve certificar-se sobre o
tamanho ideal para a sua mão, utilizando as
tabelas existentes na embalagem.

Respiradores

Geralmente chamados de máscaras, os


respiradores têm o objetivo de evitar a
inalação de vapores orgânicos, névoas
ou finas partículas tóxicas através das
vias respiratórias. Existem basicamente
dois tipos de respiradores: sem
manutenção (chamados de descartáveis)
que possuem uma vida útil
relativamente curta e recebem a sigla
PFF (Peça Facial Filtrante), e os de baixa
manutenção que possuem filtros
especiais para reposição, normalmente
mais duráveis.

Os respiradores mais utilizados nas


aplicações de produtos fitossanitários
são os que possuem filtros P2 ou P3.
Para maiores informações consulte o
fabricante.

Os respiradores são equipamentos


importantes mas que podem ser
dispensados em algumas situações,
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quando não há presença de névoas,


vapores ou partículas no ar, por
exemplo:

a) aplicação tratorizada de produtos


granulados incorporados ao solo;
b) pulverização com tratores equipados
com cabines climatizadas.
Devem estar sempre limpos,
higienizados e os seus filtros jamais
devem estar saturados.

Antes do uso de qualquer tipo de


respirador, o usuário deve estar
barbeado, além de realizar um teste de
ajuste de vedação, para evitar falha na
selagem.

Quando estiverem saturados, os filtros


devem ser substituídos ou descartados.

É importante notar que, se utilizados de


forma inadequada, os respiradores
tornam-se desconfortáveis e podem
transformar-se numa verdadeira fonte
de contaminação.

O armazenamento deve ser em local


seco e limpo, de preferência dentro de
um saco plástico.

Viseira facial

Protege os olhos e o rosto contra


respingos durante o manuseio e a
aplicação.

A viseira deve ter a maior transparência


possível e não distorcer as imagens. Deve
ser revestida com viés para evitar corte.
O suporte deve permitir que a viseira não
fique em contato com o rosto do
trabalhador e embace. A viseira deve
proporcionar conforto ao usuário e
permitir o uso simultâneo do respirador,
quando for necessário.

Quando não houver a presença ou


emissão de vapores ou partículas no ar o
uso da viseira com o boné árabe pode
dispensar o uso do respirador,
aumentando o conforto do trabalhador.

Existem algumas recomendações de uso


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de óculos de segurança para proteção dos


olhos. A substituição do óculos pela
viseira protege não somente os olhos do
aplicador mas também o rosto.

Jaleco e calça hidro-repelentes:

São confeccionados em tecido de algodão tratado para se


tornarem hidro-repelentes, são apropriados para  proteger o
corpo dos respingos do produto formulado e não para conter
exposições extremamente acentuadas ou jatos dirigidos. É
fundamental que jatos não sejam dirigidos propositadamente à
vestimenta e que o trabalhador mantenha-se limpo durante a
aplicação.

Os tecidos de algodão com tratamento hidro-repelente ajudam a


evitar o molhamento e a passagem do produto tóxico para o
interior da roupa, sem impedir a transpiração, tornando o
equipamento confortável.

Estes podem resistir até 30 lavagens, se manuseados de forma


correta. Os tecidos devem ser preferencialmente claros, para
reduzir a absorção de calor e ser de fácil lavagem, para permitir
a sua reutilização.

Há calças com reforço adicional nas pernas, que podem ser


usadas nas aplicações onde exista alta exposição do aplicador à
calda do produto (pulverização com equipamento manual, por
exemplo).

Jaleco e calça em nãotecido

São vestimentas de segurança confeccionados em


nãotecido (tipo Tyvek/Tychem QC). Existem vários tipos de
nãotecidos e a diferença entre eles se dá pelo nível de
proteção que oferecem.

Além da hidro-repelência, oferecem impermeabilidade e


maior resistência mecânica à névoas e às partículas
sólidas.

O uso de roupas de algodão por baixo da vestimenta


melhoram sua performance, com maior absorção do suor,
melhorando o conforto ao trabalhador com relação ao
calor.

As vestimentas confeccionadas em nãotecido têm


durabilidade limitada e não devem ser utilizadas quando
danificadas.

As vestimentas de nãotecido não devem ser passadas a


ferro, não são a prova ou retardantes de chamas, podem
criar eletricidade estática e não devem ser usadas próximo
ao calor, fogo, faíscas ou em ambiente potencialmente
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inflamável ou explosivo, pois se auto-consumirão.

As vestimentas em nãotecido devem ser destruídas em


incineradores profissionais para não causarem danos ao
ambiente.

Boné árabe

Confeccionado em tecido de algodão tratado


para  tornar-se hidro-repelente.

Protege o couro cabeludo e o pescoço de


respingos e do sol.

Capuz ou touca

Peça integrante de jalecos ou macacões, podendo ser


em tecidos de algodão tratado para tornar-se hidro-
repelente ou em nãotecido.

Substituem o boné árabe na proteção do couro


cabeludo e pescoço.

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Avental

Produzido com material resistente a solventes


orgânicos (PVC, bagum, tecido emborrachado
aluminizado, nylon resinado ou nãotecidos),
aumenta a proteção do aplicador contra respingos
de produtos concentrados durante a preparação
da calda ou de eventuais vazamentos de
equipamentos de aplicação costal.

Botas

Devem ser impermeáveis, preferencialmente


de cano alto e resistentes aos solventes
orgânicos, por exemplo, PVC.

Sua função é a proteção dos pés. É o único


equipamento que não possui C.A.

Risco X exposição x operação

Os EPI não foram desenvolvidos para substituir os demais cuidados na aplicação e


sim para complementá-los, evitando-se a exposição. Para reduzir os riscos de
contaminação, as operações de manuseio e aplicação devem ser realizadas com
cuidado, para evitar ao máximo a exposição.

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Atenção: Esta tabela não deve ser considerada como único critério para utilização
dos EPI. As condições do ambiente de trabalho poderão exigir o uso de mais itens
ou dispensar outros para aumentar a segurança e o conforto do aplicador. Leia as
recomendações do rótulo e bula. Observe a legislação pertinente.

Uso dos EPI

Para proteger adequadamente, os EPI deverão ser vestidos e retirados de forma


correta.

Veja como vestir os EPI:

1. Calça e Jaleco

A calça e o jaleco devem ser


vestidos sobre a roupa comum,
fato que permitirá a retirada da
vestimenta em locais abertos.
Os EPI podem ser usados sobre
uma bermuda e camiseta de
algodão, para aumentar o
conforto. O aplicador deve
vestir primeiro a calça do EPI,
em seguida o jaleco,
certificando-se este fique sobre
a calça e perfeitamente
ajustado. O velcro deve ser
fechado com os cordões para
dentro da roupa. Caso o jaleco
de seu EPI possua capuz,
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assegure-se que este estará


devidamente vestido pois, caso
contrário, facilitará o acúmulo e
retenção de produto, servindo
como um compartimento. Vale
ressaltar que o EPI deve ser
compatível com o tamanho do
aplicador.

2. Botas

Impermeáveis, devem ser


calçadas sobre meias de
algodão de cano longo, para
evitar atrito com os pés,
tornozelos e canela. As bocas
da calça do EPI sempre devem
estar para fora do cano das
botas, a fim de impedir o
escorrimento do produto tóxico
para o interior do calçado.

3. Avental Impermeável

Deve ser utilizado na parte da


frente do jaleco durante o
preparo da calda e pode ser
usado na parte de traz do
jaleco durante as aplicações
com equipamento costal.

Para aplicações com


equipamento costal é
fundamental que o pulverizador
esteja funcionando bem e sem
apresentar vazamentos.

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4. Respirador

Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem


fixados corretamente e sem dobras, um fixado na parte
superior da cabeça e outro na parte inferior, na altura
do pescoço, sem apertar as orelhas. O respirador deve
encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não
permitindo que haja abertura para a entrada de
partículas, névoas ou vapores. Para usar o respirador, o
trabalhador deve estar sempre bem barbeado.

5. Viseira facial

Deve ser ajustada firmemente na testa, mas


sem apertar a cabeça do trabalhador. A viseira
deve ficar um pouco afastada do rosto para
não embaçar.

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6. Boné árabe

Deve ser colocado na cabeça sobre a viseira. O


velcro do boné árabe deve ser ajustado sobre a
viseira facial, assegurando que toda a face
estará protegida, assim como o pescoço e a
cabeça.

7. Luvas

Último equipamento a ser vestido, devem ser usadas de


forma a evitar o contato do produto tóxico com as mãos.

As luvas devem ser compradas de acordo com o tamanho


das mãos do usuário, (não podendo ser muito justas, para
facilitar a colocação e a retirada, e nem muito grandes, para
não atrapalhar o tato e causar acidentes).

As luvas devem ser colocadas normalmente para dentro das


mangas do jaleco, com exceção de quando o trabalhador
pulveriza dirigindo o jato para alvos que estão acima da
linha do seu ombro (para o alto).

Nesse caso, as luvas devem ser usadas para fora das


mangas do jaleco. O objetivo é evitar que o produto aplicado
escorra para dentro das luvas e atinja as mãos.

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Como retirar os EPI

Após a aplicação, normalmente


a superfície externa dos EPI
está contaminada. Portanto, na
retirada dos EPI, é importante
evitar o contato das áreas mais
atingidas com o corpo do
usuário.

Antes de começar retirar os


EPI, recomenda-se que o
aplicador lave as luvas
vestidas.

Isto ajudará a reduzir os riscos


de exposição acidental.

Veja agora a maneira correta


para a retirada dos EPI:
1. Boné árabe

Deve-se desprender o velcro e retirá-lo com


cuidado.

2. Viseira facial

Deve-se desprender o velcro e colocá-la em


um local de forma a evitar arranhões

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3. Avental

Deve ser retirado desatando-se o laço e puxando-se o


velcro em seguida.

4. Jaleco

Deve-se desamarrar o cordão, em seguida curvar


o tronco para baixo e puxar a parte superior (os
ombros) simultaneamente, de maneira que o
jaleco não seja virado do avesso e a parte
contaminada atinja o rosto.

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5. Botas

Durante a pulverização, principalmente


com equipamento costal, as botas são
as partes mais atingidas pela calda.

Devem ser retiradas em local limpo,


onde o aplicador não suje os pés.

6. Calça

Deve-se desamarrar o cordão e deslizar pelas pernas do


aplicador sem serem viradas do avesso.

7. Luvas

Deve-se puxar a ponta dos dedos das duas


luvas aos poucos, de forma que elas possam
ir se desprendendo simultaneamente.

Não devem ser viradas ao avesso, o que


dificultaria o próximo uso e contaminaria a
parte interna.

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8. Respirador

Deve ser o último EPI a ser retirado, sendo


guardado separado dos demais equipamentos para
evitar contaminações das partes internas e dos
filtros.

Importante: após a aplicação, o trabalhador deve


tomar banho com bastante água e sabonete,
vestindo roupas LIMPAS a seguir.

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