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O OLHAR DOCENTE SENSÍVEL ÀS INFÂNCIAS

Autores:

Gabriella Rodrigues da Silva1

Luciana Bitencourt Ribeiro Pimentel2

Resumo: Neste texto compartilhamos algumas reflexões sobre como as relações familiares e
as práticas docentes podem afetar a formação e estruturação da personalidade do sujeito, a
partir dos movimentos e intervenções que presenciamos/vivenciamos nas escolas da rede
pública de Vila Velha/ES e de documentos como a Constituição Federal e o RCNEI. Esses
documentos defendem as crianças como sujeitos de direitos e afirmam que elas devem
participar de forma ativa e cooperativa em todo o seu processo de desenvolvimento, se
constituindo assim, um ser social, crítico e criativo. Trabalhamos com a perspectiva que as
realidades dos alunos devem ser inseridas como práticas pedagógicas para melhor
desenvolvimento da sua autoconfiança.

Palavras-chaves: Olhar Sensível; Práticas Pedagógicas; Relação Familiar; Afetos; e


Infâncias.

“Existem momentos na vida onde a questão de


saber se se pode pensar diferentemente do que
se pensa, e perceber diferentemente do que se
vê, é indispensável para continuar a olhar ou
a refletir”.

Michel Foucault3

1
Graduanda em Pedagogia pela UVV – modalidade licenciatura; integrante da Residência Pedagógica; atua
como estagiária em escolas da rede pública. gabriella.rsmn@outlook.com
2
Graduanda em Pedagogia pela UVV – modalidade licenciatura; integrante da Residência Pedagógica; atua
como estagiária em escolas da rede pública. bitencourt_luciana@outlook.com.br
3
Michel Foucault: História da Sexualidade II.
Este texto busca investigar e questionar os efeitos de um trabalho docente sensível, voltado à
Educação Infantil de classes populares. O que nos motivou a escrever sobre este assunto foi o
fato de já convivermos com o cotidiano de algumas crianças nas instituições escolares e,
constatar a falta do olhar docente sensível a essas infâncias, com um aspecto de cooperação,
afetos e valorização de suas realidades.

Acreditamos que as relações e interações nas escolas têm uma considerável importância no
desenvolvimento das redes de poder e saber. Através da escrita de BUJES4 (p.18, 2002),
fomos despertadas, por vários questionamentos, acerca de como as infâncias têm sido
produzidas e a buscar novos caminhos para uma educação mais saudável e afetiva.

“Foi em busca destes liames5, desta trama – do que hoje entendo como redes de
poder e de saber – que senti a necessidade de romper com a tradição. Tratava-se
mais precisamente de buscar me colocar num outro ponto focal, de assumir um outro
registro, sair em busca de novas perspectivas. De me educar para olhar de outra
maneira aquilo que eu não poda ver senão com as velhas e confortáveis lentes. A
questão era problematizar noções tradicionais (e correntes) como infância,
Pedagogia, currículo, e como tais significados haviam constituído minhas
convicções como educadora”.

Consideramos que, de acordo com Gomes6 (2018), “cada infância é uma infância” e, a partir
desse pensamento, reputamos que os trabalhos docentes devem condizer com as realidades
adentradas em salas de aula.

Segundo Yazlle7 (2015), é importante ressaltar que o conceito de infância foi desenvolvido,
ou melhor, discutido, ao longo da história, e vem sendo transformado e discursado pelas
sociedades vigentes que enunciam relações de poder sobre as crianças; acredita-se então que,
uma sociedade só é possível com essas relações de poder que tem definido e orientado as

4
Maria Isabel Edelweiss Bujes – Doutora em educação; Mestre em educação; e licenciada em pedagogia. É
professora adjunta aposentada da faculdade de educação da UFRGS e do programa de pós-graduação em
graduação da ULBRA. Obteve seu título de doutoramento com a tese: Infância e Maquinarias, um estudo de
inspiração Foucaultiana, sobre a temática do governamento da infância. Atua como pesquisadora do grupo de
estudo e pesquisa em currículo e pós-modernidade (GEPCPós/UFRGS), integra o grupo de estudos em
educação infantil (GEIN/UFRGS) e ministra aulas como colaboradoras em seminários avançados no
PPGedu/UFRGS.
5
Diz-se de Liames: “Vínculo; tudo aquilo cujo propósito é ligar, unir ou prender uma coisa ou pessoa a outra: os
liames de família; liame jurídico. Ação ou efeito de liar; ação de se ligar a outra coisa ou pessoa”.
6
Maria Regina Lopes Gomes – Professora da disciplina de Currículo e Conhecimentos na UVV – Universidade de
Vila Velha.
7
Maria Edna Holanda Diogenes Yazlle. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará,
mestrado em medicina, obstetrícia e ginecologia pela Universidade de São Paulo e doutorado em medicina,
obstetrícia e ginecologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora doutora da Universidade de
São Paulo e Docente Sênior junto a Comissão de Cultura e Extensão Universitária da mesma Faculdade.
práticas pedagógicas cada vez mais maçantes. Alguns dos principais fatores considerados
importantes para as reflexões atuais sobre infância são o crescimento e a urbanização das
sociedades desde a Idade Média. É valido ressaltar que as primeiras instituições foram criadas
por iniciativas isoladas, principalmente as religiosas. São elas: “creches” e “escolas
maternais” ambas para pobres e órfãos, e os “jardins de infância”, uma educação exclusiva
para as classes dominantes.

Em concordância com Bujes (p.25, 2002), é preciso que: “se atente para o fato de que, a cada
época histórica, correspondem a certas matrizes ou modelos hegemônicos, certas narrativas
que orientam o que se pode dizer sobre certos objetos.”. Ainda neste livro, Michel Foucault8
conceitua “regimes de verdade” como limites as possibilidades de enunciação. Esses "regimes
de verdade", ao agir sobre a naturalização das concepções e discursos sobre infância, nos
fazem omitir o seu cunho como uma fabricação da modernidade, produzida em uma rede de
saberes e poderes que se constituem em diferentes práticas, entre elas as pedagógicas, que
ainda visão definir "o que é ser criança".

O olhar do docente é importante para guiar nossas interações com as crianças, assim como a
escuta sensível em sala é importante, não apenas para os fazeres docentes, mas é de grande
importância para o outro.

Conforme dados do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e do Adolescente


(CONANDA, 2000), cerca de 6,5 milhões de crianças sofrem algum tipo de violência
doméstica no país, às vezes basta um olhar sensível do docente para entender oque está se
passando na vida daquela criança.

“Nesta época era muito comum a violência sob o manto da escravidão,


principalmente quando caracterizada pela violência sofrida por crianças e/ou
adolescentes escravos, que passavam pelos mais terríveis castigos físicos e por
serviçais sexuais (crueldades sexuais), como estupros perpetrados por rapazes
brancos. Muitas crianças nessa época morreram e outras foram simplesmente
devolvidas a seus proprietários, sem nenhuma providência legal.

A referida violência implica na transgressão do poder/dever de proteção do adulto


ou responsável pela criança ou adolescente, sendo que por outro lado refletirá na
transgressão dos direitos que os mesmos têm de serem tratados como seres em
condição de desenvolvimento”. (FREITAS, 2018)

8
Michel Foucault. Filósofo francês que aos 28 anos publicou o seu primeiro Livro: Doença Mental e
Personalidade, mas seu grande clássico foi: História da Loucura na Idade Média, escrito para a obtenção de seu
doutorado na Sorbonne. Nos anos 60 ele estava incluso no rol de dos pensadores estruturalistas embora alguns
autores não o consideravam parte desta escola de pensamento. Diplomou-se em Psicologia e Filosofia, ensinou
filosofia em universidades francesas e obteve a cátedra com o tema: História dos Sistemas de Pensamento no
Collége de France.
Em conformidade com Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil (RCNEI,
1998), um princípio fundamental para a educação infantil é levar em consideração as
realidades e características dos alunos.

“Para dispor tais atividades no tempo é fundamental organizá-las, tendo presentes às


necessidades biológicas das crianças, como as relacionadas ao repouso, à
alimentação, à higiene e à sua faixa etária; às necessidades psicológicas, que se
referem às diferenças individuais, como por exemplo, o tempo e o ritmo que cada
uma necessita para realizar as tarefas propostas; as necessidades sociais e históricas
que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida, como as comemorações
significativas para a comunidade onde se insere a escola e também as formas de
organização institucional de cada escola infantil”. (BARBOSA; HORN, 2000,
p.64)

Buscar alegria nos nossos fazeres docentes é, de certa forma, passar alegria às nossas crianças.
É preciso querer compreender cada infância para que possamos trabalhá-las de forma plena e
integral, para formamos um ser ativo e crítico na sociedade. Uma docência com brilho nos
olhos, vontade de querer, fazer e ser diferente, que muitas vezes falta no docente e não
prejudica apenas as crianças, mas o professor que se torna tão mecanizado quanto o aluno.

“A Constituição Federal brasileira determina que é obrigação do Estado, da Família


e da Sociedade defender os direitos de crianças e adolescentes. Infelizmente, essa
determinação é insuficiente para ocultar a triste realidade brasileira em que a
pobreza, o analfabetismo e o trabalho infantil - como formas diferentes de violência
- impedem que as necessidades básicas e elementares das crianças sejam
preservadas”. (CAMARGO; BURALLI, 1998)

Existe uma comovente e ampla realidade brasileira a respeito de casos de violência, seja
verbal ou física, em relação às crianças que tem envolvido as famílias, as escolas e também a
sociedade. Sendo a criança, de acordo com a Constituição Federal, um ser de direitos,
enquanto adultos nós devemos nos despertar para buscar maneiras de permitir com que todos
os direitos dela sejam garantidos, seja em quaisquer ambientes que ela estiver. Devemos
buscar formas de acabar com essa desigualdade que existe entre as classes e que continua
denegrindo o significado de infância.

Um exemplo de punição e violência dentro do ambiente escolar, disfarçada de pratica


pedagógica é obrigar a criança a comer um alimento que a mesma sabe que ela não gosta.
Usar de práticas punitivas a cada movimento diferente da criança, tirando sua liberdade de se
inventar em sala, exigindo que a mesma apenas obedeça à suas ordens.
“Segundo a pesquisa, o sentimento do latino-americano é de que o espaço público
oferece mais risco à criança, com 52% das respostas. A casa da criança ficou em
segundo lugar, com 21%, seguida por escola, 13%, transporte público, 6%, e
espaços religiosos, com 3%”. (CRUZ, 2018)

Em busca de disciplina, muitos docentes acabam exercendo violência em relação às crianças,


usando de humilhações sobre da turma, pulando etapas do seu processo de aprendizagem sem
respeitar os limites das crianças, reprimindo-as e não respeitando a individualidade da mesma.
Práticas essas disciplinadoras que muitas vezes tiram a autonomia das crianças, que por sua
vez, ficam caladas e aceitam tudo que é imposto pelo docente.

“Além disso, 70% disseram sentir que a violência na infância tem aumentado nos
últimos cinco anos e 83% concordam que essa violência pode ter impacto na vida
adulta”. (CRUZ, 2018)

Essa pesquisa aponta impactos na vida adulta referente às experiências negativas que as
pessoas têm quando crianças sejam eles de violência, repressão, e abandono nas suas mais
variadas formas que tem ocasionado muitos males à sociedade atual e que infelizmente, se nós
como sociedade não decidirmos mudar, aumentará cada vez mais; males tais como: doenças
como depressão, estresse, também aumento no número de suicídios, violência, desigualdade,
mortalidade, dentre outras coisas, afetando assim também a cidadania e a sociedade de forma
geral.

“O diretor nacional da Visão Mundial, João Helder Diniz9, acredita que o contexto
de desigualdade nos países estudados alimenta a violência que, por sua vez,
exacerba a desigualdade. O refúgio das classes mais ricas em condomínios fechados,
para ele, cria um ambiente ainda mais hostil na sociedade. Karina Lira10, assessora
de Proteção à Infância da Visão Mundial, disse que a percepção revelada por essa
pesquisa não condiz com a realidade. “O Disque 100 aponta que a maior parte das
denúncias de violência está no ambiente doméstico”, disse”. (CRUZ, 2018)

9
João Helder Diniz. Diretor Executivo da Visão Mundial Brasil desde dezembro 2012. Previamente, trabalhou
para a Visão Mundial Internacional como Diretor Global para Assuntos Estratégicos, Operativos e Financeiros,
vivendo em Nairóbi, Quênia. Também ocupou a posição de Diretor Regional de Estratégia da Visão Mundial
para América Latina e Caribe, baseado em San José, Costa Rica. Foi Diretor de Desenvolvimento Econômico e
Diretor de Marketing e Captação de Fundos da Visão Mundial Brasil. Foi Chefe Técnico do Núcleo da FEBEM,
em Petrolina/PE.
10
Karina Lira. Enfermeira, Especialista em Proteção Infantil, Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade
Federal de Pernambuco sobre Violência contra Crianças e Adolescentes. Especialista em Vigilância sobre Saúde
pela Universidade Estadual de Pernambuco. Membro do Grupo Gestor da Rede Primeira Infância de
Pernambuco. Experiência no campo de Saúde e Violência, Gestão de Projetos Sociais, Pesquisas, Produção de
Métodos para o Cuidado e Proteção de Crianças e Adolescentes e Formação de Educadores.
Pesquisas vêm refletindo sobre o papel da família na educação e na criação de seus filhos, e
inquietando o impacto que essa criação teria na vida adulta, pesquisas apontam que o maior
índice de violência infantil parte de dentro de suas casas, tais como, violência física, sexual,
fatal e a negligêncial.

“O autor nos mostra que esta não é tão somente uma campanha moralizadora em
relação à infância. É, muito mais, uma forma nova de controle da família, de uma
organização do espaço familiar como um espaço de vigilância contínua, de novos
cuidados com o corpo, da eliminação de intermediários entre a criança e seus pais,
de uma nova relação entre pais e filhos. A família aristocrática 11 e a família
burguesa12 é que são o alvo dessas manobras. O que está em vias de se constituir é
um tipo de núcleo resistente, duro substancial, massivo, corporal, afetivo da família:
a família-celular no lugar da família relacional, a família-celular com seu espaço
corporal, com seu espaço afetivo, seu espaço sexual.” (BUJES, p.53, 2002)

A partir do livro Infância e Maquinarias, concluímos que é preciso repensar, retornar,


continuamente aos caminhos que já foram percorridos, reconsiderando os dados disponíveis,
reexaminando as práticas pedagógicas de forma crítica e criteriosa numa busca constante de
significados, onde o processo de compreender e melhorar a prática deve valorizar a reflexão
sobre as experiências dos professores, utilizando daquilo que já conhecemos como ponto de
partida.

Segundo Foucault, os modos como o sujeito se constitui como objeto para si mesmo revela-
nos que as “práticas pedagógicas que permitem aos indivíduos efetuar por conta própria ou
com ajuda de outros, certo número de operações sobre seu corpo e sua alma, pensamentos,
conduta, ou qualquer forma de ser, obtendo assim uma transformação de si mesmos com o
fim de alcançar certo estado de felicidade, pureza, sabedoria ou imortalidade”. (BUJES,
p.184, 2002)

O artigo trata-se de uma transformação efetiva da prática docente, de um olhar sensível às


tantas infâncias que se dão nos diversos encontros, a apreciação de uma prática pedagógica
que visa a valorização e o crescimento do outro como sujeito ativo na sociedade que está

11
Aristocracia: significa nobreza. É a classe social superior. O termo aristocracia tem origem no grego
“aristokrateia”, que significa “governo dos melhores”. Aristocracia é uma forma de organização social e política
em que o governo é monopolizado por uma classe privilegiada. Para Aristóteles, a aristocracia era o governo de
poucos, dos melhores cidadãos no sentido de possuírem melhor formação moral e intelectual para atender aos
interesses do povo.
12
Burguesia é uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os proprietários do capital, ou
seja comerciantes, industriais, proprietários de terras, de imóveis, os possuidores de riquezas e dos meios de
produção. Burguesia é a qualidade do burguês. É o oposto do proletariado, a classe operária, cujo único bem é
a força de trabalho. Do latim "burgus", que significa fortaleza, ou do alemão "burgs", pequena cidade.
inserido, pois, afeto não é apenas carinho, afeto é também a capacidade de perceber sensações
físicas. E a partir disso, dar língua as realidades e significado ao aprendizado.

Seria então, a infância, um produto que a sociedade impõe como razão, ou uma natural e
biológica forma de ser infância?

Referências

BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do


Espaço e do Tempo na Escola Infantil. In.: CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P.
da Silva. Educação infantil: pra que te quero?– Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p. 67-79.
BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Infância e Maquinarias. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
CAMARGO, C. L.; BURALLI, Keiko Ogura. Violência familiar contra crianças e
adolescentes. 1998. Salvador (BA): Ultragrama; Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692006000400023>.
Acesso em: 24 nov. 2018.
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Encontros de articulação do CONANDA com os Conselhos Tutelares. Brasília (DF):
CONANDA; 2000.
CRUZ, Fernanda. Pesquisa diz que Brasil é líder no ranking de violência contra a criança
na América Latina. 2018. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-04/pesquisa-diz-que-brasil-e-lider-no-
ranking-de-violencia-contra-crianca-na-a>l. Acesso em: 24 nov. 2018.
DICIO, Dicionário online de português, definições e significados e mais de 400.000
palavras. Todas as palavras de A a Z, 2009.
FREITAS, Danielli Xavier. Um monstro esconde-se em casa – A violência doméstica
contra crianças e adolescentes. 2014. Disponível em:
<https://daniellixavierfreitas.jusbrasil.com.br/artigos/139169447/um-monstro-esconde-se-em-
casa-a-violencia-domestica-contra-criancas-e-adolescentes>. Acesso em: 25 nov. 2018.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. vol. 3. Brasília: MEC/SEF,
1998.
SANTOS, Jailson Valentim; CASTILHOS, Joelma Santos; MEIRA, Mirela Ribeiro. A
educação do olhar sensível na infância a partir do professor-propositor. Pelotas. p. 1-13,
2012.
YAZLLE, Cláudia. Conteúdo Metodológico e Prática de Ensino em Creche e Educação
Infantil. Rio de Janeiro: SESES, 2015.

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