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FLORIANÓPOLIS - SC
2015
PROJETO DE ACONSELHAMENTO PASTORAL NO ÂMBITO DA ACADEMIA
NACIONAL DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL - ANPRF1
1 INTRODUÇÃO
Vive-se hoje em um mundo imediatista e mercantilista, onde as mudanças são severas e por
isso, em muitos casos, as pessoas não estão preparadas para estas mudanças, ocasionando distúrbios na
saúde, relacionamentos e vivência pessoal. Isso pode produzir uma série de doenças psicossomáticas
afetando os relacionamentos familiares, amizades, desempenho no trabalho dentre outros problemas.
Sendo assim, pessoas precisam de cuidados e buscam em profissionais o tratamento devido para seus
problemas. Entretanto, por muitas vezes, esses problemas estão relacionados à alma e espírito do ser
humano e quando a necessidade é na alma e espírito, cabe ao sacerdote a intervenção por meio de
aconselhamento.
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O presente projeto é uma compilação dos projetos dos policiais rodoviários federais Robinson Luis de Araújo e Alexandre
Antonio Gonçalves. O projeto do primeiro, já foi autuado sob nº 08669008203/2013-25, tendo parecer favorável da DISAS
e o segundo está em fase de autuação junto a 8ª SRPRF/SC.
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O autor é policial rodoviário federal da turma de 1994, lotado na ANPRF. Instrutor do DPRF, responsável pela Divisão de
Acompanhamento e Planejamento Pedagógico da Academia. Também exerceu a função de Superintendente da 12ª SRPRF/
ES, nos anos de 2007 à 2011. O autor é bacharel em direito e ciências contábeis, pós-graduando em Gestão Pública
Avançada na Escola Nacional de Governo – ENA. É Capelão, tendo concluído o curso de capelania escolar pela Rádio
Trans Mundial e cursou as disciplinas de Evangelismo e Missiologia no Seminário Teológico Batista do Estado do Espírito
Santo e é membro da Igreja Batista Nacional do Norte da Ilha em Florianópolis-SC desde 2014.
Em suas mais variadas formas e nas diferentes culturas e períodos históricos a religião se mostra
como experiência universal do ser humano. O termo religião é anterior ao surgimento do cristianismo e
O significado etimológico do termo religião é incerto. Uma das compreensões atesta que o
termo latino religio deriva de religere, que denota a atitude de estar atento, refletir e observar. Nesse
sentido, religião diz respeito àquilo que exige cuidado, zelo e dedicação por parte do ser humano. A
outra possibilidade é a de que o termo provenha de religare, descrevendo a busca do ser humano por
ligar-se novamente a Deus. Pode-se perceber que ambas as explicações etimológicas do termo religião
iluminam características intrínsecas às religiões. Ainda hoje o ser humano busca sentido para a sua
existência e repete as perguntas fundamentais: Qual a minha origem? Para onde caminho? Deus existe?
Durante séculos de história a religião foi referência para as pessoas. Se existe um elemento que é
universal em meio à diversidade cultural humana é a tendência a transcender o mundo aparente. O
sobrenatural e o divino estão relacionados ao homo religiosus. Neles o homem busca respostas e
soluções para seus problemas existenciais. O ser humano é um ser religioso complexo, que dependendo
da sua cultura, lugar ou necessidade busca encontrar-se com o sobrenatural, porém com um único
objetivo: responder aos anseios e pobrezas humanas, dando a ele a capacidade de sair de seu
antropocentrismo, ceticismo ou racionalismo mórbido, para uma vida de experiências de fé, de amor,
de afetividade, generosidade e dignidade. O homem é um ser relacional, que mantém ligações com o
outro, com o mundo, mas sem deixar de levar em conta a dimensão individual das realizações e
frustrações de qualquer pessoa.
Nesse campo relacional é que entra também a experiência religiosa, que é a relação com o
transcendente, onde, segundo Croatto, é algo santo, separado, reservado. Assim, conceitua o sagrado
como sendo uma relação entre Deus e o homem que se mostra nos gestos, palavras, objetos etc. (2001,
p. 61). O transcendente é inexprimível, mas precisa ser expresso e essa tentativa de comunicação nos
conduz ao símbolo. O símbolo é a chave da linguagem inteira da experiência religiosa. Ele sustenta as
outras linguagens. Símbolo significa união de duas coisas com uma parte remetendo a outra. Destarte, o
símbolo transignifica, enquanto significa algo além de seu próprio sentido primário. Sem os objetos
convertidos em símbolos, apaga-se a percepção do sagrado na forma como se experimenta, e tampouco
se pode expressá-la (CROATTO, 2001, p. 81, 87 e 90).
A manifestação gestual da religião, diz respeito ao rito, ou seja, para Croatto, rito é uma
imitação do que os deuses fizeram, é a participação no divino, possibilitando a comunhão com o
transcendente. O rito é coletivo, já que os atos religiosos (adoração, sacrifício…) são sociais, e é,
sobretudo, através dos ritos que o grupo expressa sua identidade. No aspecto do espaço sagrado existe
ainda a sacralidade da pessoa ligada ao rito e este fato acontece em todas as religiões. Como exemplo,
temos o pajé, bruxos, sacerdotes e porque não incluir os capelães que promovem o aconselhamento
pastoral, objetivo desde projeto. O rito produz um efeito, pois é uma ação dos deuses para o homo
religiosus. O que foi criado pelos deuses é recriado na repetição das manifestações gestuais dos ritos
(CROATTO, 2001, p. 343 e 350).
Outro aspecto importante que Croatto menciona em seu livro, é com relação às religiões
literárias, as quais colocam em seus textos aquilo que acreditam ser revelação e esta geralmente está
ligada a um personagem que a recebeu e registrou. A formação do cânon3 se torna importante para o
grupo que o define, porque significa que os textos e sua interpretação estão “fechados” para esse grupo
e também porque após a definição do cânon ocorre a sacralização, a elevação desses textos como
Palavra de Deus. Os textos, constituídos como doutrina, instauram o reflexo de tudo isso na vida social
através de comportamentos éticos definidos por essas crenças do grupo. A doutrina precisa ser relida a
todo instante, originando a tradição que permite aos participantes do grupo “situar-se no mundo e
interpretar a realidade” (2001, p. 409 – 413).
Após analisarmos o homem como ser religioso, é mister destacarmos o símbolo religioso que
possui duas realidades, a primeira no seu sentido próprio e, a segunda realidade, aquela que não está
ligada diretamente nas coisas, mas é particular para cada pessoa, evidenciando aí manifestações das
suas experiências com o transcendente. Nesse sentido, as coisas não são simbólicas por elas mesmas,
mas se tornam simbólicas em virtude da experiência humana que se tornam cristalizadas em seus
significados e que têm como conseqüência uma tradição religiosa. Por esse motivo, em algumas
instituições, existe a figura do capelão. Garantida pela Lei de número 6.923/81 4 aos militares, a
capelania é uma atividade cuja missão é colaborar na formação integral do ser humano, oferecendo
oportunidades de conhecimento, reflexão, desenvolvimento e aplicação dos valores e princípios éticos
cristãos. É uma assistência religiosa prestada por um ministro devidamente ordenado. O capelão é um
ministro religioso devidamente preparado, autorizado a prestar assistência religiosa a pessoas carentes,
deprimidas, com problemas diversos e a realizar cultos religiosos em comunidades religiosas,
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Cânon literalmente significa “vara”, que era usada como medida padrão desde os tempos do antigo Egito. O cânon no caso
descrito aqui é o conjunto de escritos considerados sagrados pela religião, conforme critérios teológicos, antropológicos,
exegéticos e históricos, que venham a compor um livro, no caso do cristianismo, a Bíblia.
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Dispõe sobre o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas.
conventos, colégios, universidades, hospitais, presídios, corporações militares e outras organizações
que assim requeiram seus serviços.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu Art. 5º, incisos VI, VII e
VIII declara que:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Observa-se, entretanto, que o inciso VII garante a assistência religiosa somente às entidades
civis ou militares que estiverem em internação coletiva, não podendo ser aplicada para a Polícia
Rodoviária Federal. Desta forma, apresenta-se o projeto como Aconselhamento Pastoral, para que,
após análises, possa ser implantado no âmbito da Academia Nacional de Polícia Rodoviária Federal,
iniciando, em caráter experimental, conforme plano de trabalho em anexo. Sendo exitosa a experiência,
poderá estender-se para todo o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, caso este manifeste
interesse no projeto. Importante destacar que um projeto semelhante já foi autuado na 3ª SRPRF/MS,
sob número 08669008203/2013-25 e teve sua viabilidade aprovada pela equipe do PROSSERV da
mesma superintendência, conforme se pode ver no despacho descrito às folhas 21:
E ainda:
No presente projeto estão contemplados os pedidos propostos pelo chefe da DISAS, quais
sejam, um projeto experimental (piloto) que terá um prazo de um ano e um plano de trabalho com o
cronograma, indicadores e os critérios objetivos de seleção dos servidores e alunos que serão atendidos.
2 JUSTIFICATIVA
O Capelão deve ser o guia espiritual a quem Jung, na obra Psicologia da Religião Oriental e
Ocidental, atribui o papel de sujeito facilitador do encontro do homem com sua dimensão espiritual
(JUNG, 1988, p. 64). Cabe reafirmar que o homem é passível de necessidades espirituais que só podem
ser supridas por sua experiência de reencontro com o sagrado. O facilitador deste encontro é o guia
espiritual, que neste projeto entende-se ser o Capelão. Nesse sentido, aponta-se um caminho para
compreender o sentido do fenômeno religioso dentro e fora da PRF, o caminho do aconselhamento
pastoral. E é justamente nesse sentido que há uma reflexão da religiosidade nas pessoas e grupos em
sua forma de viver a fé, ou seja, até que ponto aquilo que nós fazemos, que nós escolhemos e como
vivemos a vida, levando em conta a atividade singular do policial rodoviário federal, está sendo
saudável (dimensão salugênica), ou ainda, aquilo que se está fazendo, está num caráter doentio
(dimensão patogênica).
A fim de ilustrar com mais ênfase a necessidade da capelania, é imperioso destacar um pouco
mais de sua história. Em 1944, relatos orais dão conta que após o desfile dos Expedicionários que
partiram para a Itália, o então Presidente Getúlio Vargas perguntou ao Cardeal do Rio de Janeiro, Dom
Jaime de Barros Câmara, qual era sua opinião sobre o desfile, ao que respondeu: “que apreciara, (…),
mas faltava os Capelães para dar a assistência ao soldado no campo de batalha”. Getúlio Vargas se
comprometeu ali mesmo a suprir tal deficiência, criando um “Serviço de Assistência Religiosa” através
do Decreto-Lei n.º 5.573 de 26 de maio de 1944. Seguiram com a Força Expedicionária Brasileira
(FEB) para a Itália, 30 padres católicos e dois pastores evangélicos (ALMEIDA, 2006, p. 24). Os dois
primeiros Capelães protestantes do Brasil foram o pastor metodista Juvenal Ernesto da Silva, e o pastor
batista João Filson Soren (1908-2002), ambos atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo a FEB
entre 1944 e 1945 (CLIVELARI, 2008).
Embora não se tenham os dados referentes ao número de policiais rodoviários federais que
professam a fé protestante, pode-se dizer com bastante possibilidade de acerto que é um número
representativo, visto a religião protestante, no Brasil, ter em 2010, segundo dados do IBGE, cerca de
42,2 milhões de seguidores, representando, ainda em 2010, 22,2 % da população brasileira. Apenas por
esse número já se justificaria a criação de um serviço de assistência religiosa visando atender esse
crescente grupo em nossa PRF. Entretanto, podem-se enumerar motivos de ordem social e
comportamental que podem valorar essa necessidade. O Capelão como aconselhador cristão dedica-se
a ajudar indivíduos, famílias ou grupos a lidarem com as pressões e crises da vida. Para Gary Collins,
os objetivos do aconselhamento são: a evangelização, o discipulado, a autocompreensão, a
comunicação, o aprendizado, a modificação do comportamento, a autorrealização e o apoio. Segundo
Gary Collins:
3 RESULTADOS ESPERADOS
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O termo poimênico vem do grego e significa pastor. Sendo assim, a poimênica tem a ver com o trabalho pastoral de forma
geral.
humanas, sofre a influência perniciosa de substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea, que
reduzem a imunidade orgânica, trabalha no “pico do estresse”, deve cuidar e proteger, mas não tem
quem o cuide e o proteja. Os problemas vivenciados dentro da instituição podem prejudicar
essencialmente a vida familiar e social do policial. Pressões psicológicas a que estão sujeitos esses
profissionais influenciam comportamentos, deixando-os frágeis no campo espiritual. Neste ambiente, a
forma de assistência religiosa, através do aconselhamento pastoral, pode-se revelar como oportunidade
de influência do Capelão tanto na contribuição para a saúde espiritual do policial, quanto para o auxílio
ao Departamento.
4 OBJETIVO GERAL
5 MÉTODOS E ATUAÇÃO
O Policial que exercerá a função de Capelão, propocionando a aconselhamento pastoral previsto
neste projeto terá como atribuições, as mesmas de um ministro religioso, ou seja, poderá:
Fazer visitas aos policiais e servidores em suas casas ou internados nos hospitais, e aos reclusos
internados em estabelecimentos prisionais, ou mesmo os que estão afastados por por recomendação
médica e também os aposentados que estejam necessitando de ajuda para enfrentar as dificuldades de
adaptação da mudança de rotina.
É importante destacar que há uma prática da religiosidade por parte dos que ingressam na PRF,
fato este, constatado através das mais variadas expressões, como por exemplo, os cultos e reuniões de
oração já promovidos no âmbito do DPRF, Superintendências e nos cursos de formação profissional
desde o ano de 2002. É lamentável a falta de registros que possam fornecer informações mais
completas acerca do censo religioso na PRF.
Dentro dessa metodologia, é objetivo desse projeto promover uma integração com o o projeto já
existente no âmbito da ANPRF denominado PROSSERV (Projeto Servidor Saudável, Escolha Racional
e Viável), por estar inserido na metodologia do programa, servindo como apoio nos programas pré-
estabelecidos, sendo parte da definição de saúde, dentro do PROSSERV: corpo e mente; cultura e
espaço social. Quando solicitado pela instituição ou servidores, fazer visitas assistenciais aos policiais
que estejam com problemas de saúde, vislumbrando saúde em seu significado holístico, realizando
todas as atividades já descritas nos itens 5.1 à 5.3.
O policial rodoviário federal que exercerá a função de capelão, não deixará de exercer suas
funções ordinária na academia, podendo ser dispensado destas funções apenas para atender as
demandas da capelania, com autorização expressa de sua chefia imediata ou por convocação. Para
tanto, necessita ter passado pelo período de estágio probatório.
Deverá apresentar carta de recomendação do ministro titular de sua Igreja, contendo declaração
de que é membro ativo em sua igreja e tem bom testemunho e boa conduta em sua comunidade cristã.
É necessário que o Capelão possua um diálogo interconfessional permanente, para que faça a
harmonia entre os diferentes credos, demonstrando um espírito ecumênico, para o exercício da
capelania. Nesse sentido, o Capelão tem o dever de se comportar como padrão a ser imitado dentro e
fora do trabalho. O Capelão deve olhar o indivíduo como alguém que tem capacidade e desenvolver
nele potencialidades. Segundo Martin Buber (1878 – 1965), conhecer a Deus é ter um relacionamento
entre pessoas: a pessoa humana e a pessoa de Deus, pois Deus é um ser pessoal. Todo relacionamento
entre pessoas deve haver diálogo, aliás, afirma Buber, a Bíblia é o Diálogo de Deus com a humanidade
(ALVES, s.d., p. 1). O capelão não só utilizará o diálogo como a própria vida. A comunidade cristã,
principalmente a protestante, tem a característica de tomar a iniciativa para a realização dos cultos e
reuniões. Este fator é, ainda hoje, o responsável por haver muitos trabalhos religiosos regulares na
rotina de muitas unidades da PRF, uma vez que esta não dispõe oficialmente de um serviço de
capelania ou aconselhamento pastoral. Para o desenvolvimento do projeto piloto no âmbito da ANPRF,
o autor do projeto será o primeiro voluntário, já seguindo os critérios acima propostos.
7 CUSTOS DO PROJETO
Não haverá custos com o projeto, pois sua extensão será limitada à ANPRF onde o autor do
projeto, principal voluntário, está lotado. Para as visitas solicitadas e devidamente autorizadas pela
chefia imediata, haverá a necessidade de disponibilização de viatura descaracterizada, de preferência, e
inclusão em banco de horas do período usado para estas visitas, tal como ocorre atualmente com os
membros da CRET6, onde os lançamentos de horas em palestras desenvolvidas nas empresas
solicitantes são inseridos na parte diária informatizada. Também será indispensável a disponibilização
de uma sala na Academia para a realização das reuniões e atendimentos aos servidores e alunos.
8 CRONOGRAMA
O projeto piloto estender-se-á por um ano, a fim de que, após esse período, seja avaliada a
viabilidade da continuidade do mesmo e/ou sua extensão para outras unidades do DPRF, não
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Comissão Regional de Educação de Trânsito
necessitando para isso, um novo projeto, apenas planos de trabalho anexos a este. Os demais itens do
cronograma estão no plano de trabalho anexo ao presente projeto.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Coelho. A religião na caserna: O papel do capelão militar. São Paulo:
Mackenzie, 2006. 103 p. Disponível em
<http://www.acmeb.com.br/acmebnew/acervo/tese_cpl_m.pdf.pdf>. Acesso em 09 ago. 2014.
ALVES, Sérgio Pereira. Salud somática x salud mental. Belo Horizonte: [s.n.], [s.d.]. Trabalho não
publicado. Disponível em <http://www.salves.com.br/txt_mbuber.htm#top>. Acesso em 15 mar. 2015.
COLLINS, Gary R. Aconselhamento cristão: edição século 21. Tradução Lucília Marques Pereira da
Silva. São Paulo: Vida Nova, 2004.
JUNG, Carl Gustav. Psicologia da religião ocidental e oriental. 3 ed. Trad. Mateus Ramalho de
Rocha. Petrópolis: Vozes, 1988.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BOSCH, David J. Missão transformadora: mudanças de paradigma na teologia de missão. São
Leopoldo: Sinodal, 2002.
BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de identidade: contribuições para uma antropologia
teológica. 2ª ed. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulus, 2002.
CASTRO, Clóvis Pinto de. A cidade é minha paróquia. São Bernardo do Campo: Editeo, 1996.
COLLINS, Gary R. Ajudando uns aos outros pelo aconselhamento. 2ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2005.
COMBLIN, José. Teologia da cidade. Trad. Célia Maria Leal. São Paulo: Edições Paulinas, 1991.
NETO, Custódio Alves Barreto. O policial: um servo de Deus. 3ª ed. São José dos Campos: Ed. JAC,
2002.
SANTOS, Luiz Carlos Viana dos; VILELA, José Robson dos Anjos. A importância do serviço da
capelania dentro da Polícia Militar de Alagoas. Maceió/AL: Academia de Polícia Militar Senador
Arnon de Melo, 2009. 69 p. Disponível em:
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SILVA, Aluísio Laurindo da. Capelania Militar: contribuições pastorais de João Wesley. Caldas
Novas: UMESP, 2005, 21 p. Disponível em:
<http://www.acmeb.com.br/acmebnew/acervo/Capelania.pdf>. Acesso em 02 nov. 2015.
SILVA, Geoval Jacinto da. et. al. Itinerário para uma pastoral urbana: ação do povo de Deus na cidade.
São Bernardo do Campo: Editeo, 2008.
TERRA, Alexandre Marcondes; SILVA, Miguel Adailton da (Orgs.). Com o sacrifício da própria vida.
São Paulo: APMESP, 2007.
1 DADOS DO PROJETO
Local de Execução
Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal - ANPRF
Endereço
Rod. SC 401, Km 19, Vargem Pequena, Florianópolis-SC
Cidade UF CEP DDD/Telefone
Florianópolis SC 88052-401 (48) 3878-3800 / 8803-9272
Nome do Responsável CPF
Fábio Rodrigues da Silva 017.375.017-67
Matrícula SIAPE Função/Classe
1071203 Policial Rodoviário Federal/Classe Especial
2 JUSTIFICATIVA
3 IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO
4 METAS DE EXECUÇÃO
4.1 Dar atendimento satisfatório aos policiais rodoviários federais, servidores e alunos solicitantes,
promovendo sua saúde espiritual e conseqüentemente mental e física.
4.2 Melhorar o ambiente de trabalho na Academia, o desempenho profissional dos servidores
envolvidos, diminuir as animosidades e ajudar a propiciar um clima agradável no ambiente de trabalho.
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Não é possível estabelecer um cronograma com datas fixas, tendo em vista que o projeto
depende de aprovação e não há como se saber quanto tempo levará para ser analisado e aprovado.
Não há cronograma nesse sentido, visto não haver custos positivos no projeto. Os
deslocamentos para as visitas serão feitos com uso de viatura oficial, de preferência descaracterizada.
Os telefonemas para pesquisa junto aos inativos e pensionistas serão feitos da sede da Academia e
serão para as localidades abrangidas pela ANPRF. Os e-mails serão enviados através dos
computadores e da rede da ANPRF e, por fim, as cartilhas serão doadas pela Sociedade Bíblica do
Brasil.
O cronograma de execução não especificou datas devido impossibilidade de precisar o dia exato
em que o projeto será autorizado. Entretanto, foi feito um cronograma do tempo de execução do
projeto, que será de 4 meses para implantação do projeto (120 dias), mais 12 meses de execução
propriamente dita e mais 30 dias para envio do relatório final, perfazendo um total de 17 meses.