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A semente da divindade latente como embrião na criatura humana, é o potencial idealístico desta, e
apresenta-se, faz sua eclosão, através da iniciativa. Havendo falta de iniciativa há, consequentemente a
depressão psíquica, a imobilidade da alma. É o mesmo que dizer que a alma quer agir, mas falta-lhe o órgão
locomotor, posto que o órgão locomotor da divindade na criatura humana, é a iniciativa. Ter iniciativa, ser
pessoa de iniciativa, é ter disposição natural, ter ânimo pronto e enérgico para, desse modo, conceber,
elaborar, agir, executar em qualquer circunstância, sem esperar que outros o façam. É, em suma, ser uma
pessoa de ação, de expediente, de recursos próprios e autossuficiente tanto quanto possível. Significa
esforçar-se por sê-lo, já que total ou completamente ainda não o somos. Ter iniciativa, finalmente, é ter
coragem!
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para onde? Essa perspectiva de onde estamos inseridos ela nos ajuda a compreender o processo como um
todo, que nós não somos resto de nada, não somos pequenos, não somo o último, que não precisamos de
ninguém para vir nos ajudar e o seguinte nos ensina a relativizar as coisas da vida, porque chega a um ponto
onde não temos mais problemas, são os problemas que nos tem. Ai perdemos a capacidade de ver, nos
isolamos, o professor HJS diz; cada um constrói o seu próprio mundo para que o meu (o mundo real)
permaneça ignorado, ou cela de vidro, um aquário e sem tampa para peixe com asas. Quem nos coloca dentro
desse aquário somo nós mesmos. E dentro desse aquário é que existe as depressões. É isso que as ditas
religiões vêm fazendo conosco durante os milênios, nos escondendo a verdade e nos privando. Foi incutido
na humanidade que a humanidade é pequena e o resto é muito grande, somos impuro e o resto é santo e existe
um código de linguagem com a Divindade e que não cabe a humanidade conversar com a Divindade e se
paga para que alguém faça isso por nós, com um Deus inexistente. Essas pessoas que fazem isso a
humanidade, são os opressores sofrendo mais que os oprimidos. O oprimido tem contra quem lutar, que é o
opressor. O opressor ele é contra ele mesmo, porque ele é oprimido por ele próprio. O problema é o problema
ser o dono da pessoa em vez da pessoa ser o administrador do problema.
Existem dois tipos de depressão aceita pela medicina.
A endógena, que é constitucional e que é inerente a pessoa. Ela tende a encarar a vida de uma maneira mais
densa, ou tende a se afogar em um ou outro problema, mas já por uma questão de hereditariedade ou uma
questão física para resolver e isso gera fatores que a deixa em um estado e que iremos conversar daqui a
pouco.
Tem a Exógena, a externa que é a depressão reativa que é decorrente da ação e reação do ser humanos em seu
entorno, uma perda, uma decepção, um stress, pós parto, adolescência, perdi emprego, é o meio criando
reações para que a pessoa entre em um estado chamado de depressão. Quando passamos por um processo de
stress, não depressão, stress, uma paixão mal resolvida, perdeu o grande amor da sua vida, stress total.
Aquele momento tende a esquecer, passa, resolveu, só que o nosso organismo tende a assimilar aquilo e
cinco ou seis meses depois desse stress intenso o organismo exterioriza a reação tentando economizar, porque
quando se chega em um processo de stress está em um processo de caos do nosso ponto de vista, uma
convulsão astral, e há determinado mecanismos mesmo no astral, que eles tendem a buscar preservação da
vida, porque a tônica do universo é a preservação da existência. Isso é desde uma pessoa até um elemental
qualquer que seja. Depois de seis meses desse pico de stress, começa a cair mais cabelo. E porque que cai o
cabelo? É porque o organismo tende a economizar, ele tende a reter aquilo que por instinto ele considera
como essencial para manter o que se conceitua a vida e o cabelo é ou não essencial, e então começa a cair. É
importante para maior compreensão desse assunto, o conhecimento das funções oculta das glândulas
endócrinas.
Do ponto de vista químico, orgânico e fisiológico, seria interessante de conversarmos sobre dois sistemas
básicos; um é o sistema simpático e parassimpático que é o sistema nervoso e o nervoso auxiliar e dois que é
o sistema nervoso central. Dentro do cérebro a unidade básica de informação, de retenção e interação é o
neurônio e o neurônio conversa com outro neurônio através de sinapses que é o contato entre o axônio e os
dendritos, a parte mais gordinha com a parte mais fininha do neurônio. Microscopicamente, teremos agentes
neurotransmissores, neuroreceptores porque não existe um contato físico entre um neurônio e outro. Não é
uma coisa só. São vários e independentes e cada um se conecta com o outro. Uma coisa muito interessante é
a seguinte. A concepção do que seria um neurônio, a forma como ele em si interage sozinho, como ele reage,
como ele se comunica com seu entorno, como ele passa e recebe a interação se aproxima muito dessa
imagem que vimos aqui. Se concebermos um átomo básico de Prâna que á uma unidade viva e que mantem o
conceito de vida no nosso sistema solar, ele também se aproxima muito dessa imagem, onde se tem sete
planetas andando junto com o sol, temos sete unidades de Tatua andando junto dentro de cada um Prâna, uma
inteligência básica. No universo, em escala tudo é a mesma coisa. Em um estado de depressão, essa
comunicação entre os neurônios fica prejudicada. Não é esta com uma doença que nos impede de pensar
racionalmente, que nos impede de deixar de ficar triste, impede de ter inercia, o nosso corpo está integro, mas
o contato entre as unidades que vão disparar a vontade, amor/sabedoria, atividade, iniciativa, força,
determinação, vou fazer as coisas, não está acontecendo. Vem uma questão para se pensar, se o que se
conceitua como estado de depressão não é uma proteção orgânica para que o organismo não pereça, que há
um consumo tão grande de energia, de vitalidade, tem os três humores, Vayu, biles e fleuma e se cria o
quarto e esse então é sutilizado e vai ficar como um motor que vai girar todo esse sistema cérebro espinhal,
sistema simpático e parassimpático, a comunicação com o vital, com o astral, usa a energia básica que é a
energia elétrica decorrente do Prâna. É como acontece quando se tem a labirintite, se tem alguma coisa, o seu
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organismo está sinalizando, olha dá uma folga, olha dá uma folga e a pessoa naquele nível de stress, stress,
stress o tempo inteiro e chega a um ponto que organismo diz assim, escuta não posso mais aguardar que você
tenha uma folga, agora você vai deitar na marra, vou te derrubar e derruba através do equilíbrio. Afeta
também o digestivo e a pessoa fica com náusea e fica deitado, imprestável e a pessoa diz assim, poxa vida
quem é o culpado disso? Ninguém é o culpado a não ser você mesmo. O organismo da pessoa fez com que
ela deitasse por conta própria antes que a pessoa fosse deitar na tumba. Descansa doente para não morrer.
Sempre existe o equilíbrio entre o negativo e o positivo. No caso da depressão, talvez esse estado de não
reação seja uma defesa do organismo para que a quantidade de demanda que está existindo ela não nos leve a
perder esse evento único que raramente acontece e que tem que ser muito bem aproveitado que é o que nós
chamamos de vida, é uma alto defesa inconsciente do ponto de vista humano. O inconsciente orgânico não
existe. Estamos agora com todo o organismo funcionando perfeitamente e coordenadamente. Cada um
conjunto de células, cada sistema e órgão, cada um tem uma inteligência específica que é o resultado de
centenas de milhões de anos de evolução e essa consciência ela se concentra par produzir a endorfina,
noradrenalina, morfina e esses montão de finas do organismo que funcionam para ajudar o simpático e
parassimpático para interferir, um ativa e o outro inibe e o sistema nervoso central tentando controlar tudo
isso. Essa grande mecânica que está acontecendo o tempo inteiro, cada um uma inteligência específica.
Mesmo quando falamos que agimos por instinto, é uma inteligência a qual nós ainda não conhecemos em
detalhes. Dentro o instinto temos a vontade instintiva, a emoção instintiva e emoção instintiva. E para que
serve esses instintos todos? Para dar conta daquela camada básica e inteligência que nós herdamos.
Ver o que foi dito sobre a cura, o reengedramento orgânico.
Para regenerar um órgão que tenha tido algum problema físico, a pessoa constrói esse órgão mentalmente,
vitaliza esse órgão emocionalmente e através do magnetismo e ele passa a funcionar em paralelo. E como ele
é uma imagem da pessoa mesmo, ele se une. Essa nuvem, esse Claude orgânico que se está criando ele tem
exatamente a mesma inteligência orgânica que o nosso órgão físico tem, tanto é que digamos que a pessoa
perde o baço em um acidente, parte do sistema que era do baço passa a fazer a função do próprio baço e
assume a função o baço vital, a contra parte. Podemos construir isso e se eu posso construir isso, um símile
de um órgão físico, isso se aplica a quero corrigir minha visão, minha audição, uma porção de coisa isso é
teorgia em sua mais alta escala humana, isso é eubiótico, é a pessoa se regenerar e o professor JHS diz
ninguém pode chegar a determinado nível de iniciação sem antes ter aprendido a se regenerar e o caminho é
exatamente esse.
Então porque as pessoas que tem esse dom, que detém esse conhecimento da regeneração, não se regeneram?
É que as vezes as pessoas as quais nós nos referimos, aquele que vem com a função de instrutor, a alma dele
é o conjunto da alma daqueles os quais ele se propôs a iniciar. É uma iniciativa que parte da alma, quem cura
o mestre são os discípulos, até porque a doença do mestre é a doença dos discípulos. Quando nós em um ato
de amor fraterno chamamos alguém de mestre, professor estamos fazendo um dano a essa pessoa. Da nossa
parte cabe sim se regenerar e prolongar a vida com qualidade. Temos toda a responsabilidade e somos
mestres de nós mesmos. É diferente quando pegamos um mestre, manu, um avatara, buda esses tem um nível
de consciência de tal maneira espraiada, capilarizado que as dores que ele sente são as dores dos quais eles
tentam ajudar, que é a humanidade e os discípulos mais próximos. Uma instituição, uma ordem homogênea,
íntegra, acabada, eubiotica no ponto de vista do bem, bom e belo o orientador, o fundador, o Mamaoco,
Mancokapac, Jesus, Odim, todos que vieram pontualmente para ajudar essas pessoas, a alma dessas criaturas
é a alma do entorno e as dores deles é a dor do entorno.
O professor JHS diz assim, que parte das doenças que ele experimentou enquanto antropomorfizado, ser
humano era decorrente daqueles que deveriam ter vindo para o caminho da iniciação e não vieram, ai se vê
como a coisa é específica. É por isso que nos cabe nos reparar, nos cabe reengendrar, nos cabe nos
compreendermos porque é do discípulo fazer isso, o discípulo tem que pegar e preservar aquele bem mais
precioso que ele tem nesse momento que é a vida. Foi dito antes, nascer em forma humana, ter o impulso de
quere melhorar, evoluir, e encontrar alguém que indique o caminho, encontrar o bom caminho, são três
dadivas evolucionais raríssimas. A base para que isso se professe, se processe e aconteça é a vida e a vida
tem que ser preservada. Por isso que relativizar, compreender o que acontece e ver que o nosso problema
hoje, temos que ter muito cuidado com que se fala, com o verbo, com o que se ouve, com o que se vê.
Engendrou, vai ter que resolver. Dizer que um acontecimento qualquer acabou com o seu universo, isso não
acabou com o teu universo, só sujou a sua roupa, ou só borrou a sua maquiagem, ou quebrou algo, mas de
forma alguma acabou com o meu mundo, meu universo. Engendrou, vai ter que resolver. Não nos
diminuamos, não nos diminuamos, aja como ser humano, isso é o mínimo que temos que fazer. O primeiro
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passo para compreender isso que vamos conversar que chamamos de depressões da alma é compreender
primeiro a nós mesmos, se o motor está quebrado, tenho que entender de motor para reparar o motor. Se eu
quero reparar o órgão da visão, que não é o olho, é o órgão inteiro, tenho que saber a anatomia, tem que ter
uma imagem física dele para saber moldar e reparar essa imagem. Tenho que compreender quem eu sou,
como funciono e entender que do ponto de vista oculto, filosófico, digamos que uma pessoa esteja em
depressão. O que tem depressão endógena ele é deprimido e o que tem depressão exógena ele está deprimido.
Um tem um fator inerente, hereditário que nasceu com um gene, um sobre nome e o outro porque brigou hoje
e ficou deprimido. O conhecer os fatores, o identificar as razões que me levaram a isso, permite eu chegar a
uma conclusão brilhante para começar que é o seguinte; poxa, estou deprimido e eu falo que eu também.
Você está deprimido porque? O carro jogou água suja na minha roupa. E você, está deprimido porque?
Porque não consegui juntar aquele dinheiro para realizar uma vontade. Jamais vai existir duas pessoas com os
mesmos sintomas. Não é causa, eu disse sintoma, porque até o sintoma é diferente em escala. Com relação a
causa é impossível que exista dois seres humanos com as mesmas causas que a levaram a estar em um estado,
que é o estado de economia de energia para que não morra e que se chama de depressão e que dá para pegar e
identificar exatamente em que momento que acontece e a partir que consigamos entender com é que acontece
a mecânica do astral para levar a essa economia forçada de contato com o mundo, onde a pessoa se isola para
atender demandas que se ela fosse a tender a todos ela morreria. Sobre esse aspecto é positivo.
A Escola Eubiose tem três níveis; Escola filosófica, Escola iniciação e Escola de mistérios.
As vezes a iniciação e os mistérios não são para todas as pessoas, não que ela seja vedada, qualquer pessoa
pode fazer parte da escola, porém as vezes não é hora certa ainda, a pessoa não está madura para isso, ou não
é empático ainda essa ideia. Como não quer seguir o caminho da iniciação ou dos mistérios, aceita, conversa
ou troca ideia no nível filosófica que já o suficiente para dar a diretriz para construir uma nova visão de
mundo que é o nosso empenho aqui.
De todas as opções que se possa tomar na vida, as erradas, de todas as opções erradas que se possa tomar na
vida, o suicídio é a pior. Em todos os aspectos, oculto ou não oculto, invisível ou visível, é uma lastima
existencial.
Porque o título depressões em plural? A depressão em si, o buraco onde se mete, não é um buraco, é o
somatório de vários buracos que vão trocar um tipo de densidade, como vaso comunicante. Quanto mais
antiga é a razão, mais ela precisa se entrelaçar com outras razões para continuar existindo e mais forte fica o
buraco. Quanto mais espraiada quanto mais espargido é a ação que deixa a pessoa triste, maior é o buraco
que é cavado. Então são vários nós, não é uma só. O que aparece é uma só porque se fala assim, estou
deprimido, a pessoa usa como se fosse uma coisa, tenho uma síndrome. De que? De medo disso, daquilo e
isso. A depressão é um conjunto de coisas. Alimentar a coisa, os pensamentos na coisa em que eu coloco
emoção é que vai dar corpo, densidade e faz com que desencadeie uma série de ações no astral que vai tender
a ter repercussão no vital, no físico, diminuir a quantidade de neuro transmissores e a pessoa entra em um
estado de apatia orgânica que é a depressão.
O que acontece com a pessoa que está em uma depressão que ela não consegue sair sozinha, sem a ajuda
médica desse estado?
O medo. Todos nós já assistimos em tv quando uma manada de zebras está pastando naturalmente e quando o
perigo aparece ele sai correndo, pulando na tentativa de fugir do perigo. É o medo que faz isso com ela. O
medo é uma inteligência instintiva no animal, dispara a adrenalina, muda a composição orgânica, o simpático
e o parassimpático entra em embate para deixar o animal em condições de sobrevivência e ela foge. Acabou
de fugir, ela para e volta a pastar normalmente. No reino animal o stress, o medo e o alarme ou o alerta, eles
são usados como forma de sobrevivência. Está normal, alto stress, sobreviveu, volta a estar normal. Está
normal, alto stress, não sobreviveu, morreu e faz parte. O ser humano ele herdou dos reinos mineral, vegetal
e animal a compressão através do sanguíneo e é o único ser que consegue artificialmente criar uma condição
de stress, a condição de medo, perpetuar a condição de medo, inclusive transformar o medo em laser e
quando não em lazer em argumento para que sofra. O ser humano sente uma satisfação em sentir medo,
pagamos para andar em montanha russa, ver filmes de terror essas coisas. O medo que deveria estar
vinculado ao stress para sobreviver, ele passa ser uma coisa que a pessoa se acostuma a conviver naquela
fronteira do prazer em sentir medo. Porque uma pessoa vai sentir uma satisfação de andar em uma montanha
russa? Qual é a química que esse desejo de sentir medo seja mais forte que a repulsa natural a sentir medo
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porque o medo é uma questão de sobrevivência. É que as magoas antigas, todas elas, os medos antigos, as
dores, todos dessa existência, que a pessoa experienciou desde pequena, quanto mais antiga a mágoa, mais
antigo o medo, mais antigo aquilo que ela guarda, mais cristalizado ela é e menor é a quantidade de energia
que precisa para sobreviver, porém mais densa é essa quantidade de energia. Precisa de menos energia, a
mágoa mais antiga, ela precisa de menos energia para ficar viva mas uma energia densa. Para alimentar uma
mágoa antiga obrigatoriamente temos que odiar ou sentir medo. Como odiar alguma coisa não é tão comum,
ao menos que se passe a odiar o dia porque o sol não nasceu, a odiar transito porque tem fila, odiar e odiar e
se acostuma a odiar e o paralelo é sentir medo e no medo tem um prazer de sentir medo e essa diretiva de se
deslocar para o cinema e sentar para sentir medo é porque isso que é sentido na hora que o filme está
andando, remexer num astral mais denso, ele é o alimenta as mágoas antigas, as dores, as angustias, sempre
é. Esse conjunto de coisas antigas que vai sendo armazenadas cada um em seu canto, dentro do nosso ovo
áurico, alma, corpo astral da maneira como se queira analisar, cada um desse que ficaram armazenadas, fica
guardado, ele vai ficando cristalizado e denso, uma analogia que se pode fazer, ele causa uma pequena
depressão. Porque quando uma pessoa está em uma depressão pequena ou em um conjunto de depressão
porque é tão difícil sair? Os degraus que levam a uma depressão, que não é de imediato, todos os dias vou
ficar remoendo aquilo, poxa vida aconteceu isso comigo, e fico pensando e pensando, isso faz com que eu
crie densidade e essas densidades ficando mais cristalizadas e na medida que vai ficando mais cristalizadas e
que eu as vitalizo eu tenho que descer cada vez mais um pouco para conseguir vitaliza-las. A escada que leva
a depressão ela é formada por inúmeros degraus, e descemos sozinhos, secretamente e para subir só
poderemos subir sozinho, só por nossa conta. E porque é difícil pegar e fazer o caminho de volta? Quando
focamos nossa consciência em uma depressão da nossa alma, ninguém é cem por centro bom ou cem por
centro ruim, todos nós temos tendências boas e ruins scandas e nidanas, todos nós temos a coisa oculta da
nossa própria vida que só nós sabemos, ninguém é cem por cento. Nem que o máximo de mal que
consigamos imaginar é jogar a formiga da ponte, não interessa. Se eu focar minha consciência, eu me coloco
de mão dada com a minha tristeza, com a minha mágoa, naquela parte mais densa, mais oculta, naquele
buraco onde construí o meu astral, na minha alma, tudo que eu tenho de bom está trafegando aqui em cima e
isso real, físico. Quanto mais espargido, quanto mais espalhado é o sentimento, mais espaço ele vai ocupar,
mais área ele ocupa no astral ou no próprio plano, no nosso e no plano e mais ele acima ele está
vibracionalmente. Se eu estou vivendo no lamento da minha vida e esqueço de aonde isto está me levando,
aquilo que de bom em mim existe, ainda continua existindo só que para mim é invisível. Quanto mais eu
desço, mais escuro fica o meu céu.
E como vai subir novamente? Com relação ao medo, o ser humano perpetuou o medo como laser e se
acostuma e o medo é um dos artifícios para alimentar mágoas antigas e coisas desse tipo assim. E quando
uma mágoa antiga ela não quer se exibir, se exteriorizar ela sempre estará entrelaçada a alguma coisa, por
exemplo, a pessoa tem lima mágoa porque brigou com alguém que uma vez estava com a camisa verde,
quando era pequeno na escola e apanhei do menino e ele estava com a camiseta verde e fiquei com trauma de
verde. Não, a pessoa não está com trauma de verde, é que não foi resolvido aquela questão com aquela
pessoa que nada tem a ver com verde, porém como artificio toda vez que eu vejo alguém com verde aquilo
me desperta ira. Essa ira que me desperta quando eu vejo alguém com verde e eu não me lembro nem mais o
porquê, ela vai alimentar aquilo que estava escondido e não resolvido lá quando eu tinha cinco anos e
apanhei na escola. Esse interligar, esse entrelaçar coisas aparentemente sem sentido entre si é o que mantem
mágoas antigas e quanto mais antigas a mágoa, quanto mais antiga a dor, quanto mais intensa for a dor, a
mágoa, quanto mais entrelaçada, mais profundo é o buraco que terei que ir para resolver, para resolver.
Ninguém vai para um buraco em si mesmo, diz assim; estou em um buraco, literalmente, ninguém vai até ali
atoa. A pessoa construiu, está ali por vontade própria e está ali para resolver alguma coisa que nela existe e
nela tem que se resolver. A antítese do medo, stress ou da mágoa seria a felicidade e ai poderemos falar que a
felicidade tem três víeis, três aspectos, seria a felicidade instintiva, é aquele que se diz assim, poxa estou feliz
porque comprei um sapato novo, comprei um carro novo, porque eu consegui viajar, etc. Toda aquela
felicidade que ela venha da satisfação de um desejo, essa é a felicidade instintiva. Ela vai ser dirigida para
atender a uma coisa baseada a aqueles desejos que foi criado pela pessoa, não vontade, mas desejos. Vontade
é minha ação, desejo é a ação do elemental criado por nós. E a felicidade instintiva, independente qual seja
ela, tem uma característica muito peculiar, ela é efêmera, ela não dura. Se a pessoa fica feliz porque viajou,
quando termina a viajem, acabou a origem da felicidade. Está feliz porque comprou um carro novo, quando
ele começar a fazer barulho, acabou a origem da felicidade. E assim é o dia a dia da maior parte das pessoas.
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A outra felicidade é a alto felicidade, ou a felicidade ligado a questão da razoabilidade que é aquela que diz
assim; Poxa estou feliz porque compreendi isso, também está ligado a um resultado. Eu compreendi alguma
coisa, aprendi, eu realizei alguma coisa, então isso me dá uma felicidade, também é uma felicidade que tem
uma causa externa. Toda vez que se tenha uma causa externa, ela também é temporária. Qualquer felicidade,
auto felicidade ligado ao conhecimento, da mente concreta, ela também é temporária. E existe a felicidade,
que é a felicidade sem causa, que é a supra felicidade que é que a pessoa pode ficar feliz sem uma causa
aparente. Tomar uma droga qualquer para se sentir feliz, é externo e é primária, felicidade instintiva. Acabou
o efeito da droga, preciso de mais para voltar para aquele estado. A felicidade instintiva e auto felicidade elas
precisam de um fator externo, o exógeno. Tem que existir um fator externo para que nos sintamos felizes. A
supra felicidade ela é endógena, depende somente da pessoa, de nada e nem de ninguém. Ninguém e nem
nada vai nos promover a supra felicidade, porque ela é de uma categoria que independe do meio externo, por
decorrência ninguém pode ter uma felicidade contemplativa ou chegar a compreensão de alguma coisa que
preste usando um meio químico qualquer, não interessa o que seja. Pessoas que usam da droga para buscar a
felicidade, seja qual for, um chá, bebidas, fumadas, qualquer que seja a droga, vai navegar no astral mais
denso, na felicidade instintiva.
Seguindo no caminho das causas de depressão, medo, felicidade e agora infelicidade. A infelicidade em si,
ela não existe. Como você está, está feliz? Sim estou feliz. Não, estou infeliz. Mas infeliz porquê? Estou
infeliz porque minha roupa nova está suja. Você está infeliz porque e roupa nova está suja ou porque não
pode alimentar a felicidade instintiva de sair e mostrar a roupa nova? Então a infelicidade é só a ausência da
felicidade, então a infelicidade em si, ela não existe. A primeira coisa a fazer, escreve. Está infeliz porque?
Estou infeliz porque eu não mais vou conseguir compara o carro novo. Então a pessoa está não feliz porque
você imaginou que quando fosse comprar o seu carro novo, seria muito bom sentar, experienciar aquela
felicidade de poder dirigir. A infelicidade é uma, ou um conglomerado de felicidades não alimentadas.
Infelicidade não existe. Isto é muito importante para obter a compreensão do caminho para e pessoa
conseguir se auto entender e auto compreender como uma fórmula de saber o local onde você está e se você
quer ou não sair desse local que é uma pequena depressão e depressão seja na alma de cada um. Infelicidade
em si não existe, existe é a ausência da felicidade, ou mais de uma. A minha infelicidade é a impossibilidade
de eu ser feliz porque eu não vou fazer aquilo que eu acreditava que me trazia felicidade. Essa é uma causa
de grande parte das depressões que é a depressão pela perda de alguém ou alguma coisa.
Você acredita que a felicidade exista?
A felicidade é humana, a alegria é super humana e a neutralidade é divina. Onde exista a alegria, não há mais
a necessidade da felicidade. Onde existe a neutralidade, nem a alegria se faz necessária.
Fomos condicionados a buscar a felicidade. Fomos condicionados a achar que a vida só tem sentido, validade
se nós estamos felizes e a maior parte da felicidade do ser humano é baseada no resultado do alimento da
felicidade instintiva. Quanto mais desejos eu satisfaço, mais é a falsa sensação de felicidade. Na verdade, a
compreensão do estado de integração com a natureza, que é o bem, o bom e belo, que é Eubioticamente eu
viver ele só vai passar a existir quando eu não precisar mais de felicidade externa, exógena. Quando eu puder
viver comigo mesmo, sem a necessidade de nenhum impulso externo, então estou a caminho da felicidade.
Quando eu compreender que o máximo da felicidade é a neutralidade, acabou a necessidade de viver ou de
buscar a felicidade. O que norteia a vida das pessoas é isso. O que você quer? Quero ser feliz, eu quero paz.
Vai ser uma busca em glória. Isso nos é inexorável, no tempo certo, todos nós chegaremos no mesmo ponto.
É só uma questão de idade existencial de cada um. A verdadeira paz não está em satisfazer a felicidade. A
pessoa que está feliz pode não está em paz, porque a felicidade dela é decorrente de um desejo. Está feliz por
ter encontrado a pessoa amada e junto disso vem a incerteza, ciúmes, medos. A aquisição da felicidade não
estará ligada a aquisição da paz. É a mesma coisa quando o conhecimento acadêmico é o entulho acadêmico.
Quando vira sabedoria, essa sabedoria é usada para me melhorar, quando me melhoro a prendo a ser fraterno
comigo mesmo, quando essa fraternidade se exterioriza, quando essa fraternidade chega a ser amor universal,
é o ponto. Aquilo que era só conhecimento se torna amor universal. A felicidade é a mesma coisa, felicidade,
alegria e neutralidade. Esse é um caminho que tem que ser percorrido.
Eu acordo esquisito, e logo sei que se eu acordei assim, alguma estripulia fiz no astral e vou tentar me
lembrar, se eu não consigo lembrar a primeira providência é colocar ordem em mim, minha casa, EU, calma,
vamos nivelar esse negócio, isso é decorrente do sonho e se ficou alguma coisa para ser resolvida, hoje a
noite se resolve. E resolve. Tem que saber nortear, definir os limites da minha ação. Se eu acho que estou
infeliz, tenho que buscar as razões da minha infelicidade. Quais as felicidades não estão sendo alimentadas
para em conjunto me darem a sensação da infelicidade.
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A não compreensão da infelicidade e do que ela traz em si é que vai levar a uma cristalização e nos levará a
um processo que pode ser chamada de depressão. Infelicidade não é depressão, assim como felicidade não é
paz. Se a pessoa está infeliz e isso vale para o nosso dia a dia, para todos nós, não é só para quem acha que
está em depressão. Está infeliz, senta, tira alguns minutos e escreve, não custa, o que está me deixando
infeliz. Não mexe comigo, hoje estou irritado, isto se ouve direto por aí. Principalmente das mulheres, e
quando elas estão irritadas e querem analisar a razão, dizem que estão com TPM. É um grande momento de
se olhar e ver o que é que está causando essa irritação, de onde vem. O que tem no seu entorno que está
deixando tão agudo esse sintoma nesse período. Escreve! É uma questão de olharmos para coisa. Um
exemplo quando uma pessoa está moribunda e tentamos motivar com palavras positivas, o caso seria
aproveitar esses momentos para uma análise da vida para ampliar o conhecimento e o compreender como
será a vida depois, tornar esse momento útil a pessoa, isto seria o ideal. No caso da TPM, tem que olhar e
tentar compreender o que está acontecendo com a pessoa para que nos próximos ciclos menstruais vá
diminuindo até o fim e que tenha retirado disso respostas para sua vida.
Porque o limpador de para-brisa só estraga quando está chovendo, porque só vou usá-lo em dia de chuva.
Porque meu guarda-chuva estraga em dia de chuva, porque só vou usá-lo em dia de sol. Usar a mecânica
invertida, é no dia que o problema aparece é que eu vou usar para analisar o próprio problema. Olhar par ele
sempre. E nesses momentos a pessoa se rotula como um azarado, porém ela é imprevidente. Prever para não
sofrer as consequências é sabedoria.
As vezes a pessoa está em tal estado de apatia em relação a vida, aquele sentimento de prazer em si sentir
depressivo que é um estado onde se abandona a própria vida e sente as dores de abandonar a própria vida, é
como o medo onde se tem o prazer de sentir medo, se tem a dor de ficar ruim, sempre há o jogo do ficar ruim
para ganhar algo dos outros. E quando estamos navegando na parte mais densa do astral e tem a diminuição
dos neuro transmissores que é uma proteção orgânica, nesse caso entra uma necessidade de tomar remédios.
Nesse momento temos uma força, uma folga para recuperação. Esta carga na bateria é para decidir então o
que me move, o que eu quero da vida, ai sim vale a pena. Se não a pessoa fica naquilo de pegar o temporário
e ficar com ele, o remédio.
Não existe a infelicidade, o que existe é um conjunto de desejos que sabem que não vão mais serem
alimentados.
A felicidade é o retorno da satisfação de algo externo.
A supra felicidade já é interna e permanente. Estou feliz porque sei que o sol vai nascer. Mesmo que esteja
chovendo, o sol está lá, eu sei disso.
Entender que a infelicidade é o somatório daquelas felicidades, desejos, que eu não mais vou alimentar,
consegue-se compreender um dos grandes fatores que nos levam depressão, que é a perda.
Perdi meu pai, primeira coisa, não perdi, não era meu, é um ser que veio por questões cármicas e me gerou e
teve um tempo de vida dedicado a mim e agora seguiu a vida dele com todo o direto possível.
Agora estou infeliz porque eu perdi um montão de coisas que eu não mais consigo alimentar que estava
ligado a ele.
Se a pessoa desmembra a questão se consegue ter uma visão do que é, ai se pega aquilo e tira o possessivo da
frente, o meu, o minha já alivia um monte e nos permite compreender e depois de compreender que o a
pessoa deixou de fazer e pode ser feito a qualquer momento, o que foi feito de bom tem que ser perpetuado
porque se está contribuindo para mudar o meio, em si já justifica o fato e justifica a existência.
O viver pacificamente, sem depender externamente de nada que te alimenta a cada segundo, viver sem
precisar estar em alto astral o tempo inteiro, adrenalinado, sabe assim, alimentado pelo mundo como se fosse
um grande vampiro onde todo mundo tem que pegar e dar um pouco do seu sangue para te deixar feliz. Viver
neutramente, pacificamente, respeitando o outro, respeitando o meio que nos cerca, sabendo os limites de
todos e o nosso próprio limite. Tendo paciência com todos, sendo paciente com sigo mesmo, viver bem, em
paz, aproveitando esse negócio. Viver Eubioticamente é viver. Tudo ou mais é não viver. Viver infeliz,
magoado, com raiva, preocupado isso é não viver porque se abre lapsos. Da mesma forma que a infelicidade
não existe que é a não felicidade, a doença não existe, ela é a não saúde. Tudo que é negativa é uma invenção
humana temporária para que nós nos choquemos ao comtemplar a verdadeira realidade ou a realidade em si.
Só aprendemos nos problemas, nos obstáculos, e quando os superamos se processa a evolução, então vamos
viver, porém vamos viver no Bem, no Bom e no Belo, Eubioticamente!
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187 - Depressões da Alma – Parte Final
“Nenhum ser por mais elevada a sua categoria tem certeza absoluta, desde a sua infância de onde veio e para
onde vai. Pequenos, meios ou grandes, ninguém nasce sabendo. Professor Henrique Jose de Souza”.
Há casos de adeptos, de iniciados de alta estirpe que em determinado momento da vida se rebelaram por nem
saber quem era seu pai e sua mãe. E gente que fez coisas que hoje lemos nos livros de história, e que foram
largados mesmo assim; te vira meu filho, vai trabalhar, vai fazer e tem que ser.
Não existe a infelicidade, existe a não felicidade. Quando a felicidade é gerada por meio exógena, externa,
que gera essa felicidade, ela tem uma característica que ela é tênue, efêmera. A pessoa costuma buscar uma
causa que dê a ela uma felicidade e quando termina essa felicidade e até que se encontra outra razão para ter,
e nesse processo de buscar a felicidade a pessoa acha que ela tem infelicidade. A infelicidade é somente
aquele momento em que a felicidade não está sendo alimentada. E essa é a tônica da vida humana hoje. Foi
feita uma pesquisa nos Estados Unidos em 1956 a 1996 para analisar que fatores influenciariam no que se
conceitua como felicidade ou a origem da felicidade. Independente da profissão, dos fatores econômicos de
qual parâmetro que tivesse sido analisado, se percebeu que a faixa de pessoas felizes nunca ultrapassou trinta
por cento, nunca nesses anos todos de medição. Por conta disso foram buscar então o que essas pessoas, esses
trinta por cento tem para experienciar o que seja a felicidade. Foram pesquisar na atividade de cada um, e
chegaram ao conceito de experiência ótima. Que é aquele momento que estamos fazendo alguma coisa que
em si, si basta. A pessoa faria aquilo pelo simples fato de fazer. Esse bem estar, a motivação, aquele
entusiasmo para fazer alguma coisa, as vezes sem nenhuma lógica aparente, sem nenhuma recompensa, sem
nenhuma premiação, isso seria um estado de experiência ótima e depois também usaram o nome Flow para
definir, porque quando se estava descrevendo uma experiência ótima, aquela suprema felicidade, aquela
suprema experienciação, a pessoa se deixa levar por um enlevo, eles fluem como se fosse uma onda. Esse é o
ponto referencial para academicamente se analisa e se chama de felicidade que é o que tem sido buscado. A
felicidade é aquilo que a pessoa experiencia no dia a dia em busca daquilo que a pessoa acha o que vai ser a
felicidade e a felicidade suprema ela não existe, porque o conceito de felicidade ele é baseado hoje no ponto
de vista social em uma reação orgânica em relação a alguma coisa que se tenha adquirido. A pessoa tem de
um lado a vontade, no extremo oposto dessa linha onde está a vontade se tem o desejo. Cada ponto que vai
unir, que vai formar essa linha que separa a vontade do desejo, cada ponto é uma emoção. A vivenciação
dessa emoção e o atingir aquilo que alimenta a emoção é o que se conceitua como felicidade. É como se
fosse um eletro cardiograma. Trabalhei, lutei para obter aquilo que eu queria, consegui, estou feliz. Tenho
que inventar outra coisa. Se cria artificialmente razões para que a pessoa pense que aquilo é felicidade. Nada
que nos induza a buscar a felicidade, mas que para isso se tem que comprar alguma coisa, vou comer aquela
margarina, aquele iogurte, sapato, roupa, carro, casa, viajem, etc. Isso não vai trazer felicidade porque isso é
satisfação de um desejo. E a pessoa ser despertado do desejo de ter aquilo, de consumir, se aproximar,
conhecer, quando se está conhecendo aquilo, aquele desejo que foi gerado artificialmente, ele está satisfeito e
a satisfação do desejo que foi colocado artificialmente na pessoa ela gera uma momentânea felicidade. Uma
momentânea felicidade é um conglomerado de seres que a expectativa de ter aquilo, de possuir aquilo e no
momento em que forem alimentados, isso vai convulsionar, levantar a temperatura de determinadas regiões
no astral, isso vem para o vital, vem para os chacras, altera o sistema endócrino, a produção de hormônio,
aumenta o nível de serotonina que é um neurotransmissor e se experencia aquela sensação de bem estar,
consegui, que coisa saborosa, era isso que eu queria e esse tipo de sensação só existe no momento em que se
está sendo alimentado. Quanto mais intensa for essa felicidade artificiais, quanto mais física for a razão que a
pessoa tem para se estar feliz, mais desagradável será o momento seguinte, porque não se consegue ficar feliz
comendo sorvete de morango todos os dias. No primeiro dia é excelente, no segundo é bom, terceiro dia é
razoável e no quarto dia eu enjoei. A tristeza em si ela não existe, ela é o somatório de algumas coisas não
resolvidas e o que isso organicamente gera eu denomino de tristeza. Você está triste porque? Por N razões.
As pessoas depressivas geralmente são tristes, é o pré-requisito para se conseguir descer para depressão. O
conjunto de coisas que me incomoda, me entristece, que me magoam, isso me deixa triste. O conjunto dessas
coisas mais antigas, vai fazendo com que o estado de tristeza ele se consolide organicamente inclusive.
Quanto mais consolidado o estado de tristeza ou stress, angústia, dor, qualquer coisa que seja, maior é a
quantidade de seres que dele se alimenta. Todas as minhas dores passam a se alimentar do meu estado de
tristeza. Todas minhas mágoas que eu tiver, ele vai gerar um estado que ele alimenta qualquer outra mágoa
que foi gerada por qualquer outra razão. Cria-se um terreno propicio, profícuo para que todas as mágoas se
alimentem. Quanto mais antiga é a mágoa, quanto mais antiga é a tristeza não resolvida, mais é o numeor de
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seres entrelaçados, quanto maior o número de seres entrelaçados, mais cristalizado e ai então se cria-se a
ambiência par o que se chama de depressão. E se a pessoa morre em depressão, como fica? Acontece o sono
onde a pessoa fica confrontando o seu mundo, o mundo criado por ela, vai ficar um tempo com esse cara a
cara, com cada um dos medos, das dores, doa amores, do fiz, do não fiz, então que resolvamos em vida,
porque o que eu não resolver aqui em vida física será resolvido no astral depois da minha morte física.
Porém, resolver mesmo! Passou o tempo, não consegui resolver coisas porque não tenho elementos em mim
para resolver aquilo que levei para o astral, vem como uma tendência negativa na próxima existência para ser
resolvido.
Uma pessoa depressiva, quando volta para outra existência, ele traz em si a tendência a depressão?
Sim! A pessoa que está em depressão, a primeira coisa eu ela tem a fazer é ela própria entender o que a levou
a isso, e a um conglomerado de fatores de dores.
A perda é uma das principais causas da depressão, perda de amados, coisas, e tal. O fato de ter perdido os
prazeres que aquela coisa perdida nos dava, prazeres mil que se pode ter e esses mil prazeres agora não tem
mais a coisa para se alimentar. Para essas felicidades se avizinham a possibilidade delas deixarem de existir,
a morte dessas felicidades. Então a pessoa pensa; não vou mais conseguir me satisfazer, porque perdi minha
coisa que me satisfazia. Quem está pensando na pessoa é a felicidade que vivia naquele momento, é essa
felicidade que tem medo de morrer, porque não vai mais ser alimentada, quanto na verdade pode-se alimentar
as boas lembranças e perpetua-las. Honrar uma amizade que se foi, é perpetuar o que de bom e sublimar o
que de ruim. Perdeu, ou se tem conhecimento e força para tocar a vida em frente lembrando que foi uma
honra ter conhecido aquela pessoa que dava tanto prazer em tê-la como amigo ou sede ao medo daquelas
felicidades que estão com medo de morrer. O medo e a dor que a pessoa vai expressar é um resultado do
somatório do medo de cada uma daquelas felicidades que não vão mais se alimentar no dia a dia. Esse
somatório de medos, deixa ou cria uma ambientação na pessoa, na alma. Porque sempre é assim, a depressão
é a expressão física de uma alma que está em desequilíbrio. Isso é! Poderia se dizer que tudo isso se chama
depressão. A tristeza por não poder mais fazer algo, conversar com uma pessoa amiga que morreu, por
exemplo, é o artificio do próprio ato da conversa em si que precisa ser alimentado senão pela conversa boa,
agora pelo medo, pela tristeza. Pegasse um ato nobre que seria conversar coisas boas com um bom amigo e
transformamos isso em um ato de dor, sofrimento, tristeza e depressão. Antes se usava a memória da pessoa
para ficar bem e agora se usa a mesma memória para ficar mal, é antagônico, é desfazer o que estava bem
feito. Ele era um amigo, na qual eu aprendi muito e ele não é “meu” amigo, é uma criatura que terminou o
trabalho dele e seguiu o caminho que lhe competia. Está seguindo a vida dele agora normalmente. Isto não
pode ser um artifício para me dar o direito de sofrer em função da negação da felicidade. Nesse caso
especifico da perda, a dor, ele vem como uma negação da felicidade. O conjunto dessas tristezas ela passa a
criar um desequilíbrio organicamente que cria uma sensação de dor. E se diz assim; como a pessoa está? Ela
está sentindo a dor da perda.
A dor, ela em si é uma inteligência. Ela é usada como uma limitante. Temos os cinco sentidos e mais outros
para serem desenvolvidos, tem um que todos nós temos e não damos conta que é Manas, a mente e que
podemos considerar como sentido adicional. Todos os sentidos que nós temos é a maneira que manas tem de
se comunicar com o entorno para captar cores, sons, tatos, etc, para podermos nos ambientar no mundo que
para a mente é desconhecido. Quando temos um excesso de informação em determinado sentido, a maneira
que o organismo tem de si proteger é criando dor. O excesso de luz, vai dar dor nos olhos, se protege. A dor é
disparar um alerta para que possamos cuidar daquilo que está vindo em excesso. O som alto, muita luz, muito
calor, qualquer coisa que seja então vamos nos proteger. A dor ela é a última estância para mostrar que
estamos em uma situação de não conforto para uma sensação. Por isso que quando uma pessoa está sentindo
uma dor muito intensa, o que o organismo faz primeiro é deixar tonto e quando uma pessoa fica muito tonta,
cessa a captação das informações do entorno. Não vai mais ouvir direito, sentir direito, a respiração muda,
uma porção de coisas e se persiste a razão da dor então vem o desmaio, que é o último dispositivo de defesa
para que a pessoa não morra, não pela coisa em si, mas pelo sobrecarga do sistema cérebro espinhal em
traduzir aquele aviso que não tem como ser controlado. No caso da dor da alma, da dor baseada na emoção,
ocorre exatamente isso, a pessoa está sentindo de tal maneira e está se submetendo de tal maneira a angústia
daquele desejo que não vai mais ser satisfeito que a perspectiva da satisfação daquele desejo, daquela
felicidade, vai gerar uma disfunção orgânica e que passa a ser assimilada pelo organismo e pela própria
pessoa como se fosse uma dor como se fosse uma medida de proteção. Quando falamos assim, está sentindo
a dor da perda é que quando rotulamos o conglomerados de felicidades que não mais serão alimentadas,
vincula a isso a perda de uma pessoa de alguma coisa, o passo seguinte é atribuir a aquilo, a aquela coisa
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gerada, o nome de dor para que aquilo seja um limite. Um dizer a dor da perda já é em si o estabelecer um
limite para que isso não avance mais. É o primeiro aviso, é aceitar que aquilo é um aviso de dor e a pessoa
não percebe. Aceitou que aquilo é uma dor e aquela dor continua doendo, daí o organismo tem que se
precaver, ele tem que tomar medidas para que não pereça, porque instintivamente todo o elemento vivo ele
tende a se preservar, não importa se seja um ser humano, uma planta, um elemental, não interessa o que seja.
Quando esse conglomerado de não felicidades ou de expectativa de não mais alimentação da felicidade, eles
se juntam e assumimos que aquilo é uma coisa que nos deu tristeza e fala que isso é uma dor e deixa essa dor
continuar doendo, se passa daquele limite em que se confunde dor e prazer. Aquela felicidade que não mais
será alimentada, ela cousa na pessoa tristeza e a pessoa assume que aquilo causa dor e aquela dor causa
prazer a pessoa por um estado de estar em...
Esses são os degraus de descida para depressão. A pessoa aceita que tudo aquilo é dor de perda e que jamais
terá aquilo novamente, a pessoa rotula como dor e deixa doer e se confunde deixar doer como assim; não vou
mais ver o meu amigo, não vou mais conversar com ele, não vou mais escrever com ele, não vou mais falar
com ele, não vou mais, não vou mais... mesmo as coisas que antes eram insignificantes, junta tudo no bolo,
coloca no cadinho e bota fogo e depois pula dentro. Começa a doer e a defesa orgânica para que todas as
dores não doam com a mesma intensidade é restringir a comunicação elétricas dos sistemas orgânicos.
Diminui a quantidade de neurotransmissores, diminui a quantidade serotonina e a pessoa entra num estado de
depressão. Daí a depressão ser considerada como uma doença. Para que a pessoa exteriorize assume que está
e fique aquele ente complexo temporariamente não administrado. Aquilo tem que ter repercussão orgânica,
tanto é que a pessoa só vai aceitar que está em depressão e vai buscar alguma forma de resolver quando já
está com repercussão orgânica. É uma doença física. Mas como qualquer doença física, antes ele tem que ter
sido uma doença vital, astral e a razão deve ter sido parida no astral antes. Eu não fico triste por alguma coisa
de imediato, não. Acontece alguma coisa que não sai da forma como eu quero, aquilo me incomoda, eu não
resolvo e essa coisa não resolvida, se manifesta e eu dou o nome de tristeza. Várias tristezas entrelaçadas,
cria uma ambiência para que essas tristezas ocultas e antigas elas se unam e ficam todas as tristezas, todas as
mágoas, todos os nãos que foram ouvidos na vida, todos os não consegui que a pessoa executou na vida, tudo
aquilo que a pessoa guardou bem escondido, todos eles acordam ao mesmo tempo porque a pessoa criou uma
ambiência. No acordar aquela parte mais densa no astral, acordou todos, pesa e quando pesa, a consciência
desse junto. E a pessoa fica em local que realmente... E o que acontece, a defesa orgânica, ela vai inibir a
própria ação do sistema cérebro espinhal, porque é o sistema cérebro espinhal através das interações com o
simpático e parassimpático, sistema endócrino com o astral que vai fazer com que as memórias sejam
vitalizadas cada vez mais e nesse caso quanto mais vitalizado a memória, mais vitalizada é a dor, maior é a
dor e maior o risco para a própria pessoa. Então o organismo inteligentemente ele diminui a capacidade de
lembrar, diminui a capacidade de sentir, diminui a energia que está circulando, diminui os impulsos, os
fluxos de comando dentro do próprio sistema cérebro espinhal porque é uma alto-proteção para que não
aconteça uma coisa mais grave. É uma defesa instintiva, cada célula que nós temos, cada sistema, gânglio,
cada linfonodo, o simpático, o parassimpático, cada órgão, sistema cérebro espinhal, cada um e o
entrelaçamento entre eles, é um conjunto de inteligência especifica que foram entre eles formado entre eles
por centenas de milhões de anos. Podemos definir o ser humano como o conjunto de todas as inteligências
perfeitas e acabadas da evolução cósmica até o momento encapsulada por uma coisa que chamamos de pele,
isso é o ser humano. Cada órgão tem sua inteligência específica. O conjunto vai tomando vai tomando
decisões e se desarmando e se protegendo, independente de se pensar assim; eu vou pegar e não vou pensar
nisso, isso está me fazendo mal, independente de eu ter consciência ou não do que está acontecendo o próprio
organismo se desabilita. A labirintite, ela vai nos deixar de cama, é o organismo nos obrigando a parar de
fazer alguma coisa que está nos fazendo mal. E assim acontece com a maioria das coisas que chamamos de
doença.
O organismo para se defender de uma dor muito grande, ele tira da pessoa a capacidade de sentir aquela dor.
É uma maneira de proteção e só pelo fato de diminuir a quantidade de neurotransmissores a pessoa fica em
um estado de apatia porque ela fica refém daquele conjunto de dores a partir daquele momento que foi
disparado esse controle. Quando a pessoa fica refém da sua própria apatia, o estado, o local onde ela se
encontra que é um buraco dentro da sua própria alma faz com que ela não consiga ver o resto das coisas que
existem em si mesmo. A pessoa que está em um momento de depressão, ela tem pouca capacidade de ver
aquilo que existe dentro dela mesmo como sendo um apoio de felicidade, de alegria, de compreensão,
conhecimento, de entendimento que seria uma forma de equilibrar o sistema e sair por conta própria desse
processo. Diminui a quantidade neurotransmissores, aquele estado de dor ele fica controlando a situação e a
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pessoa fica em uma posição que é complexo entender o que está acontecendo e sair. Então o caminho de
descida até chegar na depressão é esse. Foi indo e ficou em um momento que não consegue ver o que mais
existe dentro de você mesmo. Ninguém é cem por cento bom ou cem por cento ruim. Por maior que seja a
quantidade de problemas que se tenha ou por maior que seja a tristeza que se tenha por julgar que fiz alguma
coisa que não deveria ter feito, isso é uma das tristezas, uma das fontes de dor orgânica o arrependimento do
que fez e achou que não deveria ter feito. São três, esse é um deles. O fato da pessoa estar mergulhado, estar
afogado nas suas próprias dores, impede de deixar a ver o que de bom há em nós o que seria exatamente o
ponto de apoio para fazer o caminho de saída. O antidepressivo vai aumentar o nível de neurotransmissores e
vai dar aquele estado de bem estar porque vai ter mais neurotransmissores porque está tendo um fluxo
normal, aquilo vai te deixar bem. Vai te deixar bem enquanto submarino com vazamento e com comporta
fechada, porem a sala alagada ainda está lá. Só o fato de tomar o antidepressivo não significa que ele
resolveu a depressão. O remédio dará aquela quantidade de energia suficiente para que a pessoa tome um
caminho de resolver o problema, é uma coisa que vai ajudar. Esse aumento da serotonina, dos
neurotransmissores de maneira geral, pode ser conseguido através do ingerir, através do conhecimento, da
meditação, da contemplação, ai vai da tônica de cada pessoa, cada pessoa tem um caminho para seguir, o
importante e que uma vez estando nesse ponto crítico, nesse momento mais denso da existência, nesse local
mais denso da existência, o sair dali obrigatoriamente, independente se está tomando remédio ou se está indo
em um profissional que está te ajudando qualquer que seja a pessoa ou a coisa que esteja lhe dando o suporte
ele dará o suporte para que a própria pessoa faça o caminho de volta. A pessoa que desceu os degraus para
chegar em um caminho onde a tristeza, a angústia, ou a dor é a determinante, obrigatoriamente ela terá que
fazer o caminho de volta com as próprias pernas, senão a coisa ficará pendente para ser resolvida no astral e
cedo ou tarde será resolvida, pela pessoa. Todas as técnicas de tratamento ajudam a abastecer o tanque de
combustível, fazendo uma analogia com um veículo, porém que vai decidir dar a partida e dirigir o carro, é a
pessoa. Entra em questão a vontade, amor/sabedoria, atividade e inteligência, obrigatoriamente a pessoa terá
que descobrir o seguinte; o que me move? O que me dá satisfação (não o prazer) nessa vida? O que é
realmente o conceito de felicidade para mim? Só que antes de responder a pessoa vai passar por um processo
amargo e angustioso de confrontar as razões que a levaram a descer aqueles degraus. Tanto faz com a ajuda
de um profissional, ou ele mesmo vai listar e se resolver por conta própria e problema de cada um e cada um
sabe de si. Ai entra a questão de receber um combustível para que a pessoa tenha o impulso, o empuxo e daí
identificar a razão. O dia que chegar e colocar no papel e escrever que razões estão me deixando triste hoje,
e que geralmente nós não queremos vê-las, fugimos dela. A energia acompanha o pensamento e a visão é
acompanhada pelo pensamento e energia. Quando a pessoa tem uma coisa oculta e está magoada ou triste
porque ela está guardando uma coisa que está nela a vinte anos e faz de conta que não esquece e que cria
falsas felicidades para não se confrontar e defrontar com aquilo que nela existe. É a sujeira debaixo do tapete.
Debaixo de cada roseira há uma serpente. Ser humano é assim, se olha assim, todo bonitinho, todo
comportado e por debaixo do pano cobras e lagartos, faz parte, somos assim, por enquanto. O que não se
pode é negar, deixar de confrontar a si mesmo, ter medo de errar, e por conta disso entrar em estado apatia e
achar que por conta desses fatores a vida em si não tem justificativa. Uma emoção qualquer, o gosto de
comer sorvete de laka, ele só sabe comer sorvete de laka, ele só vive naquele momento. Para ele fora do
sorvete de laka não existe nada, a vida é completamente sem sentido. Não se pode embarcar nessa de achar
que a vida é completamente sem sentido, a vida é completamente com sentido, ela tem uma razão de ser e
cada um tem que descobrir o que a move. Onde é o botão do entusiasmo que me move a viver. Mas a vida
tem um monte de problema, e ai! Felicidade ela depende de um desejo satisfeito, felicidade ela pode existir
só quando não há problemas. Acima da felicidade, essa efêmera, essa felicidade temporal, essa que é
decorrente da satisfação de um desejo, existe o estado de alegria. A pessoa, ela é alegre mesmo quando ela
está infeliz, que é a ausência da felicidade. Ela é alegre mesmo quando ela está nem feliz e nem infeliz, ela
está neutra, ela é alegre. Quando chega nesse ponto, ela começa a descobrir as razões das coisas, porque a
pessoa não submeteu a consciência dela aos desejos. A pessoa pode fazer com que a vida dela seja regida
pela vontade ou regida pelos desejos. Se for regida pelos desejos, a pessoa terá muitas felicidades, o volume
de tristezas e de infelicidades ou de não felicidades no final das contas não vai valer a pena. É muito melhor
tentar orientar a nossa vida baseada na vontade.
E quais são os instrumentos que me permite dar embate de confrontar de entender e sublimar essas coisas que
trazem felicidade para o ser humano de maneira geral? O Conhecimento!
Por exemplo, eu tinha um cacto de estimação e quando fui colocá-lo no sol, enrosquei ele na cortina e ele se
partiu em dois. Para eu enfrentar isso, e fui eu que fiz, ou era um desespero total e depressão durante mil anos
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porque não só eu perdi o meu cacto, mas o seguinte eu matei o cacto, matei o meu cacto na hora. Eu tenho
que ter entendimento para entender, dá um basta, se segura todo e vamos analisar esse troço direito, um de
cada vez. Quando um grande amigo de bons papos vai-se dessa vida física, o fato de conhecer a mecânica do
pós vida, o como se dá a própria vida, o fato de entender a coisa, isso diminui praticamente a zero qualquer
chance de infelicidade pela não presença dele, até mesmo porque a presença dele ainda é uma realidade. O ter
conhecimento é se assenhorar da vida para que não fique refém dos nossos próprios desejos e ausência de
felicidades, senão a pessoa vai apanhar a vida inteira, lógico. E quando se apanha da vida, a pessoa vai culpar
os sol, Deus, o governo, o teu pai, obsessor, todos, todos mesmo, menos a ela mesma. O mundo inteiro
conspira para que você seja infeliz, e ai a pessoa diz que realmente, já que o universo conspira contra mim
para que eu seja infeliz, então vou atender o universo e serei muito infeliz, isso na verdade é prazer.
Não existe depressão no Espirito, tudo acontece na alma e a alma que fique muito bem entendido é a
personalidade que a pessoa tem, ou melhor é ela, a pessoa encarnada, eu na matéria, o eu encarnado, o
Alcides Coelho da Silva. Quando se olha para um RG ou um CPF, é olhar para uma alma. A Mônada, o
Espírito, imaginemos uma pessoa que é o pior em tudo, baixinho, feio, sem entendimento das coisas,
reclamão, resmungão, altamente depressivo, chato, comi, bebi, procriei, vi a novela da oito, e morri. Essa
existência para o Espírito, o que vai ser sublimado disso, o resultado, porque para o Espírito ficam os
resultados, a pessoa teve de ontem para hoje um sonho completamente doido, a pessoa vai lembrar
fragmentos e de início vai desqualificar, nossa que sonho mais doido, e acabou. É exatamente a relação da
alma com relação ao Espírito.
Todas as deformidades físicas, ou não, é milimetricamente o resultado de nossas próprias ações, a pessoa tem
que honrar as nossas opções e temos que ter coragem e galhardia para enfrentar a vida que nós mesmos
desejamos par nós.
Então qual é a do Espírito, ele vem aqui na boa e a alma é que paga o pato? Eu crio uma alma, fico na boa
esperando o resultado e a alma é que se dane?
Não existe pagar. Porém estou tirando uma folha do meu próprio carnê. Eu fiz e eu tenho que equilibrar. O
Carma não pune, ele retribui, ele devolve o que a pessoa deu buscando o equilíbrio, o Dharma. Quem está
evoluindo hoje nessa existência é a matéria no qual estamos imersos, o físico, o vital, astral, mente concreta.
Cada ação que nós fazermos, cada pensamento, cada emoção, cada olhar que nós vamos desprender, estamos
mudando a matéria que eu ouço, o que eu vejo, o que eu cheiro, o que eu como, o que eu sinto o que eu
penso, estou ligado a essa alma, porque a alma é o instrumento para que o Espírito, a Mônada ela se
assenhore do plano, porque que o Espírito, a Mônada não vem e encarna enquanto espírito? Já tem uma
impossibilidade porque se ele é um espirito ele não pode ter encarnado porque a matéria dele é outra. Mas o
que é o espirito do ser humano? É Atmã, Bhudi e Manas superior. Atmã e Bhudi que é o princípio divino não
separado e depois o já separado e depois Manas que é a mente abstrata, isso é o espírito, o triângulo. Quando
a alma está sobre o efeito daquele espirito, que está buscando aquele contato, que está tentando se tornar una,
quando adquiri um nível de consciência que lhe permita se integrar com aquele de onde parte, donde parte
em mim ou todos nós a abstração, donde parte em mim o amor fraterno, de onde parte em mim a ideia, do
Espírito. Então existe esse contato. Quanto mais permeável a comunicação entre alma e espirito que somos
nós mesmos, menos padece a alma, menos das dores humanas padece a alma. Chega um ponto em que a
capilaridade, a interligação entre a mente concreta e abstrata, entre o humano e o divino é de tal forma que
daí forma uma unidade, e ai imperecível. Então essa alma não segue mais o fluxo normal. O humano é
formado pelas duas partes, a alma e o espirito. Alma é o vital, astral, mente concreta e o espirito por Budhi
(amor/sabedoria), Atman (vontade) e Manas (Inteligência/atividade /mente abstrata). Quando consegue
colocar as coisas em ordem na nossa vida e submeter aos desejos da vontade, gloria a evolução, em mim a
Lei triunfou, quem domina a minha alma é a minha vontade. Quando a alma domina a alma, quando a alma
domina a vontade quando a alma domina os desejos, estamos fazendo com que o plano astral evolua e
adquira consciência de um plano que para ele é a própria divindade. O controlar as tendências negativas,
nidanas, ou fazer com que as vontades se sobreponha aos desejos, ou tomar posse, ciência, noção e controlar
nossa própria vida, isso é fazer com o plano onde existimos, que é o plano da mente concreta, do astral, vital
e do físico, evolua junto com aquilo que nós somos que é Atman, Budhi e Manas.
Concluímos então que a alma, depois da morte, continua o seu processo de sublimação, estamos trabalhando
em função de melhorar o astral? Lógico. O professor HJS diz assim; “um pensamento altruísta e generoso ele
contribui e beneficia não só quem o criou, mas contribui para alteração do próprio plano que lhe dá origem”.
Quando uma pessoa consegue emitir um sentimento de fraternidade ou se dedica parte da sua vida para
ajudar dez mil pessoas da sua comunidade, não é só a pessoa que está melhorando, o que emana dessa pessoa
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está transformando o astral onde vive todos os seres humanos visíveis e todas as partes invisíveis dos seres
humanos, as emoções. Esse é o trabalho, é ter consciência tal que estamos fazendo por nós e pelos outros.
Que é o fazei por ti que eu te ajudarei. Não se sabe como as pessoas são em termos de alma, que depois que
se deixa o corpo físico e passa o primeiro sono de rememora e passa o segundo momento onde vamos viver
conosco mesmo em um quarto em um mundo que é só meu, depois se vai num mundo que a pessoa criou. O
mundo que nós criamos no nosso dia a dia se é de amor universal ou se é de horror diário, é lá que termos
que ficar por um bom tempo e encontrar nossos pares.
Conhece a ti mesmo em ti mesmo, essa é a chave para se sair de qualquer buraco que exista no astral.
Quando Jesus desceu ao ínferos no terceiro dia, é que ele saiu de onde ele estava e desceu ao astral humano
mais denso para resgatar ali quem ainda precisava ser resgatado e isso qual um de nós podemos fazer.
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