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Studium Telecom
www.studiumtelecom.com
Caixa Postal 3454 – Rio de Janeiro – R.J. – 20010-970
Pedidos para rocha@studiumtelecom.com
Impresso no Brasil
2
Samuel Rocha
ANTENAS E PROPAGAÇÂO
Studium Telecom
1ª Edição
3
4
Prefácio da 1° Edição
Acústica e Sonorização
Áudio Valvulado
Transmissão
Recepção
Radiointerferência – Casos e Soluções
Iniciação ao Radioamadorismo
Tecnologia de Televisão Analógica e Digital
Todas as sugestões e comentários desta obra poderão ser enviados para o e-mail:
rocha@studiumtelecom.com
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SUMÁRIO
2. MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO
3. COMPRIMENTO DE ONDA
4. TIPOS DE ANTENAS
5. ANTENAS DIRETIVAS
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5.7 Empilhando antenas direcionais Yagis
5.8 Antenas log-periódicas
5.9 Soluções para interferências na recepção de TV
5.10 Antenas curtas para 27 MHz
5.11 Antenas de ondas médias para transmissores de alta potência
5.12 Antena vertical para ondas médias para recepção ou transmissor de baixa potência
5.13 Antena de quadro (Loop) para ondas médias
5.14 Antena cúbica de quadro para 27 MHz
5.15 Antenas parabólicas
5.16 Antenas Slot
5.17 Antenas Patch
5.18 Antena omnidirecional 2.4 GHz com 6 dB de ganho para internet Wireless.
5.19 Antena omnidirecional 2.4 GHz para internet Wireless.
6. LINHAS DE TRANSMISSÃO
6.1 Baluns
6.2 Como ajustar a relação de ondas estacionárias (ROE) de uma antena
6.3 Esquema de um medidor de ROE para 50 e 75 Ohms
6.4 Esquema do wattímetro direcional BIRD 43
6.5 Gráfico para cálculo da ROE com a potência refletida e a incidente
11 NOTAS
8
1. A PROPAGAÇÃO DAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
Durante o dia a onda ionosférica ou espacial, sofre uma acentuada absorção nas
camadas mais baixas, camada D ou na parte inferior da camada E, de forma que este meio
de propagação pode ser desprezado. Presume-se que a acentuada absorção observada
durante o dia se deva à grande ionização das camadas inferiores combinadas com um leve
abaixamento de toda região ionizada, de modo a penetrar em regiões de alta pressão
atmosférica.
9
de duas ou mais antenas separadas por um comprimento de onda, pelo menos. O
desvanecimento também pode ser provocado por múltiplos percursos, quando diversos
obstáculos proporcionam a reflexão indesejada do sinal, provocando o fenômeno conhecido
por “fantasmas” na recepção de TV, quando diversos sinais são somados e subtraídos
devido a percorrerem diferentes distâncias. As ondas emitidas aqui da Terra podem ser
refletidas na lua ou até em meteoritos, constituindo, também, uma forma de comunicação
entre radioamadores.
2. MECANISMOS DE PROPAGAÇÃO
Quando uma onda eletromagnética sai do transmissor pela linha e alcança a abertura
da antena, ela se propaga em todas as direções do espaço. Uma parte do sinal se propaga ao
longo da superfície da terra e é denominada onda terrestre ou onda de superfície. Outra
parte do sinal se propaga através da baixa atmosfera, em uma direção quase paralela à
superfície da Terra; esta componente do sinal é denominada onda espacial ou onda
troposférica. Uma outra parte se propaga para cima e para fora, fazendo um ângulo com a
superfície terrestre; esta componente é, geralmente, denominada onda ionosférica.
Na região acima de 30 MHz, as componentes de onda, terrestre e espacial, se
propagam a curtas distâncias, raramente excedendo 40 ou 48 quilômetros devido à
curvatura da Terra. Já a componente ionosférica do sinal pode ser propagada a maiores
distâncias, tornando possível a comunicação, por ondas curtas, a longas distâncias. À
medida que a onda ionosférica abandona a antena transmissora para se dirigir ao espaço, ela
irá se propagando em linha reta até que se choque com uma região de gases eletrizados, que
começa a uma altitude em torno de 96 km; esta região é denominada ionosfera. As medidas
efetuadas por meio de foguetes e satélites mostram que a ionosfera se estende até 700 km
sobre a superfície da Terra.
10
ONDA TROPOSFÉRICA
À medida que uma onda eletromagnética se choca com a parte inferior da ionosfera, a velocidade
da onda é alterada, de acordo com as densidades iônicas e de elétrons livres desta região rarefeita.
Na representação abaixo, altamente simplificada, a parte superior da frente de onda (designada
por "I") começa a se acelerar, em relação à parte inferior da frente de onda (designada por "2").
Esta aceleração obriga a frente de onda a se curvar e emergir da parte inferior da camada
ionosférica. Embora isto seja, tecnicamente, um processo de refração, esta ação de espelho (em
propagação de ondas) é denominada “reflexão”.
11
A ionosfera não é uma região única; na verdade, ela é constituída por diversas camadas
distintas, e as características destas variam, na dependência de vários fatores. Uma das
camadas, a camada F, é a de maior importância e a maioria das comunicações mundiais de
alta freqüência, a longa distância, é efetuada por meio da reflexão das ondas de rádio nesta
região da ionosfera. A camada F está a cerca de 280 km acima da Terra.
Os sinais de rádio que são refletidos pela camada F podem ser devolvidos à Terra, a
distâncias da ordem de 300 km do transmissor. No ponto em que o sinal retorna à Terra, ele
pode ser refletido pela superfície e retornar à ionosfera, onde o processo de refração é repe-
tido e o sinal é devolvido à Terra uma segunda vez. O processo pode ser repetido muitas
vezes e, embora o sinal se enfraqueça a cada "salto", ele pode ser frequentemente
transmitido a pontos remotamente distantes por meio deste método de "saltos" múltiplos de
propagação de ondas eletromagnéticas.
As condições retratadas no desenho simplificado acima são as encontradas em uma típica manhã
de inverno. Um sinal na frequência de 26 MHz não é refletido de volta a Terra, mas atravessa a
parte superior da ionosfera. Outro sinal na frequência (em torno de 4 MHz) é refletido, porém, por
causa da densidade iônica, a maior parte do sinal é absorvida antes que possa emergir da
ionosfera. Os sinais nas frequências entre 7 e 21 MHz são refletidos sob ângulos diferentes porque,
para um dado valor da densidade iônica, as frequências mais altas necessitam penetrar mais na
ionosfera, antes de serem refletidas de volta a Terra. A maior frequência que pode ser propagada
não depende apenas da densidade iônica, mas também do ângulo sob o qual a frente de onda de
alta frequência se choca com a ionosfera. Devido à curvatura da superfície terrestre, pode ser
impossível obter este ângulo, como mostrado aqui, o espectro de frequência de reflexão, utilizável,
está entre 7 e 21 MHz. Note-se como a “zona de silêncio" é criada, e como os receptores, na zona
de recepção de saltos múltiplos, podem estar aptos a receber os sinais chegados em diversos saltos
simples, duplos e triplos, dependendo da frequência.
Com poucas exceções, a ionosfera refletirá uma faixa de freqüências, cujo valor depende do
grau de ionização da ionosfera. Frequências superiores ao valor máximo da faixa
penetrarão na ionosfera e continuarão pelo espaço exterior; frequências abaixo do mínimo
serão absorvidas no interior da ionosfera. Em um ou outro caso, a comunicação à longa
distância, por meio da ionosfera, não será possível.
A frequência mais alta que a ionosfera refletirá entre dois pontos é denominada
frequênciaMáxima Utilizável ou "MUF", do inglês “Maximum Usable Frequency"; a mais
baixa é denominada Frequência Mínima Utilizável" ou "LUF" “Lowest UsefuI Frequency".
A frequência crítica (fc) para uma determinada camada é a maior frequência que pode ser
devolvida para a Terra pela camada, para um raio de incidência normal. É a maior
frequência que pode ser refletida pela camada para determinado ângulo de incidência da
onda eletromagnética. A MUF geralmente não ultrapassa 35 MHz e é dada pela equação:
MUF = Frequência crítica cos , sendo o ângulo formado entre a tangente no ponto de
reflexão total na ionosfera e a normal ao plano.
Na prática, a MUF serve para determinar a escolha da frequência correta para a
comunicação em HF em determinado horário do dia. Se uma comunicação não for possível
em uma determinada frequência, teremos de passar para uma faixa de frequência mais
baixa.
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2.4 VARIAÇÕES IONOSFÉRICAS
Durante as horas do dia, dos meses de inverno, a frequência máxima que a ionosfera pode
refletir é geralmente maior que aquela de durante as horas do dia dos meses de verão,
porque o Sol está mais próximo da Terra no inverno (o fato do hemisfério norte ser mais
frio é devido ao menor ângulo zenital do Sol) e a intensidade da radiação ultravioleta que
varre a atmosfera superior é muito maior.
Contudo, durante as horas noturnas do inverno, a situação é invertida. Devido às longas
noites invernais, há muito mais tempo disponível para que as recombinações se efetuem,
dando como resultado que as camadas noturnas da ionosfera, no inverno, se enfraqueçam
consideravelmente, resultando em muito menores frequências que durante o período
noturno do verão.
Um dos teoremas básicos da teoria de antenas estabelece o princípio básico que todos os
parâmetros básicos de uma antena (ganho, polarização, impedância característica, largura
de banda, relação de ondas estacionárias - ROE, etc...) são válidos tanto para a transmissão
quanto para recepção. A antena é a parte mais importante de um sistema de transmissão ou
de recepção.
3. COMPRIMENTO DE ONDA
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Ao circular corrente por uma antena, são criados no espaço dois campos, um campo
magnético (H) e o outro elétrico (E), perpendiculares entre si. Estes campos propagam-se
no espaço e, ao encontrarem condutores elétricos, produzem neles, por indução
eletromagnética, uma diferença de potencial (ddp) e, desta forma, induzem correntes
elétricas nestes mesmos condutores.
Uma outra antena, dentro do alcance desse campo elétrico, captará todas as frequências,
porém, com maior eficiência nas faixas de frequência para as quais ela é ressonante e na
direção correspondente. Desta forma, teremos numa antena várias diferenças de potencial e
correntes criadas, ou melhor, induzidas por diversos campos elétricos, que variam de
acordo com as características de cada antena.
Embora existam várias correntes e tensões, elas não se misturam, isto devido ao fato
de cada uma possuir uma frequência de ressonância, e o melhor rendimento será
correspondente ao sinal que mais se aproximar a múltiplos ou submúltiplos do
comprimento de onda da antena.
Quando a antena está em ressonância, possuímos a máxima eficiência, com a maior
transferência de energia do transmissor, e em consequência, com a melhor relação de ondas
estacionárias (ROE) ou Taxa de Ondas Estacionárias (TOE).
As condições para a ressonância podem ocorrer para os seguintes casos:
Um ou mais comprimentos de onda (λ)
½λ
1/4 λ
Antenas curtas:
Possuem comprimento físico inferior a 1/10 λ, por exemplo na faixa de ondas
médias, em que a própria torre é isolada e utilizada como um monopolo
vertical.
A resistência de radiação é mínima quando a antena está na condição de
ressonância. Essa resistência recebe o nome de impedância característica da antena. Uma
antena apresenta perdas caso a impedância da linha de alimentação for diferente da
impedância da antena na frequência de trabalho utilizada. A impedância de uma antena é
dada em ohms (). As antenas possuem uma largura de banda, ou seja, uma antena
projetada para ressonar em uma determinada frequência irá ter um ganho maior para esta
frequência e para as frequências próximas a ela. Essa faixa de frequências é denominada de
largura de banda ou banda de operação. Ela depende do diâmetro do condutor e do projeto
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da antena. Antenas construídas com tubos têm largura de faixa maior do que antenas de fio.
Para uso em receptores de TV - VHF (52 a 88 MHz) e (174 a 213 MHz) ou UHF ( canais
14 a 83) - uma antena receptora deve apresentar uma faixa passante larga para cobrir toda a
faixa do VHF, sendo comum em instalações prediais coletivas a instalação de mais de uma
antena: uma para canais baixos e outra para os altos.
4. TIPOS DE ANTENAS
É uma antena imaginária e apenas teórica, com forma de uma esfera suspensa no ar
irradiando igualmente em todas as direções. Uma antena vertical irradia ao redor da sua
haste vertical, porém, não existe a irradiação nas suas extremidades, a irradiação nas
laterais será aumentada de +0,3 dBi.
Na antena dipolo de meia onda (2 x 1/4 λ) a irradiação será nas laterais que também
acumularão a irradiação não gerada nas extremidades, passando a ter um ganho de 2,14 dBi
(em relação ao isotrópico).
Dipolo com diâmetro “d” e comprimento “L” igual a meia onda (λ/2)
Para efeito de cálculo utilizamos a unidade de referência em dBi. Para efeito comparativo
utiliza-se como referência a antena básica, ou seja: nas antenas direcionais o ganho é dado
sobre o dipolo de meia onda = 0 dBd. Se uma antena direcional de 3 elementos tem 8 dBd,
significa que ela tem 8 dB de ganho sobre o dipolo. O dipolo de meia onda de 0 dBd tem
ganho unitário, isto é, como o dipolo é a própria referência de ganho, o ganho será igual a 1
(um).
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4.2 MONOPOLO VERTICAL
Na figura acima a antena (2) possui um baixo ângulo de radiação, ideal para contatos
a longa distância, enquanto a antena (1) deve ser utilizada para contatos locais. O
comprimento dos radiais deve ser dimensionado para ¼ λ mais 5%. Utiliza-se a antena
vertical em estações bases para a comunicação com estações móveis e entre as estações
móveis. Pode operar até invertida, caso se deseje concentrar a energia em uma área menor,
para baixo de um prédio ou shopping.
4.2.1 Exemplo de Cálculo de Antena Vertical Plano Terra para a Faixa de 88 a 108
MHz para Radiodifusão em FM
Para um monopolo vertical, conhecido como plano terra (ground plane), utilizamos
um tubo central de alumínio, de diâmetro variando de ½” até 1”, dependendo do
comprimento. A fabricação do plano de terra compreende 3, 4 ou mais radiais e quanto
maior o número deles, melhor o efeito da terra artificial. Esta antena possuí a impedância
característica menor do que o dipolo horizontal de meia-onda, sendo o melhor casamento
de impedâncias realizado com cabo coaxial de 50 Ohms.
17
Exemplo de antena plano-terra (ground-plane) para a Faixa de 88 a 108 MHz
18
Conselhos práticos para a instalação de antenas:
Antes de instalar a antena, observe onde fica localizado o Norte Geográfico (diferente em
poucos graus do Norte Magnético) e oriente o dipolo em posição perpendicular à direção de
maior interesse. Nas pontas são utilizados isoladores e cordas com fios de nylon em vez de
fios condutores para diminuir o efeito capacitivo e não alterar a sintonia da antena. No
centro da antena também é empregado outro isolador de porcelana, acrílico, pexiglass ou,
melhor ainda, um isolador de antena blindado contra umidade, da marca Osledi ou similar,
onde os condutores da antena são ligados à linha de transmissão conectada ao receptor ou
transmissor.
Em antenas dipolos podemos usar o cabo coaxial de 75 ohms RG-59U ( pequeno diâmetro)
para distâncias de até 30 metros e potências de R.F. até 430 Watts; empregamos o cabo
coaxial RG-11U (baixa perda) para distâncias acima de 30m e potências até 2 kW. Para
monopolos verticais utilizamos cabos coaxiais com impedância característica de 50 Ohms.
4.3.1 - Exemplo de Cálculo de Antena Dipolo de Meia Onda para a Faixa de 88 a 108
MHz:
Vamos calcular uma antena dipolo para a faixa de FM de 88 a 108 MHz, dimensionada
para o centro da faixa, 100 MHz, pois neste caso a largura total da faixa de FM é de 20
MHz:
Como a velocidade de propagação da onda (v) é igual a 300 000 000 m/s e sendo a
frequência igual a 100 000 000 Hz, temos que : λ = 3 metros.
Como o dipolo é de meia onda, o seu comprimento físico será a metade de um λ, ou seja, ½
metro. Levando-se em conta o efeito das pontas, onde existe um acúmulo de cargas na
extremidade do fio condutor e efeitos dos isoladores quando a antena é suportada, o valor
do comprimento fica reduzido de cerca de 5%, (este fator depende do diâmetro do
condutor), devendo a seguinte fórmula ser empregada:
λ/2 = 1,42 m, e o comprimento de cada lado do dipolo (λ/4) será de aproximadamente 0,71
m para cada lado.
Na linha de alimentação poderemos usar um cabo coaxial de 75 Ohms com um balun, que
adapta a estrutura balanceada do dipolo com a do cabo que é eletricamente desbalanceado,
conforme veremos no capítulo relativo aos baluns.
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4.3.2 - Exemplo de Cálculo de Uma Antena Dipolo de Meia Onda para 7,1 MHz –
Faixa de 40 metros:
4.3.3 - Exemplo de Cálculo de Uma Antena Dipolo de Meia Onda para 27 MHz
Como prender o cabo coaxial em torno do isolador central para evitar entrada de água
Importante: Por motivo de segurança e para evitar choques elétricos, instale a antena
longe de árvores, rede telefônica e de redes elétricas, em local alto e de preferência, longe
de objetos metálicos, levando em consideração que a direção máxima de recepção e
transmissão será à perpendicular ao elemento do dipolo, devendo ser o mesmo orientado na
direção de interesse.
Um fabricante de antenas recomenda:
“As antenas dipolo para 80, 40 e 30 metros são as mais utilizadas. Para as faixas de 20, 17
e 15 metros, antenas direcionais de 3 elementos são aconselháveis.Para as faixas de 12, 11
e 10 metros em operação normal podem ser utilizadas antenas verticais de 5/8 λ com
ótimos resultados, antenas direcionais com 5 ou mais elementos com rotor de direção para
operação em DX (contatos de longa distância)”.Princípio válido, pois nunca se deve
instalar uma antena direcional sem o rotor, é pior que uma antena vertical.”
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4.3.4 – Antena Dipolo Multibanda para as Faixas de Radioamador tipo G5RV – 3.5
MHz a 28 MHz
Utilizei essa antena multibanda por muitos anos com excelentes resultados. Segundo
o seu criador, Louis Varney: “A antena G5RV, com o arranjo do seu alimentador especial,
é uma multibanda alimentada no centro e capaz de uma operação eficiente em todas as
bandas de HF, de 80 a 10 metros. Suas dimensões foram projetadas especialmente para que
seja possível instalar em áreas de espaço limitado, mas que possam acomodar um percurso
razoavelmente reto de 31 metros”. Uma observação importante: caso não haja espaço
suficiente para estender os 31 metros da antena, é possível dobrar as pontas para que caiba
no espaço disponível – pode-se dobrar até ¼ da antena sem que haja perda de desempenho
perceptível.
Isto permite que um cabo coaxial de 50 ou 75 ohms veja uma impedância bem casada com
uma consequente baixa ROE. Entretanto, em todas as outras bandas de HF, a função desta
seção casadora é a de acomodar aquela parte da ROE (componentes de corrente e tensão)
que, em certas frequências de operação, não pode ser completamente acomodada pela parte
irradiante. O projeto na frequência central é 14,15 MHz e o comprimento total é de 31
metros”.
Como a antena não usa traps (armadilhas ressonantes), a porção do dipolo torna-se
eletricamente maior à medida que aumenta a frequência de operação. Este efeito confere
certas vantagens sobre as antenas com traps, ou carregadas linearmente, pois o aumento do
comprimento elétrico leva a um menor ângulo de irradiação. Assim, para 20 metros, a
maior parte da energia ocorre em ângulos adequados para DX.
Ainda que o casamento de impedância para o coaxial de 75 ohms seja bom em 20 metros, e
mesmo com o uso de coaxial de 50 ohms resulte em ROE menor que 1,8:1, o uso de um
sintonizador de antena é necessário em todas as demais bandas.
Teoria de funcionamento:
Em 80 metros: Nesta banda, a antena atua como uma meia onda encurtada, com
aproximadamente 5 metros do comprimento total feito pela seção casadora. O restante
desta seção introduz uma reatância à antena. O diagrama polar de irradiação é
essencialmente o mesmo de um dipolo de ½ onda.
Em 40 metros: A parte irradiante, mais 4,8 metros constitue uma antena long wire colinear
de 1 λ parcialmente dobrada. O diagrama de irradiação é mais agudo que o dipolo devido à
sua característica colinear. O casamento de impedância é degradado devido à reatância
introduzida pelo comprimento extra da seção casadora. Esta reatância pode ser facilmente
compensada por um sintonizador de antena.
Em 20 metros: Nesta banda a G5RV realmente brilha, operando como long wire colinear
de 3/2 onda, multi-lóbulo, baixo ângulo (em torno de 14 graus) que é bastante efetivo para
21
trabalhar em longa distância (DX). A antena apresenta uma carga de 90 ohms, basicamente
sem reatância presente.
Em 15 metros: A antena trabalha como uma long wire colinear de 5/2 λ, multi-lóbulo,
ângulo baixo, com alta impedância resistiva, sendo uma antena altamente eficiente para
contatos em DX.
Em 10 metros: Nesta banda, a antena atua como uma long wire colinear de 3 λ. Aqui
também a irradiação é do tipo multi-lóbulo, mas com ganho ainda maior devido ao efeito de
duas 3/2 λ em fase. A impedância é elevada, com baixa reatância.
A antena acima deve ser alimentada com um cabo coaxial de 75 ohms, utilizando um balun,
devido ao dipolo ser uma estrutura desbalanceada. As dimensões são dadas para
ressonância de 3750, 7200. 14150 e 29500 kHz. Em 21 MHz a ROE é menor que 2:1 em
toda a faixa. Utilize os fios da bobina como terminais para ligação do capacitor de 60 pF e
sintonize a bobina para a frequência desejada dentro da banda de 40 metros utilizando um
grid dip meter (veja o Livro Transmissão do mesmo Autor).
22
300 ohms. O dipolo dobrado em tubo na forma circular é utilizado na faixa de radiodifusão
em FM devido a suas características omnidirecionais (recebe em todas as direções).
Geralmente são formadas por um conjunto de 4 antenas empilhadas, para obter um maior
ganho do que um monopolo de λ/4, cerca de 6 a 9 dB, e a sua distribuição em torno da torre
pode apresentar ganho em uma determinada direção ou em todas, por igual (características
omnidirecional). Segue um exemplo de colinear para a faixa de 2 metros (144 a 148 MHz).
É uma das melhores antenas que já utilizei. É de baixo custo e simples de construir. Utiliza
um comprimento total de 1 λ e possui maior ganho do que um dipolo de meia onda. Pode
ser construída em forma de um triângulo isósceles, alimentada em um vértice. Possui uma
impedância em torno de 150 ohms e devemos utilizar um balun com relação 4:1 para casar
com o cabo de 50 ohms. O balun é formado por um cabo de 75 ohms cujo comprimento
depende da banda utilizada (vide tabela). A condutividade do solo é importante em 7 MHz,
pois sua influência é maior nas frequências baixas do que nas altas.A altura da antena deve
ser de 12 metros no mínimo para melhores resultados. Observe as conexões no isolador
central. O comprimento da antena não é crítico, mas a proximidade de prédios influenciam
no ajuste de ROE desta antena.
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Esquema da Antena Delta Loop Detalhe do isolador
É uma antena de alto ganho e de construção semelhante a da antena Delta Loop, mas
precisa de quatro suportes para a sua instalação.
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Cálculo do comprimento total da antena L:
A antena bicônica possui uma grande largura de banda e é destinada a operar na faixa
de frequências de 20 a 300 MHz. Devido ao ganho constante em praticamente toda a banda,
pode ser utilizada em medidas de intensidade de campo e medidas de radio interferência. O
fabricante fornece uma curva de calibração da antena, a qual relaciona o fator de correção
(k) para cada frequência de medição. Deve ser adicionado ou subtraído esse fator (k) à
medida realizada para se obter o valor correto em dBµV/m. O comprimento do cabo e as
perdas nos conectores já são levadas em conta no gráfico fornecido.
A antena rômbica é um tipo de antena long wire de alto ganho. Possui cada lado
com um comprimento de, pelo menos, 1 λ e, por este motivo, requer um enorme espaço
físico para sua instalação. Opera em uma larga faixa de frequências e necessita de 4 mastros
para sua fixação e polarização horizontal. Uma antena rômbica pode ser construída com um
dispositivo para reverter a polarização de vertical para horizontal.
25
Instalação típica de uma antena rômbica
A rômbica pode ser alimentada por uma linha de transmissão paralela ou através de
cabo coaxial mediante a inclusão de um balun. A extremidade pode ser deixada em aberto
para uso bi-direcional ou terminada com um resistor não indutivo com valor de 600 ohms
para uso direcional. É empregada nas comunicações em HF para médias e longas
distâncias.
26
4.10 Antena Vertical Slim Jim para 2 metros (J Integrated Matching = JIM)
2-Da mesma maneira corte o tubo de 16mm em 0,60 m e 0,20 m; conecte os tubos da
seguinte maneira:
20mm/1,50m + 16mm/0,60m e 20mm/0,50m + 16mm/0,20 m de forma a obter dois
mastros de 1,80m e 0,53m.
27
Antena J fabricada por WB8ERJ,
com tubo de cobre
Ponto de
alimentação 75mm
da base
3-Próximo passo: fure a base do mastro mais curto e atravesse a base com um parafuso de
6mm; faça o mesmo a 0,53m da base do mastro maior; mantendo o espaçamento entre os
mastros de 29 mm.
4-Monte o conector fêmea UHF (SO239) usando uma chapa de cobre ou zinco no mastro
de 1,80 m, acima alguns centímetros do parafuso de 6mm.
28
Ponto de alimentação do cabo coaxial:
A malha do cabo é conectada ao mastro mais comprido de 1,80 m e a parte central do cabo,
ao mastro mais curto. Faça 2 furos espaçados de 50 mm e com diâmetro de 20 mm no tubo
de PVC de 32 mm, passando através dos mastros. Esse espaçador isolado deve ficar a
0,30m do conector UHF. A base do mastro maior pode ficar com qualquer tamanho abaixo
do parafuso de 6 mm, pois será usado como suporte da antena. Quanto maior o diâmetro do
tubo, maior será a faixa de frequências de operação da antena. Na antena da foto foi obtida
a ROE de 1:1 em toda a faixa de 2 metros. Para a sintonia manter o comprimento do mastro
de 1,80m fixo e ajustar o comprimento do outro tubo. Após a sintonia, vedar com silicone a
caixa contra água e umidade.
5. ANTENAS DIRETIVAS
29
Diagrama de Radiação de uma Antena Direcional
30
Diagrama de uma antena com lóbulo uniforme em todo o azimute
Azimute é definido como o ângulo definido entre o norte e o ângulo formado pela direção em
questão medido no sentido horário.
31
5.1 Estudo das Antenas YAGI
As antenas tipo Yagi mostradas acima possuem uma característica direcional, com
uma relação de sinal maior para a frente do que para trás. Essa relação entre os ganhos em
dB é chamado de relação frente-costa. Os diagramas de irradiação servem para verificar o
quanto a antena é direcional, concentrando a energia transmitida e recebida em determinada
direção. Quanto mais afastada da antena estiver a “curva”, maior será o ganho naquela
direção.
A frente de uma antena Yagi sempre é o lado que possui o elemento menor (diretor).
O elemento da antena onde a linha de alimentação é ligada recebe o nome de irradiante. O
refletor pode ser formado por um tubo ou um conjunto de vários tubos ou ainda uma tela
para melhorar a eficiência. À medida que aumentamos o diâmetro do condutor utilizado,
ampliamos a faixa de frequências que a mesma irá operar com uma relação baixa de ondas
estacionárias (ROE). Por isso, preferimos a construção com tubos de alumínio, devido à
maior rigidez mecânica (resistência contra ventos) e facilidade para girar com um rotor
apropriado.
Um sistema de rotação para antenas direcionais deve possuir um sistema com servo
mecanismo para indicação da direção da mesma. Em pequenas antenas Yagi podem-se
empregar rotores de antena de TV.
32
O exemplo a seguir mostra uma antena Yagi com 6 elementos: refletor, irradiante
e os 4 elementos menores, chamados diretores, montados verticalmente. Essa disposição
muda o diagrama da antena para a polarização vertical e é ideal para comunicação com
estações móveis, pois os veículos utilizam os monopolos nesta posição.
Irradiante
Refletor
Diretores
Duas antenas direcionais Yagi, polarizadas verticalmente, alimentadas com cabo coaxial de 50
Ohms
Detalhe da fixação mecânica dos elementos na gôndola (boom) da antena direcional com
braçadeiras em forma de U
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Considerações sobre o ganho da Yagi
-Programas: Existem, atualmente, muitos programas para otimizar o ganho de uma antena,
o qual leva em consideração todas as suas variáveis, tais como espaçamentos entre os
elementos, a fim de melhorar sua performance antes da sua fabricação. Como regra
simples, para uma Yagi com 4 ou 5 diretores, para cada diretor adicionado, o ganho da
antena aumenta de 1 dB até o total de 15 diretores, caindo daí para frente, ao serem
acrescentados mais diretores.
34
5.1.1 Cálculo de antenas direcionais de 2 e de 3 elementos para 6,10, 11, 15, 20
metros
Dimensionamento Dimensionamento
Dipolo (m) =144,2/freq(MHz) Dipolo (m) = 144,8 /freq(MHz)
Diretor (m) = 135,6/freq(MHz) Diretor (m) = 132,9/freq(MHz)
Refletor (m) = 152,7/freq(MHz) Refletor (m) = 153,9/freq(MHz)
Espaçamento entre elementos =42,7/freq(MHz) Espaçamento entre elementos = 56,4 /freq(MHz)
35
5.3 Antena Direcional de 3 Elementos com Espaçamento curto para 20 Metros
A gôndola que suporta os 3 elementos pode ser fabricada com um tubo de ferro ou
cantoneiras de alumínio em “L” de 1 ¼” x 1/16” e ¾” x 1/8”, formando uma escada, o
comprimento total da gôndola será de 4,5m. Os elementos são todos aterrados no centro,
com maior proteção contra descargas atmosféricas. Usei esta antena muitos anos com
ótimos resultados utilizando um acoplador Gama match composto de um capacitor de 100
pF em série com o tubo de alumínio. Veja o capítulo 5.6 para a descrição do mesmo. O
capacitor deverá ser protegido em uma caixa plástica contra chuva. Na época, a faixa de 11
metros possuía somente 23 canais. Para sintonizar em 27,30 MHz, o centro da faixa
atualmente, as dimensões deverão ser ligeiramente reduzidas e ajustadas para o melhor
rendimento com o auxílio de um medidor de ROE.
36
5.4 Antena Direcional de 5 Elementos para a Faixa de 88 a 108 MHz
5.5 Tabela de cálculo de Antenas Direcionais até 17 Elementos para VHF e UHF em
função do comprimento de onda (λ)
A primeira coluna é usada para uma antena Yagi de ganho normal. A segunda coluna representa a
opção do projeto com ganho maior e maior tamanho físico (3,2) da gôndola (boom) da Yagi. Após
o cálculo do comprimento de onda (λ), multiplique-o pelo fator para encontrar todos os
comprimentos em metros do elemento da antena desejado.
Exemplo: Para frequência de 300 MHz, temos λ=1 m, então para uma yagi de 2,2 λ, teremos o
primeiro diretor igual a 0,432 x 1 = 0,432m e assim por diante.
37
5.6 Métodos para Casamento de Impedâncias no Elemento Irradiante
No dipolo irradiante utilizamos uma estrutura dupla denominada T-Match (dois lados
do dipolo) ou o simples Gama-Match (somente um lado do dipolo) para adaptar a baixa
impedância da antena direcional, em torno de 20 a 25 ohms com um cabo de 50 Ohms. A
menor ROE é obtida através do ajuste de um capacitor variável em série com um tubo
paralelo ao dipolo. Duplo no caso do T-Match e apenas de um lado como no Gama-Match.
Nas antenas com Casador Tipo Gamma Match, ajustar o comprimento do stub e depois do capacitor em
série, caso usado, para o mínimo de ROE na frequência central de operação
Em 1977 esta direcional foi construída e testada pelo autor, otimizando ganho e
largura de banda. Para os ajustes, foi utilizado um equipamento da Scientific Atlanta que
38
possui uma antena padrão fixa enquanto em outra torre a antena sob teste gira em 360° para
obter o diagrama de radiação. O comprimento total da gôndola de alumínio de seção
quadrada de 2” é de 2,27 m, enquanto os tubos utilizados para o irradiante e gama match
são de 12,5mm e os demais são tubos de alumínio de 15mm de diâmetro com as dimensões
representadas acima. Os tubos recebem pontas de borracha nas extremidades para evitar a
entrada de água e também parafusos de aço inox para evitar oxidação.Regular o
comprimento do gama match e depois o capacitor variável em série para o mínimo de ROE.
5.6.2 Construção Prática de Antena YAGI de 11 até 22 Elementos para UHF – 432
MHz
Incluo o projeto de outra antena Yagi, de fácil fabricação e baixo custo, que proporciona
excelentes resultados na faixa de UHF. Pode ser fabricada com até 22 elementos, conforme
tabela com respectivas dimensões. O esquema apresentado a seguir configura uma versão
menor de Yagi com 10 elementos com os elementos atravessando a gôndola (não isolados).
A antena utiliza como sustentação dos elementos uma gôndola de alumínio de perfil
quadrado de seção de 1 polegada com o comprimento de 1,5 m para os 10 elementos. Os
tubos para refletor, irradiante e diretores são de ½”. O balun é confeccionado com uma
39
seção de 22,7 cm de cabo coaxial, enquanto o T Match usa um fio de cobre de 2,5 mm²
(corresponde ao fio #12 AWG) nas dimensões do esquema.
- Cálculo do balun: λ/2 x 0,654 ( fator velocidade do cabo ) = 0,694/2 x 0,654 = 22,7 cm
Distância do Elemento em
Elemento mm com referência ao Comprimento do Elemento
início do lado direita da (mm)
gôndola ( linha “0”)
Refletor 30 346
Irradiante 134 340
Diretor 1 176 321
Diretor 2 254 311
Diretor 3 362 305
Diretor 4 496 301
Diretor 5 652 297
Diretor 6 828 295
Diretor 7 1020 293
Diretor 8 1226 291
Diretor 9 1444 289
Diretor 10 1672 288
Diretor 11 1909 286
Diretor 12 2152 285
Diretor 13 2403 284
Diretor 14 2659 283
Diretor 15 2920 281
Diretor 16 3184 280
Diretor 17 3452 279
Diretor 18 3723 278
Diretor 19 3997 277
Diretor 20 4272 276
40
1:2 de impedância. Assim, ao ligar em paralelo duas antenas colineares ou Yagis, a
impedância resultante será a metade com seções múltiplas de λ/4 e depois precisamos
adicionar um transformador composto de uma seção múltiplo de λ/2 para retornar à
impedância de uma antena, levando em consideração a dimensão do conector para esse
cálculo do comprimento físico do cabo coaxial.
Caso sejam instaladas no mesmo mastro duas antenas de frequências diferentes, a menor
deverá ficar acima da antena maior.
São antenas de banda larga. O comprimento físico dos elementos e dos espaçamentos é
escolhido de maneira que o padrão de radiação bi-direcional, impedância e outros fatores
são repetidos para diversas frequências. A largura de faixa é aproximadamente a relação
entre o comprimento do elemento do dipolo maior para o menor. A log-periódica possui a
característica principal do ganho menor do que a Yagi, porém uniforme em uma larga faixa
de frequências, por isso é amplamente empregada na recepção de TV – canais baixos de 2 a
6 (VHF); canais altos de 7 a 13 (UHF) ou nos canais de 14 a 83 (UHF). Assim como a
antena yagi, pode ser instalada na posição horizontal ou vertical. Uma antena log-periódica
da marca Plasmatic, modelo Senior para TV com 8 elementos para os canais altos e 8 para
os baixos possui um ganho estimado de 4,5 dB em 54-108 MHz e 9,0 dB na faixa alta de
175 a 216 MHz. A tabela seguinte relaciona os canais e as respectivas faixas de
freqüências:
Nos cálculos do comprimento físico dos elementos utilizar a frequência central da faixa. As
antenas abaixo são projetadas para a faixa de HF, de 10 a 30 MHz.
41
Para o complexo projeto dessas antenas foi utilizado Software específico denominado Nec-
Wires/Nec-2 projetado pelo radioamador K6STI e Nec-Win Plus+, um produto para
Windows da Nittany Scientific. Atenção para a linha de transmissão que interliga os
elementos devido ao seu projeto ser crítico. Numa antena log-periódica, o ângulo entre o
eixo e os irradiadores influi na diretividade da mesma.
Antena Log –Periódica no Sumaré – R.J. Antenas Parabólicas na Faixa de SHF da Estação da
EMBRATEL no Sumaré/R.J.
42
de 3 saídas e 6 dB para o de 4 saídas. ( na prática, a atenuação é um pouco maior, da ordem
de 3,5dB; 5,5 dB e 7 dB, respectivamente).
No caso da transmissão digital de TV, uma simples antena garante uma excelente
recepção, sem os tradicionais problemas encontrados na TV analógica como fantasmas e
reflexões do sinal.
As antenas móveis encurtadas utilizam bobinas de carga e são construídas com fio enrolado
sobre uma forma isolante, de forma que essa indutância compensa o menor comprimento
físico. O diâmetro desta forma, a bitola do fio e a separação das espiras determinam quanto
a antena será encurtada. Para efeito de cálculo de rendimento de uma antena encurtada usa-
se o seguinte princípio: a perda de uma antena encurtada será proporcional ao quadrado do
seu encurtamento. As antenas móveis utilizam bobinas de carga, encurtando as antenas até
5 vezes o seu comprimento físico com menor rendimento. Neste caso, o segundo lado da
antena, o plano-terra, é substituído pelo veículo e como está isolado pelos pneus, atua como
uma parte da antena aumentando o seu rendimento em determinada direção.O local de
instalação de uma antena numa viatura é crítico devido à irregularidade do plano terra, isto
é, o local ideal é o centro do carro e para cada ponto escolhido o comprimento físico da
antena irá variar. A seguir é dado, a título de exemplo, o esquema básico de construção de
uma antena muito fabricada nos anos 70, na época da febre da Faixa do Cidadão. A antena
de maior ganho era o monopolo de ¼ λ, denominado de “Maria-Mole”, devido ao balanço
da vareta de aço inox com cerca de 2,70m.
43
5.11 Antenas de Ondas Médias para Transmissores de Alta Potência
Antena com base isolada Torre com Estais Construção com caixa de sintonia
5.12 Antena Vertical para Ondas Médias (OM) para Recepção ou Transmissores de
Baixa Potência
O FCC permite transmissores na Faixa de OM, pois estabelece limite máximo de 100 mW segundo
o parágrafo 15.219:
44
5.13 Antena de Quadro (Loop) para Ondas Médias (OM)
Uma antena de Quadro possui em cada lado um comprimento físico equivalente a uma
antena de /4, no total de l . Com isso, uma antena de 2 quadros possui um ganho maior
do que uma antena Yagi de 2 elementos, sendo equivalente a uma Yagi de 3 elementos.
A antena descrita a seguir foi construída e utilizada, com sucesso, por muitos anos na
década de 70 pelo radioamador Cesar Castelo.
A construção é simples e barata, pois utiliza varas de bambu envernizados e tratados contra
intempéries e tubos de PVC ou madeira nas funções dos quadros.
Dimensionamento da antena:
45
-Cálculo do Espaçamento = 0,15 x 11,06 = 1,64m
-Lado do Quadro refletor: 2,80m (1,8% maior que o comprimento do quadro irradiante)
-Ajustes: Utilizar “stub” com comprimento variável de 0,40m no refletor para a melhor
relação frente-costa utilizando-se um medidor de intensidade de campo ou receptor com
medidor distante da antena.
-“Stub” de 30cm no quadro irradiante para o ajuste de mínima ROE da antena.
-Casamento de impedâncias:
Utilizar cabo coaxial de 75 , com balun de 1,83m (/4 x 0,66 = 2,75x0,66 =1,83m)
distante de 2,5cm do cabo de descida, proteger contra umidade.
Balun no quadro
Irradiante com 1,83m
de comprimento,
distante 2 cm do cabo
Para frequências mais baixas, como 20 metros devemos ter cuidados com a rigidez
mecânica do conjunto. È possível montar antenas multibandas para as faixas de 10, 15 e 20
metros, porém uma antena irá interagir na sintonia da outra. Para VHF e UHF os quadros
tornam-se menores, com a vantagem de se utilizar um numero maior de elementos.Veja
como alimentar a antena de forma a obter a polarização desejada na figura a seguir:
46
Solde perpendicularmente 4 tubos com seção quadrada de 30 a 35 cm para inserir os tubos
de fibra ou bambu e aparafuse esse conjunto à gôndola.
Tabela de Número de Elementos versus Ganho e Relação Frente-costas para Quadra Cúbica
47
Em aplicações de Radiodifusão, as parabólicas mais utilizadas recaem na categoria de
antenas tipo “focal point” cujo alimentador ou “feeder” está situado geometricamente no
ponto focal da parábola configurada pelo refletor. A foto anterior ilustra uma antena
parabólica deste tipo, no qual o refletor é do tipo sólido. As antenas off-set possuem o
alimentador fora do ponto focal. Em UHF, dado o maior comprimento de onda e dimensão
do refletor parabólico, utilizam-se telas ou grades como superfície refletora.
48
5.18 ANTENA OMNIDIRECIONAL PARA A FAIXA DE 2.4 GHz COM GANHO DE
6 dB para Internet Wireless.
λ /2 = 40.5 mm
O trecho da antena de λ/4 não é preenchido pelo dielétrico do cabo coaxial, logo não
multiplicamos pelo fator de velocidade de 0.66:
λ /4 = 122,90/4 = 30.7 mm
Material necessário: 1 m de cabo coaxial, conector N. Se utilizar cabo fino, poderá ser
usado o conector BNC; 20 mm de conduite PVC de diâmetro interno de 20mm para o
acabamento externo.
Corte o cabo conforme o diagrama acima deixando 6mm em ambas as extremidades de fio
facilitando a soldagem. O comprimento será de 37 +6 +6 +1 = 50mm de cabo em cada
49
setor, respectivamente aos 8 setores, mais a seção de ¼ λ, total de 420 mm de cabo para a
antena.
Separando as seções
A próxima marca é 37mm abaixo (68mm do final do cabo) e ela é o corte para a outra
extremidade da seção blindada do setor superior. A próxima marca será 13mm abaixo e fica
81 mm do final, consiste de 6mm de cada setor e 1mm para o corte entre setores. A
próxima marca será de 37 mm, 13mm, e 37mm, respectivamente até todas as seções da
antena terem sido marcadas.
50
Corte em V no cabo para
soldagem do conector
Finalmente, teste a continuidade com um ohmímetro para verificar se tudo foi soldado
corretamente e garantir a ausência de curto-circuito.Utilize o menor comprimento de cabo
coaxial necessário devido a alta perda em 2.4 GHz!
5.19 Antena Vertical Omnidirecional para 2.4 GHz para Internet Wireless.
Uma antena mais simples, porém sem o ganho da antena anterior, poderá ser fabricada com
um conector fêmea N e 4 radiais como mostrado na figura abaixo:
6. LINHAS DE TRANSMISSÃO
51
perdas, até a antena. As linhas podem ser compostas de: condutores paralelos, cabos
coaxiais, guias de onda ou microstrip, utilizados em micro-ondas para a transmissão da
onda eletromagnética. Sabemos que diversos fatores influenciam a impedância de uma
antena, tais como: altura, objetos metálicos e antenas próximas, influência da resistividade
do solo, vegetação, que absorve R.F., etc. Em uma torre composta de diversas antenas, a
menor deverá ficar mais alta do que as antenas menores.
6.1 Baluns
Como uma antena dipolo é uma estrutura balanceada, utilizamos um casador denominado
balun ( balanced/unbalanced) para adaptar uma linha desbalanceada (cabo coaxial) até a
antena. Seu comprimento é calculado como um múltiplo de λ/4 multiplicado pelo fator de
velocidade do cabo, que varia de 0,66 até 0,82 e ligado conforme a figura acima. Os baluns
podem atuar como transformadores com relação de 1:1; 1:4; etc. A impedância
característica de um dipolo de meia onda é próxima de 75 e a de um dipolo dobrado é de
300 devido a seu comprimento físico. Empregando um cabo coaxial de 75 ohms,
podemos fabricar um transformador de 4:1. Utilizando um balun de λ/2, a impedância da
antena de 300 ohms será facilmente casada com um cabo de 75 ohms, conforme mostrado
na figura. As perdas inseridas pelo balun são inferiores a 0.5dB e podem ser fabricados pelo
amador utilizando um núcleo de ferrite de antena de Ondas Médias ou com o próprio cabo
coaxial.
A velocidade de propagação dentro do cabo coaxial é menor do que no ar, por isso
aplicamos um fator de redução, para obter o comprimento de onda em linhas de
transmissão.
Fator de velocidade para fitas de 300 = 0.89 e linhas abertas = 0.98.
Fator de velocidade dos cabos: RG-58 e RG-213 = 0,66
UT-141 semi-rígido; RGC-58 e RGC-213 = 0,82
52
O tipo RGC possui revestimento celular. Os Cabos com isolantes comuns suportam
potências maiores. Os cabos celulares têm tensão de ruptura do dielétrico menor que o tipo
com polietileno. Utilize cabo de baixa perda em antenas de VHF e UHF.
Quando cortamos o cabo coaxial em múltiplos ímpares de λ/2 fazemos com que a
impedância da antena seja a mesma na outra extremidade do cabo coaxial.
Exemplo de Balun de 1:1: Utilizando o cabo RGC 213, de fator de velocidade 0,82, para
operar na faixa de 11 metros:
Calculamos o centro da faixa, que é a frequência de 27,305 MHz
Todo medidor de ondas estacionárias possui a posição de leitura direta, na qual a portadora
é ajustada para o final da escala do medidor. A leitura da porcentagem da potência de RF
que não é casada pela antena e retorna pela linha de transmissão é denominada onda
refletida. Para ajustar o comprimento físico da antena dipolo para a menor Relação de
Ondas Estacionárias (ROE), devemos transmitir em dois extremos da faixa e anotar os
valores medidos. Se a ROE estiver menor na frequência alta, a antena está curta e deverá
ser aumentada. Caso a ROE esteja menor na frequência mais baixa, a antena está com seu
comprimento físico maior e deverá ser encurtada.
Nesta antena móvel com base imantada para VHF e UHF existem 2
ajustes de comprimento, um na base e outro acima da bobina de carga
conforme indicam as setas vermelhas. O ajuste é feito com uma chave
Allen no centro de cada banda para obter o valor mínimo.
Inicialmente, devem-se anotar as leituras nos extremos da faixa e ajustar
o melhor comprimento para a mínima potência de retorno.
Para antenas com Gamma Match, ajustar o comprimento do stub e depois o capacitor em
série, caso seja usado, para o mínimo de ROE na frequência central de operação. Observe
no medidor de ROE a impedância para o qual foi fabricado: 75 ou 50 Ohms e se coincide
com a impedância característica do cabo utilizado.
O Wattímetro direcional BIRD modelo 43 possui elementos (pastilhas) para cada faixa de
potência e frequência. São detectores, formados por diodos, resistores e capacitores para
cada faixa de frequências e possuem um ajuste fino através de um capacitor tipo trimmer
sob a etiqueta da pastilha.A seta indica o sentido da R.F. na pastilha. Esse medidor indica a
53
potência em Watts direta e a refletida porém possui um erro de até 5% nas medidas.
Observar os diferentes conectores disponíveis: N e UHF.
A ROE pode ser calculada pela seguinte fórmula, em que Wr é a potência Refletida e Wp é
a potência direta:
Dica: Para medidas de potência refletida podemos colocar pastilhas com menor faixa de
potência, para maior precisão da leitura e realizar a leitura no meio e nos extremos da faixa
de operação da antena.
54
6.3 Esquema do Wattímetro Direcional BIRD 43
55
6.4 Esquema de um Medidor de ROE para 50 e 75 Ohms
De construção simples, pode ser montado em uma caixa de alumínio para facilitar os
ajustes de antenas:
Podemos utilizar os gráficos mostrados a seguir quando temos ambas as leituras das
potências de R.F. incidente na carga ou na antena e a potência refletida. A potência máxima
é obtida com a carga não irradiante colocada na saída do transmissor, pois, se a antena não
possuir a mesma impedância característica da linha e do transmissor, a potência direta
(irradiada) será menor.
56
Os gráficos acima correlacionam a potência direta e a potência refletida, obtendo o valor da
Relação de Ondas Estacionárias - ROE
57
7. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ALCANCE DE UMA TRANSMISSÃO
O sinal de radiofrequência transmitido depende de muitos fatores: do relevo do terreno, das
condições de propagação, da frequência escolhida, da hora do dia, da potência do
transmissor e ganho do receptor, das perdas nas linhas de transmissão, das antenas, sendo
importante o estudo prévio desses fatores para a previsão da área de cobertura do sistema.
58
do ar é outro fator que atenua a irradiação, variando todos os dias (a ionização é produzida
principalmente pela radiação solar).
A fórmula que relaciona a Potência transmitida com o Campo Elétrico (V/ m) em condições
de Campo Distante ( distância da antena transmissora maior que 10 λ ) é:
E (V/ m) = √(30Pt.Gt ) /r
Onde: r = distância das antenas em metros
Pt =Potência de transmissão
Gt =Ganho da Antena de transmissão
Onde:
Densidade de Potência Recebida = Pt . Gt / 4 Π R²
Pt=potência transmissão
Gt=ganho da Antena de transmissão
R=distância entre as antenas de TX e RX em metros
Prx ( dBm) = P tx (dBw)+ G ant tx (dB) + G ant rx (dB) - 20 log R (km) – 20 log f(MHz) –
2,44
Se Prx for dado em dbw, diminuir 30dB, assim:
Conversões:
Para passar de dBW para dBm some 30.
Para converter dBuV em dBm : dBµV = dBm + 107
E dB(µV) = P dbm + 107
59
7.2. A Recepção em Ondas Médias e HF
Painéis de uma Estação Rádio Base – ERB e respectivo container com equipamentos
60
RNI - Um assunto controverso!
Instrumento da Wandel & Goltermann e
respectivas antenas omnidirecionais para
Campos Elétricos e Magnéticos utilizados
para Medidas de Radiação Não Ionizante.
Este medidor fornece valores máximos,
médios e instantâneos do somatório de todos
os campos existentes no local em um
determinado intervalo de tempo.
Atualmente muitas estações rádio-base (ERB) do Sistema Móvel Pessoal são foco da
preocupação das pessoas, em relação à Radiação Não Ionizante, devido à frequência de
operação das mesmas, altura das torres e ao possível efeito da radiação. Neste caso, o
contínuo efeito da radiação não é somado no corpo humano, ao contrário das emissões de
raios-X. Em algumas cidades, já existe legislação sobre a distância mínima de construção
de 200 metros entre torres e escolas ou hospitais.
Foi utilizado o medidor de Radiação Não Ionizante da Wandel & Goltermann modelo
ERM–300 que realiza a soma dos vetores dos Campos Elétricos presentes no espectro
compreendidos entre 300 kHz e 3 GHz. Poderíamos realizar a mesma medida utilizando
vários equipamentos e antenas para diversas frequências, mas com o ERM-300 é mais
prático e rápido. O campo elétrico máximo foi medido durante 6 minutos e registrado no
equipamento. Como o equipamento registra todos os sinais presentes na faixa de
frequências de 100 kHz a 3 GHz e o limite máximo de exposição a campos elétricos
permitido na Resolução N°303 varia em função da frequência, considerou-se como limite
máximo de exposição o caso mais crítico na faixa de operação do medidor, ou seja, o limite
mínimo de exposição segura contido na Resolução 303, que é de 28 V/m.
O limite para a taxa específica de absorção, SAR, na Austrália, Estados Unidos e
Canadá é de 1.6 milliwatts por grama.
8.2 Escolha dos Locais das Medidas das Estações Rádio Base – ERBs
61
acordo com a sub-faixa estabelecida na Tabela II da Resolução 303. Como exemplo, para a
faixa de frequências acima de 2 GHz é tolerável até 61 V/m. Já para a faixa de 10 MHz a
400 MHz é tolerável até 28 V/m. Cada operadora do Serviço Móvel Pessoal tem que dispor
em cada local o respectivo Relatório de Conformidade com a Resolução N°303,
informando os valores calculados de RNI. Caso haja mais de um serviço de
telecomunicações instalado, esse Laudo deverá incluir o somatório total das radiações.
O uso do próprio telefone celular produz um nível de radiação superior ao da Estação
Rádio Base (ERB) devido à proximidade do corpo. Em cada manual de celular existe o
valor máximo de SAR medida pelo fabricante. Por este motivo, aconselho a mudar o
celular de um ouvido para outro em ligações longas.
8.3 Tabela de Medidas de RNI Realizadas nas ERBS de diversas Operadoras no R.J.
2,18 56 28 SIM
1,05 56 28 SIM
1,45 41 28 SIM
3,43 30 28 SIM
2,55 41 28 SIM
3,85 61 28 SIM
1,35 30 28 SIM
1,77 56 28 SIM
1,70 41 28 SIM
2,18 30 28 SIM
1,65 64 28 SIM
62
8.4 Conclusão
63
Em vez da tradicional torre de telefonia celular, um coqueiro, no centro, disfarça as antenas e
atenua o visual destoante de uma torre de 30 metros em um condomínio fechado de casas.
64
Espectro de Radiofrequências
SW - Radiodifusão 75 m
3 850 - 4 050 KHz
SW - Radiodifusão 60 m
4 700 - 5 100 KHz
SW - Radiodifusão 49 m
5 900 - 6 250 KHz
SW - Radiodifusão 41 m
7 100 - 7 400 KHz
SW - Radiodifusão 31 m
9 400 - 10 000 KHz
SW - Radiodifusão 25 m
11 500 - 12 150 KHz
SW - Radiodifusão 22 m
13 500 - 13 900 KHz
SW - Radiodifusão 19 m
15 000 - 15 700 KHz
SW - Radiodifusão 16 m
17 450 - 18 000 KHz
SW - Radiodifusão 13 m
21 450 - 21 950 KHz
65
Espectro de Radiofrequências
12 Metros -Radioamador -USB 12 m
24 890 - 24 990 KHz
SW - Radiodifusão 11 m
25 600 - 26 100 KHz
6 Metros - Radioamador 6m
50 - 54 MHz
FM - Radiodifusão 3m-2m
87.5 - 108 MHz
70 cm - Radioamador - FM 70 cm
430 - 440 MHz
TV - UHF 63 cm - 34 cm
475 - 865 MHz
Radioamador - FM / Satélite 24 cm - 23 cm
1 240 -1 300 MHz
Radioamador 13 cm - 12 cm
2 300 - 2 450 MHz
Radioamador / Satélite 30 mm - 28 mm
10 000 - 10 500 MHz
TV - Satélite 28 mm - 23 mm
10 700 - 12 800 MHz
66
BANDA Ku – 10,7 A 14,5 GHz
67
9.3 FREQUÊNCIAS DE CANAIS DE TV VHF e UHF
TV FREQUÊNCIAS
824-835 869-880
Banda A
845 - 846,5 890 - 891,5
835-845 880-890
Banda B
846,5-849 891,5-894
912,5-915 957,5-960
Banda E
1740-1755 - GSM 1835-1850 - GSM
898,5-901 943,5-946
907,5-910 952,5-955
Sub-faixas de Extensão
1725-1740 - GSM 1820-1835 - GSM
68
5 1.735 a 1.737,5 1.830 a 1.832,5
9.5 TABELA DE FREQUÊNCIAS DE OM, OC, OT, TV, RTV, SMA, SMM
Serviço Frequências
OM (kHz) 535 a 1705
11700 a 15100 a 17700 a 21450 a
OC 5950 a 6200 9500 a 9775
11975 15450 17900 21750
(kHz)
25600 a 26100
OT
2300 a 2495 3200 a 3400 4750 a 4995 5005 a 5060
(kHz)
FM
87,5 a 108,0
(MHz)
TV (MHz) 54 a 72 76 a 88 174 a 216 470 a 760
RTV (MHz) 54 a 72 76 a 88 174 a 216 470 a 760
2182 8346 156800 243000 2850 a 3155 3400 a 3500
10005 a 11175 a
4650 a 4750 5450 a 5730 6525 a 6765 6815 a 9040
SMA (kHz) 10100 11400
13200 a 15010 a 17900 a 21924 a 23200 a 117975 a
13360 15100 18030 22000 23350 137000(*)
12230 a 13360 a 18780 a
4063 a 4438 6200 a 6525 8195 a 8815
13200 17410 18900
SMM (kHz)
19680 a 22000 a 25070 a 26100 a
19800 22855 25510 26175
69
(*) FREQUÊNCIAS DO SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO
Colocação de conector com redutor para cabo coaxial fino, neste caso a malha aceita solda ao
conector.
Na figura da esquerda vemos o cabo coaxial preparado para soldagem no conector tipo “N” e
outro cabo preparado para soldagem em conector “UHF”. Para o cabo coaxial de maior diâmetro
e menor perda, não é necessário o uso de adaptador conforme detalhe da figura à direita.
70
9.5 Gráfico da Atenuação de Diferentes Cabos Coaxiais Com a Distância
1 26.965 29 27.295
2 26.975 30 27.305
3 26.985 31 27.315
1T 26.995 32 27.325
4 27.005 33 27.335
5 27.015 34 27.345
6 27.025 35 27.355
7 27.035 36 27.365
71
CANAL Nº FREQUÊNCIA MHz CANAL Nº FREQUÊNCIA MHz
2T 27.045 37 27.375
8 27.055 38 27.385
9 27.065 39 27.395
10 27.075 40 27.405
11 27.085 41 27.415
3T 27.095 42 27.425
12 27.105 43 27.435
13 27.115 44 27.445
14 27.125 45 27.455
15 27.135 46 27.465
4T 27.145 47 27.475
16 27.155 48 27.485
17 27.165 49 27.495
18 27.175 50 27.505
19 27.185 51 27.515
5T 27.195 52 27.525
20 27.205 53 27.535
21 27.215 54 27.545
22 27.225 55 27.555
23 27.235 56 27.565
24 27.245 57 27.575
25 27.255 58 27.585
26 27.265 59 27.595
27 27.275 60 27.605
28 27.285
72
9.7 Faixas de frequências e respectivos comprimentos de onda
73
11. NOTAS
74