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Giovana Rodrigues
ATLS – PREMISSAS
AVALIAÇÃO INICIAL
1. Preparação;
2. Triagem;
3. Avaliação Primária;
5. Avaliação Secundária;
7. Tratamento definitivo;
PREPARAÇÃO
Fase Pré-Hospitalar
Fase Hospitalar
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Soluções cristalóides, equipamentos de monitorização, rotina para utilização de
laboratório e radiologia previamente preparados.
TRIAGEM
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
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Poli traumatizados com TCE + nível de consciência com Glasgow < 8
necessitam de via aérea definitiva.
B – Ventilação e Respiração.
• Pneumotórax;
• Pneumotórax Hipertensivo;
• Contusão Pulmonar;
• Hemotórax;
• Pneumotórax Aberto;
• Hematomas;
• Fraturas de Costelas;
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• Cor da pele: coloração acinzentada da face e pele esbranquiçada nas
extremidades;
D – Disfunção neurológica.
E – Exposição.
Décio Pedro
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
DEFINIÇÃO
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Somente deve ser iniciado após a avaliação primária (ABCDE).
HISTÓRIA CLÍNICA
A = alergias.
TRAUMA FECHADO
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Ocorre quando há transferência de energia cinética para os órgãos internos, sem ruptura
profunda da pele.
TRAUMA ABERTO
CHOQUE
DEFINIÇÃO
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
SINAIS E SINTOMAS
Ansiedade e inquietação;
Palidez;
Cianose;
Taquipneia profunda;
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Náusea e vômitos;
Fraqueza, frio;
Hipotensão;
Disúria.
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE
Evandro Lopes
TRAUMA TORÁCICO
OBJETIVOS
- Identificar lesões com risco de vida imediato.
- Identificar lesões potencialmente fatais.
INTRODUÇÃO
- Trauma fechado: < 10% requer operação.
- Ferimento penetrante: 15% a 30% requer operação.
- Maioria: requer procedimentos simples.
1. - Pneumotórax hipertensivo;
2. - Pneumotórax aberto;
3. - Tórax instável;
4. - Hemotórax maciço;
5. - Tamponamento cardíaco.
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
- Lesão de parênquima pulmonar. Ocorre
vazamento de ar do pulmão para a cavidade
torácica. O ar entra para cavidade pleural sem
possibilidade de sair.
QUADRO CLÍNICO
- Desvio da traquéia.
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- Desconforto respiratório.
- Ausência unilateral do M.V.
- Estase jugular.
- Percussão com hipersonoridade.
- Dor torácica.
TRATAMENTO IMEDIATO
- Descompressão imediata.
TRATAMENTO DEFINITIVO
- Dreno torácico.
Diagnóstico é clínico, não radiológico!
PNEUMOTÓRAX ABERTO
- Grandes ferimentos da parede torácica, que permanecem
abertos resultam em pneumotórax aberto.
- O equilíbrio entre as pressões intratorácica e atmosférica é
imediato.
- A ventilação efetiva é prejudicada, resultando em hipóxia e
hipercapnia.
TÓRAX INSTÁVEL
Ocorre quando um segmento da parede torácica não tem mais continuidade óssea com a
caixa
Torácica.
- Resulta em grave prejuízo dos movimentos
normais da parede torácica.
- As maiores repercussões do tórax instável
provêm da lesão pulmonar subjacente.
TRATAMENTO IMEDIATO
A administração de oxigênio e a reposição volêmica
constituem-se nas medidas terapêuticas iniciais.
TRATAMENTO DEFINITIVO
- A terapia definitiva consiste em garantir a melhor
oxigenação possível, administrar líquidos cautelosamente e providenciar analgesia para
melhorar a ventilação.
HEMOTÓRAX MACIÇO
- O hemotórax maciço resulta do rápido acúmulo de
1.500 mL de sangue ou de um terço ou mais do
volume de / sangue do doente na cavidade torácica.
- Ausência de M.V.
- Percussão com maciez no hemitórax afetado.
TRATAMENTO
- Reposição volêmica.
- Dreno de tórax.
- Auto-transfusão.
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- Toracotomia de emergência.
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Derrame pericárdico de sangue proveniente do coração. O pericárdio é uma estrutura
fibrosa inelástica; uma pequena quantidade de sangue já é suficiente para restringir a
atividade cardíaca e interferir no enchimento cardíaco.
“Tríade de Beck”
� Abafamento de Bulhas
� Hipotensão Arterial
� Turgência Jugular
- Pneumotórax simples.
- Hemotórax.
- Contusão pulmonar.
- Lesão tráqueo-brônquica.
- Contusão cardíaca.
- Ruptura traumática de aorta.
- Ruptura traumática de diafragma.
- Ruptura esofágica por trauma fechado.
MECANISMO
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Alta velocidade (colisão de veículos automotivos).
GRAVIDADE
MORFOLOGIA
FRATURA DE CRÂNIO
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BASILARES
LESÕES INTRACRANIANAS
FOCAIS
.
.
.
HEMATOMAS EPIDURAIS
Forma BICONVEXA.
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O hematoma extradural, em sua forma clássica é caracterizado por um intervalo lúcido
(Período em que o paciente permanece consciente e assintomático desde o trauma até o
aparecimento dos sintomas.).
HEMATOMAS SUBDURAIS
Côncavo convexa.
HEMATOMAS INTRACEBRAIS
DIFUSAS
Lesão axonal difusa (LAD)
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Acentuado rebaixamento do nível de consciência .
Homeostasia.
Funcionamento normal
depende do fluxo normal,
depende da pressao.
PIC normal = 10mmHg.
(pressao arterial media –
PIC).
Pressão intracraniana: Após a
agressão inicial, o aumento
da PIC, decorrente de
formações expansivas e do
edema cerebral, se não
controlado pode levar a
isquemia por redução do fluxo sanguíneo encefálico.
Entre aqueles que morrem em decorrência do TCE, a maioria morre em
consequência do aumento incontrolado da PIC.
Conteúdo intracraniano deve ser constante, pois a caixa craniana é rígida, não se
expande.
1. Cérebro;
2. Volume arterial;
3. Volume venoso;
4. LCR.
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TRAUMA RAQUIMEDULAR
OBJETIVOS
a) Avaliação correta do trauma raquimedular.
b) Identificar a lesão vertebral.
c) Definir o tratamento e a Imobilização adequada.
EPIDEMIOLOGIA
Ocorre com frequência até quatro vezes maior em homens que em mulheres.
Apresenta taxa de incidência em torno de 11mil casos por ano no Brasil.
Acomete em sua maioria pessoas jovens, entre 18 e 40 anos.
O doente deve ser mantido em posição neutra, supina usando técnicas adequadas de
imobilização.
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Contusões e lacerações/ ferimentos penetrantes
B. Avaliar a dor,paralisia e parestesia
C. Testar a sensibilidade ao estimulo doloroso: em todos os dermátomos e anotar o
dermátomo mais caudal onde existir sensibilidade a esse estimulo.
D. Avaliar a função motora.
E. Medir os reflexos tendinosos profundos OBS!
F. Documentar e Reavaliar: anotar o exame neurológico e repetir frequentemente o
exame motor e sensorial até que se realize uma consulta com o especialista.
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO
ACIDENTES OFÍDICOS
SERPENTES
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Bothrops (jararaca)
Crotalus (cascavel);
Lachesis (surucucu-pico-de-jaca);
Micrurus e Leptomicrurus (coral-verdadeira)
JARARACA
CASCAVEL
SURUCUCU
SORO: Anti-botropicolaquetico.
COBRA CORAL
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SORO: Anti-elapídico.
ESCORPIÃO
99% Leves
Dor
Atenção crianças menores 7 anos
Analgesia
Observação
ÁGUA VIVA
ARANHAS
PEIXES
Termoterapia ( GELO NÃAAAO!).
Analgesia.
Desbridamento.
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REVISÃO PROVA PRÁTICA
ENGASGO NO BEBÊ
Tentar tirar apenas o que estiver bem superficial e de fácil acesso (com o
polegar e o indicador), não tentar tirar objetos localizados profundamente
ou de difícil manuseio.
Fazer um V com os dedos entre sua boca e nariz, ele deverá estar
levemente inclinado (cabeça mais para baixo) em decúbito dorsal,
apoiado no seu antebraço e perna. Seu antebraço dever estar entre as
pernas do bebê para apoiar melhor a manobra.
Fazer 5 batidas (bate e empurra) no dorso, entre as escápulas, com a
região hipotênar da mão. Olhar se o objeto saiu.
Se não saiu: 5 compressões (como RCP) com uma mão, dois dedos, na
linha intermamilar, numa superfície rígida. Ventilar 2.
Repetir o processo (batidas e compressões).
ENGASGO NO ADULTO
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INTUBAÇÃO
TRAUMA
Segurança do ambiente.
Chamar SAMU (192).
Biossegurança.
Se identificar.
Controle da cervical/ avaliar vias aéreas.
Ventilação e respiração.
Circulação/ palpação do pulso central.
Avaliação neurológica.
Exposição/controle de hemorragias.
Controle da hipotermia.
RCP EM BEBÊ
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30compressoes / 2 ventilações (1 socorrista);
RCP EM ADULTO
Segurança.
Se identifique. Checar responsividade.
Se posicionar ao lado direito.
Checar o pulso central (carotídeo) e a respiração (ar nas narinas ou
expansão da caixa torácica).
Pedir ajuda: CHAME O SAMU (192) E BUSQUE UM DEA.
Iniciar o procedimento. Lembre-se do posicionamento: joelhos
flexionados, braços retos e jogar o peso do corpo para se cansar menos.
Comprimir com vigor aproximadamente 5cm e permitir o retorno da
caixa. Também lembre-se do ritmo que deve ser empregado a fim de
manter aproximadamente 100 compressões por minuto.
Mão dominante em cima, pressionar com a região hipotenar. Linha
intermamilar como parâmetro, um pouco abaixo e a esquerda.
30/2 (5 ciclos ou ate chegar um DEA).
Cada ventilação dura aproximadamente 1 segundo.
Colocar o DEA na região subclavicular, ictus cordis, indicada no
aparelho.
Desfibrilar.
Palpar o pulso.
30/2 (5 vezes).
Palpar o pulso.
DEA novamente.
AFOGAMENTO
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apoia-lo nesse rolamento de 90° para a direita, bem como o paio do braço direito
para a cabeça.
*o pulmão esquerdo é mais curvado e menor, permite mais facilmente a
desobstrução.
CONTRA INDICAÇÕES
OBS: trauma cervical não é contra indicação, no entanto é preciso estabilizar a coluna
durante todo o processo.
MATERIAL
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TUBOS TRAQUEAIS?
POSICIONAMENTO
PREOXIGENAÇÃO
PASSO A PASSO
1. Tirar os adornos.
2. Checar os equipamentos.
2.1 Insuflar o Cuff.
2.2 Inserir o fio guia prendendo p não machucar, afastado 1cm do
olho de Murphy.
2.3 Moldar o tubo em U.
2.4 Luz do laringo.
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9. Insufla o Cuff 6-10mL.
CONFIRMAÇÃO
INTUBAÇÃO ESOFÁGICA
INTUBAÇÃO SELETIVA
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PRÁTICA ATLS- DETALHADA
Primária – 40 segundos.
Secundária
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2.3 Palpar o abdome nos 4 quadrantes. Observar dores, hematomas e rigidez.
2.4 Palpar a pelve no sentido anteroposterior e latero lateral. Se sentir dor ou for
identificada instabilidade, PARE.
2.5 Nos membros devemos observar desvios, crepitação, pulso distal, sensibilidade
e motricidade.
3. Mensurar e colocar colar cervical. Sempre com a vítima com a cabeça
estabilizada.
4. Aferir sinais vitais: FC, FR, PA.
5. Oximetria, temperatura e glicemia.
6. Aplicar ECG para avaliar nível e consciência.
7. O transporte será realizado em prancha rígida. Duas técnicas podem ser
utilizadas: Cavalera (um dos socorristas permaneça na estabilização da coluna.
O restante da equipe se posiciona na altura da cintura escapular, pélvica,
membros superiores e inferiores. A um único comando, o da cabeça, a vitima
vai para a prancha) ou Rolamento 90° ( profissionais posicionados nos mesmos
locais da técnica anterior. A vitima é lateralizada a um único comando e a
prancha é arrastada para baixo dela, a um comando novamente ela é colocada na
prancha em movimentos de zigue zague).
8. Já na prancha são fixados os imobilizadores laterais de cabeça e cintos.
Instalamos oxigênio e manta aluminizada.
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