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Uma das grandes crenças populares da humanidade é a predestinação.

Muitos
acreditam que a Revolução dos Cravos, assim como diversos outros eventos históricos,
estavam predestinados a acontecer, assim é o destino. Entretanto, muitos creem que esta
é a verdade, não por realmente acreditarem nisto, mas o motivo muitas vezes é por se
temer da veracidade do efeito borboleta, que demonstra como quaisquer ato, não importa
o quão simples, como o bater de asas de um lepidóptero, teria efeito direto no que há de
ocorrer, afetando assim diretamente o futuro. Assim, a fé no destino teria sua origem
devido ao medo da responsabilidade diante de todos os nossos atos.
Para saber se este é o motivo da presença de uma predestinação em nossa
metafísica, primeiramente é necessário comprovar a existência de um livre-arbítrio, o que
comprovaria a não existência do destino. Há divergências entre os cientistas sobre o
assunto. Os principais defensores da não existência do livre-alvedrio dão como
argumento que nossas escolhas, mesmos as que aparentam ser complexas e de difíceis
resoluções, são rápidas, na verdade, respostas imediatas do cérebro a situações.
Segundo estes, os humanos seriam meros computadores de matéria orgânica.
Entretanto, se fosse esta a verdade, o homem jamais teria chegado a civilizaçã o, se
manteriam sempre como animais, vivendo com base dos instintos.
Com a autonomia de cada indivíduo, analisa-se que graças ao “efeito borboleta” há
uma consequência enorme vindo do menor de nossos atos, como a escolha de qual
perna usar para começar a andar na manhã, vai o rumo do dia e de tal forma, que leva a
uma mudança definitiva na vida do indivíduo. Uma crença absoluta nesta ideia, levaria
inúmeras pessoas ao medo e a tratarem suas vidas, cada segundo, como se fosse um
jogo de xadrez. O que em um pequeno espaço de tempo levaria qualquer um a perda de
sua sanidade mental.
Logo, ao pressupor a existência de que cada pessoa é responsável pelo seu futuro
e de como cederíamos à loucura caso não houvesse a ideia de destino para acalentar os
corações. Pode-se concluir, que a filosofia de uma sina surgiu como forma de possibilitar
as pessoas a preservação de suas faculdades mentais e pudessem então, prosperar
como espécie.

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