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UERJ – Faculdade de Educação / Consórcio CEDERJ

Licenciatura em Pedagogia
Língua Portuguesa Instrumental
Coordenadora: Professora Helena Feres Hawad
Avaliação a Distância 2 – 2021.1
Nome:
Matricula:
Polo:

Resumo do texto Sobrecarga de memória


Foi observado durante muitos anos que as sociedades primitivas armazenavam suas
informações importantes na própria mente humana. No tempo antigo, haviam profissionais
especialistas em armazenar em suas memórias os dados da época, como mapas e a topografia de
regiões inteiras, ordenamentos jurídicos, dentre outras informações. Porém, com o passar do tempo
foi verificado que isto se tornava inviável, em virtude da capacidade de armazenamento e
memorização humana serem limitadas, ao fato do ser humano não ter a vida infinita e a dificuldade
dos dados estarem disponíveis após o falecimento da pessoa detentora dos mesmos, o que
ocasionava a perda ou distorção da informação e por fim, principalmente, a dificuldade do ser
humano em lidar com determinados tipos de informações como no caso dos antigos caçadores-
coletores que, tinham de lembrar as formas, as características e os padrões de conduta e ação de
milhares de espécies de vegetais, ervas, seres vivos no geral. Eles tinham de lembrar que um fungo
amarelo contendo rugas, desenvolvendo-se no outono debaixo de um olmeiro é, muito
possivelmente, insalubre, ao passo que um cogumelo de aspecto similar crescendo no inverno
debaixo de um carvalho é um bom remédio para dor de estômago. E no caso dos cobradores de
impostos que tinham que ter domínio e armazenar muitas informações numéricas, cada vez mais
complexas e em grande quantidade. Isto era fundamental para os reinos e civilizações da época na
arrecadação de impostos. Tudo isto, foi resolvido a partir da civilização suméria, com a criação da
escrita, de forma que puderam armazenar, catalogar e disponibilizar para a posteridade e para
qualquer pessoa, informações numéricas, sociais, botânicas, dentre outras.

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