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CLÍNICA
Prof. Dr. Alvaro Galdos
alvarogaldos@alumni.usp.br
INTERAÇÕES ANTÍGENO-ANTICORPO - II
IMUNOFLUORESCÊNCIA
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
➢ Teste qualitativo/semi-quantitativo.
TIPOS DE REAÇÃO:
DIRETA INDIRETA
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD)
• Os primórdios da
imunofluorescência direta
(IFD) datam de 1942, quando
Albert Coons e colaboradores
demonstraram a marcação de
anticorpos anti-pneumococos
A imunofluorescência direta é o padrão
com fluoresceína no tecido ouro para estudo das glomerulopatias e
outras doenças de imunodepósitos
pulmonar. (Síndrome de Sjogren).
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD)
Y Y • O anticorpo específico
Y Y Y Y marcado com Fluorocromo
(conjugado) é adicionado e se
fixa ao antígeno, formando
um imunocomplexo estável.
VANTAGENS
➢ Alta especificidade e sensibilidade.
➢ Possibilidade de detecção de proteínas intracelulares e de
sua localização.
DESVANTAGENS
➢ Alto custo do microscópio de fluorescência.
➢ Necessidade de um conjugado para cada antígeno que se
deseja identificar ou localizar.
➢ Subjetividade da leitura.
IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD)
APLICAÇÕES
➢ Detecção direta de microrganismos em secreções, na urina,
nas fezes, em cortes de tecidos etc. Também é utilizada na
fenotipagem de células tumorais.
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI)
VANTAGENS
➢ Sensibilidade
➢ Especificidade
➢ Reprodutibilidade
➢ De simples padronização e execução
➢ O mesmo conjugado pode ser usado em sistemas diferentes
➢ Para determinar as classes e subclasses de anticorpos são utilizados
conjugados específicos
DESVANTAGENS
➢ Necessidade de microscópio de fluorescência
➢ Subjetividade na leitura
➢ Não-automação
IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI)
APLICAÇÕES
➢ Diagnóstico sorológico de várias doenças
infecciosas como a Doença de Chagas, a sífilis, a
SIDA/AIDS, as hepatites e complexos em doenças
auto-imunes.
IMUNOFLUORESCÊNCIA
➢ As técnicas de imunofluorescência ainda são empregadas na
rotina laboratorial, mas estão sendo gradativamente
substituídas por testes imunoenzimáticos, principalmente
devido à necessidade de microscopia, subjetividade de leitura
e impossibilidade de automação.
IMUNOQUIMIOLUMINESCÊNCIA
PRINCÍPIO
➢ A quimioluminescência foi descrita pela primeira vez em 1888 por
Eilhard Wiedeman.
➢ Energia luminosa a partir de uma reação química.
➢ Energia química gerada através de dissociação de ligações fracas.
➢ Imunoquimioluminescência quantifica Ag e Ac presentes no soro.
➢ A técnica se baseia na ligação de antígeno – anticorpo. Um dos dois
reagentes é conjugado a uma substância que, quando ativada, emite
luz visível. Então, a emissão de luz é proporcional ao reagente
pesquisado.
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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
➢ Derivados de Luminol
• Necessita de um catalisador.
• Apresenta uma série de interferências de fundo ao emitir sua
luz.
• Reação lenta e gradual.
• Dependente de pH
COMPOSTOS QUIMIOLUMINESCENTES USADOS
➢ Ésteres de Acridina
• Não requer um catalisador.
• Baixas interferências de fundo
• Muito estável, grande vida média
• Alto rendimento – linear.
• Tempo de reação rápido – medição mais fácil
• A conjugação não limita o rendimento.
• Alta sensibilidade.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
➢ Marcadores tumorais
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RADIOIMUNOENSAIO (RIA)
➢ LIMITAÇÕES DO RADIOIMUNOENSAIO:
• envolve material radioativo.
• a validade desse reagente reativo é curta.
• demora na execução do teste.
IMUNOFLUORIMETRIA
+ Ag
+ -Eu
+ + Eu
-Eu
Incubação Solução de amplificação: dissocia
os ions európio do Ac marcado na Os ensaios do tipo apresentado
solução, e com eles forma a seguir, se baseiam na poten-
estruturas fluorescentes
cialização da emissão de luz vi-
sível, a partir da dissociação
de lantanídeos.
REFERÊNCIAS
VAZ, A. J. Imunoensaios: Fundamentos e aplicações. 2. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018, 416 p.
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. IMUNOLOGIA: Celular e Molecular. 8.
Ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2018, 549 p.
Alvaro Galdos - YouTube