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A história humana é a história das lutas pelo conhecimento da
natureza para interpretá-la e para dominá-la. Cada geração
recebe um mundo interpretado por gerações anteriores. Esta
história está constituída por interpretações místicas, proféticas,
filosóficas, científicas, enfim, por ideologias. Cada indivíduo
que vem ao mundo já o encontra pensado, pronto: regras
morais estabelecidas, sociedade organizada, religiões
estruturadas, leis codificadas, classificações preparadas. No
entanto, tal estruturação do mundo não justifica a alguém se
sentir dispensado de repensar este mundo, porque caso
contrário tem-se o lugar comum, a mediocridade e, o que é
pior, a alienação. (BASTOS; KELLER, 2000, p.54)
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Dogmas são doutrinas que nos são apresentadas como inquestionáveis e
indiscutíveis.
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Qual a importância da leitura na busca pelo conhecimento?
Mas, para que esse diálogo reflexivo com as obras (livros, artigos etc.)
aconteça, para que realizemos uma boa leitura, é importante também, que o
local de estudo seja apropriado, que possua boa iluminação, que seja arejado
e silencioso.
E como transformar a leitura num hábito? Para isso, é necessário que o
estudante / pesquisador consiga organizar seu tempo com muita disciplina.
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vocabulário, aponta novos horizontes, disciplina a mente e, conseqüentemente,
auxilia na vida de estudos na universidade. Mas, é muito importante que o
estudante saiba selecionar o que ler e saiba ler!
Para uma boa seleção de leitura, o estudante deve examinar
sumariamente o livro cujo título o interessou. O segundo passo é investigar o
autor da obra (formação, currículo etc.). Posteriormente, é importante que o
estudante leia o resumo do livro (“orelha”) e fique atento para a editora, a data
de publicação, a edição. Esses elementos ajudam a selecionar o que ler.
Nesse momento, é sempre interessante solicitar o auxílio de professores da
área estudada. (RUIZ, 2002)
Durante a leitura, o estudante deve prestar atenção e sublinhar /
destacar as idéias mestras (idéias principais) e palavras-chave dos textos.
“Cada texto, cada seção, cada capítulo e, mesmo, cada parágrafo têm uma
idéia principal, uma palavra-chave, um conceito fundamental”. (RUIZ, 2002,
p.37)
Para a localização das idéias mestras (principais), o estudante deve
compreender que é indicado mais que uma única leitura do texto. Muitas vezes,
durante as leituras rápidas e únicas, por desconhecimento do conteúdo, tudo
pode parecer fundamental / principal no texto.
É importante para uma boa leitura, que o estudante, depois de localizar
as idéias mestras (principais) reformule-as (reescreva-as), pois assim ele
perceberá se compreendeu o conteúdo do texto. O bom leitor é o que produz
bons resumos, consegue refletir sobre o conteúdo estudado e transmiti-
Muita gente lê mal porque não tem bom vocabulário e não tem
bom vocabulário porque lê mal (...) O domínio cada vez mais
amplo do vocabulário enriquece nossa possibilidade de
compreensão e concorre para aumentar a velocidade da
leitura. (RUIZ, 2002,p. 41)
Para que o estudante leia bem, ele necessita de treino e dedicação, não
pode desistir da leitura de um texto na primeira dificuldade de vocabulário. Os
textos acadêmicos, na maioria das vezes, utilizam conceitos e idéias pouco ou
nada familiares para os alunos iniciantes, mas é nesses momentos que o
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estudante deve recorrer a materiais de apoio (dicionários, enciclopédias, entre
outros) para atingir uma maior compreensão do texto.
Para uma leitura eficiente na universidade, que facilite a vida de estudos,
o estudante necessita também, ampliar seu repertório cultural. Algumas
atividades que realizamos nos momentos de lazer, podem trazer benefícios.
Por exemplo, após assistir a um filme ou uma peça de teatro, é importante
discutir o conteúdo, a atuação dos atores, os personagens, para exercitar a
capacidade crítica. (BARBOSA, 2006, p. 20)
Ampliar o repertório cultural significa permitir-se novas “aventuras”, tais
como: participar de cursos diversos visitar museus, participar de congressos,
seminários e colóquios, conversar com profissionais de áreas diferentes de sua
formação ou atuação profissional, assistir peças de teatro e concertos e ainda,
realizar a leitura de revistas e jornais científicos / acadêmicos.
O bom profissional é o que assume a postura de sempre se aprimorar,
se atualizar. Os estudos e pesquisas não podem terminar quando finalizamos
os cursos de graduação e pós-graduação.
ATENÇÃO!!!
Referências
Livros:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2003.
BARBOSA, Derly. Metodologia de estudos e elaboração de monografia. São
Paulo: Expressão & Arte, 2006.
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BARROS, Aidil Jesus da Silveira.; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.
Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São
Paulo: Pearson Makron Books, 2000.
BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000.
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da
monografia para os cursos de direito. São Paulo: Saraiva, 2001.
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na
Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
1994.
PIMENTA, Selma Garrido.; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos.
Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos.
São Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo,
Cortez, 2002.
Internet: