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Atenção Básica
Diagnóstico Clínico
Auto-exame;
Exame físico:
Inspeção
Palpação dos linfonodos
Palpação da mama
Expressão
Câncer de Mama
Câncer de mama
Diagnóstico complementar
Mamografia
Para análise de lesão existente;
Para análise do restante da mama e da contra lateral;
Pré cirurgia estética;
Pós cirurgia estética;
Câncer de Mama
Diagnóstico complementar:
Mamografia
Acima de 35 anos;
Aos 30 anos quando houver
antecedente familiar;
Após os 40 anos anual.
Câncer de Mama
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das Doenças
Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil:
Rastreamento
Ampliar o acesso à mamografia de rastreamento para mulheres de 50
a 69 anos.
Qualidade da Mamografia
Implementar o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia.
Diagnóstico Precoce
Estruturar serviços especializados para o diagnóstico das lesões
mamárias.
Garantir o acesso das mulheres com lesões suspeitas ao imediato
esclarecimento diagnóstico.
O Câncer de Mama
Capacitação Profissional:
Informação:
Carcinoma Avançado
Câncer de Mama
Tratamento:
Cirúrgico
Quimioterápico
Radioterápico
Hormonioterápico
Câncer de Mama
Tratamento Radioterápico
Em cirurgias conservadoras;
Tumores com 05 cm ou mais;
Margens cirúrgicas comprometidas ou exíguas;
Pele comprometida;
Invasão extra capsular de linfonodo;
Tumores G III;
Dissecção inadequada com menos de 10 linfonodos;
Acima de 04 linfonodos comprometidos por neoplasia.
Câncer de Colo Uterino
Câncer de Colo Uterino
O câncer de colo uterino é um tumor que acomete a porção inferior
do útero, chamada colo ou cérvix.
Este câncer é altamente prevalente na população feminina. No
mundo,ocupa o segundo lugar no “ranking” dos cânceres
femininos, só perdendo para neoplasia mamária.
No Brasil está em terceiro lugar, segundo dados de 2017 do
Instituto Nacional do Câncer (INCA), perdendo para mama,
intestino (colon e reto), com taxa de incidência de 15 novos casos
em 100.000 mulheres ao ano.
A mortalidade pode chegar a 5 casos em 100.000 ao ano.
Câncer de Colo Uterino
O câncer do colo do útero, também chamado de cervical, é causado
pela infecção persistente por alguns tipos (chamados oncogênicos)
do Papilomavírus Humano - HPV.
A infecção genital por este vírus é muito frequente e não causa
doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, podem
ocorrer alterações celulares que poderão evoluir para o câncer,
Estas alterações das células são descobertas facilmente no exame
preventivo (conhecido também como Papanicolaou), e são curáveis
na quase totalidade dos casos. Por isso é importante a realização
periódica deste exame.
Câncer de Colo Uterino
É o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do
câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de
mulheres por câncer no Brasil. Prova de que o país avançou na sua
capacidade de realizar diagnóstico precoce é que na década de
1990, 70% dos casos diagnosticados eram da doença invasiva
(estágio mais agressivo da doença).
Atualmente 44% dos casos são de lesão precursora do câncer,
chamada in situ. É um tipo de tumor que apresenta uma história
longa desde suas lesões iniciais até atingir o câncer, com cerca de 10
a 20 anos.
Se diagnosticado precocemente, principalmente nas lesões iniciais
ou pré-cancerosas (intraepiteliais), pode ser curado em 100% dos
casos
Estimativas de novos casos: 16.370 (2018 - INCA)
Número de mortes: 5.430(2013-SIM)
Câncer de Colo Uterino
O HPV é um tipo de vírus bastante comum na população. A maioria
das mulheres será exposta a este agente durante suas vidas sexuais,
porém a infecção é de forma transitória, onde o próprio organismo
tem a capacidade de eliminar o vírus num período que varia de seis
meses até dois anos.
Mesmo que ocorra o desenvolvimento de alguma lesão, o próprio
sistema imunológico pode “curar”, sem nenhum tratamento. Em cerca
de 10% dos casos, onde a imunidade não conseguiu reagir à presença
do vírus, pode ocorrer a persistência da infecção, com evolução para
lesões de maior gravidade. Aí nesta situação é necessário o tratamento
das lesões, com a remoção da porção acometida do colo do útero.
Câncer de Colo Uterino
Existem mais de 150 tipos de HPV, cerca de 40 são habitantes da região
genital e 15 são mais agressivos, chamados oncogênicos (cancerígenos).
Os HPV não agressivos, ou não oncogênicos, ocasionam as verrugas
genitais, ou condilomas, que são lesões benignas sem risco de evolução
para câncer.
Câncer de Colo Uterino
Tratamento
O tratamento destas verrugas (HPV) pode ser feito por meio de
medicamentos locais que destroem ou estimulam a imunidade, ou a
retirada cirúrgica.
Uso de pomadas e de soluções aplicadas pelo médico em consultório;
Cirurgias de cauterização (laser) realizadas de tempos em tempos pelo
médico.
O ácido tricloroacético (ATA) a 70 e a 90%;
Podofilina a 15%, em solução alcoólica, devem ser aplicados pelo
médico 1 vez por semana;
Pomada Podofilotoxina a 0.15%, deve ser aplicada pela própria
pessoa 2 vezes ao dia.
Câncer de Colo Uterino
Tratamento
O tratamento contra o HPV é demorado e pode ser
dispendioso, mas é a única forma de vencer a
doença e diminuir o risco de câncer em homens e
em mulheres.
Cada caso deve ser avaliado e orientado por um
médico. Entre os tratamentos mais comuns para o
câncer do colo do útero estão a cirurgia e a
radioterapia.
O tipo de tratamento dependerá do estadiamento
da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais,
como idade e desejo de ter filhos.
Câncer de Colo Uterino
As lesões pré-cancerosas provocadas pelos vírus cancerígenos no colo
uterino são chamadas de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) e são
divididas em : Grau I, II e III.
DIU
Linha de Cuidado
Vacinação contra o HPV no
SUS
Objetivos
• Vacina HPV
• Meninos: 12 a 13 anos de idade
• Meninas: 9 a 14 anos de idade
• Esquema estendido: duas doses com intervalo
de 6 meses
• Vacina Meningocócica C
• Meninos e Meninas : 12 a 13 anos
• Aplicar apenas uma dose
Climatério e Menopausa
Síndrome do Climatério –O climatério é o
período de transição em que a mulher passa da
fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva.
vem acompanhado de um conjunto de sinais e
sintomas que surgem antes e depois da
menopausa, causados, principalmente, pelas
variações hormonais típicas desse período, e
que podem ocasionar uma série de flutuações
no ciclo menstrual, interferindo no bem estar
da mulher.
Nessa fase de transição, é comum que as menstruações
fiquem mais espaçadas. Por isso, a menopausa só é
“diagnosticada” após a mulher passar pelo menos 12
meses sem menstruar
Lei nº 12.732 / 22 nov 2012: Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com
neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início.
GUERRERO, Verônica Guerra; BAEZ, Antonieta Fazzi; COFRE GONZALEZ, Carmen Gloria;
MINO GONZALEZ, Carmen Gloria. Monitoramento de fatores de risco modificáveis para
câncer de mama: uma obrigação dos profissionais de saúde. Revista Panamericana de
Salud Pública, Washington, 2017, v. 41, e80. Epub 08-Jun-2017.
Tomazelli, Jeane Glaucia et al. Avaliação das ações de detecção precoce do câncer de
mama no Brasil por meio de indicadores de processo: estudo descritivo com dados do
Sismama, 2010- 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Mar 2017, vol.26, no.1, p.61-70.