Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Disciplina: Economia (Direito)


Professor: Rinaldo Ap. Galete
Acadêmico(a): Lucas do Nascimento Fahur R.A: 115377
As questões objetivas valem: 0,533333....cada
1) O conceito de Economia está relacionado:
(A) à conjugação de necessidades infinitas e recursos escassos.
(B) ao equilíbrio entre necessidades limitadas e recursos ilimitados.
(C) à produção constante de mercadorias que rechacem a escassez.
(D) à eliminação da escassez pela eficiência do mercado.
(E) à administração da riqueza pública.

2) Um modelo econômico vem a ser:


(A) uma exigência indeclinável para a atuação econômica dos governos.
(B) um conjunto de regras para a interpretação dos fatos econômicos.
(C) um conjunto de instituições jurídicas que definem um dado sistema econômico.
(D) uma visão globalizada da realidade econômica que condiciona a elaboração dos orçamentos públicos.
(E) uma visão simplificada da realidade econômica da qual se destacam algumas variáveis explicativas.

3) O abuso do poder econômico que vise ao aumento arbitrário dos lucros


(A) sujeita-se à repressão estatal, nos termos previstos em lei.
(B) é contrário à religião e à moral, mas não ao Direito.
(C) é lícito, salvo quando conduza à eliminação da concorrência e à dominação dos mercados.
(D) insere-se entre os direitos do empresário, no regime de livre iniciativa.
(E) é crime, independente de lei que o preveja.

4) Quando os recursos são escassos, o conceito econômico de custo relevante é o custo:


a) de oportunidade.
b) ambiental
c) contábil
d) de previsão
e) histórico

5) A produção física dos bens e geração de renda no sistema econômico estão representadas no chamado “Modelo
do Fluxo Circular”. Naquele modelo econômico não estão explicitamente representados dois agentes econômicos
importantes, quais sejam:
a) O governo e o setor externo.
b) O setor externo e a inflação.
c) A inflação e a moeda.
d) Os preços e o governo
e) a inflação e os preços.

6) O Sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma
sociedade. O sistema capitalista ou de economia de mercado é aquele em que:
a) as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a
propriedade pública dos fatores de produção.
b) prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos
como na própria produção de bens e serviços nas áreas de infra-estrutura, energia, saneamento e telecomunicações.
c) é regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de
produção.

7) Quanto à natureza dos bens, os bens podem ser classificados como:


a) Bens complementares, bens sucedâneos ou substitutos ou fungíveis.
b) Bens de consumo duráveis e bens de consumo não duráveis.
c) Bens primários, bens intermediários, bens de capital e bens finais.
d) Bens privados, bens públicos, bens semi públicos ou meritórios.
8) No que tange à intervenção do Estado na economia, ela assume a forma de intervenção direta e indireta. Quando
o Estado intervém por direção:
a) o Estado toma todo o setor econômico para si e passa a exercer a atividade econômica ali em prol da
coletividade. Esta forma de intervenção abre a hipótese para a criação de um monopólio, como é o caso do
monopólio da PETROBRÁS.
b) o Estado atua ao lado do mercado privado e se submete à um regime de concorrência, ou seja, o Estado se
submete à todas as regras que são inerentes à iniciativa privada.
c) o Estado maneja determinados instrumentos, tais como: as políticas fiscal, tributária, de crédito, monetária, de
juros, cambial influenciando, positiva ou negativamente o comportamento de um determinado agente econômico.
d) o Estado estabelece o comportamento do agente econômico, ou seja, o agente econômico não tem uma opção por
outro tipo de comportamento ele tem que adotar esse comportamento.

9) Apesar da Constituição Federal estabelecer o Direito da Livre Iniciativa na organização da atividade econômica,
em termos econômicos, em alguns casos justifica-se a intervenção do Estado no mercado. Entre as várias situações
que podem justificar essa intervenção destacam-se:
a) A vontade política dos governantes.
b) A inexistência de legislação.
c) O apelo popular do povo
d) A existência de externalidades negativas.
e) A iminência de guerras.

10) As relações econômicas estão condicionadas a um arcabouço de normas jurídicas, editadas por um Estado
soberano, para um certo povo, em um determinado território. Entre alguns exemplos concretos, podemos citar o
Sherman Act (1890) nos E.U. A. que:
a) proíbe a formação de monopólios e trustes.
b) impede a concentração industrial.
c) cria o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência.
d) estabelece crimes contra a economia popular.
e) define as penalidades para os crimes contra o abastecimento popular.

11) No século XVIII, uma escola de pensamento francesa, a fisiocracia, elaborou alguns trabalhos importantes.
Sobre os Fisiocratas, é correto afirmar que:
(a) Consideravam que o papel do Estado na economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra
eventuais ataques e à criação e manutenção de instituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e,
conseqüentemente, na prática econômica.
(b) Consideravam que um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos, em
especial ouro e prata.
(c) Sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza.
(d) Foram os formuladores da “Lei Econômica” apregoando que “A oferta cria a sua própria procura”, ou seja, o
aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de
outras mercadorias e serviços.

12) Uma das principais teorias explicativas do comércio internacional é aquela que defende a idéia de que os países
deveriam se especializar na produção e exportação daquilo que eles fazem melhor, em termos de vantagens
relativas. O autor que desenvolveu essa teoria foi:
a) Thomas Malthus.
b) Alfred Marshal
c) Adam Smith
d) David Ricardo
e) Jean B. Say

13) Na melhor tradição liberal, o Liberalismo não desconsiderava a importância do Estado. Mas o mesmo defendia a
tese do Estado Mínimo Liberal. Segundo esta tese, as funções do Estado Mínimo Liberal deveriam ser: fazer as leis,
garantir o cumprimento das leis, fornecer segurança e prover serviços básicos (saúde, educação, cultura etc.). No
pensamento econômico, o principal expoente do Liberalismo é:
a) Karl Marx
b) Jean B. Say
c) David Ricardo
d) Thomas Malthus.
e) Adam Smith
14) A partir do Século XVI escola econômica que preconizava que um país seria mais forte e poderoso quanto maior
fosse seu estoque de metais preciosos, em especial ouro e prata eram os:
a) Os Fisiocratas
b) Os Institucionalistas
c) Os Clássicos
d) Os Marginalistas
e) Os Mercantilistas

15) Dentre os principais pensadores clássicos da Ciência Econômica destaca-se Thomas Malthus. A principal tese
desse autor era a de que:
(a) O papel do Estado na economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e
à criação e manutenção de instituições necessárias.
(b) Um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos, em especial ouro e
prata.
(c) A terra era a única fonte de riqueza.
(d) “A oferta cria a sua própria procura”.
(e) A causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em
progressão geométrica, a produção de alimentos crescia em progressão aritmética.

QUESTÕES DISCURSIVAS: ECOLHA E RESPONDA APENAS DUAS.


13) As duas principais teorias explicativas sobre a determinação do valor são a Teoria do Valor Trabalho e a Teoria
da Utilidade Marginal. No que se diferenciam estas duas abordagens e por que a segunda apresentou uma explicação
totalmente diferente da primeira?

Teoria do Valor Trabalho

Inicialmente Trabalhado por Adam Smith e David Ricardo e esmerilhada por Marx e Engels, esta teoria tem como
base o Trabalho Humano para determinar o Valor.

Para Smith o Trabalho Humano é o que Dava Valor as coisas, além de ser por óbvio a causa da riqueza das nações.
David Ricardo, discípulo de Smith, contribui a teoria caracterizando a mesma pelo Tempo despendido em sua
produção, sendo agora possível medir objetivamente o valor das coisas. Marx, trabalha este conceito e adiciona-o,
criando o Tempo Socialmente Despendido, para que seja resolvido o problema da produtividade diferenciada, para a
produção da coisa, sendo este o designador de Valor ao Objeto.

Teoria da Utilidade Marginal

Principal expoente = Alfred Marshall.

Relaciona a Disponibilidade (Oferta) com a sua Utilidade, e de sua Utilidade logicamente decorre o Valor.

Quanto mais de um bem se tem, quanto mais comum ele é, quanto mais abundante, menor é sua utilidade, ou seja,
menos uma pessoa está disposta a pagar por ele, menor seu Valor. Exemplo: Homem no Deserto, onde não tem
água, depois de 3 dias de sede pagaria milhões por um simples copo d’agua, mas depois de saciado e de volta a
sociedade, não pagaria quase nada por mais água, tendo em vista que agora é abundante. Por esse mesmo motivo
uma onça de ouro vale mais que uma onça de ferro, o ferro é muito mais abundante na Terra que o ouro.

Conclusão

A Teoria da Utilidade Marginal surge em resposta ao descontentamento criado pela Teoria do Valor Trabalho, tendo
em vista que se a riqueza decorre do Trabalho Humano, ou seja, do Trabalhador, por que este continua miserável e
em condições precárias. Assim para aplacar o descontentamento surge a Teoria da Utilidade Marginal, explicando
de forma diversa da primeira para solucionar este problema e retirar do Trabalhador a característica de ser gerador
de riquezas.

14) Diante da catástrofe próxima, quais as preposições de ordem política feita por Malthus e por que as previsões
catastróficas de Malthus não se efetivaram? O que Malthus não consegui prever?
A causa de todos os males da sociedade reside no excesso populacional, esta é a Principal ideia de Malthus. O autor
fez previsões com base nos dados históricos disponíveis na época e constatou que a oferta de alimento crescia em
progressão aritmética, enquanto a demanda por eles, ou seja, a população que devia ser alimentada crescia em
progressão geométrica, ou seja, em um futuro próximo o ponto de mutação seria alcançado, a partir deste ponto a
quantidade de pessoas seria demais para a oferta de alimentos, gerando assim graves problemas sociais. Para evitar
que isto acontecesse ou que pelo menos o tempo para que isto acontecesse se alonga-se, Malthus propôs algumas
medidas, como: 1) Adiamento de Casamento, afinal na época a maioria dos filhos nascia depois de efetivado o
matrimônio, quando era permitido e encorajado o coito; 2) Limitação voluntária do nascimento de filhos nas
famílias pobres, ou seja, não praticar relações sexuais, tendo em vista que nessa época as famílias pobres tinham
grande quantidade de filhos (4/6/8); 3) Aceitar desastres naturais, afinal as guerras, maremotos, terremotos são
formas de diminuir em massa a quantidade de pessoas e estender o tempo até o ponto de mutação.

As previsões Catastróficas de Malthus NÃO se concretizaram devido a sua incapacidade de prever as inovações
tecnológicas sofridas pela humanidade, que permitiram um aumento de produção por área e um aumento das áreas
férties, o que aumentou a oferta de alimentos a novos patamares.

15) No contexto da crise dos anos 1930, John Maynard Keynes vai apresentar uma proposta para salvar o
capitalismo da sua prior crise no século XX. Pergunta-se
a) Qual a proposta de Keynes para a saída da crise?
b) Por que essa proposta causou um intenso “alvoroço” no meio político e acadêmico?
c) Quais as alternativas possíveis para a implantação da proposta de Keynes?
d) Quais os aspectos positivos e negativos de cada proposta, bem como as dificuldades de implantação de cada uma
delas? Qual foi a saída encontrada e quais as suas consequências?

VALOR DE CADA QUESTÃO: 1,00 PONTO

Você também pode gostar