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Chiquinha: Pois fique você sabendo que eu vou ganhar e vou pegar todas as figurinhas do meu
álbum porque eu vou pedir ao meu pai que me compre muitas figurinhas!
Quico: Ah sim, bom... Pois fique sabendo que eu vou dizer pra minha mãe vender a televisão
pra eu ter mais dinheiro pra figurinhas!
Chiquinha: Pois fique sabendo que eu vou mandar o meu pai vender a cozinha e usar todo o
dinheiro pra comprar tudo de figurinhas!
Quico: Ah, então... Pois fique sabendo que eu vou mandar minha mãe vender todos os móveis
da casa!
Chiquinha: Pois fique sabendo que eu vou mandar o meu pai vender toda a nossa vila!
Quico: [segue a Chiquinha] Pois fique sabendo que eu vou mandar minha mãe vender o seu
pai!
Quico: Ah, como é que eu vou vender aquele velho lá? De graça já é muito caro!
Quico: Quê é?
Quico: [caminha até o Chaves] Não! E pra quê que você quer o Sr. Barriga?!
Chaves: Bom, é que eu fico até sem jeito porque, bom, o Sr. Barriga é muito boa gente mas...
sempre que ele chega aqui na vila eu recebo ele com pancada, né?
Sr. Barriga: [entra na vila] Hoje não, Chaves. Hoje você quebrou esse tabu.
Sr. Barriga: [risos] Eu disse "quebrou o tabu", e não disse "tatu". Eu quero dizer que hoje eu
cheguei aqui na vila e você não me recebeu com uma pancada.
Chaves: [se vira animado para o Quico, e acerta Sr. Barriga com o bastão] Cê ouviu, Quico?!
Quico: Mamãe! Mamãezinha! Agora há pouco esteve aí o Sr. Barriga, e me di-- [olha o álbum
nas mãos de Dona Florinda] O quê é isso, mamãe?!
Quico: [gargalhada] Puxa, mamãezinha! Você é a mãe mais linda e mais charmosa que eu já
tive em toda a minha vida!
Dona Florinda: [ri e para de repente]
Quico: ...Álbum.
Chaves: Também.
Dona Florinda: [se vira para ir, mas volta] Ah! Tesouro, ia dizer alguma coisa do Barriga?
Dona Florinda: Não, Tesouro, quero saber se você ia falar sobre o Sr. Barriga.
Quico: O Sr. Barrig-- Ah, sim! Sabe o quê foi, mãe? Chegou aí o Sr. Barriga e ó. [sussurra no
ouvido de Dona Florinda]
Dona Florinda: [arfa] Sempre isso! Sempre isso! [caminha até a porta do Seu Madruga e bate]
Seu Madruga: [sai de casa com a Chiquinha] Sim, diga. Em que posso servir?
Dona Florinda: O senhor não serve pra mim nem pra capacho! [bofetada]
Dona Florinda: Eh. [aponta, pensativa] ...Bom, mas errar é humano, não?! [vai pra casa com o
Quico]
Seu Madruga: Nem um centavo. Nem um centavo. [tenta pegar os dólares] Mas depois eu te
dou!
Chaves: [esconde os dólares] Ah não! Mais vale um pássaro na mão que dois voando, se não
Deus sabe quando!