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AS CONTRIBUIÇÕES DE HEGEL PARA A CIÊNCIA DO DIREITO

ELIELSON SANTOS
JÚLIA FLÁVIA SANTIAGO
THIAGO COSTA

Georg Wilhelm Friedrich Hegel, foi um filósofo alemão nascido na década


de 1770. Considerado um dos maiores filósofos do século XIX, Hegel exerce
grande influência até a atualidade. Podemos citar, como principais obras,
“Princípios da Filosofia do Direito, na qual este estudo se baseia, Fenomenologia
do Espírito, Enciclopédia das Ciências Filosóficas e Ciência da Lógica, dentre
outras.
Sua principal contribuição para o Direito, é marcada pelo método dialético
aplicado a um amplo sistema de relações humanas, no qual tudo é afirmado e
analisado isoladamente (tese), negado e contraposto à totalidade (antítese) e,
dessa maneira, identificado (síntese).

Dessa forma, quando pensamento é tomado pela dialética, se tem um


novo fato, no qual podemos chamar de “tese”, no qual é trabalhado,
desenvolvendo a “antítese”, em que Hegel acredita ser algo infindável. Seguindo
a linha de reflexão de Aristóteles, onde acreditava o homem ser “perfectível”, em
Hegel o homem está fadado ao progresso (CASTILHO, 2012).

Assim, seguindo o método dialético proposto na obra “Princípios da


Filosofia do Direito”, temos o seguinte quadro:

TESE-SER Momento em que a ideia é concebida.


ANTÍTESE- NATUREZA Exteriorização do conceito, no qual
ganha tangibilidade.
REALIDADE Unidade entre o ser e a natureza, se
tornando real.
Fonte: http://www.revistafides.ufrn.br/index.php/br/article/view/360/366

Desse modo, o Ser passa por três momentos diferentes, que se


caracterizam ser por si ou em si (tese), ser fora de si ou para si (antítese) e ser
em si e para si (síntese). Da mesma forma, a Natureza é composta pelo conjunto
de leis físicas (natureza por si), forças físico-químicas (natureza para si) e o
organismo vivo (natureza em si e para si). Por último, o Espírito é em primeiro
momento subjetivo (espírito por si), depois passa a ser objetivo (espírito para si),
momento em que nasce o Direito, para tornar-se absoluto (espírito em si e para
si). O Direito é, então, em um primeiro momento, um estágio do espírito em busca
de sua plenitude, de sua razão completa. Dessa forma, Hegel apresenta o Direito
como um sistema micro e dialético.

REFERÊNCIAS

CASTILHO, Ricardo. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível


em: http: //www.revistafides.ufrn.br/index.php/br/article/view/360/366.

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