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(http://www.math.umd.edu/, 2020)
Prof. Denivaldo Pereira da Silva
Mat-T1: (2020/1)
1.7 – Fluxo total de um Campo Vetorial
O campo vetorial ⃗ ao atravessar uma superfície fechada S, defini
um grandeza escalar chamada fluxo total Φ. O fluxo total é o resultado da
diferença entre o fluxo que entra no volume V da superfície fechada menos
o fluxo que sai dessa superfície.
O fluxo total Φ pode ser calculado, para uma ⃗=
superfície fechada S, por meio de uma integral de
superfície do campo vetorial ⃗. Por conversão, o versor
, normal a cada elemento diferencial de superfície , ⃗ ⃗.
aponta para fora da superfície.
Φ= ⃗. [1.55]
S S
S
Fig. 1.16 – Superfície fechada S atravessada por certa quantidade de linhas do campo vetorial ⃗,
sendo o divergente (div) relacionado com o fluxo total que atravessa essa superfície. Fonte:
Modificada de VASCONCELOS (2020).
, onde ! = !% = [1.58(a)]
Δ
! = ( + , , ) [1.57(a)] = = [1.58(b)]
2 & &%
Δ
!% = ( , , ) [1.57(b)] = =
2 ' '%
[1.58(c)]
Δ
& = ( , , + ) [1.57(c)]
)1 e )1+ : - ./0121 /
3
+
3
2 &
a &
Δ 3
+
3
&% = ( , , ) &
a
&
2
[1.57(d)]
3 3
Δ )2 / )2+ ∶ - ./0121 / &
a + &
' = ( , + , )
2
[1.57(e)] 3 3
&
a + &
Δ
'% = ( , , ) [1.57(f)] Δ Δ
2 )3 / )3+ ∶ - ./0121 / a +
2 2
3 3
&
a + &
5
Aplicando-se nas equações [1.57] uma aproximação (expansão)
de primeira ordem, por série de Taylor, em torno do ponto P ( , , ),
obtém-se
Δ Δ 6 , ,
! = + , , ≅ , , + [1.59(a)]
2 2 6
Δ Δ 6 , ,
!% = , , ≅ , , [1.59 (b)]
2 2 6
Δ Δ 6 , ,
& = , , + ≅ , , + [1.59 (c)]
2 2 6
Δ Δ 6 , ,
&% = , , ≅ , , [1.59 (d)]
2 2 6
Δ Δ 6 , ,
' = , + , ≅ , , + [1.59 (e)]
2 2 6
Δ Δ 6 , ,
= , , ≅ , ,
[1.59 (f)]
'%
2 2 6 6
Substituindo as equações [1.58] e [1.59] em [1.56] e calculando as
seis integrais nos limites de integração citados anteriormente, obtém-se seis
parcelas de fluxo que atravessam as faces 1, 1’, 2, 2’, 3 e 3’ do elemento de
volume Δ . Assim,
Δ 6 , ,
Φ! ≅ , , + Δ Δ [1.60(a)]
2 6
Δ 6 , ,
Φ!% ≅ , , + Δ Δ [1.60 (b)]
2 6
Δ 6 , ,
Φ& ≅ , , + Δ Δ [1.60 (c)]
2 6
Δ 6 , ,
Φ&% ≅ , , + Δ Δ
[1.60 (d)]
2 6
Δ 6 , ,
Φ' ≅ , , + Δ Δ
2 6
[1.60 (e)]
Δ 6 , ,
Φ'% ≅ , , + Δ Δ [1.60 (f)]
2 6 7
Somando-se as equações [1.60 (a)-(f)] para computar o fluxo total Φ
e sabendo-se que Δ = Δ Δ Δ , obtém-se
6 , , 6 , , 6 , ,
Φ= ⃗. =Δ +Δ +Δ
6 6 6
[1.61]
∮ ⃗. 6 , , 6 , , 6 , ,
div ⃗ = lim = + + [1.62]
3F→H Δ 6 6 6
6 J 6 L 6 K 6 M 6 6
=J L +J + M +K + + [1.66(a)]
6J 6J 6J 6J 6J 6J
K 6 J 6 L 6 K 6 M 6 6
+ L +J + M +K + + [1.66(b)]
J 6K 6K 6K 6K 6K 6K
6 J 6 L 6 K 6 M 6 6
+N L +J + M +K + + [1.66(c)]
6 6 6 6 6 6
9
A partir das equações [1.7(a)-(c)], obtém-se
6 J
= 0 [1.67(a)] 6 K
6J = 0 [1.67(b)]
6J
6 6 6 6 J
= = = 0 [1.67(c)] =K
6K
[1.67(d)]
6J 6K 6
6 K 6 J 6 K
= J [1.67(e)] = 0 [1.67(f)] = 0 [1.67(g)]
6K 6 6
Substituindo-se as equações [1.67(a)-(g)] nas equações
[1.66(a)-(c)], obtém-se o divergente em coordenadas cilíndricas como
= ;P Q Q = ;R = ;@ Q = P;P Q = ;R = ;@
<. ; = + ;P + + = + + [1.68]
=P P P =R =@ P =P P =R =@
10
1.8.3 – Coordenadas Esféricas
Para determinar o divergente de um campo vetorial em
coordenadas esféricas, também pode-se desenvolver o procedimento
descrito no capítulo 1.8.1, que envolve cálculos de fluxos para um elemento
de volume Δ , bem como o procedimento exposto no capítulo 1.8.2 e que
envolve desenvolver a propriedade distributiva entre todos os elementos de
∇ e ⃗ em coordenadas esféricas. Deixa-se ambos os procedimentos como
exercício e apresenta-se abaixo o divergente de um campo vetorial ⃗ em
coordenadas esféricas.
Q = ST ;S Q = ;W sin W Q = ;R
<. ; = T + + [1.69]
S =S S sin W =W S sin W =R
11
Propriedades envolvendo funções vetoriais ⃗ e X e uma função
escalar Φ para o cálculo do divergente:
Exercício 1.6 – Seja ; = & & ̂ 2 & & ̂ + & , calcule <. ; no ponto
P (1,-1,1) usando a equação [1.63], em coordenadas cartesianas.
Resposta: ∇. ⃗ = 2 &
4 &
+ &
; ∇. ⃗(1, 1,1) = 7 ( ⃗ é uma fonte)
\]⃗
Exercício 1.8 – Seja [ = o campo elétrico gerado por uma carga pontual,
]^
\]⃗
sendo uma constante. Prove que ∇. = 0 para todo r ≠ 0.
]^
Δ !
Δ &
(b)
(a) & ⃗
!
! = &
Fig. 1.18 – (a) Volume macroscópico V formado por muitos elementos de volume Δ ;
(b) elementos de volume Δ ! e Δ & adjacentes atravessados por um campo vetorial ⃗.
Fonte: Modificada de ZAHN (2003) 13
Assim, se somarmos todas as contribuições de fluxo dos
elementos de volume Δ e aplicarmos a equação [1.61] para computarmos o
fluxo total Φ, obtém-se
e
i= l mj =
;. k n. ; mo [1.71]
j
p
Fig. 1.19 –Superfície fechada S cujo volume V é atravessado por um campo vetorial
⃗ informado no exercício 1.9. 15
Fonte: Modificada de ZAHN (2003)